domingo, 23 de agosto de 2009
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- 22 de agosto, Dia do Folclore
- Começa neste sábado o Ramadã, mês de jejum para os muçulmanos
- Cruz Vermelha surgiu após massacre em guerra do século XIX
Posted: 22 Aug 2009 07:14 AM PDT Em 1965, o Congresso brasileiro oficializou o dia 22 de agosto como o Dia do Folclore, numa justa homenagem à cultura popular brasileira. A palavra folclore tem origem no inglês antigo, sendo que "folk" significa povo e "lore" quer dizer conhecimento, cultura. História O folclore brasileiro, portanto, é a cultura de nosso povo e não há nada mais nacional do que ele. Afinal, ele é precisamente o conjunto das tradições culturais dos conhecimentos, crenças, costumes, danças, canções e lendas dos brasileiros de norte a sul. Formada pela mistura de elementos indígenas, portugueses e africanos, a cultura popular brasileira é riquíssima. Na área musical, por exemplo, são inúmeros e muito variados os ritmos e melodias desenvolvidos em nosso país. É o caso do frevo, do baião, do samba, do pagode, da música sertaneja... Há ainda as danças típicas das festas populares, como o bumba-meu-boi, o forró, a congada, a quadrilha e - é claro - o próprio carnaval, um verdadeiro símbolo de nosso país. Um dos aspectos mais interessantes do folclore brasileiro, porém, são os seres sobrenaturais que povoam as lendas e as superstições da gente mais simples. O mais popular é o Saci, um negrinho de uma perna só, que usa um barreta vermelho, fuma cachimbo e adora travessuras, como apagar lampiões e fogueiras ou dar nó nas crinas dos cavalos. Mas há vários outros seres fantásticos em nosso folclore: o Curupira, um anão de cabelos vermelhos, que tem os pés ao contrário; a Mula-sem-cabeça, que solta fogo pelas narinas; a Boiúna, cobra gigantesca cujos olhos brilham como tochas; e o Lobisomem, o sétimo filho homem de um casal, que vira lobo nas sextas-feiras de luas cheias, entre outros. www.medio.com.br |
Começa neste sábado o Ramadã, mês de jejum para os muçulmanos Posted: 22 Aug 2009 07:06 AM PDT Muçulmanos participam de orações na Mesquita Brasil, em São Paulo (Foto: Arquivo/Sociedade Beneficente Muçulmana de São Paulo) Do primeiro dia da lua nova, neste sábado (22), até a próxima lua nova, em setembro, acontece o Ramadã. A tradição islâmica prevê um período de jejum e meditação para a purificação espiritual e depuração física dos muçulmanos. "No Ramadã, o muçulmano deve se abster de água, comida, sexo, desavenças, intrigas e tudo que possa desagradar os ensinamentos de Alá. Esse período vai do alvorecer ao crepúsculo, quando se quebra o jejum. O período tem por objetivo ensinar aos muçulmanos a disciplina, boas ações e a caridade, bem mais do que em qualquer outro mês do ano. A abstenção da comida e bebida nada adianta sem lapidar sua conduta e sua paciência e sem deixar de lado as mentiras e imoralidades", diz ao G1 o xeique Armando Hussein Saleh, da Mesquita Brasil, em São Paulo, e coordenador do Grupo de Estudo Islâmico Brasileiro ( Geib ). O Ramadã, que tem entre 29 e 30 dias, já que o mês islâmico é lunar, é, segundo o xeique, a oportunidade do muçulmano de se redimir de seus pecados e purificar sua alma. "Islã significa, se traduzido para o português, submissão à vontade do criador, e é para isso que nós vivemos. A vida aqui é passageira, assim como tudo o que é material", afirma. Saleh explica que o jejum é o quarto, dos cinco pilares do islamismo. "O primeiro pilar é o testemunho da fé, da unicidade da divindade de Alá; o segundo é o cumprimento das cinco orações diárias; o terceiro é o pagamento de um tributo, que purifica as riquezas do homem e é destinado para 8 categorias, pobres e necessitados estão entre as primeiras; o quarto pilar é o jejum do mês de Ramadã; e o quinto é a peregrinação a Meca pelo menos uma vez na vida, para quem tiver condições financeiras e de saúde." Depois do período de jejum, à noite, é permitido comer, beber e, principalmente, enfatizar orações em grupo, nas mesquitas. "Isso é a purificação, a meditação. É