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Newsletter Anno X n. 5 del 3 febbraio 2009
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Governo Italiano - Notizie dal Governo- newsletter anno X n.5
Pantanal como destino de férias dos italianos
Revista italiana divulga belezas naturais do Estado
Edemir Rodrigues
Por Fabio Pellegrini, do Notícias MS
Renomada publicação do segmento do Turismo na Itália, a revista È Itália
publicou em dezembro de 2008 uma reportagem sobre Mato Grosso do Sul.
Na ocasião, os jornalistas italianos Domenico Calabria e Eunice
Cappelletti (brasileira com cidadania italiana, residente na Itália há
mais de 10 anos), acompanhados por técnicos da Seprotur, da Fundação de
Turismo de MS e da prefeitura municipal de Bonito, visitaram as belezas
de Bonito, Jardim, Pantanal e Campo Grande.
Na reportagem, recheada de belas imagens, os jornalistas ressaltam, além
das belezas naturais das paisagens sul-mato-grossense, a hospitalidade
do povo, a gastronomia típica que satisfaz "do paladar mais simples ao
mais exigente", a infra-estrutura, localização estratégica, e os
constantes prêmios de melhor destino turístico que o Estado recebe por
publicações especializadas.
http://www.pantanalnews.com.br/contents.php?CID=20122
Leia aqui a reportagem em italiano e com fotos aqui:
http://www.italplanet.it/interna.asp?sez=598&info=13679&ln=0
Atrações à espera do grande público - FENAVINHO
Bento Gonçalves celebra o ano da recuperação do vinho nacional
Nove espaços temáticos, cerca de 400 expositores e variada programação cultural. É o que reserva aos visitantes a 14ª edição da Fenavinho, aberta ontem em Bento Gonçalves, ainda com 13 dias de festa pela frente.
Com meia hora de atraso e sem a presença esperada da governadora Yeda Crusius, a abertura da festa não seguiu o programa. A previsão de chuva à noite na região fez com que a estreia do espetáculo cênico Ópera Popular do Vinho fosse adiada para hoje.
O espetáculo vai tratar o assunto de forma profunda, com muita música e poesia. Acredito que vá atingir a alma de todos que o assistirem destaca o presidente da Fenavinho 2009, Tarcísio Michelon.
Mais de 90 vinícolas brasileiras estarão expondo e vendendo seus vinhos, espumantes e sucos. Além disso, a Fenavinho tem um espaço para a agricultura familiar, com produtos coloniais como pães e cucas feitos na hora, geleias, queijos e artesanato típico. Haverá também exposições de uvas, com 160 produtores e 290 amostras.
No ano considerado de recuperação do vinho brasileiro, mais de 90% produzido no Estado, haverá o debate Cenários e Tendências do Mundo do Vinho, dia 5 de fevereiro, em parceria com o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin).
Serviço |
> Quando: 30/1 a 24/2 |
> Onde: Parque de Eventos de Bento Gonçalves |
> Ingresso: R$ 5 |
> Horários |
Sextas-feiras: das 18h às 22h |
Sábados: das 10h às 22h |
Domingos: das 10h às 20h |
Segunda e terça (Carnaval): 10h às 22h |
Informações: (54) 3451-7500 |
DESTAQUES |
> Ópera Popular do Vinho: |
Todos os dias, às 21h, na Arena. Arquibancada R$ 10, cadeiras R$ 15 e camarotes R$ 20 |
> Espaços temáticos com visita gratuita: Museu do Vinho, Vinho em Cena, Vinho e Beleza, Literatura e Poesia do Vinho, Humores do Vinho, Os Sentidos e o Vinho, Quatro Décadas de Festa, Enoteca e Exposição de Uvas, Projeto Identidade |
> Cursos de degustação |
Sextas, às 20h, sábados e domingos, às 14h30min, 17h30min e 20h, no Pavilhão A |
> Feiras |
Vinícola e Tecnologia: Pavilhão A |
Agroindústria familiar: Pavilhão B |
Variedades e Lanches: Pavilhão C |
Exposição de uvas: Pavilhão A |
> Vinho encanado no Centro |
Editora Unesp lança trilogia sobre a imigração em São Paulo
Livros lançados pela Editora Unesp apresentam dados demográficos e
socioeconômicos da população estrangeira presente no Estado de São Paulo
entre 1850 e 1950
Um amplo mapeamento do cenário populacional no Estado de São Paulo a
partir da proibição do tráfico negreiro e do início do processo que
culminou no fim da escravidão, em 1850, é a proposta da primeira edição
da trilogia que a Editora da Universidade Estadual Paulista (Editora
Unesp) acaba de lançar com apoio da FAPESP.
