quinta-feira, 1 de novembro de 2012

História da Imigração Alemã

Prezados Colegas!

Peço que vejam esse site com informações dos imigrantes Alemães, chegados a diversos estados no Brasil





HISTÓRIA da Imigração Alemã

Atraídos por promessas do Império brasileiro, os alemães criaram, à sua maneira, um ambiente propício para se desenvolverem no país. A história da imigração alemã para o Brasil começou em 1822, quando o major Jorge Antonio Schaeffer foi enviado por "Dom Pedro I" para a corte de Viena e outras cortes germânicas, com o objetivo de reunir colonos para o processo migratório de alemães para o Brasil. Outro motivo era conseguir soldados para o Corpo de Estrangeiros, situado no Rio de Janeiro. "Ao proclamar a independência do Brasil, Dom Pedro I deparou com o problema da falta de defesa do Império no Rio de Janeiro, já que a côrte levou para Portugal os soldados que aqui lhe davam sustentação" (Descreve o historiador Telmo Lauro Müller - Diretor do Museu da Imigração em São Leopoldo RS. e um dos grandes conhecedores da história da imigração alemã para o Brasil).


Gravura - Retrata o embarque de imigrantes em busca de novos horizontes


Gravura - Retrata como era a Bahia da Guanabara, local de desembarque dos imigrantes no século XIX


Quadro de Ernst Zeuner - Retrata o desembarque dos primeiros imigrantes alemães em São 
Leopoldo-RS.  ANO 1824


Casa da Feitoria do Linho-Cânhamo, construída em 1788, foi o primeiro abrigo dos imigrantes alemães chegados à São Leopoldo, abaixo a casa restaurada e preservada como monumento histórico, aberto para visitação, permanece ainda no mesmo local, no Bairro  que leva o nome de Feitoria, conhecida como Casa da Feitoria ou Casa do Imigrante em São Leopoldo-RS.

 

 Müller diz que outra preocupação que havia na época era evitar trazer mais escravos ao país, uma vez que o número destes já se igualava ao de não-escravos, podendo representar perigo para o "status quo".
Em seus primeiros anos de trabalho, "Schaeffer" convocou principalmente soldados e alguns colonos, mas à medida que o Império brasileiro foi se estabilizando, Dom Pedro I preocupou-se em povoar o Rio Grande do Sul com pessoas que soubessem trabalhar com a terra, "Shaeffer" foi então orientado a se preocupar em trazer mais colonos. Para isso, anunciava aos interessados que no Brasil, receberiam 50 hectares de terra, além de vacas, bois e cavalos, auxílio de um franco por pessoa no primeiro ano e de cinqüenta cêntimos no segundo, isenção de impostos nos primeiros dez anos, liberação do serviço militar, nacionalização imediata e liberdade de culto. Daquilo que foi oferecido, ao menos a primeira promessa superou as expectativas, ao invés de 50 ha, os colonos receberam no início 77 hectares. Já as duas últimas promessas nunca poderiam ser cumpridas, pois contrariavam a Constituição no Império.

Os imigrantes trouxeram uma nova língua, nova cultura, nova economia e uma nova religião, a evangélica luterana. A promessa de liberdade religiosa foi quebrada, mas a Constituição Imperial em seu artigo quinto, dizia que outras religiões seriam toleradas, desde que praticadas em casas que não tivessem aparência de templo, ou seja, não podiam ter cruz, sino ou algo que as caracterizassem como igrejas. Então, não católicos praticavam cultos em galpões.

Das outras promessas, algumas também não foram cumpridas integralmente, mas o que interessava realmente aos colonos era a posse da terra e isso, ao menos eles obtiveram, ainda que ao custo de grandes sacrifícios.

As viagens para o Brasil eram verdadeiras tragédias, quando eram muito boas duravam dois meses. Muita gente viajou três a quatro meses ou até mais, conta-nos Müller. O historiador esclarece que os primeiros imigrantes desembarcaram na Bahia da Guanabara no Rio de Janeiro e foram recebidos pelo casal imperial, eis que Dna. Leopoldina esposa de D.Pedro era uma princesa germânica, filha de Francisco II, último imperador do Sacro Império Romano Germânico, a interferência e origens da Imperatriz foram decisivas e motivaram "Dom Pedro I" buscar imigrantes Germânicos.

            Pela ordem, a imigração alemã vinda para o Brasil foi a seguinte:

1) 1818 - Nova Friburgo, RJ: colonos suíços do cantão Friburgo, da Suíça alemã na área que denominaram Nova Friburgo, no reinado de D. João VI.

2) 1818 - Ilhéus, BA: 165 famílias alemãs, em Ilhéus, Capitania da Bahia, para cultivar fumo, cacau e cereais. 

3) 1819 - São Jorge, BA, cerca de 200 famílias alemãs, instaladas no norte da Capitania da Bahia. 

4) Colonos da Fazenda Mandioca, ou seja, 40 famílias alemãs que foram contratadas para trabalhar na Fazenda Mandioca, tendo sido os primeiros colonos "braços livres" a trabalhar numa fazenda, no Brasil. 

5) Contratados do major Schaeffer: mercenários trazidos da Alemanha, para formar o "Corpo de Tropas Estrangeiras", no Exército Brasileiro, imediatamente após a proclamação da Independência, através do médico Anton Von Schaeffer, chegado no Brasil em 1821 e nomeado major da Guarda Imperial, pelo imperador D. Pedro I. Formaram dois batalhões de caçadores e dois de granadeiros. Os contratados, dois tenentes engenheiros, que foram incorporados ao Exército Brasileiro, por não haver uma unidade de engenharia no Corpo de Tropas Estrangeiras: os tenentes Halfeld e Koeler, que foram, respectivamente, fundadores de Juiz de Fora e de Petrópolis. 

6) Colonos evangélicos (264 colonos trazidos pelo mesmo major Schaeffer, que iriam para o Sul do Brasil, mas foram instalados perto do morro de Queimados, na Serra do Mar). 

7) 1824 - São Leopoldo, RS: a segunda expedição de colonos trazida pelo major Schaeffer, em 1824, mandados para o Rio Grande do Sul, tendo sido instalados onde hoje são as cidades de São Leopoldo, Novo Hamburgo e outras. Nessa região aconteceu a estúpida batalha, cujo relato ganhou o nome de Os Muckers. 

8)) 1824 - Três Forquilhas, RS: terceira expedição de colonos enviados pelo major Schaeffer, que fundaram a colônia de Três Forquilhas, também no Rio Grande do Sul. 

9) 1825 - Torres, RS: provavelmente a última leva que o major Schaeffer trouxe para o Brasil. 
10) 1829 - Santo Amaro, SP: alojados na cidade do mesmo nome, no Estado de São Paulo. Esses, na verdade, foram alojados no meio da selva, naquele momento, por exigência dos fazendeiros escravocratas, que não os queriam próximo dos escravos. 

11) 1829: Colonos Itapecerica, alojados onde hoje se situa a cidade do mesmo nome, pelos mesmos motivos acima. 