um incentivo à unidade. Dentro do Islamismo, álcool, drogas, cigarro e carne de porco são ilícitos e não devem ser consumidos nunca. Se um muçulmano fizer uso de algum desses itens, tem no Ramadã a oportunidade de se redimir e abandonar o uso." O período do Ramadã foi escolhido porque, segundo o xeique, nesse mês foram reveladas as escrituras sagradas. "Em respeito a essas revelações, os muçulmanos praticam o jejum." Punição O jejum durante o Ramadã é obrigatório para todos os muçulmanos a partir da puberdade, com exceção de pessoas doentes que não estejam em perfeito estado de saúde e mental. "Aquele que não cumprir o jejum simplesmente por não querer, pode fazer jejum por toda a sua vida que não será suficiente para repor esse dia, dizem as escrituras." Já aqueles que não podem praticar o jejum por motivos de saúde ou uma viagem, por exemplo, precisam pagar uma diária de refeições para um necessitado, por cada dia em que não for respeitado o jejum. "Nossa religião pende sempre para o lado dos fracos e pobres." Festa após jejum Ao término do Ramadã, a comunidade muçulmana realiza a festa do desjejum. A celebração acontece nas mesquitas para comemorar o fim do jejum do mês de Ramadã. Faz parte da tradição pagar o valor de uma diária de alimentação para um necessitado muçulmano por cada membro da família. "Fazemos isso para que essa pessoa, mesmo pobre, também possa ter a sua ceia após cumprir o jejum." G1 |
Cruz Vermelha surgiu após massacre em guerra do século XIX Posted: 22 Aug 2009 06:50 AM PDT Neste sábado (22), a Cruz Vermelha comemora 145 anos da assinatura de seu tratado na Convenção de Genebra. A organização, que atua na proteção humanitária e assistência à vítimas de guerra, teve início com a indignação de um homem após ver a falta de assistência aos feridos em uma guerra do século XIX. Símbolo da entidade é a bandeira da Suíça invertida (Foto: Reprodução/Wikimedia Commons) O ano era 1859. Uma batalha na cidade de Solferino, na Lombardia italiana, deixou 6 mil mortos e 40 mil feridos em menos de dois dias. Era a luta pela unificação da Itália e o cenário após a guerra era devastador. Os suprimentos médicos dos franceses - aliados dos sardenhos contra os austríacos - eram precários e os feridos foram obrigados a se locomoverem até o vilarejo mais próximo, em Castiglione. Apenas 9 mil conseguiram chegar vivos. No dia em o vilarejo foi invadido pelas vítimas da batalha, um suíço chamado Henry Dunant estava chegando à região para se encontrar com Napoleão III. Quando viu a situação dos feridos, ele organizou um mutirão e conseguiu colocar a maioria em abrigos e igrejas, com a ajuda da população local. O tempo passou e Dunant não conseguiu esquecer o que viveu em Castiglione. Em 1862 ele publicou em livro a experiência de ajudar tantas pessoas. "Memórias de Solferino" foi um grande sucesso, sendo traduzida para quase todos os idiomas europeus e lido por pessoas influentes. Jean Henri Dunant, em retrato de 1902 (Foto: AFP) Uma delas era Gustave Moynier, advogado e presidente de uma pequena entidade beneficente de Genebra. Em 1863, ele ficou maravilhado com a ideia e propôs os resultados do trabalho de Dunant para um grupo de mais três pessoas, além do próprio Dunant. Eles formaram um comitê, a princípio chamado de Comitê Internacional para Ajuda de Feridos, que depois ficou conhecido como Comitê Internacional da Cruz Vermelha. O grupo se reuniu pela primeira vez em fevereiro daquele ano e decidiu que para conseguir ajudar feridos em combate precisavam de distintivos de segurança. Meses depois, eles perceberam que precisariam reunir uma conferência internacional em Genebra para estudar medidas para superar as dificuldades de assistência médica em campos de batalha. Em outubro de 1963, o encontro teve a participação de 14 delegações de países e estabeleceu as bases para a implementação das sociedades da Cruz Vermelha em cada nação. Hoje existem pelo menos 181 escritórios reconhecidos, em quase todos os países do mundo. Mas as regras ainda não tinham legitimidade internacional