Trata-se do livro Atlas da imigração internacional em São Paulo
1850-1950, que traz dados sobre a imigração estrangeira e a distribuição
espacial dos imigrantes, de modo a demonstrar que essas mudanças
acabaram definindo um panorama muito expressivo não apenas do ponto de
vista demográfico.
"O atlas é uma publicação inédita que traz um panorama das mudanças
demográficas ocasionadas pelos movimentos migratórios em São Paulo, numa
mistura de transformações que também foram sociais, culturais,
econômicas e políticas", disse a pesquisadora do Núcleo de Estudos da
População (Nepo) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e uma
das autoras das obras, Maria Silvia Bassanezi, à Agência FAPESP.
Segundo ela, a publicação é resultado do projeto "Migração, humanismo
latino e territorialidade na sociedade paulista", financiado pela
Fundação Cassamarca, da Itália, no âmbito do Projeto Brasil Latino,
desenvolvido junto ao Nepo/Unicamp.
Os dois outros volumes que integram a trilogia são o Repertório de
legislação brasileira e paulista referente à imigração, que reúne as
leis para São Paulo referentes à imigração elaboradas nos níveis
estadual e federal, e o Roteiro de fontes sobre a imigração em São Paulo
1850-1950, que analisa a documentação relativa às várias etapas do
processo migratório no Estado.
"Juntos, os três livros serão ferramentas de trabalho para pesquisadores
da história, antropologia, sociologia, geografia e demografia", explica.
"São disponibilizadas imagens de trechos de documentos de época e muitas
fotos que dialogam com os dados estatísticos", conta Maria Silvia, que
também é professora do Programa de Pós-Graduação em Demografia do
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Unicamp.
Além de Maria Silvia, assinam as publicações Carlos de Almeida Bacellar,
docente do Departamento de História da Universidade de São Paulo (USP) e
coordenador do Arquivo do Estado de São Paulo (AESP), Ana Silvia Volpi
Scott, do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade do Vale
do Rio dos Sinos (Unisinos), e Oswaldo Serra Truzzi, professor dos
Programas de Pós-Graduação em Ciências Sociais e Engenharia de Produção
da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
As fontes de informação que serviram de base na elaboração das obras
foram basicamente o Arquivo Público do Estado de São Paulo, Fundação
Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), Memorial do Imigrante de
São Paulo, Biblioteca do Instituto Agronômico de Campinas (IAC) e
Arquivo Edgard Leuenroth, vinculado ao Instituto de Filosofia e Ciências
Humanas da Unicamp, além de censos regionais e nacionais em que foram
colhidas informações de caráter quantitativo da população paulista.
"As três obras trazem uma sistematização da documentação existente sobre
imigração nessas cinco instituições, contribuindo para a ampliação do
conhecimento na área na medida em que os pesquisadores terão acesso a
informações extraídas de documentos raros pertencentes a esses arquivos
históricos, durante mais de quatro anos de trabalho", explica.