12) 1829: Colonos São Pedro de Alcântara. Eram parte de uma expedição destinada ao Rio Grande do Sul, e fundaram a Colônia São Pedro de Alcântara, em Santa Catarina. Mais tarde, em 1846, para ela foram mandados 300 colonos que estavam no Rio de Janeiro, abandonados.

13) 1829 - Itajaí Grande, SC: segunda expedição chegada em Santa Catarina, também parte de uma expedição mandada ao Rio Grande do Sul, que foi alojada na foz do Rio Itajaí, onde foi fundada a cidade com esse nome.

14) 1835 - Itajaí Pequeno, SC: a terceira a desembarcar em Santa Catarina, tendo se alojado na margem do rio Itajaí Pequeno. 

15) 1837: Colonos Justini: 283 colonos, que se revoltaram pelas condições de viagem no veleiro francês "Justini", que se destinava a Sydney, Austrália, e desembarcaram no Rio de Janeiro, tendo sido alojados no Caminho das Cabras, na serra da Estrela, em Petrópolis. 

16) 1839: Companhia de Operários, ou seja, 196 artífices e suas famílias, destinados ao Recife, para remodelar a cidade. 

17) 1839: Batalhão de Polícia do Pará, ou seja, 800 soldados mercenários contratados para enfrentar os revoltosos da Cabanada; vitoriosos, transformaram-se no 1o Batalhão de Polícia do Pará. 

18) 1845: Colonos Petrópolis, ou seja, 1.818 colonos alemães que se estabeleceram na fazenda Córrego Seco, de propriedade de D. Pedro II. 

19) 1847: Colonos Santa Isabel, no Espírito Santo, alojados em condições tão terríveis, que inspiraram a Graça Aranha seu romance Canaã. 

20) 1847: 80 famílias contratadas pelo Senador Vergueiro, em São Paulo, para trabalhar em sua fazenda, em regime de meação.

21) 1848: Colonos Macaé (os sobreviventes de 600 famílias importadas pelo governo da província do Rio de Janeiro, abandonadas em Niterói, que foram alojados em Macaé).

22) 1848: Colonos Valão dos Veados (outra parte desses mesmos sobreviventes de 22, que foram alojados na localidade de Valão dos Veados

23) 1848: Colonos Leopoldina: mais colonos que chegaram no interior de Santa Catarina, onde fundaram a Colônia Leopoldina.

24) 1849: Colonos Santa Cruz: contratados pelo governo imperial, fundaram a colônia Santa Cruz, no interior do então São Pedro do Rio Grande do Sul

25) 1850: Colonos Blumenau (Colônia São Paulo de Blumenau, fundada por Hermann Bruno Otto Blumenau)

26) 1851: Colonos Dona Francisca (em terras pertencentes a irmã do imperador, Dona Francisca, esta contratou a Sociedade Colonizadora Hamburguesa para colonizar a área, na divisa do Paraná com Santa Catarina. Das diversas cidades que resultaram desse empreendimento, a mais importante foi Joinville).

27) 1851: Tropa Mercenária (tropa de 1.800 homens, com 80 oficiais, que se compunha de um batalhão de infantaria com seis companhias, um grupo de artilharia com quatro baterias e duas companhias de sapadores, contratada do norte da Alemanha pelo governo imperial para combater Manoel Rosas, sob o comando do então Conde de Caxias, que se fixaram no Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina, após terminada a missão).

28) 1852: Colonos de fazendas (na Fazenda Santa Rosa, do Barão de Baependi, 132 colonos; para a Fazenda Independência, de Nicolau A. N. da Gama, vieram 172. A Fazenda Santa Justa, de Brás Carneiro Belens, ficou com 155 colonos. Destinaram 143 para a Fazenda Coroas, de M.N. Valença. Para a fazenda Martim de Sá, de João Cardoso de Meneses, 67). Em 1861, na inauguração da estrada de rodagem União Indústria, todos eles vieram para Juiz de fora.

29) 1855: Colonos Rio Novo (quando chegaram à província do Espírito Santo, foram alojados nas selvas do Rio Novo, onde muitos foram trucidados pelos índios ou pelas feras.

30) 1856: Colonos Santa Leopoldina (compostos por colonos alemães e suíços, no Espírito Santo) - resultaram nas colônias de Jequitibá, Santa Maria, Campinho, Califórnia, Santa Joana, Santa Cruz e 25 de Julho.

31) 1856: Colonos Mucuri (contratados por Teófilo Ottoni, chegaram em Nova Filadélfia, no Vale do Mucuri, os primeiros colonos alemães para Minas Gerais). Maria Procópio havia trazido, em 1856, cerca de 250 alemães, especialistas em pontes de ferro, mecânica, carpintaria, ferraria, construção; em 1858, trouxe mais 508 mulheres e 636 homens, incluindo crianças e bebês. Desses últimos, 641 eram católicos e 503, luteranos. 

32) 1857: Colônia Santo Ângelo, chegaram em 01 Novembro 1857 as primeiras famílias, a maioria prussiana, que se estabeleceram na região do hoje município de Agudo, RS.

33) Colonos de D. Pedro II: diz respeito a Mariano Procópio e à história de Juiz de Fora. O primeiro embarque aconteceu na barca Teel, que saiu da Alemanha em 21 de abril de 1858, com 232 colonos (116 homens e 116 mulheres; do total, 145 protestantes e 87 católicos ) para a Companhia União e Indústria, tendo chegado ao Rio em 24 de maio. O segundo aconteceu em 25 de junho de 1858, também no Rio, com a barca Rhein: 182 colonos de ambos os sexos. O terceiro desembarque no Rio ocorreu em 25 de julho de 1858, trazendo 285 colonos na barca Gundela. O quarto, em 29 de julho de 1858, trouxe 249 imigrantes, pela barca Gessner. O quinto e último foi pela barca Osnabrück, que chegou em 3 de agosto de 1858, com 215 colonos.  

Fontes:

1) Luiz José Stehling, JUIZ DE FORA, A COMPANHIA UNIÃO E INDÚSTRIA E OS ALEMÃES, 1979, edição da Prefeitura de Juiz de Fora, FUNALFA. 

2) Paulino de Oliveira, HISTÓRIA DE JUIZ DE FORA, 2a. edição, 1966 (creio que seja edição do autor, porque só consta a gráfica: Gráfica Comércio e Indústria Ltda., Juiz de Fora). 

3) Jair Lessa, JUIZ DE FORA E SEUS PIONEIROS (DO CAMINHO NOVO À PROCLAMAÇÃO) - Ed. UFJF e FUNALFA, 1985.

4) Oswaldo R. Cabral, HISTÓRIA DE SANTA CATARINA, 2a. edição, UFSC, 1970)


IMIGRAÇÃO ALEMÃ NO RIO GRANDE DO SUL


RELAÇÃO DOS VELEIROS TRANSATLÂNTICOS & DAS FAMÍLIAS DE IMIGRANTES.


