sábado, 30 de janeiro de 2010

Imigrantes Italianos e a Cidade - Imigrantes em Leopoldina, MG

 

Imigrantes em Leopoldina, MG

Imigrantes Italianos e a Cidade

Posted: 29 Jan 2010 07:01 AM PST

"A primeira riqueza da Itália são as suas cidades", declara Cléia Schiavo Weyrauch no início do texto Os italianos, a cidade e a expansão do Rio de Janeiro, publicado no livro Travessias Brasil-Itália, editora da Uerj, 2007.

A leitura deste texto nos faz refletir sobre a grande mobilidade dos imigrantes italianos que viveram em Leopoldina no final do século XIX. Isto porque, na medida em que o desenvolve, a autora ressalta a profunda relação que eles mantinham com as áreas urbanas, mesmo que tenham vivido em áreas agrícolas na terra natal.

Referindo-se ao clássico Do Outro Lado do Atlântico, de Angelo Trento, Weyrauch acrescenta:

"Nos grotões, nos bairros distantes e nos próximos – enfim, em todas as partes da cidade – por onde passassem os italianos, eles organizavam o espaço público tendo a rua como metáfora de um lugar de convivência e enriquecimento em todos os níveis."

Possivelmente aí está uma boa definição para o movimento que fez com que os imigrantes, instalados na Colônia Agrícola da Constança ou em outras regiões do município, buscassem organizar um espaço público de convivência ou cedo se transferissem para a área urbana.

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Roma: os lugares mais românticos para passar o dias de São Valentim

Posted: 30 Jan 2010 01:55 AM PST


Com o dia de São Valentim, o dia dos namorados na Itália (14 de fevereiro), para quem é romântico mas não tem muita grana e está na Itália, particularmente em Roma, a dica é ir no até o rio Tevere que já está acostumado com as comemorações desta data.

O Tevere é um lugar legal que oferece muitas opções para várias ocasiões, desde seus restaurantes no rio, ou os passeios pelas alamedas. Mas para quem quer impressionar e resolveu dizer "te amo" em Roma, aqui vão as dicas de quatro pontos para levar seu amor e se declarar. A ponte Sublicio, é o lugar, uma das pontes mais antigas da cidade: um passeio curto mas que impressiona.

Para os mais tímidos que precisam de mais incentivos, a grandeur da ponte Sant'Angelo é uma aliada; para aquela pessoa mais intimista a ponte Sisto é o lugar apropriado, onde é possível ver através de um bionóculo gigante o fórum redondo onde antigamente servia para controlar o horizonte. Para quem decidiu oficializar a relação, vá direto para a Ponte Milvio, que aparece no romance cult de Moccia "Ho voglia di te", antes assista o filme, e siga passo a passo o roteiro do filme, já que os atores do filme juraram amor eterno….

Foto Yfrog.com
http://www.blogbelavida.com.br/

Itália recorre de decisão sobre crucifixos em salas de aula

Posted: 30 Jan 2010 01:52 AM PST


O Governo italiano apresentou hoje ao Tribunal Europeu de Direitos Humanos processo no qual solicita a reavaliação do caso Lautsi contra a Itália, que considera que a presença de crucifixos nas salas de aula é contrária ao Convênio Europeu de Direitos Humanos.

Fontes do Tribunal disseram à Agência Efe que a solicitação será examinada previsivelmente no próximo mês de março. Nestes casos, se costuma convocar uma audiência pública na sede de Estrasburgo para escutar os argumentos das defesas das duas partes.

A nova sentença dos 17 juízes que compõe o tribunal não será emitida antes do próximo ano.

A sentença unânime publicada em novembro do ano passado pelos sete juízes da Segunda Vara do Tribunal considerou que "a exibição obrigatória do símbolo de uma determinada confissão em instalações utilizadas pelas autoridades públicas, e especialmente em salas de aula" restringe os direitos dos pais a educar seus filhos "em conformidade com suas convicções".

A decisão condenou a Itália por uma violação do artigo 2 do Protocolo nº 1 (Direito à instrução) examinado conjuntamente com o artigo 9 (Liberdade de pensamento, de consciência e de religião) do citado Convênio.

La protesta dei magistrati Da Nord a Sud: "Ecco i mali"

Posted: 30 Jan 2010 01:50 AM PST


Magistrati, il giorno della protesta.   Ma a l'Aquila sfilano con le toghe a lutto

I giudici decidono di lasciare le aule con la Costituzione in mano. In Abruzzo si ricorda il sisma dello scorso aprile

MILANO - Ieri la Cassazione, oggi le 26 Corti di Appello. Si completa la tradizionale due giorni di cerimonia che apre il nuovo anno giudiziario in Italia. E protagonista, ancora una volta, non sarà solo la relazione di procuratori generali e presidenti delle Corti del Belpaese ma anche la protesta dell'Associazione nazionale magistrati. Una protesta che anche quest'anno l'Anm intende manifestare con clamore, per palesare a tutti il «disagio» di fronte a iniziative giudiziarie di governo e maggioranza bollate come «distruttive» della giustizia, mentre mancano interventi per assicurare che il sistema funzioni con efficienza.

