quarta-feira, 5 de novembro de 2008

A Grande Guerra - Notícias da RHBN

 
Notícias da Revista de História da Biblioteca Nacional - Novembro - 2008

 

Observatório

A Grande Guerra
Era o fim de uma época. Os perfumes da belle époque deram lugar ao cheiro de pólvora das trincheiras. A Primeira Guerra Mundial foi o tema do último debate do Biblioteca Fazendo História.

Rio, capital do patrimônio
Até o final de 2009, o Rio de Janeiro será a sede do primeiro Centro Regional de Capacitação em Patrimônio Cultural da América do Sul. O local funcionará formando especialistas para diversos países.

Gênio Negro
Exímio pesquisador, Theodoro Sampaio foi pioneiro nos estudos geológicos no país e colaborou com Euclides da Cunha para seu clássico livro Os Sertões.

Exportando ciência
Em 2009, Semana Nacional de Ciência e Tecnologia será articulada em outros países.

 

Com a palavra...

O dragão no teto do mundo
O conflito entre a China e o Tibet suscita discussões historiográficas e evidencia a natureza econômica dos desentedimentos. Saiba mais sobre este caso e a participação do Brasil nele.

Sistema alimentar
Saiba mais sobre o aumento global no preço dos produtos alimentícios

Agenda

Ouro Puro
Evento na Biblioteca Nacional discute os descaminhos da riqueza brasileira, capa da Revista de História de novembro.

Brasil e Portugal: diálogos
Ao lançar o terceiro satélite, Brasil segue ganhando espaço. José Monserrat Filho conta a história do Brasil no espaço e diz que há espaço para o país

180 anos de imigração alemã
Em Santa Catarina, exposição sobre Alexander von Humboldt

 

Visite: www.revistadehistoria.com.br

 

Camisinhas antigas eram feitas de crina de mula, papel e até casco de tartaruga

Noção de preservação já existia entre os antigos.
Proibição do uso ocorreu muitas vezes na história, inclusive no nazismo.

Quem reclama de ter que usar camisinha para se proteger de doenças sexualmente transmissíveis e de uma gravidez indesejada deveria agradecer por elas serem como são hoje. O sexo poderia ser muito pior se, em vez de ter que encapar o pênis num plástico fino, tivéssemos que usar pêlos de crina de mula, uma capa de papel de seda untado em óleo ou mesmo uma carapaça feita de casco de tartaruga. Foi assim que, ao longo da história, o homem tentou encontrar um meio mais seguro de manter relações sexuais.

As primeiras menções escritas à camisinha estão no Egito Antigo. De acordo com Aine Collier, professora da Universidade de Maryland, nos EUA, e autora do livro "The Humble Little Condom: A History" ('A Pobre pequena camisinha: uma história', inédito em português), "o rico egípcio usava finas camisinhas de papiro e garantiam que elas estariam salvas após a sua morte, elaborando coberturas para o pênis feitas de couro e pele".

Segundo a autora, em entrevista ao G1, por e-mail, a camisinha também era mencionada na poesia grega. Mas foi na Idade Média que as práticas de prevenção atingiram o ápice da criatividade. 

 Foto: Arte/G1 Foto: Arte/G1

Ilustração mostra como seria uma camisinha de intestino de porco. Segundo a autora Collier, ainda há divergências sobre qual seria a data da camisinha mais antiga preservada (Foto: Arte/G1)

Segundo Collier, homens e mulheres eram aconselhados a usar uma cobertura de pêlos de crina de mula durante o sexo. "Eles acreditavam que o artefato era mágico e prevenia a gravidez". Outra forma inusitada de proteção era a usada durante o Renascimento, quando mulheres colocavam aranhas mortas embaixo do braço para tentar não engravidar. "Claro que nada disso funcionava", diz Collier.

"No século XIX, mulheres alemãs bebiam chás feitos de folhas de árvores que não davam frutos, pois elas acreditavam que se as árvores não davam frutos elas também não engravidariam."

Segundo um artigo sobre a história da camisinha publicado pela Real Sociedade de Medicina inglesa, os chineses usavam uma camisinha de papel de seda antigo e os japoneses costumavam usar uma carapaça feita de casco de tartaruga ou de couro fino. Na Europa, as camisinhas originais eram feitas de intestino de ovelha, bezerro ou cabra. Esses tipos ainda são fabricados hoje. Mais caros e com o incômodo extra de ter uma costura, são comprados principalmente por pessoas que têm alergia ao látex.

O anatomista Gabriello Fallopio fez, em 1564, uma pesquisa com camisinhas, publicada dois anos antes de sua morte. Segundo o artigo da Real Sociedade de Medicina inglesa, ele clama ter inventado a carapuça de linho que protegia contra a sífilis. Seu experimento foi testado em 1100 homens, e nenhum deles foi infectado.

Enfim, o plástico

Após Charles Goodyear ter inventado o processo de vulcanização da borracha, por volta de 1840, produtores norte-americanos usaram pela vez a substância, fazendo uma camisinha dura, grossa e desconfortável. A maioria dos homens e mulheres ainda preferia o produto de origem animal até o final do século XIX, qaundo alemães melhoraram o produto, deixando-o mais confortável.

Proibições

A camisinha foi proibida muitas vezes na história - e ainda é condenada pela igreja Católica. Segundo a autora Collier, os nazistas a proibiram em toda Alemanha. "O mesmo ocorreu na Itália e Espanha. Os franceses baniram a camisinha após a Segunda Guerra Mundial - eles tinham perdido tantos homens que temiam que a população diminuísse drasticamente."

Nos Estados Unidos, uma lei de 1870 proibiu seu uso. "Elas ainda eram fabricadas, vendidas e usadas em segredo até o século XX" , explica a autora.

Biblioteca Nacional terá centro de dados

Biblioteca Nacional adapta-se à era da web

Projeto prevê a construção de dois centros de dados

André Borges escreve para o "Valor Econômico":

O cofre da Biblioteca Nacional (BN) do Rio de Janeiro, lugar onde
estão guardadas as principais raridades da memória nacional, já não tem mais
espaço para um incômodo equipamento que, de uns tempo para cá, passou a
entulhar a disputada sala de segurança. Nas prateleiras, estão empilhados
mais de 200 discos rígidos (HDs), o componente de computador usado para
armazenar os dados digitais.

O alojamento de luxo não foi uma exigência despropositada do pessoal
de informática, explica Angela Monteiro Bettencourt, coordenadora de
informação bibliográfica da BN. Naqueles discos, diz Angela, estão guardadas
cópias de obras raras, como a "Coleção D. Thereza Christina Maria", o
conjunto de 23 mil fotos que fazia parte da biblioteca particular do
imperador D. Pedro II.

Iniciado em 2003, o projeto de digitalização de obras é uma das
iniciativas mais ambiciosas da BN, hoje a sétima maior biblioteca do mundo.
A evolução dessa empreitada, porém, passa agora por uma etapa de
reorganização.

A biblioteca ainda não conta com um "data center", o centro de dados
usado para armazenar, de forma segura, o conteúdo que seu laboratório
digital tem gerado. Hoje, tudo é gravado em computadores comuns, que depois
têm seus HDs retirados e guardados no cofre. O problema é que esse conteúdo
não pára de crescer.

Atualmente, a Biblioteca Nacional Digital reúne 1 milhão de imagens
digitalizadas, o que equivale a 5 terabytes de informação. "Um mapa
digitalizado que colocamos no site tem apenas 70 kilobytes de tamanho, só
que esse mesmo arquivo guardado em alta resolução tem cerca de 300
megabytes."

A montagem do centro de dados é o próximo passo da BN. A instituição
já elaborou uma proposta e a entregou para o Fundo Nacional de Cultura
(FNC), controlado pelo Ministério da Cultura. No ano passado, a verba da
instituição foi de cerca de R$ 330 mil.