O 1º embarque foi efetuado pelo navio Argus, também chamado por alguns por Argo. Era capitaneado por B. Ehlers e Peter Zink. O comandante do transporte era Conrad Meyer. Partiu em 27.7.1823 do porto de Amsterdã na Holanda e chegou no Rio de Janeiro no dia 7.1.1824. Trazia 284 imigrantes, sendo 150 soldados e 134 colonos destinados a Colônia Alemã de Nova Friburgo no Rio de Janeiro. O navio enfrentou fortes tempestades ainda no Mar do Norte, vindo a perder o seu mastro principal, obrigando-o a atracar na Ilha Texel na Holanda, de onde, após consertado, reiniciou a viagem em 10.9.1823. Dos passageiros do Argus apenas o boticário Karl Niethammer chegaria na Feitoria do Linho-Cânhamo em 6.11.1824. Foi o primeiro farmacêutico da Colônia Alemã de São Leopoldo;

O 2º embarque de emigrantes veio pelo navio Caroline, capitaneado por Jakob von der Wettern e tendo como Comandante de Transporte Von Kettler. Os passageiros embarcaram no dia 12.12.1823 mas a partida do porto de Hamburgo se deu no dia 29.2.1824, chegando ao Rio de Janeiro em 14.4.1824. Trazia soldados para os Batalhões de Estrangeiros e 231 colonos para a Colônia Alemã de Nova Friburgo no Rio de Janeiro.

O veleiro Caroline traria entre outras as famílias:

Barth, Beck, Bentzen, Born, Brenning, Bruckmayer, Burmeister, Clausen, Dickel, Dockhorn, Döring, Fahle, Fayette, Foernges, Frehse, Fries, Gründler, Hohlfeld, Kalsing, Kunstmann, Lengler, Missfeld, Pfingsten, Pfingstag, Rau, Ritzel, Ross, Schäffer, Scheffel, Schmidt e Walter;
Pelo navio Anna Louise veio o 3º embarque. O navio era capitaneado por Johann Heinrich Knaack e o comandante do transporte era M. Sulz. Partiu de Hamburgo em 24.3.1824 e chegou ao Rio de Janeiro em 4.6.1824. Além de 200 soldados vieram ainda 126 colonos. Os primeiros 38 imigrantes que chegaram na Feitoria do Linho Cânhamo em 25.7.1824 eram passageiros do Anna Louise.

Os primeiros imigrantes que chegaram à Feitoria no dia 25.7.1824, no total de 39 pessoas, representadas pelas famílias:

Krämer, Hammel, Höpper, Pfingst, Timm, Bentzen, Rust e Jacks, todos eram passageiros do Anna Louise. Mais tarde vieram à Colônia de São Leopoldo ainda as seguintes famílias, que também fizeram a travessia do Atlântico pelo Anna Louise:

Ahrends, Asmus, Bergmann, Blum, Fischer, Hask, Helsing, Jäger, Kircher, Kümmel, Lange, Märtens, Meyer, Natske, Rasch, Rohde, Roth, Schmidt, Schwaan, Stier, Träger, Warnecke, Weber, Zimmermann e o primeiro médico da colônia Karl Gottfried von Ende.

O navio Germania trouxe a 4º leva de emigrantes. Capitaneado por Hans Voss e tendo como comandante do transporte o Ten. Ferdinand von Kiesewetter. Partiu em 9.5.1824 de Hamburgo até o porto de Glückstadt, no Rio Elba, de onde zarpou em 3.6.1824. Chegou ao Rio de Janeiro no dia 14.9.1824 trazendo 401 passageiros sendo 277 soldados e 124 colonos. A bordo viajaram o pastor Johann Georg Ehlers, Johann Daniel Hillebrand. Ehlers seria, o primeiro pastor evangélico e Hillebrand primeiro administrador da Colônia Alemã de São Leopoldo. Houve rebelião a bordo e 8 soldados, ex-reclusos das prisões de Hamburgo foram julgados e fuzilados.
No Germânia, além do pastor Johann Georg Ehlers e do médico Johann Daniel Hillebrand, viriam além de outras as seguintes famílias: Bendixen, Berghan, Bischof, Böhler, Bunte, Elbers, Fick, Gutzeit, Herzog, Hockenmüller, Mentz, Petersen, Sänger, Sass e Weinmann.

O 5º embarque viria ao Brasil pelo navio Georg Friedrich. Seu capitão era Johann Peter Christian Rosilius e o comando do transporte estava a cargo de P. H. Schumacher. Partiu do porto de Altona em 27.6.1824, tendo chegado ao Rio de Janeiro em 11.10.1824. Trazia 399 homens, entre eles 330 soldados, 32 mulheres e 44 crianças, num total de 475 pessoas. Dos 399 homens nada menos de 169 eram reclusos.

O veleiro Georg Friedrich traria ao Brasil um grande número de famílias, das quais radicaram-se na Colônia de São Leopoldo as seguintes:

Ahlers, Albrecht, Beck, Beckel, Becker, Behrens, Beyer, Bohne, Borkenhagen, Borninger, Burchard, Dietrichs, Ehrich, Francke, Friedrichsen, Groth, Hänsel, Hahn, Hinrichsen, Homann, Jacobsen, Jansen, Klump, Kreiter, Krüger, Kuhs, Lilienthal, Lindenmeyer, Ohlmann, Peters, Reese, Rodenburg, Scheel, Schindler, Schoenemann, Ufflacker, Vogelmann, Wetter, Zülk. No Georg Friedrich viria também o Pastor Karl Leopold Voges, primeiro pastor da Comunidade Evangélica da Colônia Alemã de São Pedro de Alcântara ( Três Forquilhas) junto a Torres
Pelo Peter und Maria, capitaneado por Heinrich Hinzte viria a 6ª leva de emigrantes. 

O comandante do transporte era Jacob Friedrich Lienau. Partiu em 27.7.1824 de Hamburgo e em 25.8.1824 de Glückstadt, chegando ao Rio de Janeiro em 12.11.1824. Dos 270 passageiros, cerca de 206 eram soldados, 5 médicos, 49 colonos com 10 mulheres e crianças

A 7ª leva viria pela Galera Hamburguesa Der Kranich cujo capitão era Claus Friedrich Becker e tendo como comandante do transporte Daniel von Fürstenrecht. O embarque se deu em 25.9.1824 mas a partida apenas em 9.11.1824 no porto de Hamburgo. Os 359 passageiros, sendo 282 colonos e 77 soldados, chegaram ao Rio de Janeiro em Janeiro de 1825.

A galera hamburguesa Der Kranich, em sua primeira viagem ao Brasil, traria as famílias:  Beck, Beckel, Blum, Bopp, Dahmer, Deckmann, Diefenbach, Dresbach, Emmerich, Feldmann, Fey, Fritz, Gerhard, Hoffmann, Jung, Klinger, Koburger, Moog, Nagel, Oestreich, Röhrig, Schilling, Schwartzhaupt, Stoll, Streb, Stumpf, Sulzbach, Volz, Weckmann, Wilhelm e Winter.