abrangente. Faltava um documento com força de lei. Foi aí que o governo suíço se encarregou de enviar uma carta-convite a todos os governos europeus, EUA, Brasil e México, para comparecer à Convenção de Genebra. Primeiro documento assinado na Convenção de Genebra, em 22 de agosto de 1864, fica exposto no museu da Cruz Vermelha (Foto: Fabrice Cofrini/AFP) Há exatos 145 anos, um documento era assinado com regras para feridos em combates. Ali nascia a lei internacional humanitária. E a Cruz Vermelha ganha respaldo e poder para atuar. Foi nessa época também que o emblema da cruz foi adotado. Segundo explicou Marçal Izard, responsável da entidade para assuntos latino-americanos, em entrevista ao G1, a cruz é o avesso da bandeira da Suíça "para honrar o país sede da Convenção de Genebra e porque a Suíça é considerada uma nação neutra." Batismo de fogo Logo que passou a ser reconhecida, a Cruz Vermelha já teve trabalho. A guerra entre Áustria e Prússia em 1866 e a posterior batalha Franco-Prussiana, de 1870, fizeram com que o grupo implementasse uma agência para auxiliar as famílias de soldados feridos ou capturados. Décadas depois, um conflito muito maior abalaria o mundo. A Primeira Guerra Mundial expandiu os trabalhos da Cruz Vermelha, que criou uma agência especial para tratar dos prisioneiros de guerra. Além de cuidar de feridos, a entidade emitia comunicados quando encontrava irregularidades e abusos. Durante a guerra, a Cruz Vermelha foi a única entidade autorizada a visitar campos pertencentes a todos os países guerreiros. Segundo Marçal Izard, em agosto de 1914, a organização internacional tinha apenas 10 membros e em outubro do mesmo ano já contava com 1000 participantes. "A Primeira Guerra mudou radicalmente o cenário humanitário. Antes dessa guerra, a ação humanitária estava focada apenas em prover ajuda médica aos soldados nos campos de batalha e aliviar a dor dos feridos. Durante a guerra, a ajuda humanitária tentou melhorar a situação de muitas maneiras: cuidando dos mortos, apoiando quem perdeu parentes, cuidando dos presos e deportados, combatendo a miséria e a fome etc." Hospital militar de Trois Quartiers, na França, durante a Primeira Guerra Mundial (Foto: AFP) O fracasso na Segunda Guerra Mundial O conflito mundial que se seguiu à Primeira Guerra deu mais trabalho à Cruz Vermelha. Foi na Segunda Guerra que, pela primeira vez a aviação pôde bombardear o território inimigo e que, também pela primeira vez, o número de vítimas civis foi maior do que de soldados. Os esforços da entidade para inspecionar campos alemães foram muitas vezes negados e seu trabalho em muitas áreas foi dificultado. Após a descoberta dos campos de concentração, a entidade foi muito criticada por sua não atuação para impedir o destino de milhares de mortos. "A década que seguiu à Segunda Guerra foi o período mais difícil na história da Cruz Vermelha", explica Marçal Izard. Na época, a neutralidade da Suíça e da entidade foi posta em dúvida. Em 2005, num comunicado emitido no aniversário da libertação de Auschwitz, a organização assumiu que o campo "representou o grande fracasso da história da Cruz Vermelha, agravado pela falta de determinação em tomar atitudes para ajudar as vítimas da perseguição nazista. A falha vai permanecer na memória da instituição, assim como os atos corajosos de indivíduos de delegações da época." Os demais conflitos ajudaram a instituição a aprimorar suas habilidades e a treinar seus voluntários e funcionários. Hoje, a Cruz Vermelha emprega cerca de 12 mil pessoas em 80 países e tem um orçamento de US$ 900 milhões. Leia também: Saiba como trabalhar na Cruz Vermelha 'Queria fazer trabalho em um campo de batalha', diz brasileira da Cruz Vermelha Giovana Sanchez Do G1, em São Paulo |
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- Aprendendo Italiano on line, gratis com o Livemocha
- Empresários estrangeiros na Itália mostram nova face da imigração
- I 5 eritrei: "73 morti, nessun soccorso" Il prefetto: "Attivate tutte le procedure"
- Itália unida: educar o amor à Pátria