O plano da instituição é ter dois centros de dados, um deles para
cópias de segurança. Cada estrutura foi avaliada em cerca de R$ 400 mil.
"Com esse data center, teríamos capacidade suficiente para mais 5 anos de
trabalho."

Por enquanto, a maior parte dos documentos digitalizados pela
biblioteca é constituída de fotos e gravuras raras. De livros, apenas 250
obras passaram pelo processo porque a entidade não conta com um scanner
profissional dedicado especificamente a essa tarefa. O equipamento, que
custa cerca de US$ 120 mil, também está no pacote proposto.

O objetivo é criar o que Muniz Sodré, presidente da Fundação
Biblioteca Nacional, chama de "repositório da memória digital brasileira".
Paralelamente, a BN também faz parte do programa da Unesco, que trabalha na
criação de uma grande biblioteca mundial, disponível via internet. Por
enquanto, diz Sodré, a iniciativa - lançada pela Biblioteca do Congresso dos
EUA em 2005 - só está disponível para a Biblioteca de Alexandria, no Egito.
"Daqui a seis meses, todo o conteúdo estará disponível internacionalmente."

Em 2006, a BN chegou a ser procurada pelo Google, que estava
interessado em digitalizar seu acervo. A parceria, no entanto, não foi
formalizada, e a instituição decidiu tocar seus projetos por conta própria.
"Eles queriam que nós assumíssemos uma série de questões ligadas à
propriedade intelectual; achei melhor descartar a proposta", afirma Sodré.

Segundo Rodrigo Velloso, diretor de desenvolvimento de negócios do
Google, o que atrapalhou as negociações "foram questões políticas, e não de
ordem legal".

O programa "Google Books Search" funciona como uma central de busca de
livros digitais. Obras protegidas por direitos autorais são exibidos
parcialmente, conforme acordo fechado com editoras e autores. Atualmente, o
Google tem parceria com 29 bibliotecas de grande porte no mundo. Nenhuma
delas está na América Latina. "Nosso critério de escolha é o tamanho do
acervo. A Biblioteca Nacional seria a única da região que justificaria
montar uma estrutura local de digitalização de conteúdo", diz Velloso.

Nas estantes da BN há mais de 9,5 milhões de itens, dos quais 1,7
milhão são livros e 200 mil obras de domínio público, cujos autores já
faleceram há mais de 70 anos. Entre as raridades estão 19 edições do
periódico "O Espelho", que trazem textos diversos de Machado de Assis,
publicados em 1859. A partir da próxima semana, o material poderá ser lido
pela internet, no site da BN. E o usuário poderá, inclusive, fazer buscas
por palavras.
(Valor Econômico, 3/10)

Obra completa de Machado de Assis

MEC lança obra completa de Machado de Assis em formato digital na Internet
25/09/2008
Redação
Fonte: Portal Imprensa

O Ministério da Educação (MEC) anunciou que lançará a obra completa do
escritor brasileiro Machado de Assis em formato digital na Internet. A
iniciativa é parte da celebração do centenário de sua morte, marcado para o
dia 29 de setembro, e tem o objetivo de disponibilizar o material ao público
de forma organizada e gratuita.

Ao todo, são 243 arquivos que formam a coletânea e incluem os romances "Dom
Casmurro" e "Memórias Póstumas de Brás Cubas", além de poesias e contos.
Será o portal Domínio Público que manterá o arquivo, sob uma parceria com o
Núcleo de Pesquisa e Informática, Literatura e Lingüística (Nupill), da
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). "Desde a época do presidente
Juscelino Kubitschek que o governo tenta mediar essa questão do oferecimento
da obra de Machado para o público em geral. A Internet traz essa
possibilidade, ao mesmo tempo em que você pode comprar as obras, você pode
ter acesso na rede", avalia o coordenador do site, Marco Antonio Rodrigues.

Segundo a agência Reuters, o MEC inaugura, também, um hotsite em comemoração
ao centenário, onde o público terá acesso a estudos, teses e dissertações
sobre o autor, biografias, depoimentos de escritores contemporâneos a
Machado de Assis e links para sites sobre o assunto. Tanto o hotsite como as
obras digitalizadas estarão disponíveis na rede a partir das 18h desta
quinta-feira (25).

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Prof. Murilo Bastos da Cunha, Ph. D.
Universidade de Brasília/Dept. Ciência da Informação e Documentação
Campus Universitário
Brasília, DF 70900-910 Brasil
blog: http://a-informacao.blogspot.com/

Australia ups the ante on global access to research

Canberra aims to unlock the 'dark archives' of publicly funded research, reports Zoe Corbyn

A pioneering move by the Australian Government to allow open access to all of the nation's publicly funded research could "set all the dominoes falling worldwide", it was predicted this week.

Kim Carr, the Australian Minister for Innovation, Industry, Science and Research, said he intended to implement reforms aimed at "unlocking public information and content, including the results of publicly funded research", following a review of the country's innovation.

The review says that scientific knowledge produced in Australia should be "placed in machine-searchable repositories" developed and implemented using universities and public funding agencies.

"To the maximum extent practicable, information, research and content funded by the Australian governments ... should be made freely available over the internet as part of the global public commons," it says. "This should be done while the Australian Government encourages other countries to reciprocate by making their own contributions to the global digital public commons."

Giving a speech on the report, Mr Carr said that Australia - which produces 3 per cent of the world's research papers - "is and will remain" a net importer of knowledge. As a result, he said, it was in the country's interest to "promote the freest possible flow of information domestically and globally".

"The arguments for stepping out first on open access are the same as the arguments for stepping out first on emissions trading - the more willing we are to show leadership on this, the more chance we have of persuading other countries to reciprocate," he said.

Open-access advocate Stevan Harnad, professor of cognitive science at the University of Southampton, said the development was significant. "Australia looks poised now to be the one that sets all the dominoes falling worldwide," he added.

He said that the UK Government had also received a recommendation, in 2004, from the House of Commons Select Committee on Science and Technology to mandate open access but had rejected it "under pressure from the publishing lobby". Since then a growing number of universities and funders around the world have been introducing open-access policies.

Colin Steele, chair of Australia's National Scholarly Communications Forum, told Times Higher Education that both the previous Government and the current Labor Government had supported the funding of university repositories, but in many instances the process has been slow because of "high- level administrative indifference" within universities and publisher pressure to maintain only "dark archives" of closed-access material.

"Minister Carr's statement, plus the whole government approach on public funding ... and public access should provide the final impetus for change," he said.

The Australian Government is due to respond to the 72 recommendations of the so-called Cutler review, Venturous Australia: Building Strength in Innovation, with a White Paper by the end of the year.

The review also recommends an increase in funding for Australia's university research system to "at least match the proportion of GDP that was allocated to them in the mid-1990s" and calls for more money to meet the full costs of research at universities.

Google digitaliza microfilmes de jornais

Google to Digitize Newspaper Archives
By MIGUEL HELFT
Published: September 8, 2008

SAN FRANCISCO — Google has begun scanning microfilm from some
newspapers' historic archives to make them searchable online, first
through Google News and eventually on the papers' own Web sites, the
company said Monday.

The new program expands a two-year-old service that allows Google News
users to search the archives of some major newspapers and magazines,
including The New York Times, The Washington Post and Time, that were
already available in digital form. Readers will be able to search the
archives using keywords and view articles as they appeared originally in
the print pages of newspapers.

Under the expanded program, Google will shoulder the cost of digitizing
newspaper archives, much as the company does with its book-scanning
project. Google angered some book publishers because it had failed to
seek permission to scan books that were protected by copyrights. It will
obtain permission from newspaper publishers before scanning their archives.

Google, based in Mountain View, Calif., will place advertisements
alongside search results, and share the revenue from those ads with
newspaper publishers.

Initially, the archives will be available through Google News, but the
company plans to give newspapers a way to make their archives available
on their own sites.

"This is really good for newspapers because we are going to be bringing
online an old generation of contributions from journalists, as well as
widening the reader base of news archives," said Marissa Mayer, vice
president for search products and user experience at Google.