Cinco milhões de estrangeiros
De acordo com o atlas, que também traz dados relativos à população
escrava no período imperial, entre as últimas décadas do século 19 e o
início dos anos 1970 o Brasil recebeu cerca de 5 milhões de
estrangeiros, dos quais 2,8 milhões entraram no estado de São Paulo,
sendo desses cerca de um milhão de italianos (36%), seguidos pelos
portugueses (20%), espanhóis (16%) e japoneses (8%).
A vinda desses imigrantes ao país esteve inserida no contexto das
grandes migrações humanas que foram determinadas por um conjunto de
transformações de caráter sociodemográfico na Europa, além das mudanças
provocadas pela expansão do capitalismo e mudanças políticas ocorridas
em diversos países.
"Todos esses processos interagindo entre si, em muitos momentos, geraram
excedentes populacionais em várias regiões que foram conduzidos às
emigrações oceânicas, entre elas as dirigidas ao Brasil facilitadas pelo
desenvolvimento das comunicações e pelo barateamento do transporte",
aponta a obra.
No caso particular do Estado de São Paulo, o rápido crescimento da
economia cafeeira que gerou capital para subsidiar a imigração
estrangeira e seus desdobramentos, como a expansão da rede ferroviária,
industrialização e urbanização , aliado às importantes reformas
institucionais e políticas, entre as quais a Lei de Terras de 1850 e a
abolição da escravatura em 1888, criaram condições favoráveis para a
imigração em grande escala.
"A imigração para São Paulo, no período que vai de meados dos anos 1880
ao final dos anos 1920, foi beneficiada pela política migratória
adotada, cujo eixo encontrava-se praticamente subordinado aos interesses
da cafeicultura. Pela perspectiva do imigrante, os subsídios e a
esperança de ter acesso à terra, veiculados pelas propagandas na Europa,
tornaram o destino brasileiro atraente até as três primeiras décadas dos
século 20", explica.
De acordo com a publicação, a evolução da entrada dos imigrantes no
Brasil e no Estado de São Paulo, especificamente de 1870 a 1970, pode
ser dividida em quatro momentos. O primeiro foi marcado pelo fim da
transição do trabalho escravo para o livre, pela rápida expansão da
cafeicultura no oeste paulista, pelo início da política de subsídios à
imigração e pela entrada maciça de imigrantes, principalmente italianos.
Terminou em 1902, quando a Itália passou a dificultar a emigração
subsidiada ao Brasil, ao mesmo tempo em que a crise da cafeicultura no
país, desencadeada nos anos finais do século 19, ainda se encontrava em
pleno vigor.
"O segundo momento teve como referências as políticas de valorização do
café no Brasil, o aumento expressivo da imigração de portugueses e
espanhóis e o início da imigração japonesa. Sua interrupção ocorreu
devido à Primeira Guerra Mundial e, em menor escala, à expansão da gripe
espanhola de 1918", aponta o atlas.
O terceiro foi marcado pela recuperação da lavoura cafeeira, pelo
desenvolvimento de outros setores da economia nacional no pós-Primeira
Guerra e pelo aumento de imigrantes do leste europeu, portugueses e
japoneses, e o quarto momento, por sua vez, começou no pós-Segunda
Guerra Mundial, com o afrouxamento das restrições à imigração, apesar de
ter apresentado um volume de entradas bem inferior aos três momentos que
o precederam.
"O terceiro e quarto momentos caracterizam-se, em São Paulo, pela
expansão da indústria, que implicou alterações no mercado e na
organização das relações de trabalho, em movimentos populacionais mais
centrados nas migrações internas que internacionais, além da urbanização
mais intensa", relata a publicação. (Agência FAPESP)
Serviço:
Atlas da imigração internacional em São Paulo 1850-1950
Número de páginas: 144
Formato: 29,5 x 35,7 cm
Preço: R$ 140
Roteiro de fontes sobre a imigração em São Paulo 1850-1950
Número de páginas: 320
Formato: 17,3 x 24 cm
Preço: R$ 50
Repertório de legislação brasileira e paulista referente à imigração
Número de páginas: 136
Formato: 17,3 x 24cm
Preço: R$ 40
Mais informações: www.editoraunesp.com.br
USP - Obras raras digitalizadas
Agência FAPESP
A iniciativa, mantida pelo Sistema Integrado de Bibliotecas (SIBi) da USP, tem o objetivo de colocar preciosidades, algumas dos séculos 15 e 16, à disposição de um público mais amplo sem, por outro lado, danificá-las pelo manuseio.