O navio Caroline que já trouxera a 2ª leva, na sua segunda viagem ao Brasil trazia a 8ª leva de imigrantes. Seu capitão, como da viagem anterior era Jacob von der Wettern e o comandante do transporte era Anton Adolf Friedrich von Seweloh. Os passageiros do Caroline embarcaram em 19.11.1824 mas partiram de Hamburgo somente em 17.1.1825, tendo chegado em 5.4.1825 ao Rio de Janeiro após 68 dias de viagem. Trazia 282 passageiros, sendo 192 colonos, 60 soldados e 30 oficiais.

O veleiro Triton foi o responsável pela 9ª leva. Seu capitão era Johann Samuel Gottlieb Wilhelm Paap, e von Friedrichsen o comandante do transporte. Partiu em 25.12.1824 de Hamburgo e chegou ao Rio de Janeiro em 13.3.1825. Trazia 101 colonos e um número desconhecido de soldados.

Entre os passageiros do Tritton, foram identificadas apenas as famílias Müller e Trott como tendo chegado ao Rio Grande do Sul.

O 10º embarque foi efetuado pelo navio Wilhelmine, capitaneado por Gottlieb Nathaniel Jacob Meyburg, sendo von Ewand o comandante do transporte. Partiu em 4.12.1824 de Hamburgo e em 16.2.1825 de Glückstadt no Rio Elba. Chegou em 22.4.1825 ao porto do Rio de Janeiro, após 64 dias de viagem, com 50 famílias, inclusive 90 reclusos, num total de 384 pessoas.

O Wilhelmine trouxe ao Brasil as seguintes famílias que vieram a Colônia de São Leopoldo:  

Baum, Becker, Bertling, Burmeister, Drey, Erdmann, Frahm, Graf, Helms, Henze, Heinrich, Huber, Huhnfleisch, Kampf, Kasper, Krass, Krüger, Kurtz, Langhoff, Lembke, Michelsen, Möhlmann, Möller, Moll, Müntz, Oldenburg, Pfeiffer, Reichert, Riebe, Rieth, Ritter, Rothfuchs, Rust, Sand, Schack, Scholler, Schuck, Schütz, Seemann, Seitz, Sellmann, Stein, Strohbach, Tannenwald, Tiede, Ulrich, Volkmann, Vollmer, Weber, Wegener, Wilk, Will, Witte e Wrede
No dia 8.11.1825 chegaria ao Rio de Janeiro o navio Friedrich Heinrich trazendo os passageiros do 11º embarque. O seu capitão era Peter Zink, e havia partido no dia 25.8.1825 do porto de Amsterdã na Holanda. Trazia 375 passageiros, sendo 70 famílias de colonos com 364 pessoas e 11 solteiros.

A bordo do Friedrich Heinrich vieram as famílias:  Adam, Bastian, Bauer, Baum, Cassel/Kassel, Clos/Klos, Dein, Dexheimer, Dietrich, Dreyer, Druck, Franck, Frantz, Goethe, Gross, Grieb, Harnecker, Heldt, Hirth, Hoeffel, Jacoby, Kautzmann, König, Kratz, Kronhardt, Lauer, Lorenz, Lüth, Metzger, Meyer, Möller, Nadler, Ostgen, Petry, Reinheimer, Renner, Riegel, Ruppenthal, Scherer, Schmidt, Schneider, Seewald, Seltzer, Stein, Stoltenberg, Trein, Wallauer, Wasum, Weber, Werlang e Wessel;

O navio Georg Friedrich que já trouxera a 5ª leva também trouxe os passageiros do 12º embarque. Johann Peter Christian Rosilius, como da vez anterior era o seu capitão. Como comandante do transporte viria ao Brasil Johann Joachim Hanfft, agente de Schaeffer, que seria em seguida integrado no Batalhão de Granadeiros. O navio partiu em 20.8.1825 de Hamburgo e após 8 dias de permanência no porto da cidade de Glückstadt, partiu em 28.8.1825 rumo ao Rio de Janeiro onde atracou em 20.11.1825. Seus passageiros eram 354 soldados, entre eles 68 reclusos e 20 mulheres e crianças.

Pelo navio Creole, capitaneado por Jakob Bendixen viria a 13ª leva. A partida deu-se em 9.9.1825 do porto de Altona e a chegada foi em fins de Dezembro de 1825. Neste embarque chegava como passageiro o Pastor Friedrich Christian Klingelhoeffer, 2º pastor evangélico de São Leopoldo, que se radicaria em Campo Bom, onde construiu a primeira igreja. Envolveu-se na Revolução Farroupilha ao lado dos republicanos vindo a falecer em combate junto a Freguesia Nova, Município de São Jerônimo, no dia 6.11.1838.

O 14º embarque deu-se pelo navio Fortuna, que saiu do porto de Hamburgo em 9.6.1825 tendo como capitão Claus Hoop e como comandante do transporte Carlos Luís Bode. Chegou ao Rio de Janeiro em 2.10.1825 transportando 52 colonos e familiares num total de 252 pessoas.
O transatlântico Fortuna deixou no Rio de Janeiro as seguintes famílias que posteriormente chegariam a São Leopoldo: Becker, Bock, Ertel, Fuchs, Hans, Michel, Petersen, Petz, Scherer e Schwabenland.

A galera hamburguesa Der Kranich, em sua 2ª viagem ao Brasil traria a 15ª leva de emigrantes. O capitão foi Claus Friedrich Becker e o embarque dos passageiros foi efetuado no porto de Hamburgo no dia 20.09.1825 mas a partida para o Rio de Janeiro se deu apenas no dia 3.10.1825. Após 4 meses de viagem chegaram ao porto do Rio de Janeiro no dia 19.1.1826 e desembarcaram no dia seguinte 20.1.1826. Dos 301 passageiros cerca de 216 eram colonos e 85 soldados.  

No dia 19.1.1826 chegaria ao Rio de Janeiro e no dia seguinte desembarcariam da Galera Der Kranich, na sua segunda viagem ao Brasil, as seguintes famílias: Becker, Benziger, Berg, Bleuler, Bleyler, Boehs, Deuner, Diefenthaeler, Ebling, Einsfeld, Elgelbach, Gerhard, Gress, Hahn, Hartz, Hünckel, Hoffmeister, Huff, Jacobs, Lahm, Lücks, Meng, Metz, Meyer, Richter, Schneider, Schönardie, Sperb, Ufflacker, Vettermann, Weissheimer e Wingert.

A 16ª leva de imigrantes viria pelo veleiro holandês Company Patie, tendo como capitão Franciscus Stavers e comandante do transporte o Ten. Carl Heine. Partiu do porto de Amsterdã no dia 10.10.1825 e chegou ao Rio de Janeiro em 17.05.1826. Trazia aproximadamente 281 passageiros sendo 200 para Buenos Ayres e 81 para o Rio Grande do Sul. Este veleiro tinha como destino o porto de Buenos Aires. Devido à Guerra Cisplatina, o navio foi aprisionado por navio de guerra brasileiro e internado no porto de Montevidéu. Dali cerca de 201 passageiros conseguiram fugir para Buenos Aires e os demais 81 vieram para o Rio Grande do Sul.