But many newspaper publishers view search engines like Google as threats
to their own business. Many of them also see their archives as a
potential source of revenue, and it is not clear whether they will
willingly hand them over to Google.

"The concern is that Google, in making all of the past newspaper content
available, can greatly commoditize that content, just like news portals
have commoditized current news content," said Ken Doctor, an analyst
with Outsell, a research company.

Google said it was working with more than 100 newspapers and with
partners like Heritage Microfilm and ProQuest, which aggregate
historical newspaper archives in microfilm. It has already scanned
millions of articles.

Other companies are already working with newspapers to digitize archives
and some sell those archives to schools, libraries and other
institutions, helping newspapers earn money from their historical content.

The National Digital Newspaper Program, a joint program of the National
Endowment for the Humanities and the Library of Congress, is creating a
digital archive of historically significant newspapers published in the
United States from 1836 to 1922. It will be freely accessible on the
Internet.

Newspapers that are participating in the Google program say it is
attractive.

"We wouldn't be talking about digitization if Google had not entered
this arena," said Tim Rozgonyi, research editor at The St. Petersburg
Times. "We looked into it years back, and it appeared to be exceedingly
costly."

Mr. Rozgonyi said that the newspaper might be able to generate
additional revenue from the digital archives by producing historical
booklets or commemorative front pages. But he said that increasing sales
was not the primary objective of the digitization program.

"Getting the digitized content available is a wonderful thing for people
of this area," he said. "They'll be able to go to our site or Google's
and tap into 100 years of history."

Pierre Little, publisher of The Quebec Chronicle-Telegraph, which has
been published since 1764 and calls itself "North America's Oldest
Newspaper," said many readers visit the newspaper's Web site to look for
obituaries and conduct research on their ancestors.

"We could envision that thousands of families would be attracted to our
archives to search for people who came over to the New World," Mr.
Little said. "We hope that will be a financial windfall for us."

Brad Stone contributed reporting.
http://www.nytimes.com/2008/09/09/technology/09google.html?_r=1&emc=tnt&tntemail0=y&oref=slogin

Pesquisa do CONARQ realidade dos Arquivos

Pesquisa do CONARQ para conhecer a realidade dos Arquivos Públicos
Estaduais e Municipais do Brasil.

O CONARQ convida os arquivos públicos estaduais e municipais a
participarem da "Pesquisa do CONARQ para conhecer a realidade dos
Arquivos Públicos Estaduais e Municipais do Brasil", disponível no
endereço eletrônico do CONARQ www.conarq.arquivonacional.gov.br.

A pesquisa foi concebida para atender às inúmeras demandas encaminhadas
ao CONARQ pelas instituições arquivísticas em geral, especialmente os
arquivos públicos estaduais e municipais sobre as dificuldades e
problemas que estas instituições arquivísticas enfrentam.

Leia mais:
http://www.enara.org.br/modules.php?name=News&file=article&sid=434

Rincón del Bibliotecario

RINCÓN DEL BIBLIOTECARIO
http://rincondelbibliotecario.blogspot.com/
Ultimas novedades

Nueva Piedra de Rosetta va a preservar a la humanidad por 10,000 años
Una de las principales razones por la cual pudimos descifrar los
jeroglíficos egipcios fue debido a una piedra creada hace 1,800 años que
contenía la misma escritura repetida 3 veces en 3 idiomas antiguos, el
griego, el egipcio con jeroglíficos, y el egipcio demótico, y que fue
encontrada por las tropas de Napoleón Bonaparte en sus campañas en Egipto.
A esa piedra se le llamó la Piedra de Rosetta, y hoy día es uno de los
mas preciados tesoros de la humanidad.

"La biblioteca escolar tiene como objetivo la compensación de las
desigualdades"
Uno de las misiones fundamentales de las bibliotecas escolares es "la
compensación de las desigualdades" . Son palabras de Rosa Piquín,
perteneciente a la consejería de Educación del Principado de Asturias,
quien añadió que, para muchos alumnos, las bibliotecas del centro son
"sus bibliotecas de referencia".

La internet como medio o como fin?
La masividad y el uso cotidiano y corriente de la red lleva a plantearse
el dilema acerca de si la Internet es sólo un medio para acceder a otros
objetivos o es un verdadero fin en sí misma.

Chicos online: pero bajo control de los papis
Windows Vista, quizás el sistema operativo con peor prensa de la
historia, tiene sin embargo un excelente filtro de contenidos, llamado
por Microsoft Control parental. Sirve para que los grandes le bloqueen a
los chicos los sitios web que creen inconvenientes, así como también es
clave para limitar el tiempo de uso de la PC. Y de paso, para que no
baje al sistema ningún programa dañino.

El clima escolar
"La generación de un ambiente de respeto, acogedor y positivo es una de
las claves para promover el aprendizaje entre los estudiantes"

Formación Especial para la Educación de Usuarios en las Bibliotecas Públicas
La educación de usuarios en las bibliotecas públicas es una tarea
compleja porque estas instituciones son, por definición, bibliotecas con
colecciones generales universales, sus servicios se organizan para todos
los miembros de la comunidad donde están situadas y complementa los
servicios de bibliotecas escolares, universitarias y especializadas.

Muy pocos se sientan a leer en las bibliotecas públicas
"Todas las bibliotecas hablan de una disminución de público. No ahora
sino desde la crisis de 2001. Esto ha tenido que ver con las situaciones
críticas que han pasado las propias bibliotecas y el país", admite María
del Carmen Bianchi, presidenta de la Comisión Nacional Protectora de
Bibliotecas Populares (Conabip).

Un libro puede cambiar tu visión de la vida
Es preciso valorar como, desde los tiempos de Cervantes, García Marquéz,
Neruda, Benedetti, Coelho,Saint-Exupéry hasta los mas recientes como
Angela Becerra, Pablo Gutierrez, estos influyen en nuestras vidas. Todos
cruzamos el sendero desde que comenzamos de pequeños en el proceso
escolar. Se nos educa para comprender que la literatura es vital en
nuestro crecimiento hacia un mundo lleno de libros y letras.

¿Por qué nos emocionamos al leer un libro?
Un libro puede hacernos revivir las emociones que describe con tanta
intensidad como si las estuviésemos experimentando en primera persona.
Un estudio holandés ha demostrado que la misma región del cerebro se
activa tanto cuando experimentamos repugnancia por algo que hemos
probado, como cuando vemos a alguien que expresa este mismo asco o
incluso cuando leemos su descripción por escrito.

Al encuentro de las nuevas tecnologías
Ser docente hoy implica, entre otras cosas, ser capaces de utilizar los
"cuerpos de conocimiento"[1] que representan las TIC. Con esa finalidad,
el año pasado decidí apelar a dos propuestas que tuvieran en cuenta los
recursos, soportes y lenguaje de Internet. Este artículo es un modo de
pensar esa experiencia como práctica de enseñanza.

Cuando la tecnología es una carrera de obstáculos
Las novedades, un lenguaje complejo y la constante evolución de Internet
marginan a una franja de usuarios - La brecha digital se convierte en
cultural.

Aplicando las nuevas tecnologías antes que dejen de existir
Las nuevas tecnologías van generando cambios, cambios que son
necesarios, que son buenos, que generan nuevas aplicaciones. Pero si no
aplicamos la tecnología en su "momento de furor" podemos perder el
"cuarto de hora".

Camino hacia la Escuela 2.0
Grandes diferencias separan la educación del siglo XXI con la del siglo
XX. Campus y aulas virtuales, pizarras digitales y clases mediante
videoconferencias son algunos de los avances que ya están experimentando
nuestras aulas y son sólo el comienzo de un largo camino en la
incorporación de las Tecnologías de la Información y la Comunicación
(TIC) al ámbito de la formación.

Apaga la televisión y enciende un libro
Adentrar a los niños al mundo de los libros es difícil en la actualidad,
ya que existen un gran número de distractores que los pequeños prefieren
antes de aceptar siquiera ojear un cuento. Televisión,
videojuegos,computadoras y otros aparatos representan para los infantes
una manera más atractiva de entretenimiento y diversión.