Trata-se ainda, segundo os organizadores, de ampliar e democratizar o acesso, fazendo com que o pesquisador não tenha que se deslocar nem marcar a consulta para conhecer as publicações, atendendo ainda àqueles que, por curiosidade intelectual, também buscam esse tipo de material.
Desde o fim da década de 1980, preocupado com a preservação desse material, o SIBi já desenvolvia projetos, alguns deles com apoio da FAPESP, para identificar e tratar tecnicamente as obras, ou seja, catalogá-las e conservá-las.
Para a Biblioteca Digital de Obras Raras e Especiais, inicialmente foram selecionados 38 livros em várias áreas do conhecimento, obedecendo aos critérios de antiguidade, valor histórico e inexistência de novas impressões ou edições do título.
Alguns livros foram digitalizados integralmente e estão disponíveis para consulta ou impressão para uso não comercial, enquanto outros tiveram apenas suas capas digitalizadas.
Entre os títulos está o Liber Chronicarum, uma história do mundo escrita em 1493, ricamente ilustrada e colorida à mão, com texto em gótico e notas manuscritas, além de Ordenações de Dom Manuel, de 1539, livro que traz em sua primeira folha uma xilogravura representando as armas portuguesas.
Mais informações: www.obrasraras.usp.br
Além Paraíba-MG-Brasil
Blog do Ale' Italia
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Vaticano pede que bispo que negou Holocausto retire o que disse Posted: 04 Feb 2009 07:38 AM CST Cidade do Vaticano Reuters) - O Vaticano ordenou, na quarta-feira, ao bispo tradicionalista que negou o Holocausto, que faça uma retratação pública caso queira servir como prelado na Igreja Católica. Em comunicado, o Vaticano disse também que o papa Bento 16 não sabia da negação que o bispo Richard Williamson fazia do Holocausto quando o pontífice decidiu suspender a excomunhão dele e de três outros bispos tradicionalistas, no mês passado. |
Brasileiro é detido na Sardenha com mais de 1kg de cocaína Posted: 04 Feb 2009 07:33 AM CST Um brasileiro foi detido hoje após ter desembarcado no aeroporto de Olbia, na ilha de Sardenha, com 1,1 quilo de cocaína em sua bagagem de mão, informou hoje a agência italiana "Agi". A detenção aconteceu dentro de uma operação antidrogas, baseada na cooperação internacional da Polícia italiana.O brasileiro, de 26 anos, foi revistado em um hotel de Olbia, pouco após sua chegada, em um voo com origem na península italiana.No total, a Polícia apreendeu 1,1 quilo de cocaína pura, que, após misturada, poderia ter alcançado no mercado um preço de 300 mil euros. Em novembro do ano passado, a Polícia deteve 13 pessoas, na maioria sul-americanos, no aeroporto de Fiumicino (Roma) por tentar entrar com 80 quilos de cocaína escondida em seus corpos e bagagens. EFE |
Família de Carla Bruni vende palácio em Piemonte Posted: 04 Feb 2009 07:27 AM CST Roma, 4 fev (EFE).- A família de Carla Bruni, esposa do presidente francês, Nicolas Sarkozy, decidiu vender o palácio que possuem em Castagneto Po, em Piemonte (norte da Itália) a um xeque árabe, informa hoje o jornal "La Stampa". O preço será de cerca de 9 milhões de euros, e o contrato será assinado assim que estiverem prontos os documentos de avaliação patrimonial e de gestão do imóvel.O "La Stampa" se refere a declarações da mãe da primeira-dama francesa, Marisa Bruni Tedeschi, que teria dito a amigas de Turim que já encontrou comprador para o sítio. "Um árabe, são os únicos que podem tentar a compra de uma residência desse tipo", teria dito Marisa, acrescentando que a família não vai há tempos ao palácio de Castagneto Po.O jornal afirma também que, há menos de um mês, Marisa, Carla e sua irmã Valeria tinham transformado em comanditária a sociedade que administra o palácio familiar, o que permite dividir a propriedade de forma mais simples no caso de uma venda. |