- Fifa quer proibir manifestações de fé
- Marina Berlusconi sobe no ranking da Forbes
- Immigrazione, da oggi parte la sanatoria per colf e badanti
- V Seminário Imigração Italiana em Minas Gerais
Aprendendo Italiano on line, gratis com o Livemocha Posted: 21 Aug 2009 03:44 AM PDT O Livemocha é realmente um site útil e fácil para aprender a lingua italiana on line de modo gratuíto. Trata-se de uma comunidade internacional que tem por base uma série de instrumentos para melhorar a gramática, aprender novos termos e para colocar em prática o nosso próprio conhecimento. O site disponibiliza 19 linguas - aquelas mais difusas no mundo- para o aprendizado.O liveMocha permite a troca de mensagens e chats entre os usuários inscritos, inclusive os de madre lingua italiana ou de outra lingua estrangeira.As lições são gratuítas e uma vez efetuado o cadastro, podemos iniciar os exercícios e testes da lingua desejada.No seu perfil você pode inserir o seu nível de conhecimento da lingua e pode também indicar o nível que você deseja alcançar, em modo que os outros usuários possam solicitar a sua ajuda para aprender o português ou italiano e vice e versa. |
Empresários estrangeiros na Itália mostram nova face da imigração Posted: 21 Aug 2009 03:38 AM PDT O governo de centro-direita da Itália adotou uma postura dura contra a imigração, mas estudos mostram que os trabalhadores estrangeiros estão tendo um papel crescente não apenas como mão-de-obra barata, mas também abrindo suas próprias empresas.De acordo com um relatório da organização católica Caritas/Migrantes, há quase 4 milhões de estrangeiros morando legalmente na Itália. Até 2050, eles devem representar 18% da população. Um em cada 10 trabalhadores na Itália nasceu no exterior, e a associação empresarial Unioncamere estima que produzem mais de 9% do produto interno bruto."Uma política de imigração restritiva, como a adotada por nosso governo, diminui o número de trabalhadores estrangeiros e tem o efeito involuntário de remover os mais qualificados. O país está preso em uma espiral de fortes restrições, imigração 'ruim' e preconceito", escreveram os economistas Paolo Giordani e Michele Ruta para o site La Voce. Uma recente cerimônia de premiação para imigrantes empresariais na Itália, organizada pela MoneyGram, uma empresa de transferência de dinheiro americana, teve entre os finalistas: Marius Tiberius, romeno que dirige uma empresa de alimentos no atacado; Ivan Cruscov da Bulgária, por seu laboratório de ferro; Dava Gjoka, albanês que dirige uma cooperativa de estrangeiros; e a designer da moda Margarita Perea Sanchez da Colômbia.Todos os finalistas moram na Itália e dão uma nova face à imigração, em geral caracterizada pelas reportagens de criminalidade exploradas por políticos extremistas. Eles querem ser chamados de "novos italianos" no lugar de imigrantes e querem ter um papel ativo na sociedade, a começar pelo direito de votar.As estimativas são de 165.000 empresas dirigidas por estrangeiros na Itália. O número triplicou desde 2003, e hoje uma de cada 37 empresas registradas e ativas na Itália é de propriedade estrangeira. Marroquinos, romenos e chineses são os mais ativos, representando quase 45% de todos os empresários estrangeiros. Mais de um quinto das empresas administradas por estrangeiros estão na região próspera da Lombardia, apesar desta área ser o coração da Liga Norte de direita, cujas tendências xenófobas são influentes no governo de coalizão de centro-direita.A Liga recentemente propôs o estabelecimento de testes do dialeto local para professores escolares no Norte, para reduzir o número de professores vindos do Sul. "Os empresários imigrantes têm uma vantagem sobre os italianos, que vêem a crise (financeira) como obstáculo intransponível. Eles têm uma mentalidade e abordagem diferentes. Eles lutam pelo futuro, enquanto nós (italianos) estamos ancorados no passado e presos aos esquemas tradicionais", disse Massimo Canovi, diretor da MoneyGram. O vencedor do prêmio da MoneyGram de 2009 foi Khawatmi Radwan, fundador da Hirux International, exportadora de aparelhos elétricos. De Aleppo, na Síria, Radwan está na Itália desde os 17 anos e sua empresa com sede em Milão tem um fluxo de caixa de mais de 60 milhões de euros (em torno de R$ 160 milhões). "Empresas com donos estrangeiros sempre precisam estar um passo na frente, são alvo de mais inspeções do que as italianas e devem investir na inovação", disse Radwan. Financial Times Tradução: Deborah Weinberg Giulia Segreti em Roma (Itália) |