Informática: los chicos aún saben más que los profesores
"El problema por ahí se da con los profesores que tienen varios años
dando. Los docentes jóvenes ya vienen con un bagaje en temas
informáticos que los coloca en otro lugar con respecto al alumnado. Pero
es cierto que muchos docentes con varios años de experiencia a veces les
agarra una psicosis cuando comprenden que los chicos en ese terreno ya
les sacaron varios cuerpos de ventaja".

El papel de la "conservación documental" como disciplina al servicio de
los profesionales de la Documentación.
Uno de los problemas más importantes que tiene nuestro Patrimonio
Documental es el de su conservación, tanto desde el punto de vista de su
integridad física como de su integridad funcional.

Leer para ser el mejor
Está probado que incentivar el interés por la lectura tiene un efecto
poderoso sobre el éxito escolar. Durante las vacaciones, es fundamental
que los más pequeños no abandonen el hábito de mantener un libro entre
sus manos.

Borges, el autor latinoamericano que más le ha cambiado la vida a los
escritores españoles
Los libros de Jorge Luis Borges han influenciado más a los escritores
españoles contemporáneos que los libros de Gabriel García Márquez, Mario
Vargas Llosa, Juan Rulfo, Julio Cortázar o Juan Carlos Onetti , de
acuerdo a la encuesta a 100 escritores del diario El País, de Madrid,
España .

La lectura en la generación 2.0
Es posible que en el último cuarto de hora le hayan cambiado el nombre y
ya no se llame generación Myspace –o Messenger o Facebook o Myyearbook-
pero el New York Times ha dedicado este fin de semana a preguntarse por
los hábitos de lectura de los jóvenes que han crecido con la red y el
móvil. ¿Leen menos que las anteriores? ¿Más?

La internet como medio o como fin?
La masividad y el uso cotidiano y corriente de la red lleva a plantearse
el dilema acerca de si la Internet es sólo un medio para acceder a otros
objetivos o es un verdadero fin en sí misma . "Chatear", "mailiar",
nuevos verbos que se han creado y puesto de moda. Cibers repletos de
usuarios con sus computadoras buscando ingresar en la web. En casa,
todos los miembros de la familia esperan con ansiedad su turno para
poder navegar por sus páginas preferidas…

¿Nos hace Google cada vez más estúpidos?
Algo está ocurriendo a nuestro alrededor. Usted puede hacer como que no
ocurre, ignorarlo y mirar hacia otro lado. También puede enfrentar esas
transformaciones y buscar las herramientas que nos permitan
comprenderlas y controlarlas. Decidir y no sólo describir. Resistir o
colaborar y no sólo abandonarse al flujo incontenible de los hechos.3

Inclusão,gestão e bibliotecas

Gestão da Informação na era da inclusão Social: instrumento de mudança nas Bibliotecas Públicas
Começo talvez, por uma nostalgia do presente, referindo-me ao passado. Assim  volto a 1945, na época do final da segunda guerra e ao enorme volume de informação restrita por segredo de guerra e que se tornou pública passando a integrar o fluxo formal de informação disponível ao público.

Assim, dentro de uma determinada contemporaneidade de domínio da  tecnologia dos sistemas de recuperação da informação, havia um problema bem determinado e uma solução simplista. O problema consistia em  como controlar e gerenciar o volume  da informação, em um mundo de muitos documentos.   A solução  técnica operacional trouxe, porém uma "economia de informação"   baseada em uma  exclusão  documental, simbólica  e de pessoas, estas  por desletramento operacional  para lidar com a  solução técnica.

O sistema de recuperação da informação obedecia, então,  um rígido formalismo técnico  que foi necessário  aos propósitos do gerenciamento e controle da informação  naquela situação.  Só a partir dos anos 80 e com novos modelos tecnológicos  aconteceu uma modificação no posicionamento dos agentes que operavam a exclusão da informação  em função da melhor  produtividade do sistema.

Isso aconteceu, principalmente, devido a uma nova compreensão do conceito de que a informação se relaciona com o conhecimento e com o desenvolvimento humano e, assim,  qualquer solução correta deveria colocar o homem como prioridade da gestão.

A Internet trouxe a liberdade das vozes, da troca dos enunciados em documentos abertos e colaborativos e da disponibilidade do documento digital para leitura.  Acessos e arquivos foram abertos e enormes acervos foram e estão sendo digitalizados e colocados disponíveis e sem custo na web. Mas junto trouxe um novo e maior problema de gestão,

As bibliotecas nacionais e públicas  têm com esmerado esforço seguido o rastro das tecnologias intensas e mutantes  para diminuir a inclusão digital e  por este caminho chegar, talvez,  à inclusão social.

Mas grandes barreiras persistem.  A primeira barreira é poder comprar o computador, a segunda é poder pagar o acesso a web. A terceira é a proficiência digital do receptor.

O letramento digital  emperra o a inclusão digital. Ser digitalmente fluente envolve saber como usar as ferramentas da tecnologia. Mas é preciso,  também, saber como construir para si mesmo  coisas significativas,  com estas ferramentas.  Seguir as pegadas do conhecimento em um entrosamento de  documentos digitais  é como percorrer um labirinto  de opções,  onde o trajeto para o saber  é permitido a cada passo do andar. O caminhante só faz o caminho que é consentido por suas competências em abarcar o conhecer.

Um estudo com excluídos digitais, moradores de rua,  na Escócia * analisa o poder que as tecnologias de informação têm em realizar mudanças no  bem estar social.  Verifica, então, que  o estilo de vida daqueles desprivilegiados é nômade e  temporário. É construído por  uma permanência transeunte que é  mediada pela satisfação imediata de suas necessidades básicas. Quando em um ambiente social e econômico estável  existe o desejo e a motivação para a mudança, e tudo se comporta  adequadamente e de outra forma.

Mas estes grupos de excluidos formam  uma sub-cultura,  de moradores de rua,  descrita no estudo como caótica, usando o termo para indicar uma vida sem organização e de  eventos errantes e imprevisíveis.  A rota da inclusão social  é uma  realidade muito complexa e requer muitos mais fatores do que só o acesso  e o uso da potencialidade da tecnologia digital.

Foi aberto a estes excluídos socialmente o acesso, através das bibliotecas públicas, de um instrumental de condições de acesso digital,  como a doação de um celular aberto, uma conta de email aberta, acesso ilimitado a web  e aos computadores das bibliotecas públicas que permeassem  sua passagem.  Após algum tempo se reexaminou  o grupo estudado e foi verificado que a inclusão digital em nada  contribuiu ou ocasionou qualquer  inclusão social ou sequer uma modificação qualitativa na vida das pessoas daquele grupo.

Assim,  devemos olhar além da visão determinista de que a tecnologia trará sempre e somente benefícios positivos pela sua implantação e trajeto. As novas tecnologias digitais, somente, não resolvem o processo de ajudar indivíduos socialmente empobrecidos  a mudar suas vidas para o melhor.  A inclusão digital não gera, necessariamente,  inclusão social.

Democratizar a informação em sentido da  inclusão social  não pode envolver somente programas para facilitar e aumentar o acesso a este tipo de informação. É necessário que o indivíduo que a receba tenha condições (até de uma vida organizada) para elaborar este insumo recebido, transformando-o em conhecimento esclarecedor e libertador, em benefício próprio e da sociedade onde vive. A grande força da inclusão social pela informação  é a educação, em todos os seus sentidos.