Berlusconi: ajuda de 40 bilhões de euros para setores estratégicos Posted: 04 Feb 2009 07:22 AM CST A Itália pretende investir 40 bilhões de euros para ajudar os setores estratégicos da economia do país como medida para enfrentar a crise econômica mundial, anunciou o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi. Em uma entrevista ao programa de TV Mattino Cinque, Berlusconi afirmou que o governo dispõe de "40 bilhões de euros [para injetar na economia do país], que podem virar 80 bilhões se os fundos europeus e regionais ajudarem". O premier também explicou que esta medida virá junto com "outros procedimentos que serão aplicados nos próximos dias para ajudar setores estratégicos, como o automobilístico, o de eletrodomésticos e o de peças, visando incentivar a utilização de produtos que consomem menos energia elétrica". A economia italiana está em recessão oficialmente desde o terceiro trimestre de 2008, quando seu Produto Interno Bruto (PIB) sofreu uma redução de 0,5%, após, no segundo trimestre, a economia ter se retraído 0,4%. Ansa |
Jantar caro vira caso de Polícia na Itália Posted: 04 Feb 2009 07:15 AM CST Roma, 4 fev (EFE).- Um jantar para seis pessoas em um luxuoso restaurante de Milão, a convite de um importante executivo que se negou a pagar a conta de 4,14 mil euros, acabou com a intervenção da Polícia antes que clientes e donos causassem mais confusão.O incidente é publicado hoje pelo jornal "La Stampa", mas ocorreu em 13 de dezembro do ano passado no exclusivo restaurante Cracco, em Milão. |
Pai da italiana que ganhou o direito de morrer pede 'silêncio e respeito' Posted: 04 Feb 2009 07:09 AM CST O pai de Eluana Englaro, a italiana de 37 anos que está em estado vegetativo desde 1992 e que foi transferida para um hospital para morrer, pediu silêncio e respeito nos últimos dias da filha. Em declarações publicadas nesta quarta-feira (4) pelo jornal "La Repubblica", Giuseppe Englaro pediu que "se coloque uma cortina" ao redor da cama da filha.Giuseppe Englaro disse que não voltará a falar até que "termine tudo".A família Englaro pediu na terça-feira, por intermédio de seu advogado, Vittorio Angiolini, que "o episódio final desta tragédia seja concluído com silêncio" e anunciou que não serão emitidos boletins médicos sobre o estado de Eluana. O silêncio e a discrição cercaram a primeira noite de Eluana na clínica Quiete, em Udine, no noroeste da Itália, onde, nos próximos dias, uma equipe de voluntários retirará progressivamente a alimentação e a hidratação da italiana. Os médicos, enfermeiros e responsáveis da clínica mantêm um silêncio total sobre o caso, respeitando o pedido da família, e policiais vigiam tanto o lado de fora do centro médico quanto a porta do quarto de Eluana, para garantir a privacidade. Os médicos calculam que, retirada a sonda, Eluana deve demorar 15 dias para morrer. Protesto e polêmica Durante a noite, um grupo de membros do Partido Radical e da associação Luca Coscioni fez uma manifestação diante da clínica Quiete, para pedir ao governo que aprove uma lei sobre o testamento vital. Nestes dias, o centro médico de Udine deve se transformar no cenário da profunda divisão do país sobre o caso de Eluana, com contínuas manifestações de grupos a favor ou contra o "direito de morrer". Eluana Englaro, a italiana