O veleiro Companhie Patie, trouxe poucos colonos para a Feitoria do Linho-Cânhamo. Dentre estes estavam as famílias: Baumgard, Diefenbach, Greis, Knewitz, Ling/Link, Mittmann, Oestreich, Regner, Spannenberger/Sparrenberger e Weingärtner.

O Anna Louise, que já havia trazido a 3ª leva, também fez uma 2ª viagem trazendo os passageiros do 17º embarque. Capitaneado por Johann Heinrich Knaack, partiu do porto de Hamburgo em 13.10.1825 e chegou ao Rio de Janeiro em 26.2.1826. Nele vieram cerca de 400 pessoas quase todos militares e poucos colonos

O Caroline faria ainda uma 3ª viagem, desta vez trazendo a 18ª leva de imigrantes. O capitão e proprietário era Jacob von der Wettern e o comandante do transporte Carl Seidler. Partiu de Hamburgo no dia 16.11.1825 e chegou ao Rio de Janeiro no dia 27.2.1826, trazendo cerca de 200 passageiros

O 19º embarque foi efetuado pelo navio Friedrich, capitaneado por Hans C. Stille e tendo como comandante do transporte o Ten. Julius Mansfeld. O embarque dos passageiros foi em 23.5.1826 mas a partida deu-se em 1.6.1826 no porto de Bremen, chegando ao Rio de Janeiro no dia 4.8.1826. Trazia 238 pessoas, sendo 152 soldados com 5 esposas e 2 crianças, além de 18 colonos com 11 esposas e 44 crianças.

O transatlântico Friedrich, deixaria no porto do Rio de Janeiro, as seguintes famílias, que posteriormente chegariam a São Leopoldo: Dietz, Engel, Ewald, Gebert, Gitter, Hiller, Kern, Kümmel, Löwe, Meyer, Orth, Raupp, Reinhardt, Ressler, Schildt, Schmidt, Schröder, Seidler e Weber

Pelo navio Fliegender Adler, chegou a 20ª leva ao Brasil. Deste embarque foi apenas encontrado o contrato de afretamento assinado por Schaeffer no porto de Bremen, por isso estão prejudicados maiores detalhes sobre a composição dos seus passageiros.

Pelo Fliegendler Adler chegaram as famílias: Adam, Arensdorf, Altenhofer, Altmeyer, Arnold, Augustin, Auler, Bach, Backes, Barth, Baum, Bauermann, Becker, Bender, Brentano, Buchmann, Burckard, Christ, Diehl, Diely, Dienstmann, Dullius, Endres, Engelmann, Englert, Faller, Fritsch, Gälzer, Geissendorf, Gerhard, Gerstenberg, Gewehr, Glauer, Glassmann, Gracake, Gregory, Haak, Haas, Heck, Heksel/Hexel, Heller, Hensel, Hoeffel, Injahn, Jung, Kaefer, Kayser, Kehl, Keller, Kern, Keyser, Klein, Knüppel, Kober, Koerner, Konrad, Krämer, Kronbauer, Kruel, Krug, Kuhn, Lamp/Lamb, Lampert, Lerner, Lütgehaun/Lütjohann, Malmann, Manik, Martens, Massing, Meyer, Müller, Nelsinger, Orth, Papehn, Peitz, Pithahn, Pokorny, Reichmann, Renner, Ribenich/Rübenich, Ries, Rinnenthal, Rinner/Renner, Ritter, Röuter/Reuter, Sadler, Schack, Schaeffer, Scheerer, Schiel, Schmieding, Schneider, Schuck, Schulze, Schwenk, Sihn, Silbernagel, Sonnet, Stauner, Steinhard, Stock, Tatsch, Weber, Weirich, Weirig/Weirich, Wendel, Will, Wittmann, Witzenhausen e Würzius;

O  navio Brodtrae capitaneado por Bendix Bendixen e tendo como comandante do transporte o Ten. Cav. von Morsey, chegaria 21ª leva ao Brasil. A embarcação partiu do Porto de Bremen em 7.7.1826 e chegou ao Rio de Janeiro em 28.9.1826, com 277 passageiros, sendo 155 soldados, 106 colonos e 16 outros.

O Broadtrae por sua vez trazia em sua tripulação as famílias:  Arnhold, Bauker, Becker, Bolle, Damian, Döbel, Ebert, Finger, Hein, Holzbach, Jacobus, Jacobsen, Johann, Jung, Kinzinger, Luft, Masson, Nabinger, Noll, Ruprecht e Schirmer.

O navio Creole também faria uma 2ª viagem, desta vez para trazer a 22ª leva de imigrantes. Sob a direção do capitão Jacob Bendixen e tendo como comandante do transporte Friedrich L. von Maybohm, o navio partiu no dia 22.7.1826 do porto de Bremen e chegou ao Rio de Janeiro no mês de Outubro ou Novembro de 1826. Trazia em torno de 300 passageiros, sendo destes 160 ou 170 soldados e o restante colonos que vieram ao Rio Grande do Sul.

A 23ª leva viria pelo navio Betzy & Marianne, sob a direção do capitão Joachim D. Schel e comando do transporte do sargento C. H. Brüning. Partiu de Bremen no dia 16.11.1826 e atracou em Salvador na Bahia no mês de Fevereiro de 1827, trazendo 32 recrutas e apenas 6 colonos nenhum deles para o Rio Grande do Sul.

No navio Harmonie, viria a 24ª leva de imigrantes alemães. Seu capitão foi Cornelius e tinha como comandante do transporte o próprio Georg Anton von Schaeffer. O navio partiu do porto de Bremen em data ignorada e chegou ao Rio de Janeiro em 2.7.1828, sendo desconhecido, por ora, o número e a composição de seus passageiros.

O navio Cäcilie traria a 25ª leva. Partiu do porto de Bremen em 1827 e chegou ao porto do Rio de Janeiro apenas no ano seguinte em 29.9.1829. Este navio avariou-se no Mar do Norte logo após a sua partida, vendo-se obrigado a atracar no porto de Plymouth na Inglaterra para reparos. Os passageiros após esperarem por diversos meses para reiniciar a viagem chegaram ao Rio de Janeiro em 29.9.1829, sendo esta data comemorada, ainda hoje no "Michelskerb" ( Kerb de São Miguel) de Dois Irmãos e São José do Hortêncio onde a maioria dos passageiros do Cäcilia se estabeleceram.

O 26º embarque foi efetuado pelo veleiro Olbers, o maior dos navios que até aquela data haviam efetuado o transporte de imigrantes ao Brasil. O Olbers partiu do porto de Bremen no dia 26.9.1828 e chegou ao Rio de Janeiro em 17.12.1828. Navio especialmente preparado para o transporte de pessoas transportou 874 passageiros entre eles muitas famílias que se radicaram na Colônia Alemã de São Leopoldo.