* Digital Inclusion without Social Inclusion: The Consumption of Information and Communication Technologies (ICTs) in Homeless Subculture in Central Scotland. Artigo de  Claire E. Buré, Universidade de Edimburgo para o The Journal of Community Informatics , Vol. 2, No. 2
http://ci-journal.net/index.php/ciej/article/view/251/212

Livros proibidos

Livros proibidos

Vale a pena conhecer o sítio sobre os livros que, por alguma razão, foram
proibidos nas escolas, livrarias e bibliotecas. Criado recentemente ele
apresenta lista dos livros proibidos, eventos sobre o assunto e links
relacionados. O endereço é: URL: http://bannedbooksweek.org/

=============
Prof. Murilo Bastos da Cunha, Ph. D.
Universidade de Brasília/Dept. Ciência da Informação e Documentação
Campus Universitário
Brasília, DF 70900-910 Brasil
blog: http://a-informacao.blogspot.com/

Diversidade cultural e multiculturalismo

A mudança estrutural da solidão fundamental


Um propósito da ciência da informação é o de conhecer e fazer acontecer o tênue fenômeno de percepção da informação pela consciência; percepção que, conduz ao conhecimento do objeto percebido.

A
Essência do fenômeno da informação é a sua intencionalidade. Uma mensagem de informação deve ser direcionada, arbitrária e contingente para atingir o seu destino; produz sempre tensão quando da interatuação de competências distintas existentes em dois mundos: o do gerador  e o do receptor da informação para onde o conhecimento se destina.

Assim, também, nos momentos de passagem o fenômeno da informação tem sua particularidade mais bela, pois transcende ali a solidão fundamental de todo ser humano pensante, quando um pensamento criador se faz informação inscrita e esta informação se quer conhecimento no receptor. Esta é a qualidade e a característica contida no fluxo de informação, que por isto é raro e surpreendente.

No processo de  transferência de uma mensagem os eventos são claros: as pessoas falam e escrevem, se comunicam entre si. Todo ato de conhecimento está associado ao conteúdo significante de uma informação e representa uma cerimônia com ritos próprios; uma passagem simbolicamente mediada, mas por uma condição da solidão fundamental do indivíduo que interioriza pela percepção.

Tanto o emissor quanto o receptor da informação, vivem em uma ambiência privada, seja para a criação como para o entendimento da coisa; é uma cerimônia que acontece em mundos diferentes: o da criação e o da interiorização. Contudo, só a informação explicita, inscrita e formatada transita na esfera pública, espaço da disponibilidade e do acesso.

Uma escrita é formada pelas inscrições que uma linguagem fixou em um determinado formato de suporte; uma agregação que compõe um todo significante. O traço que uma escrita fixou.

A escrita pode estar em um texto linear ou em uma escritura digital que é denunciada pela marca de uma escrita com a possibilidade de  apresentar no mesmo formato uma explanação visual, gestual, figural, musical, verbal.

A escritura digital é externa à linguagem, pois agrega outros sentidos ao entendimento e não se prende a visão linear de uma escrita de enunciação continua. Na escrita intertextual uma palavra pode levar a mil imagens.

Convivemos, cada vez mais intensamente, com estaescrita a aberta.O interesse na leitura digital e suas possibilidades vagueantes vem da sedução da viagem por espaços entrelaçados; a escritura digital traz um novo paradigma para a marca da escrita e o para imaginário na leitura. Traz
diversidade cultural e novas políticas de Informação.

As bases acêntricas de inscrição da narrativas foram virtualizadas. Estamos convivendo com um novo padrão de escrita e leitura. Presenciando momentos fascinantes de transformação nos padrões de comunicação. Não se trata mais da Internet, que já é uma velha tecnologia, mas vivemos agora o arrebato das conseqüências que esta provocou.

A escrita pós-Internet, sem mudar o código, mudou sua condição de uso da escrita. A escritura não é fixa em uma única base e passeia por diferentes espaços para explicar ou enriquecer seu tema
com diversidade cultural e multiculturalismo.

A condição de leitura não permanece a mesma. O deciframento, ainda vai  de signo a signo, mais o signo se espacializou e sua agregação exige cada vez mais uma apresentação com visualização amigável que elimine o estresse.

De alguma forma a leitura hoje é imagética em sua visualização. Os canais físicos de transferência são diferentes em estrutura e velocidade e a interatuação psicológica necessária para manter em contato emissor e receptor. Mas, a inscrição em formatação digital, como a magia, é mais profunda que a tecnologia, pois opera na dimensão das sensações espaciais quando das percepções do imaginário.

A imaginação da coisa e sua representação foram modificadas, pois a coisa imaginada dispersou-se em um fluxo continuo de significados que vão em se fazendo. No espaço cibernético o significante explodiu em novas paisagens do imaginário. Nesta configuração a imaginação simbólica transformou todas as possibilidades do traçado da escrita e da interiorização da leitura.

Os enunciados pré-formatados de uma escrita linear de pensamento convergente foram substituídos por uma nova sociabilidade do signo pautada no ambiente de uma representação potencial, adiada.

O imaginário explodiu nos formatos do meio eletrônico 
"adiando"   o significado dos enunciados até que se percorra todo o caminho dos textos entrelaçados. Palavras e enunciados tem na condição digital um caminho de significantes libertados de uma relação biunívoca.

Um enunciado atribuído por uma linguagem  padrão tem no formato digital um adiamento dos caminhos do significado. Uma nova condição do imaginário que vai além de um único signo atribuído. O significado nunca é total em uma composição digital permeada por narrativas paralelas. Todos os significados ficam com sua percepção "adiada" e em fluxo até que se complete a trilha escolhida pelo receptor para seu caminho.

O caminhante tem no caminho da assimilação infinitas opções de referências potenciais e o caminhar só é esmaecido pelas contingências do conhecer.

Aldo de Albuquerque Barreto

Novo livro do Acesso Aberto (free)

Um novo livro sobre Acesso Aberto:

"Open Access: oportunities and challenges", editado pela Unesco.

http://www.unesco.de/fileadmin/medien/Dokumente/Kommunikation/Handbook_Open_Access_English.pdf


--
Fernando César Lima Leite
fernandodfc@gmail.com

Google a digitalização em massa no Brasil

Google fecha acordo com mais de 100 editoras

O Google não teve sucesso em sua empreitada para digitalizar as obras
da Biblioteca Nacional (BN), mas isso não significa que os negócios com o
"Google Books Search" deixaram de caminhar no país. Como o gigante das
buscas não encontrou outra biblioteca de porte que justificasse o patrocínio
de um laboratório de digitalização, a decisão foi centrar fogo nas editoras.

Até um ano e meio atrás, diz Rodrigo Velloso, diretor de
desenvolvimento de negócios do Google, a empresa havia fechado 15 parcerias
no país. Hoje, os acordos envolvem mais de 100 editoras, entre elas nomes
como Record, Loyola e Artmed.

Ao fechar uma parceria com o Google, a editora oferece, em formato
digital, 100% do conteúdo de seus livros para o Google. Para a internet,
porém, só vai parte desse conteúdo. O contrato prevê que um mínimo de 20% da
obra seja oferecida ao internauta, mas a editora pode aumentar esse
percentual, se preferir.

A função da ferramenta, diz Velloso, não é colocar todo o conteúdo de
livros na rede, mas ajudar o usuário a descobrir livros, saber onde
comprá-los ou pegá-los emprestados. De acordo em acordo, o Google alimenta a
sua base de informações e aumenta o tráfego em suas páginas, remuneradas
pela publicidade on-line. "Hoje, temos mais de 1 milhão de títulos
digitalizados em todo o mundo", comenta Velloso. "No Brasil já são mais de
20 mil títulos."

As grandes redes de livrarias do país são o próximo alvo da ferramenta
de busca mais popular do mundo. Há dois meses, a companhia fechou um acordo
com a Livraria Cultura para oferecer uma versão personalizada de seu Google
Books Search. Ao acessar o site da livraria em busca de um livro, o usuário
poderá ler trechos daquela obra. "Isso será possível, é claro, se o livro
pertencer a alguma editora que é já nossa parceira", explica Velloso.