I 5 eritrei: "73 morti, nessun soccorso" Il prefetto: "Attivate tutte le procedure" Posted: 21 Aug 2009 03:35 AM PDT Lampedusa , IlGiornale.it - Sembravano fantasmi, come ha raccontato uno degli operatori in servizio nel Centro di accoglienza. Cinque eritrei, tra cui una donna e due ragazzi minorenni che a fatica hanno ricostruito la loro odissea: "Siamo partiti oltre venti giorni fa dalla Libia, eravamo in 78. Noi siamo gli unici sopravvissuti. I nostri compagni morivano e noi gettavamo in mare i loro cadaveri". Venti giorni di traversata "Durante la traversata - ha raccontato Habeton, 17 anni, uno dei superstiti - abbiamo incrociato almeno dieci imbarcazioni, alle quali abbiamo chiesto inutilmente aiuto. Solo qualche giorno fa un pescatore ci ha offerto acqua e cibo". L'imbarcazione è stata intercettata al confine con le acque territoriali, in seguito a una segnalazione delle autorità maltesi a quelle italiane impegnate nell'operazione Frontex. Un allarme scattato solo all'alba di oggi, quando l'imbarcazione era ormai al limite delle acque di competenza del nostro Paese per quanto riguarda le operazioni Sar di ricerca e soccorso in mare. Una circostanza che rischia di fare esplodere un nuovo caso diplomatico tra Malta e l'Italia. Cei: offesa all'umanità E' una "grave offesa all'umanità e al senso cristiano della vita". È quanto ha detto all'Adnkronos monsignor Bruno Schettino, Presidente della Commissione episcopale per le migrazioni e arcivescovo di Capua. "È una morte assurda - ha aggiunto - donne bambini innocenti gettati in mare, è il senso dell'uomo che decade, urge l'impegno dei cristiani di attivarsi concretamente verso coloro che soffrono, il problema è umano prima che politico". Rispetto al problema dell'immigrazione così come esso si presenta oggi nel nostro Paese "come educatori di umanità e di umanesimo -afferma monsignor Schettino - dobbiamo essere propositivi, soprattutto nei confronti delle nuove generazioni, nel senso di una vera accoglienza verso i poveri. Davanti al povero bisogna inchinarsi. Il tema dell'accoglienza riguarda cristiani e non cristiani, l'umano è sempre umano". Avvenire: "L'Occidente tiene gli occhi chiusi" "L'Occidente a occhi chiusi" non vuole vedere i barconi di clandestini, così come durante il nazismo nessuno vedeva i treni pieni di ebrei diretti ai campi di concentramento. A paragonare l'indifferenza verso gli immigrati irregolari dispersi in mare con quella delle popolazioni al tempo della Shoah è l'Avvenire con un editoriale in prima pagina. C'è, per il quotidiano dei vescovi, "almeno un equivoco in cui non è ammissibile cadere. Nessuna politica di controllo dell'immigrazione consente a una comunità internazionale di lasciare una barca carica di naufraghi al suo destino. E questa legge ordina: in mare si soccorre". Il prefetto: "Avviate tutte le procedure" "La relazione che stiamo inviando al ministero dell'Interno fa parte delle normali procedure che vengono attivate ogni qual volta si verifica uno sbarco". Lo ha detto all'Agi il prefetto di Agrigento, Umberto Postiglione, interpellato sulla vicenda dello sbarco a Lampedusa di cinque eritrei che hanno raccontato della morte di 73 compagni durante la traversata. "Tutte le procedure -ha sottolineato il prefetto- sono state attivate. La segnalazione è arrivata da Malta al Gruppo aeronavale della Guardia di Finanza di Messina che l'ha subito girata a Lampedusa. Immediatamente sono uscite le motovedette che hanno soccorso i cinque, che sono stati subito portati al molo Favaloro e sottoposti al triage sanitario. Sulla barca -ha detto ancora il prefetto- i finanzieri non hanno trovato tracce di altre persone. Poi hanno raccontato della traversata durata tre settimane e della morte degli altri compagni e di questo sie sta occupando l'autorità giudiziaria". |