que se tornou um símbolo do movimento pró-eutanásia, foi transferida na terça-feira para Udine. A ambulância que a levou deixou a clínica onde ela estava em Lecco, próximo a Milão, desde que entrou em estado vegetativo após sofrer um acidente de carro 17 anos atrás.Um grupo de manifestantes contrários à eutanásia tentou evitar a saída do veículo. Eles gritavam "Não a matem", segundo a agência Ansa. A decisão de permitir o fim da vida de Eluana gerou um imenso debate na Itália, com o Vaticano apoiando os adversários do "direito de morrer". Em 21 de janeiro, um tribunal de Milão derrubou uma decisão de autoridades regionais que impedia os hospitais da região de cooperar com o fim da vida de Eluana. Isso encerrou a batalha judicial de dez anos travada pelo pai de Eluana, Beppino. Um clínica geriátrica de Udine ofereceu-se para encerrar a vida de Eluana, dizendo-se preparada para os procedimentos. No domingo, o Papa Bento XVI rejeitou a eutanásia como uma "falsa resposta" ao sofrimento, dizendo que aqueles que estão com dor deveriam ter ajuda para enfrentá-la. O pontífice apoiou a campanha da Igreja Católica contra a eutanásia de Eluana. Médicos dividem-se sobre se Eluana vai sofrer dor após suspender alimentação Médicos e cientistas na Itália estão divididos sobre se Eluana Englaro, a italiana de 38 anos em estado vegetativo desde 1992, sofrerá depois que a hidratação e alimentação dela forem suspensas. A equipe de voluntários seguirá um estrito protocolo médico para esta operação e, segundo os especialistas, Eluana levará várias semanas para morrer. A pergunta feita por vários meios de comunicação italianos é se Eluana, questão que os médicos do país responderam sem encontrar uma posição comum.O responsável da equipe de voluntários que ajudará Eluana a morrer, o anestesista Amato De Monte, disse que ela "não sofrerá, porque está morta há 17 anos". O anestesista Mario Riccio, que foi o encarregado de ajudar o italiano Piergiorgio Welby a morrer em 2006, ao retirar o ventilador que o mantinha com vida, disse que Eluana "não pode sentir fome, sede ou dor", porque "os estímulos dependem do córtex cerebral, que, neste caso, não funciona". "O fato de uma pessoa que está em estado vegetativo há 17 anos tenha uma mínima percepção de dor é algo que podemos excluir com uma ampla e razoável segurança", disse Davide Mazzon, diretor do departamento de anestesia do Hospital de Belluno (norte). Por outro lado, Giuseppe Nappi, neurologista e diretor científico da Fundação Mondino, de Pavia, disse que "a dor é uma reação primordial, que pode ser experimentada inclusive em condições de total inconsciência", assim como "não se pode excluir que uma pessoa em estado vegetativo não possa tê-la". O diretor científico do Instituto para o Estudo e a Cura dos Tumores, de Milão, Marco Pierotti, disse que "ninguém pode dizer com total segurança o que Eluana está sentindo. Pierotti, membro da Associação de Médicos Católicos, acrescentou que pode garantir "que retirar a alimentação e hidratação pode ter consequências extremamente dolorosas". Diante dessa incerteza, a sociedade médica interdisciplinar Promed Galileo pediu a realização de uma ressonância magnética em Eluana para "saber se sofrerá quando desligarem a sonda". Globo on line com agências internacionais |