Segundo os dados mais recentes da Câmara Brasileira do Livro (CBL), o
volume de livros vendidos em 2007 foi de cerca de 329 milhões de exemplares,
um aumento de 6,06% em relação ao ano anterior. O mercado editorial
brasileiro registrou um faturamento de R$ 3,013 bilhões no ano passado, com
crescimento de 4,62%. O governo permanece como o maior comprador, com
investimentos de R$ 726,8 milhões, cerca de 24% do total de vendas do setor.
(Valor Econômico, 3/10)


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Prof. Murilo Bastos da Cunha, Ph. D.
Universidade de Brasília/Dept. Ciência da Informação e Documentação
Campus Universitário
Brasília, DF 70900-910 Brasil
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Custo da internet no Brasil

Acesso à internet é mais caro no Brasil

Entre os emergentes, País é o que cobra maior preço de banda larga

Fonte: O Estado de S. Paulo. Data: 5/10/2008

URL: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20081005/not_imp253738,0.php

Daniele Carvalho

O forte crescimento da utilização da banda larga para acesso à internet
ainda não se converteu em redução de preços para o consumidor no País.
Levantamento feito pela consultoria IDC coloca o Brasil no topo da lista dos
países com tarifas mais altas, entre os emergentes. Os custos pesam no bolso
dos clientes, que fazem conexão tanto por meio da tecnologia oferecida pelas
operadoras de telefonia fixa (ADSL) como pela das TVs por assinatura (cable
modem).

A pesquisa, que usou como parâmetro as velocidades mínimas e máximas
oferecidas em cada mercado, levantou o custo final para o consumidor no
Brasil, Argentina, Chile, Rússia e República Tcheca. "Não seria justo
comparar o Brasil com países desenvolvidos, onde o mercado já está mais
maduro",explica o analista em telecomunicações da consultoria, Vinícius
Caetano. Por isso, a o estudo definiu um perfil de países a serem
observados. "Resolvemos, então, fazer uma avaliação junto a países
emergentes da América latina e do Leste Europeu."

Ao pesquisar 15 provedores de banda larga no Brasil, a consultoria apurou
que o custo médio para a velocidade mínima, de 128 quilobits por segundo
(Kbps), oferecida no mercado pela conexão por operadoras de telefonia fixa
era de US$ 30 em julho deste ano. Já no Chile, onde a velocidade mínima é
mais que o dobro da brasileira (300 Kbps), o preço era de US$ 34,71. Na
vizinha Argentina, 512 Kbps saíam por US$ 27, 05.

O descompasso é ainda maior quando confrontados os dados do Brasil com os
dos países europeus em desenvolvimento. Na Rússia, por exemplo, a velocidade
mínima é de 1 megabit por segundo, com preço médio de US$ 14,64. Já na
República Tcheca, paga-se US$ 17,68 por 2 megas de conexão.

"No acesso mínimo de banda larga, o Brasil ainda oferece conexão de 128 Kbps
, que já é ultrapassada em vários países. E, mesmo assim, o custo é maior
que o de conexões com maior velocidade", comenta Caetano.

A diferença de preços também é grande quando se avalia os produtos mais
sofisticados, voltados para clientes de classe A. No Brasil, a velocidade
máxima oferecida no varejo, de 20 megas, exige desembolso mensal de US$ 300.
Na Argentina, 5 megas saem a US$ 46,80. No Chile, por 6 megas paga-se US$
59,70. Os internautas tchecos pagam por 8 megas de conexão ADSL US$ 53,
enquanto que os russos desembolsam cerca de US$ 38 por 6 megas de conexão.

"Se na conexão mínima estamos em desvantagem na oferta de serviço, na
máxima, já chegamos a 20 megas. Os demais países ainda oferecem acessos que
ficam em torno de 5 a 8 megas. O preço cobrado no Brasil, no entanto, é
proporcionalmente mais alto que nos países estudados", acrescenta o analista
da IDC.

VIA CABO

A situação não é diferente no acesso por cabo. No Brasil, o preço mínimo,
para 200 Kbps, é de US$ 32,60. Já os argentinos pagam US$ 15,90 por 640
Kbps, e os chilenos, US$ 38,70 por 1 mega. "Na conexão máxima, as empresas
brasileiras cobram US$ 130 por 12 megas. Na Argentina, 10 megas tem preço
médio de US$ 191, que no Chile saem por US$ 69,40", revela Vinícius Caetano.

A indústria nacional do setor aponta a carga tributária como o principal
vilão dos preços do acesso à internet banda larga. De acordo com o
presidente da Associação Brasileira de Provedores de Internet (Abranet),
Eduardo Parajo, a taxação na atividade de telecomunicações chega a 43% dos
custos. "Assim fica difícil sair ganhando na comparação das tarifas", diz
Caetano.

Parajo admite, no entanto, que ainda há pouca concorrência no setor, o que
reduz a necessidade das empresas de oferecer preços mais competitivos. De
acordo com ele, esta disputa poderia ser motivada por meio da redução da
carga tributária ou diminuição da tarifa de importação de produtos para o
setor, que segundo ele chega a 100%.

"Estas medidas poderiam atrair mais investidores para o mercado", defende
ele. O analista da IDC observa que ainda há pouca concorrência no serviço de
banda larga, mas acrescenta que outro motivo para o encarecimento do serviço
de banda larga pode estar nas dimensões continentais do País.

"Além disso, o grau de penetração do serviço ainda é baixo no Brasil, de
13%. Em alguns dos países comparados chega a 30%", diz. "Temos que levar em
conta que isto faz uma grande diferença porque o custo fixo se mantém
estável", argumenta Caetano.

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Prof. Murilo Bastos da Cunha, Ph. D.
Universidade de Brasília/Dept. Ciência da Informação e Documentação
Campus Universitário
Brasília, DF 70900-910 Brasil
blog: http://a-informacao.blogspot.com/

Mudanças demográficas no Brasil

A notícia abaixo pode ser importante para o planejamento estratégico das
bibliotecas. Dentro de 22 anos a população brasileira tenderá a diminuir e
ficará mais velha. Isto pode ter reflexos em todos os tipos de bibliotecas,
no provimento de produtos e serviços informacionais e, obviamente, no perfil
dos usuários de nossas bibliotecas.
Murilo Cunha
=====

Ipea: população cairá a partir de 2030

Segundo instituto, alto número de idosos exigirá políticas para evitar
colapso no INSS

Bernardo Mello Franco escreve para "O Globo":

A população brasileira está cada vez mais velha e, a partir de 2030,
começará a diminuir. A previsão, divulgada ontem pelo Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada (Ipea), deve obrigar o governo a buscar alternativas para
ampliar a vida útil dos trabalhadores e evitar um colapso da Previdência. No
ritmo atual, o país levará mais 22 anos até atingir o pico de 204,3 milhões
de habitantes.

Depois disso, a curva de crescimento deve se inverter para uma redução
gradual da população e um percentual cada vez maior de idosos. O cálculo
surpreendeu os pesquisadores e forçou o Ipea a rever suas próprias
previsões. Há dois anos, o Ipea estimava 225,3 milhões de brasileiros em
2030.

Para o diretor de Estudos Sociais do instituto, Jorge Abrahão, as
novas estimativas exigirão um ajuste rápido das políticas oficiais, já que o
país terá mais gente fora do mercado de trabalho e dependente de
aposentadorias.

- Levamos um susto. Se essas tendências se confirmarem, vamos chegar a
uma população máxima muito menor do que se imaginava. Isso tem implicações
seriíssimas para as políticas públicas, alerta Abrahão.

O aumento da expectativa de vida e a redução acelerada da taxa de
fecundidade são apontados como principais motivos para a tendência de queda
da população. Em 1992, as brasileiras tinham em média 2,8 filhos. Ano
passado, essa taxa caiu para 1,8. A mudança vai acelerar o envelhecimento da
população, fenômeno mundial que ganha velocidade no Brasil e já aproxima a
estrutura etária do país à de Japão e nações européias.

A participação dos jovens entre 15 e 29 anos atingiu seu topo em 2000
e, segundo as projeções, vai registrar queda acelerada nos próximos anos.
Como conseqüência, a política de geração de empregos terá que se voltar para
os brasileiros acima dos 45 anos, que, em 2030, serão quase metade da
população economicamente ativa.