Itália unida: educar o amor à Pátria Posted: 21 Aug 2009 03:29 AM PDT "A educação ao patriotismo constitucional, entendido como amor pela Pátria, é um dos instrumentos mais valiosos para promover um moderno sentimento de unidade do país", escreve o presidente da Câmara dos Deputados italiana, Gianfranco Fini, que será publicada no próximo número da revista mensal 'Formiche', de Paolo Messa. "O patriotismo constitucional, entendido como testemunho de um percurso histórico, só pode coincidir com o patriotismo nacional e republicano. Como tal, ele contribui para preservar a ideia de Pátria das degenerações nacionalistas e racistas que mancharam a história do século XX e que infelizmente tende a ressurgir na Europa como reação de medo aos processos de globalização e às grandes migrações". "Há algum tempo se fortalece a exigência de relançar o pacto de cidadania entre os italianos, para fazer florescer um renovado senso civil e combater aquelas tendências de fragmentação que minam a coesão social", prosseguiu Fini. "O patriotismo constitucional, nacional e republicano, é inseparável do ideal democrático e social, que nos remete à própria história do Ressurgimento", escreve o presidente da Câmara italiana, que depois cita textos políticos de Giuseppe Manzini: "Até que um único entre os nossos irmãos não esteja representado com o seu voto no desenvolvimento da vida nacional, até que um único, capacitado e desejoso de trabalhar, esteja desempregado, na miséria, vocês não terão uma Pátria como deveria ser, a pátria de todos para todos". "A coesão de um país, acrescenta Fini, encontra o seu fundamento na solidez do pacto de cidadania e nos valores que fundam a ética civil dos cidadãos; até por isso, as instituições têm o dever de sustentar a tensão moral da sociedade". "A educação ao patriotismo nacional, continua Fini, é condição essencial para a educação ao patriotismo europeu que está por vir. Não é possível ser bons cidadãos europeus se não formos bons cidadãos italianos, franceses, alemães, espanhóis...". IMIGRAÇÃO: QUE A ITÁLIA SEJA A PÁTRIA DOS QUE CHEGAM DE LONGE - "O novo esforço atual e estratégico das instituições deve ser buscar o sentimento de que a Itália é a pátria também dos que chegam de países distantes e que já são ou aspiram ser cidadãos italianos", defende o presidente da Câmara. "Não se pode pedir a estes novos cidadãos para se identificarem plenamente com a nossa história e costumes. Seria injusto e incorreto pretender assimilá-los na nossa cultura. Para eles a Pátria nunca será a terra dos pais. No entanto, se pode e se deve pedir a eles para participarem ativa e lealmente à vida coletiva; tornar próprios os valores da República; compartilhar os objetivos de fundo de nossa sociedade e contribuir para que eles se realizem". "É possível e se deve despertar a paixão civil e a patriotismo nos novos italianos, até promovendo o conhecimento, não só da nossa língua e das nossas leis, mas também de nossa história, particularmente a político-constitucional mais recente", conclui Fini. Da Ansa |
Fifa quer proibir manifestações de fé Posted: 21 Aug 2009 03:26 AM PDT A Fifa estuda proibir qualquer exaltação pública de fé dos jogadores no Mundial da África do Sul. A decisão está supostamente vinculada à polêmica provocada pela oração coletiva dos jogadores brasileiros, liderados por Kaká, depois da vitória sobre os Estados Unidos na final da Copa das Confederações. "A religião não tem espaço no futebol", protestou a seu tempo o presidente da Federação da Dinamarca, Jim Stjerne Hansen. A Fifa, que advertiu o Brasil pelo ocorrido, quer não só regular as manifestações religiosas dos craques, como também que os jogadores vistam camisas com inscrições, para evitar problemas, apesar dos protestos de setores religiosos. Eddio Constantini, presidente da Fundação João Paulo II, considerou "um erro esvaziar o futebol dos valores éticos que a fé cristã e a Igreja Católica defendem há séculos". Compartilham desta opinião setores de fé muçulmana. Da Ansa |