Foi sem dúvida o veleiro Olbers, o primeiro navio construído especialmente para transporte de pessoas, que com suas 152 famílias e cerca de 874 passageiros, que traria o maior contingente de colonos para a Colônia Alemã de São Leopoldo. Embora a composição da tripulação seja até hoje desconhecida pois a relação de passageiros foi extraviada ou destruida durante a 1ª Guerra Mundial, foi possível identificar as famílias tomando por base a relação de pessoas que na época ( Agosto de 1828) se encontravam na hospedaria "Vor dem Bunten Thore" de Bremen aguardando embarque no Olbers, cujos nomes foram posteriormente confirmados com o registro de imigrantes de São Leopoldo. Desta forma puderam ser confirmadas como passageiros do Olbers as seguintes famílias:

Abraham, Achilles, Adam, Adamy, Ahrend/Arend, Alaga, Albrecht, Alles, Andersen, Anker, Anstigen, Antler, Appel, Arenhardt, Bachmann, Balk, Balus, Barth, Battmann, Becherer, Bechtel, Becker, Becking, Beda, Behn, Behnke, Beil, Beimler, Bender, Benkenstein, Benter, Bernardi, Berner, Bernet, Berns, Berron, Berwanger, Biarrowsky, Biermann, Birk, Bode, Bodin, Böhm, Boni, Booge, Born, Bornemann, Bortorff., Brandt, Brauer, Brauns, Breitenbach, Brinckmann, Bruscher, Budin, Bülow, Burchard, Burg, Burmeister, Bursch, Busch, Cinser, Conrad, Coré, Cornelson, Daecke, Damian, Deppe, Derr, Dietrich, Dill, Dillenburg, Dockhorn, Dreyer, Dröscher, Dunker, Dweyer, Elicker, Ely, Elz, Engelsdorf, Erwig, Eskenbach, Falkenberg, Faltey, Feltes, Finke, Fischer, Förster, Franzen, Freder, Freis, Freyle, Fritzen, FroelichFrühsctück, Funk, Gämmer, Geisbusch, Gellner, Germer, Gettems, Gille, Ginke, Goergen, Goldmann, Gräber, Haacker, Hackmann, Häfner, Hanauer, Harth, Heberly, Heinitz, Heinz, Heller, Hellmund, Herscher, Herter, Herter, Hiewinger, Hinrichsen, Hochscheu, Hoerholz, Holz, Holzhauer, Hörle, Horly, Ibendorf, Jacobsen, Johann, Jung, Junges, Jürgens, Kautner, Kaye, Keinz, Keiper, Kessler, Kierieleison, Kirchner, Kirsch, Klein, Klinger, Klöckner, Knapp, Knöche, Knopp, Koerner, Kohn, Kohnen, Köppler, Kraemer, Krewitt, Krimnitz, Kritsch, Kröplin, Krüger, Kuber, Kuhn, Kunzler, Kuplich, Kuss, Kussmann, Lang, Lau, Lauermann, Ledur, Lehnen, Lehnert, Leitsch, Leyndecker, Lichten, Limon, Lorenz, Lorscheiter, Lüdke, Lüdkin, Ludwig, Lunn, Marmitt, Martini, Matt, Maurer, Maxim, Mewius, Meyer, Minwegen, Moehlhausen, Möhrken, Molitor, Müller, Munsul, Nagel, Neumeyer, Noe, Oestreich, Ohm, Orth, Ostermann, Ott, Otto, Pauli, Petry, Petsch, Pohren, Poplotzky, Popp, Probst, Prott, Rambo, Rech, Reis, Reischel, Reitenbach, Rhode, Richter, Riecke, Riethbrock, Rimann, Rode, Roggenbach, Rosau, Rulingo, Schaefer, Schatz, Scheerer, Scheibel, Schirmacher, Schlepper, Schlich, Schmedecke, Schmeer, Schmidt, Schneider, Scholl, Schönig, Schöpf, Schorn, Schuch, Schüller, Schuns, Schütt, Schwingel, Seewald, Sefferin/Seffrin, Sellbach, Sihn, Simon, Spanath, Spedenz, Speicher, Steffens, Stein, Strademeyer, Strauch, Streit,Studt, Sutis, Swenzen, Tarrent, Tentz, Thesing, Tiedgens, Tobus, Trott, Ture, Unfried, Urnau, Volz, Voss, Wagner, Walter, Weber, Wehlhausen, Wehmers, Wendling, Werner, Weyrausch, Widitz, Wiesemann, Wilhelm, Windrath, Wolf, Zellmann.

1) os nomes das famílias estão escritos da mesma forma como foram registrados no livro de registros de imigrantes, podendo haver divergencia entre a exata grafia do nome da família;
2)o mesmo nome pode aparecer em diversos embarques; isto se deve ao fato de diversas famílias do mesmo nome terem emigrado ao Brasil como é o caso das famílias Schneider e Schmidt;

Também o navio Fortune faria uma 2ª viagem, para trazer desta vez a 27ª leva de imigrantes. Sob a direção do Cap. Richelsen e tendo como comandante do transporte o guarda Martin Henrici, o Fortune zarpou do porto de Bremen no dia 31.12.1828 e chegou ao Rio de Janeiro em 2.4.1829, trazendo 265 passageiros, cuja composição é desconhecida.

Segundo os pesquisadores e historiadores da imigração Alemã ao Rio Grande do Sul foram estes os navios que trouxeram colonos e soldados para o Brasil, no período de 1824 a 1830, que compreende o primeiro período da imigração. A imigração ficaria suspensa a partir de 1830 por falta de verba orçamentaria para custeá-la e de 1835 a 1845 em virtude da Revolução Farroupilha.

Ataide Raul Schunck
Endereço:
CEP: 92410-360 - Bairro Igara
Cidade/estado: Canoas - RS
Telefones:
Fixo: (51) 3362-1510
Email:


Roberto Dillenburg Heberle

Sócio-Fundador do Instituto Genealógico do Rio Grande do Sul -INGERS
Sócio CAPEF - Centro de Apoio a Pesquisas e Encontros Familiares-Teutônia-RS
Sócio Colaborador do CBG de Rio De Janeiro
Email: roheberle@terra.com.br
Porto Alegre-Rio Grande do Sul-Brasil
Pesquisando: Achembach, Bender, Blauth, Blaudt, Dillenburg, Diefenthäler,
Diefenthaeler, Etur, von Reisswitz/von Reiswitz, Franzen, Heberle, Schapke
Schafke, Schepke

VI JORNADA DE GENEALOGIA - Porto Alegre, RS


JORNADA DE ESTUDOS GENEALÓGICOS: GENEALOGIA AÇORIANA


Quando:             09 e 10 de novembro de 2012

Onde:                 Auditório do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul
                            (Rua Riachuelo, 1317 – Centro – Porto Alegre)



Vagas:                limitadas  a 80 participantes. 