Segundo a pesquisadora Ana Amélia Camarano, o país precisa começar a
investir em programas de saúde ocupacional, para prolongar a vida útil dos
trabalhadores:

- Também teremos que rever preconceitos como a aposentadoria
compulsória aos 70 anos. Isso vai ter que mudar, porque o país passará a ter
uma população superenvelhecida.
(O Globo, 8/10)

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Prof. Murilo Bastos da Cunha, Ph. D.
Universidade de Brasília/Dept. Ciência da Informação e Documentação
Campus Universitário
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Leis brasileiras terão acesso facilitado

Site vai reunir leis dos Três Poderes
08/10/2008 | Carla Soares Martin
Comunique-se


Um projeto de técnicos dos Três Poderes - Senado, Câmara, Tribunal de Contas
da União (TCU), Supremo Tribunal Federal (STF), Ministério da Justiça (MJ),
Superior Tribunal de Justiça (STJ), Tribunal Superior do Trabalho (TST),
Advocacia-Geral da União (AGU) - além do Ministério Público Federal (MPF),
reunirá num mesmo site todas as leis federais, projetos de leis, portarias e
jurisprudências desde a Constituição de 88 até hoje.

"O site será um catálogo unificado de informação e pesquisa", conta João
Lima, um dos coordenadores do projeto, do Prodasen (Processamento de dados
do Senado Federal).

Lima informa que o usuário poderá fazer a busca pelo nome, data, número da
lei, ou até mesmo pelo apelido, como a Lei Seca. Explica que o site
direciona o internauta para a página específica na qual poderá encontrar a
informação. "A Lei de Defesa do Consumidor, por exemplo, está na página do
Ministério da Justiça e no Senado. Estas páginas - em cada órgão - também
poderão ser consultadas em seus endereços originais", disse.

O site deve ser acessado pelo endereço www.lexml.gov.br, o mesmo que
informa, hoje, detalhes do projeto. Está previsto para começar a funcionar
em novembro deste ano.

A partir de 2009, a equipe pretende incluir as informações de leis estaduais
e municipais.

Inauguração da Nova Biblioteca da PUCRS - Biblioteca mais avançada da América do Sul será inaugurada em novembro

Espaço com 21 mil metros quadrados e 14 andares reúne alta tecnologia e
apresenta um novo
conceito de autonomia para os usuários.

Porto Alegre recebe em novembro um novo espaço cultural, para leitura,
aprendizado e reflexão. A PUCRS inaugura no próximo dia 7 a sua nova
Biblioteca Central Irmão José Otão, com 21 mil metros quadrados
distribuídos em 14 pavimentos, com tecnologia avançada de rastreamento e
identificação de documentos, auto-devolução e auto-empréstimo de obras,
sendo considerada a mais avançada biblioteca da América do Sul. "É um
novo conceito de biblioteca. O usuário terá mais autonomia e acesso
facilitado aos conteúdos", explica o diretor, César Mazzillo.
Além disso, estão disponíveis mais computadores, em bancadas com
iluminação especial, dezenas de salas de estudo coletivas e individuais
equipadas com computadores, cadeiras e mesas confortáveis, rede sem fio
de internet e espaços para descanso e leitura, com sofás, luz natural e
tranqüilidade. Na solenidade de inauguração, às 10h, a Universidade
também comemorará os seus 60 anos, lançando o livro "PUCRS - 60 Anos de
História" e o 1º Catálogo de Pesquisa PUCRS 2008. O evento contará com a
participação de autoridades, da administração superior e da comunidade
acadêmica, com abertura da Orquestra Filarmônica da Universidade.
Ainda na Biblioteca, as áreas de conhecimento Ciência e Tecnologia,
Linguagem e Artes, Humanas, Sociais Aplicadas, são representadas por
cores. Os livros, periódicos, CDs ou teses de cada área, foram reunidos,
e podem ser encontrados no mesmo local. O espaço não é restrito aos
alunos, professores e funcionários. A comunidade pode usufruir da
biblioteca para leitura de obras, jornais, revistas, utilizar os
computadores, só sendo necessária a realização de um cadastro prévio. No
2º e 3º pavimento, por exemplo, há um espaço com mesas, cadeiras e
sofás, criado para o aconchego, com abundante luz natural e visão das
árvores, plantas e flores do Campus.
Dois pavimentos são dedicados aos acervos especiais e obras raras. O 6º
recebe mapas, obras iconográficas e publicações da Universidade,
disponíveis a pesquisa e leitura. O 7º está com o Delfos - Espaço de
Documentação e Memória Cultural, com acesso restrito e ambientes
próprios para estudo individual e em grupo, pesquisa, consulta e
armazenamento de 24 acervos culturais e literários detidos pela
Universidade.

Tecnologia
"O diferencial está na tecnologia", garante o diretor. Além da Pesquisa
Múltipla, que possibilita pesquisas em várias fontes de informação da
Biblioteca utilizando os programas Metalib e SFX, todos os exemplares
estão recebendo etiquetas de identificação por radiofreqüência, o que
deve ser finalizado no primeiro semestre de 2009.
Equipamentos como o guarda-volumes e o auto-atendimento darão autonomia
aos usuários, o que, conforme o diretor, era prioridade. Os
guarda-volumes são armários digitais com senhas voláteis, e serão usados
por alunos, professores, funcionários e visitantes. Outros mecanismos,
pioneiros no Brasil, também permitem o auto-empréstimo e a
auto-devolução de materiais, sem a necessidade de atendimento no balcão.

A construção
As obras iniciaram em maio de 2006, e o primeiro passo foi construir a
Torre de 14 andares a partir do centro da parte mais antiga. Depois
começaram as reformas no prédio antigo, que tinha três andares. O antigo
prédio, inaugurado em 1978, teve seus 10 mil metros quadrados reformados
e outros 11 mil acrescentados. O que determinou o projeto de ampliação,
explica a coordenadora geral da Biblioteca, Sonia Vieira, foi o
crescimento do acervo e as necessidades de adequação dos espaços às
demandas de tratamento e recuperação da informação.
Reinterpretações das linhas de Piet Mondrian, pintor holandês
representante do neoplasticismo - que propõe reduzir a arte a funções
matemáticas - marcam o design dos ambientes internos e estão presentes
em painéis, portas, totens das estantes e lixeiras, dando a idéia de
"janelas para o mundo da informação".

Espaço para deficientes visuais
A Biblioteca conta também com uma sala especial, no 2º pavimento do
prédio, para atender deficientes visuais, composto de computadores e
softwares especiais com mídia sonora. O ambiente reunirá dois
microcomputadores, três fones de ouvido e um scanner para digitalização
de textos, acervo, equipamentos e softwares com gravações sonoras em
CDs, como os livros falados, além de internet, bases de dados e Portal
Periódicos da Capes.

Cada pavimento tem uma história
Térreo
Setores responsáveis pela Aquisição da Informação, Coordenação de
Serviços, Tratamento da Informação e Laboratório de Preservação e
Recuperação. Esse andar conta com uma Sala de Estudos externa, uma Sala
de Treinamento, local para realização de fotocópias, a Recepção e os
serviços de empréstimo e devolução de materiais.

2º pavimento
Acervos das áreas de Ciências Humanas, no lado sul (em direção à Avenida
Bento Gonçalves) e de Ciências Sociais Aplicadas, no lado norte (voltado
para a Avenida Ipiranga). Há também um espaço aberto a toda a comunidade
com recursos e serviços de tecnologia assistida voltada a pessoas com
deficiência visual, com computadores, equipamentos e softwares com
sintetizador de voz, que fazem a digitalização de textos e leitura de
tela, além de um amplo acervo de livros falados recebidos da Fundação
Dorina Nowill para Cegos.