Valentino Rossi sofre acidente doméstico Posted: 04 Feb 2009 03:36 AM CST Oito vezes campeão mundial de motovelocidade e um dos pilotos que menos caíram de suas motos ao longo da carreira, o italiano Valentino Rossi sofreu um pequeno acidente na segunda-feira. Mas ao contrário do que pode parecer, o Bambino não estava guiando uma motocicleta, e tampouco havia algum motor por perto. Ao tentar fechar uma das cortinas de sua casa, Valentino acabou perdendo o equilíbrio e caiu em cima de uma mesa de vidro. Com o peso do piloto, o vidro se quebrou, provocando cortes no dedo anelar da mão esquerda e também na sola do pé esquerdo do campeão. Rossi levou pontos nos locais machucados e, depois, embarcou para Sepang, na Malásia, onde a partir desta quinta-feira acontecem os primeiros testes coletivos da temporada 2009 da MotoGP. O Globo |
Posted: 04 Feb 2009 03:18 AM CST Eluana Englaro, a italiana que se tornou um símbolo do movimento pró-eutanásia, foi transferida ontem para um hospital da cidade de Udine onde vai morrer pacificamente. A decisão de permitir o fim da vida de Eluana gerou um imento debate na Itália. Em 21 de janeiro, um tribunal de Milão derrubou uma decisão de autoridades regionais que impedia os hospitais da região de cooperar com o fim da vida de Eluana. Isso encerrou a batalha judicial de dez anos travada pelo pai de Eluana, Beppino. Um clínica geriátrica de Udine ofereceu-se para encerrar a vida de Eluana, dizendo-se preparada para os procedimentos. No domingo, o Papa Bento XVI rejeitou a eutanásia como uma "falsa resposta" ao sofrimento, dizendo que aqueles que estão com dor deveriam ter ajuda para enfrentá-la. O pontífice apoiou a campanha da Igreja Católica contra a eutanásia de Eluana. O pai de Eluana, Beppino Englaro, disse nesta terça-feira que não vai mais falar em público sobre o caso de sua filha -- que depois de 17 anos em coma terá sua alimentação interrompida -- até que ela esteja morta. Os médicos calculam que, retirada a sonda, Eluana deve demorar 15 dias para morrer. Vaticano: «Così la uccidete» Napolitano: «Legge sul testamento biologico» Maurizio Sacconi: «Stiamo valutando l'idoneità della clinica» Redação do AI com agências de notícias |
Líder alemã questiona Vaticano por readmitir bispo Posted: 04 Feb 2009 03:08 AM CST A chanceler alemã Angela Merkel disse que os esclarecimentos do Vaticano sobre a readmissão de um bispo que nunca reconheceu a extensão total do Holocausto não foram suficientes. A declaração da líder alemã é uma reação à decisão do papa Bento 16 de revogar a excomunhão do bispo Richard Williamson. O bispo ficou conhecido por declarar que as câmaras de gás nunca existiram durante o regime nazista. Bento 16 optou por se distanciar do assunto e expressou "completa e inquestionável solidariedade" aos judeus. Conseqüências Em novembro último, o bispo Williamson, nascido na Grã-Bretanha, provocou a ira de líderes judeus no mundo quando disse na televisão sueca: "Acredito que não havia câmaras de gás (durante a Segunda Guerra Mundial)". Na ocasião, Williamson também disse acreditar que até "300 mil judeus morreram em campos de concentração nazistas, mas nenhum em câmaras de gás". Fraternidade O sacerdote foi um dos quatro bispos, integrantes da Fraternidade Sacerdotal São Pio X, que tiveram sua excomunhão foi suspensa pelo papa no mês passado. A fraternidade foi fundada por um arcebispo francês, Marcel Lefebvre, em 1970, em protesto contra as reformas do Segundo Conselho do Vaticano envolvendo liberdade de expressão e pluralismo. O Vaticano disse que não estava ciente das opiniões do bispo Williamson a respeito do Holocausto quando tomou a decisão de readmitir os quatro sacerdotes. Cerca de 6 milhões de judeus foram mortos durante o Holocausto. Com informações da BBC |
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