Investimento:   R$ 55,00 (inscrição antecipada – R$ 50,00)

                          Obs.: 50% de desconto para associado CBG contribuinte (residente no Brasil)



Objetivos:

Compreender o processo histórico e social do Rio Grande do Sul à época de chegada dos açorianos, como empreendimento colonizador da Coroa Portuguesa; discutir questões relacionadas à etnia açoriana na formação do sul do Brasil e relações com o Uruguai; contribuir para o entendimento de elementos históricos que facilitem a busca, coleta e organização de pesquisas genealógicas.

PROGRAMAÇÃO


09/11/2012 - sexta-feira



19:00 – Abertura

           Dr. Miguel Frederico do Espírito Santo, Presidente do Inst. Histórico e Geográfico do RS

19:30 – Açores hoje
              Régis Albino Marques Gomes , Presidente da Casa dos Açores do Estado do RS - CAERGS

20:00 – Genealogia: identidade e integração
              Regina Cascão, Presidente do Colégio Brasileiro de Genealogia - CBG


20:30 – Coquetel



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10/11/2012 - sábado

09:00 – O povoamento do Rio Grande de São Pedro na segunda metade
              do século XVIII: o impacto da imigração  açoriana
              Prof. Dr. Fábio Kühn, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul


10:15 – Intervalo


10:45 – Da corrida espanhola ao norte do Uruguai (1763 aos dias de hoje)
              Engª Manuela Techera Cardozo, do Instituto de Estudios Genealógicos del Uruguay

11:15 - Josefa Mariana da Luz: um caminho dos Açores a Minas Gerais, Rio Grande e San Carlos

              Escrivã Raquel Dominguez de Minetti, do Instituto de Estudios Genealógicos del Uruguay

12:00 – Almoço
           


           Sessão de autógrafos do livro : Açorianos no Brasil,
                                    organizado pela Prof.ª Dr.ª Vera Lucia Maciel Barroso

13:45 – Saúde e história: a "Doença de Machado-Joseph"
              Associação dos Amigos, Parentes e Portadores de Ataxias Dominantes - AAPPAD



Painel: Experiências e Fontes de Pesquisa

14:30  - Açorianos nos Requerimentos da Provedoria: AHRS
              Profª Drª Vera Lúcia Maciel Barroso, da Faculdade Porto-alegrense - FAPA

15:00  - Minhas Experiências e Fontes de Pesquisa
              Sr. Gilson Justino da Rosa

15:30 -  "A Data do Munis"         
              Arquiteta Martha Ghezzi

16:00 -  Archivos de interés genealógicos en el Uruguay
              Prof. Pablo Rivero, Presidente do Instituto de Estudios Genealógicos del Uruguay

16:30 - Intervalo

Painel: Expansão açoriana

17:00 - Presença açoriana no núcleo charqueador pelotense
             Prof. Gilberto Demari Alves, do Inst. Histórico e Geográfico de Pelotas - IHGPEL

17:30 - Sesmeiros descendentes de açorianos na formação do grande Alegrete
             (território de Entre Rios)
             Profs. Demétrio Alves Leite e Homero Corrêa Pires, do Inst. Histórico       
           e Geográfico de Alegrete - IHGA

18:00 - Povoadores de Cachoeira: o Arquivo se abre à comunidade
              Ione Mª Sanmartin Carlos e Maria Lúcia Mór Castagnino, do Arq. Hist. de Cachoeira do Sul

18:30 - Encerramento


Inscrições e informações

51 - 9963.2658 - Viviane
51 - 3226.6199 - pela manhã: Vanessa
51 - 3224.3760 - à tarde: Vanessa

Realização: Oficina das Origens
                                            
                                                                    
Apoio :
Arquivo Histórico da Cúria Metropolitana, EST Editora e Instituto Histórico e Geográfico do RS



Oficina das Origens:
http://oficinadasorigens.blogspot.com/





RESTAURAÇÃO DO CONVENTO DE SANTO ANTÔNIO - no Rio de Janeiro


 
 
 
Com entusiasmo, o Colégio Brasileiro de Genealogia divulga, repassa e convida à adesão a mais uma Sessão Itinerante do "vizinho" e coirmão Instituto Histórico e Geográfico do Rio de Janeiro - IHGRJ. Programa imperdível, garantimos!
 
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Visita às obras de restauração do Convento de Santo Antonio

Coordenação: Olínio Gomes Paschoal Coelho

8 de novembro

Ponto de Encontro: No alto, adro da Igreja - às 14h45m

Hora: de 15h às 17h

Local: Largo da Carioca s/n

No mês de novembro de 2012, o Instituto Histórico e Geográfico do Rio de Janeiro (IHGRJ) promove mais uma de suas sessões itinerantes.

 

Dessa vez, o arquiteto e professor Olínio Gomes Paschoal Coelho conduzirá os sócios e amigos do IHGRJ a visitar as obras de restauração do Convento de Santo Antonio, no Centro da cidade do Rio de Janeiro.

 

Trata-se do conjunto arquitetônico colonial mais importante da cidade, cuja pedra fundamental foi lançada em 1608. O conjunto reúne claustro, capelas, sala capitular, biblioteca, refeitório, cárcere, aqueduto e mausoléu, além do edifício da igreja dedicada a Santo Antonio. Do alto do morro, tem-se ainda uma vista inusitada do Rio de Janeiro. Ao final, os participantes que quiserem poderão aderir a um lanche na Confeitaria Colombo.

 

IMPORTANTE E IMPRESCINDÍVEL!

Os interessados devem confirmar participação até o dia 6 de novembro,

enviando email para ihgrj@ihgrj.org.br com nome e contato.

Participe e chame amigos e interessados. 

 

 

Newsletter Roma Multietnica 30 ottobre 2012

 
 
 
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Rassegna Cinema bosniaco: dvd in biblioteca

Il Servizio Intercultura delle Biblioteche di Roma - Roma Multietnica, vi comunica che fino al 30 novembre presso la Biblioteca Guglielmo Marconi, via Cardano 135, saranno disponibili per la visione in biblioteca diversi film e documentari soprattutto in lingua originale, a margine della rassegna Cinema bosniaco: un ponte oltre la ferita. La visione è riservata agli iscritti alle Biblioteche di Roma.
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Ethnicus - Festival delle culture migranti

Mercoledì 31 ottobre alle ore 19 al Piccolo Apollo - Centro Aggregativo Apollo 11 presso l'ITIS Galilei in via Conte Verde, 51 si terrà l'Ottava Edizione di Ethnicus - Festival delle culture migranti, un appuntamento dedicato alla cultura, alla conoscenza delle differenze e degli incroci tra etnie e tradizioni. Il festival ospiterà uno spettacolo fatto di musica (Badara Seck, Andrea Satta, Rocco De Rosa, Miriam Meghnagy, Canio Loguercio, Cantodiscanto, Acustimantico, Madya Diebate, Luigi Cinque), teatro (Teatro di Nascosto), poesia (Lidia Riviello, Giuseppe Boy), danza (Natalia Bonanese), visioni di sabbia (Licio Esposito), illustrazioni (Ehsan Mehrbakhsh) e tanto altro.
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Libri albanesi in biblioteca