3º pavimento
Acervos das áreas de Ciência e Tecnologia (lado sul) e de Linguagens e
Artes (lado norte). Assim como no 2º pavimento, aqui bibliotecários
atendem aos alunos, professores e pesquisadores para pesquisa
bibliográfica e auxílio na elaboração de trabalhos acadêmicos. Também
conta com equipamentos de auto-empréstimo.

4º pavimento
É o andar que não se mostra no elevador, onde fica a central de
tecnologia da Biblioteca, a rede lógica de dados e de telefonia, somente
acessível a funcionários.

5º pavimento
Área administrativa da Biblioteca.

6º pavimento
Acervos especiais e obras raras, mapas, obras iconográficas e aquelas
publicadas pela Universidade. Esse ambiente, aberto à comunidade, também
conta com salas de estudo individual e em grupo, com computadores.

7º pavimento
Delfos - Espaço de Documentação e Memória Cultural, com ambientes
próprios para estudo individual e em grupo, pesquisa, consulta e
armazenamento de acervos culturais e literários detidos pela
Universidade. O acesso é restrito.

8º, 9º e 10º pavimentos
Espaços especialmente desenvolvidos para os alunos, professores e
pesquisadores para estudos e produção de conhecimento. Nesses locais há
mesas amplas, computadores com acesso à internet além de salas de estudo
individual e em grupo. Somente o 8º andar está acessível, os outros
serão disponibilizados futuramente, de acordo com a demanda.

11º e 12º pavimentos
São andares de reserva técnica da Biblioteca, que foi projetada para que
possa crescer com o tempo.

13º andar
Lá está armazenado o acervo histórico, ou seja, materiais que não são
tão procurados quanto os outros do chamado acervo dinâmico. Mesmo
estando lá, continuam no sistema e acessíveis, bastando solicitá-los a
um funcionário.

Acesso ao website: http://www.pucrs.br/biblioteca/
<http://www.pucrs.br/biblioteca/>


Universidade completa 60 anos

No dia 7 de novembro também serão comemorados os 60 anos da Universidade
- completados no dia 9 de novembro. Na oportunidade será lançado o livro
"PUCRS - 60 anos de História" e o "1º Catálogo de Pesquisa e
Pós-Graduação". Às 17h30min ocorrerá uma missa na Igreja Universitária
Cristo Mestre e à noite ocorre a entrega da medalha Irmão Afonso.
A PUCRS surgiu como universidade em 1948, mas a sua origem remonta a uma
série de acontecimentos anteriores, entre os quais se destacam a
fundação da Ordem dos Irmãos Maristas por Marcelino Champagnat, na
França, em 1817; a chegada dos primeiros religiosos a Bom Princípio, no
Rio Grande do Sul, em 1900; a abertura da Escola Nossa Senhora do
Rosário, em 1904, em Porto Alegre; a criação do Instituto Superior do
Comércio, em 1927; e o início do curso superior de Administração e
Finanças, em 1931, mesmo ano em que se tornou Faculdade de Ciências
Políticas e Econômicas, cuja primeira turma formou-se em 1934.
Quando o então presidente Eurico Gaspar Dutra assinou o decreto 25.794,
dando-lhe a condição de Universidade Católica do Rio Grande do Sul, o
que hoje é a PUCRS funcionava junto ao Colégio Rosário, na Avenida
Independência. Os cursos disponíveis eram os de Estudos Políticos,
Estudos Sociais, Filosofia, Letras, Letras Clássicas, Letras Neolatinas,
História, Geografia, Física, Matemática, Química, História Natural,
Pedagogia, Didática, Serviço Social, Ciências Contábeis e Atuariais e
Direito. O título honorífico de Pontifícia foi concedido em 1950 pelo
Papa Pio XII, mesmo ano de inauguração da Faculdade de Odontologia.
Hoje a Universidade conta com mais de 25 mil alunos de graduação e
pós-graduação, cerca de 1500 professores e 2 mil funcionários, já tendo
formado mais de 120 mil profissionais. É reconhecida como referência
nacional e internacional pela relevância, pela qualidade e pela
excelência.

Acesso ao website: http://www.pucrs.br <http://www.pucrs.br/>


Catálogo inédito apresenta produção científica da Universidade

As principais pesquisas desenvolvidas na Universidade, nas diferentes
áreas do conhecimento (Ciências Biológicas e da Saúde; Exatas, da Terra
e Engenharias; Humanas; Sociais Aplicadas), estão concentradas numa
publicação inédita, que também será lançada no dia 7 de novembro, às
10h. O Catálogo de Pesquisas da PUCRS reúne, em 200 páginas, textos
jornalísticos, fotos e tabelas com demonstrações da excelência da
produção científica nos campi Central e Uruguaiana. Investigações
realizadas em laboratórios, grupos, núcleos e centros de expressão
regional, nacional e internacional têm espaço no livro ilustrado, à
disposição da comunidade acadêmica na nova Biblioteca Central e em fase
de distribuição para Instituições de Ensino Superior, governamentais e
empresariais do Brasil.
Elaborado ao longo de dois anos, o trabalho teve a participação e
depoimentos de professores, pesquisadores, técnicos, coordenadores de
Programas de Pós-Graduação e diretores de Faculdades, Institutos e
Órgãos Suplementares. A coordenação das atividades foi feita pela
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PRPPG), com execução das
equipes da Assessoria de Comunicação Social (Ascom) e da Agência
Experimental de Publicidade e Propaganda (Agexpp).
Com linguagem acessível e respeito às especificidades e realidades de
cada área, o Catálogo de Pesquisas da PUCRS foi elaborado para servir
como instrumento dinâmico de consulta, contemplando de leigos a
especialistas.


Resumo:

O que: Inauguração da Nova Biblioteca da PUCRS e Lançamentos do livro
"PUCRS - 60 anos de História" e do Catálogo de Pesquisas da Universidade
Quando: sexta-feira, 7 de novembro
Local: saguão do prédio 16, da Biblioteca Central Irmão Jose Otão
(avenida Ipiranga, 6681)
Hora: 10h

Fonte: Assessoria de Comunicação Social da PUCRS
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Folha sabatina o fundador da Wikipedia

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u461090.shtml

28/10/2008 - 02h34
Folha sabatina o fundador da Wikipedia

da Folha de S.Paulo

A Folha sabatina no dia 12 de novembro (quarta-feira), das 11h às 13h, o
norte-americano Jimmy Wales, fundador da Wikipedia, a enciclopédia
colaborativa mais acessada na internet. As inscrições para participar do
evento já estão abertas para os assinantes do jornal.

Durante as duas horas, Wales, 42, responderá a perguntas de quatro
jornalistas e da platéia, que poderá enviar suas questões por escrito.

Os assinantes do jornal podem se inscrever de segunda a sexta, das 14h às
19h, pelo telefone 0/xx/11/3224-3473 ou pelo e-mail
eventofolha@folhasp.com.br. É preciso dar nome completo, telefone, RG e
código de assinante. A sabatina acontece no teatro Folha (av. Higienópolis,
618, 2º piso). Haverá tradução simultânea.

Atualmente no conselho da Wikimedia Foundation, organização sem fins
lucrativos detentora das marcas Wikipedia e Wikinotícias, entre outras
plataformas colaborativas, Wales lançou neste ano o Wikia Search, mecanismo
de busca que concorre com o Google.

O Wikia Search segue o mesmo princípio da Wikipedia: construção colaborativa
de conteúdo, por meio de uma interface que permite ao usuário criar, editar,
modificar ou deletar informações.

Com isso, Wales e Angela Beesley, co-fundadora da ferramenta, esperam
oferecer aos usuários resultados mais relevantes do que os apresentados pelo
Google. Em vez de algoritmos, será a interação humana que configurará a
ordem na lista de resultados.

Assim como a Wikipedia, o Wikia Search já é alvo de ataques. Os críticos
questionam a confiabilidade de mecanismos que funcionam com plataforma
aberta. Poucos dias após o lançamento do Wikia Search, a Folha viu
xingamentos e palavrões em verbete sobre o Brasil.

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