Marina Berlusconi sobe no ranking da Forbes Posted: 21 Aug 2009 03:16 AM PDT Marina Berlusconi, a filha mais velha do primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, subiu no ranking das mulheres mais poderosas do mundo publicado pela revista norte-americana Forbes. Marina, de 43 anos, foi da 34ª posição, que ocupava no ano passado, para o 33ª lugar na lista deste ano, recuperando o mesmo lugar que tinha em 2007. Ela dirige o império de negócios da família Berlusconi e é, atualmente, a presidente da empresa financeira Fininvest e do maior grupo editorial da Itália, o Mondadori. A filha do premier italiano é considerada mais poderosa do que a secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton (36ª). Ela também está na frente da rainha Elizabeth II, da Inglaterra, e da estreante na lista, a primeira-dama norte-americana, Michelle Obama. Marina é a única italiana na classificação da revista, que tem em primeiro lugar a chanceler da Alemanha, Angela Merkel. Da Ansa |
Immigrazione, da oggi parte la sanatoria per colf e badanti Posted: 21 Aug 2009 02:49 AM PDT Milano, Corriere della Sera - Un sospiro di sollievo per le 750 mila badanti irregolari. E quindi possibili a espulsioni dopo l'approvazione del pacchetto sicurezza. Una sanatoria voluta e annunciata che parte da oggi. Infatti i datori di lavoro potranno avviare la procedura di emersione dal lavoro irregolare. Il contributo di 500 euro a lavoratore (modulo F24), potrebbe portare nelle casse dello Stato tra gli 1,2 e 1,6 miliardi di euro. LA PROCEDURA- Tutti in coda agli sportelli. O almeno i datori di lavoro che al 30 giugno 2009 hanno impiegato irregolarmente da almeno 3 mesi lavoratori italiani, comunitari o extracomunitari. La domanda di regolarizzazione per lavoratori extracomunitari dovrà essere presentata dall'1 al 30 settembre in via telematica attraverso il sito del ministero del'Interno. mentre per quelli italiani o comunitari va presentata all'Inps. Non ci sono graduatorie a tempo né quote d'ingresso. La compilazione e l'invio del modulo on line sono completamente gratuiti. La richiesta potrà essere fatta per un massimo di tre lavoratori (una colf e due badanti). I datori di lavoro delle colf dovranno avere un reddito non inferiore a 20.000 euro l'anno nel caso di famiglia composta da un solo soggetto che percepisce reddito o 25.000 euro per i nuclei familiari con più soggetti che percepiscono reddito. Per le badanti, invece, è necessaria una certificazione sanitaria che attesti la non autosufficienza della persona da accudire. LO SPORTELLO- E dal primo ottobre la domanda (previo consenso della questura) i datori di lavoro e le badanti saranno convocati allo Sportello unico per l'immigrazione. È necessaria una verifica sulle dichiarazione rese via internet e sul versamento di 500 euro. Successivamente si procederà alla stesura del contratto di soggiorno attraverso la sottoscrizione dell'apposito modello da parte del datore di lavoro e del lavoratore. I NUMERI- Secondo il Censis per il 10 per cento delle famiglie in Italia colf e badanti sono indispensabili. Dal 2001 ad oggi il loro numero è aumentato del 37 per cento. In totale sono circa 1 milione e mezzo, di cui il 71,6 per cento è di origine immigrata. Una sanatoria richiesta perché indispensabile visti, appunto, i numeri. Ed ecco che secondo una stima del Viminale arriveranno tra le 500 e le 750mila domande. Questo significa che con il pagamento del forfait di 500 euro che sana i tre mesi di lavoro clandestino da aprile a giugno, lo Stato incasserà entro un mese tra i 300 e i 450 milioni. |