Il Servizio Intercultura inaugura domenica 11 novembre a partire dalle 16.30 la nuova sezione di libri in lingua albanese presso il Teatro Biblioteca Quarticciolo, via Castellaneta 10. Incontreremo la comunità albanese e i suoi scrittori: Edmond Cali, poeta;  Rando Devole, sociologo; Zef Mulaj, medico e poeta. Verrà proiettato un estratto de La Nave Dolce, il nuovo film di Daniele Vicari sul viaggio della Vlora, la nave albanese che nel 1991 giunse al porto di Bari con 20.000 persone a bordo. Alle 18 in teatro, ingresso via Ostuni 8, la Compagnia italo-albanese Aion Teater presenterà: I Huaji (Lo straniero)  "Lo straniero è l'essenza della condizione umana alla ricerca delle proprie radici profonde". 
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Corsi di italiano per stranieri in biblioteca 2012-2013

Le Biblioteche di Roma anche quest'anno offriranno corsi gratuiti di italiano per stranieri.
I corsi di livello base, intermedio e avanzato avranno inizio a partire dal mese di ottobre.
Per l'iscrizione ai corsi è necessario contattare direttamente la biblioteca di interesse.
Inoltre, per avere informazioni su tutti i corsi gratuiti di italiano per stranieri attivi a Roma si può consultare il link: http://retescuolemigranti.wordpress.com/attivita/
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Natale in Giordania e Palestina

Domenica 4 novembre alle ore 18, via Baldassarre Orero 59, l'Associazione Amici della Mezzaluna Rossa Palestinese organizza una serata di storia, tradizioni e cultura palestinese per presentare il programma del viaggio di natale in Giordania e Palestina dal 22 al 30 dicembre. Verranno proiettati foto e filmati di viaggi precedenti. L'incontro si concluderà con un aperitivo palestinese. Le iscrizioni si chiudono il 10 novembre.
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I cristiani del Medio Oriente tra la Primavera Araba e l'Esortazione Apostolica

Lunedì 5 novembre alle ore 17 presso l'Aula XI della Pontificia Università San Tommaso, Largo Angelicum 1, si terrà la conferenza I cristiani del Medio Oriente tra la Primavera Araba e l'Esortazione Apostolica, tenuta dal Prof Habib Charles Malik, uno dei maggiori esperti al mondo sul tema, che si propone di esporre le molteplici paure e sofferenze che affliggono le varie comunità cristiane del Medio Oriente, alla luce della Primavera Araba e del modo così ampio in cui essa si è diffusa.
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Sulla Via della Seta. Antichi sentieri tra Oriente e Occidente

Fino al 10 marzo 2013 sarà possibile visitare al Palazzo delle Esposizioni, Via Nazionale 194, la mostra Sulla Via della Seta. Antichi sentieri tra Oriente e Occidente. La mostra organizzata in collaborazione con l'American Museum of Natural History di New York ripercorre il lungo viaggio da oriente verso occidente nel periodo tra il VII e il XIV secolo d.C, rappresentando la moltitudine di culture che animavano la Via della Seta attraverso la ricostruzione di quattro città simbolo: Chang'an (l'odierna Xi'an), Turfan, Samarcanda, e infine Baghdad.
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America Latina-Europa: (auto)biografie migranti

L'Università di Roma Tre - Facoltà di Lettere e Filosofia, via Ostiense 236, presenta il Secondo Convegno Internazionale Areia: America Latina-Europa: (auto)biografie migranti tra oralità, scrittura e rappresentazioni. Il convegno, che vedrà la partecipazione di numerosi esperti, si terrà fino al 31 ottobre.
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Guerra di Lars Norén

Mercoledì 31 alle 16.15 presso l'Upter, via IV novembre 157, si terrà l'incontro Danni collaterali esistenziali e sociali della guerra: la denuncia di Lars Norén contro la guerra incontra Emergency a Le vie dei festival.  Sabato 3 e domenica 4 novembre alle ore 21 lo spettacolo presso il Teatro Vascello, via Giacinto Carini 78: Guerra di Lars Norèn, regia di Marinella Anaclerio. 'Un testo che  parla della pace che segue la guerra; uno spettacolo impietoso, duro, costruito su tempi veloci, su di una provocatoria fisicità, un esempio rigoroso di teatro necessario'.
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A Oriente! Al cinema lungo la Via della Seta

Il Palazzo delle Esposizioni, con la collaborazione della Cineteca di Bologna, ha dato il via ad una  rassegna cinematografica dedicata all'oriente, A Oriente! Al cinema lungo la Via della Seta. Fino al 6 dicembre attraverso il cinema si snoderà un viaggio a tappe tra grandi metropoli, pericolosi deserti e montagne invalicabili, dall'Italia al Medio Oriente, dall'Asia Centrale alla Cina, ma anche un percorso nel tempo, dal passato al presente: dalle esperienze di antichi mercanti e guerrieri - le origini culturali e religiose delle grandi civiltà orientali - alle storie di oggi, che riflettono il peso e la violenza della Storia sulla quotidianità delle persone comuni, spesso costrette a scontrarsi con le contraddizioni dei loro paesi o in fuga verso un altrove sempre più inospitale.
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Diritti in Congo: scatti di vita che raccontano negazioni e dignità

Fino al 3 novembre dal lunedì al venerdì dalle 10 alle 19 e sabato dalle 10 alle 13 nella Sala Egon von Fürstenberg di Palazzo Valentini, via IV novembre 119/a, è allestita la mostra Diritti in Congo: scatti di vita che raccontano negazioni e dignità. Le foto sono di Flavia Cortonicchi e l'organizzazione di Amka onlus, in collaborazione con il Laboratorio Fotografico Corsetti. Il reportage, realizzato in pellicola bianco e nero, mostra il quotidiano nella regione del Katanga a Sud della Repubblica Democratica del Congo, le sue zone rurali, le condizioni di vita della popolazione e i diritti negati contro i quali AMKA combatte da anni attraverso progetti di sviluppo.
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Festa, pace, gioia per i bambini della Siria

Domenica 4 Novembre a La Fattorietta a partire dalle ore 10.30 in vicolo del Gelsomino l'organizzazione di volontariato La Scuola di Pace organizza una Festa per la raccolta fondi a sostegno dei bambini siriani.
Sarà una giornata all'insegna della pace, della gioia e del colore,con laboratori, giochi, cantastorie.
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Laboratorio Teatrale Multietnico

L'Associazione Aniwe/ Per tutti con Insensinverso, Via Vaiano 7-15, danno inizio al terzo anno di Laboratorio Teatrale Multietnico, tenuto da Silvana Mariniello. Il laboratorio si svolgerà dal mese di Novembre 2012 ad Aprile 2013, tutti i lunedì dalle 18,30 alle 21,30. A fine laboratorio è prevista la messa in scena di uno spettacolo. E' previsto un incontro preliminare domenica 4 novembre alle ore 18.
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