V Seminário Imigração Italiana em Minas Gerais Posted: 21 Aug 2009 02:32 AM PDT 26/10 a 01/11/09 Belo Horizonte - Brasil V Seminário Imigração Italiana em Minas Gerais26 de outubro a 1º de novembro 2009 Escola de Arquitetura e Urbanismo da UFMG Belo Horizonte -MG Brasil Programação 26 de outubro - Abertura - Fala dos representantes das entidades promotoras e dos parceiros institucionais.Mesa redonda: Os locais da memória em Belo Horizonte e Minas Gerais. Horário: 19.00 27 a 30 de outubro - História, Memória e Patrimônio Cultural de Belo Horizonte :A Contribuição dos Imigrantes Italianos na Arquitetura, Artes Plásticas, Teatro, Música, Cinema, Fotografia, Educação, Industria, Comércio, Esporte, Associativismo, Movimento Operário e Sindicato. Mesas redondas diárias, seguidas por debate no horário: de 18h30 às 20h e de 20h30 às 22h. 31 de outubro - Pessoas, Memórias e Relações do Passado ao Presente: As migrações entre Brasil (Minas Gerais) e Itália . Horário: 9h às 12h30 e 14h30 às 18h 01 de novembro - Reflexões sobre as relações bilaterais contemporâneas Brasil-Itália . Horário: 9h às 10h30 Atividades Paralelas - Exposição Fotográfica: Imigrantes Italianos de Belo Horizonte - Mini-curso de metodologia da história oral - pioneiro do cinema mineiro : Exibição de filmes dirigidos por Igino Bonfioli. Maiores informações: www.ponteentreculturas.com.br COORDENAÇÃO ACADÊMICA Prof. Dr. Dimitri Fazito (Universidade Federal de Minas Gerais) Prof. Dr. Emilio Franzina (Universitá di Verona) COORDENAÇÃO GERAL Giusi Zamana (Ponte entre Culturas - MG) RELAÇÕES INSTITUCIONAIS Anísio Ciscotto (Acibra-MG) Joana Lima Silveira (Patronato INCA CGIL) Silvia Alciati (Comites MG, TO, GO) COORDENAÇÃO DE COMUNICAÇÃO Federico Vaccari (Ponte entre Culturas MG) Raquel Mendes (Acibra MG) ENTIDADES PROMOTORAS Ponte entre Culturas - MG Universidade Federal de Minas Gerais Universidade Verona (Itália) Associação de Cultura Ítalo-Brasileira - ACIBRA MG Comitê da Imigração Italiana - Comitês MG,TO,GO Patronato INCA CGIL APOIO Consulado da Itália em Belo Horizonte Embaixada da Itália INCENTIVO CULTURAL Fundação Municipal de Cultura, Prefeitura de Belo Horizonte Ministério da Cultura, Governo do Brasil. PATROCÍNIO AlmavivA do Brasil Edson Ibiritermo Streparava Componentes Automotivos CHAMADA PARA SESSÃO DE PÔSTER A comissão organizadora do V Seminário sobre Imigração Italiana em Minas Gerais abre chamada para trabalhos, acadêmicos ou não, a serem apresentados em Sessões de Pôster, nos dias 27, 28, 29 e 30 de outubro de 2009, no âmbito do Seminário.A Sessão de Pôster tem como objetivo divulgar de forma sintética e objetiva as pesquisas concluídas (ou ainda em andamento) sobre a temática do V Seminário, ou seja, a contribuição da imigração italiana para a formação histórica e a memória de Belo Horizonte e de Minas Gerais. Incentiva-se a submissão de pesquisas que enfoquem a contribuição da imigração italiana para a Arquitetura e Urbanismo, bem como para o desenvolvimento das Artes Plásticas, Música, Teatro, Cinema, Educação e Esporte, e a formação da Indústria e Comércio. Alem disso, será dado destaque às pesquisas que investiguem a contribuição histórica e social da imigração italiana aos movimentos operários e consolidação do associativismo em Belo Horizonte e em todo o estado. Os trabalhos não precisam ter caráter exclusivamente acadêmico e atenção especial será dada aos trabalhos documentais sobre as memórias familiares dos italianos e seus descendentes em Minas Gerais.Os trabalhos selecionados devem seguir o formato de pôster com dimensões de 1,20 x 0,70 e ficarão expostos durante todo o evento no saguão da Escola de Arquitetura e Urbanismo da UFMG. Os dias 27, 28, 29 e 30 entre 18h00 e 18h30, estão reservados para que os autores possam responder questões feitas pelos visitantes e interessados.Finalmente, todos os trabalhos selecionados e apresentados deverão compor parte importante do acervo do Arquivo sobre Imigração Italiana em fase de produção e organização.Regras para submissão de resumos: formato simples, Times New Roman 12, máximo de 300 palavras. Especificar o nome do(a) autor(a), breve CV ou apresentação pessoal e 3 palavras-chaves.Período para submissão de resumos: 20 de julho a 30 de agosto. Endereço eletrônico para inscrição dos trabalhos: seminario@ponteentreculturas.com.br Divulgação: Ponte Entre Culturas |