SEDIE VUOTE - E per dire basta ad «insulti e aggressioni», a cominciare da quelli del presidente del Consiglio. Come è scritto nel documento della Magistratura associata. I giudici iscritti all'Anm saranno presenti alle cerimonie con indosso la toga e con in mano una copia della Costituzione. Ma dalle aule di Giustizia i magistrati usciranno in massa per protesta quando prenderà la parola il rappresentante del governo. Non è successo ieri in Cassazione, presenti Napolitano e Berlusconi, per rispetto alle massime Istituzioni e ai doveri costituzionali di lealtà fra Istituzioni. E non succederà, unico caso, oggi all'Aquila dove a prendere la parola è il Guardasigilli Angelino Alfano. Una distinzione, quest'ultima, decisa in segno di rispetto per una regione e un palazzo di Giustizia così dolorosamente colpiti dal terremoto.

SOTTO LE MACERIE - Nel capoluogo abruzzese la cerimonia si è aperta con i magistrati che hanno sfilato indossando toghe nere, in segno di lutto per il sisma del 6 aprile scorso. «È sembrato a tutti noi opportuno e coerente con la drammatica situazione aquilana - ha detto il presidente della Corte, Giovanni Canzio - che la tradizionale cerimonia di inaugurazione si svolgesse in termini di significativa sobrietà, ridimensionando gli aspetti più esteriori e formali, tenuto conto dell'oggettiva difficoltà di recupero e sistemazione delle consuete toghe rosse, rimaste sepolte tra le macerie del Palazzo di Giustizia». Canzio ha ricordato che «la notte del 6 aprile L'Aquila e il suo circondario sono stati colpiti da un terremoto distruttivo di vaste proporzioni, che ha fatto crollare, in tutto o in parte, la quasi totalità degli edifici pubblici, fra i quali il Palazzo di Giustizia che ospitava, oltre alla Corte d'appello e alla Procura generale, anche il tribunale ordinario, la Procura della Repubblica e il tribunale di sorveglianza». «I magistrati e quasi tutto il personale amministrativo residenti all'Aquila - ha continuato Canzio - hanno perduto la propria abitazione, trasferendosi in alloggi provvisori sulla costa o nelle tendopoli».

«PROCESSO BREVE? SI', MA...» - Nel frattempo arrivano nuove aperture al processo breve, seppure con tutta una serie di distinguo. Il presidente facente funzione della Corte d'Appello di Milano, Ruggero Pesce, spiega ad esempio nella ua relazione che «è un ottimo intendimento, ma se lo si attuasse senza la preventiva realizzazione dei presupposti strutturali, normativi e finanziari, si offrirebbe solo il fianco a dure polemiche, come si è visto». Per il magistrato, quindi, attuare una riforma come quella del processo breve senza mezzi «sarebbe come chiedere a un malato di guarire semplicemente imponendoglielo per regolamento». «È consolante che la politica si sia finalmente accorta dell'inefficienza del sistema Giustizia e che abbia assunto concrete iniziative per velocizzare il processo civile e penale - fa invece notare il presidente della Corte d'appello di Palermo, Vincenzo Oliveri -. È sconfortante invece che queste iniziative si muovano su uno scenario di scontro istituzionale, in un clima avvelenato, caratterizzato da ripetuti e scomposti attacchi ai giudici».

http://www.corriere.it/

Após dez anos de disputas, Itália inaugura auditório de Niemeyer

Posted: 30 Jan 2010 01:44 AM PST


O auditório de Niemeyer em Ravello lembra seu projeto para o MAC, em Niterói (Foto: Giovanni Di Natale)

Com três dias de concertos musicais, um festival de cinema, shows de dança e uma exposição, será inaugurada nesta sexta-feira, na cidade de Ravello, na Itália, o Auditório Oscar Niemeyer.

A estrutura projetada pelo arquiteto brasileiro passou dez anos envolvida em polêmicas ambientais e legais até ser finalmente concluída.

A onda de cimento armado de Niemeyer pode ser vista de longe, num pequeno trecho da costa Amalfitana, no sul da Itália.

O novo auditório da cidade de Ravello, que fica debruçado sobre um precipício junto ao mar, custou 18,5 milhões de euros, ou RS$ 48 milhões, financiados pela União Europeia.

Obstáculos
Niemeyer começou a projetar o auditório em 2000, a pedido do amigo Domenico De Masi, sociólogo que preside a Fundação Ravello, que encomendou a obra.

O projeto demorou para sair do papel por causa de uma lei local que impede novas construções na cidade, de apenas 2,5 mil habitantes.

"A última grande construção em Ravello foi a Vila Rufolo, no século 11, que marcou a entrada da cidade no segundo milênio", disse De Masi à BBC Brasil.

Baseada nessa legislação, a organização Itália Nostra, voltada para a defesa do patrimônio cultural, histórico e ambiental do país, acionou a Justiça para impedir a construção do auditório.

Depois de oito ações judiciais obstruindo a obra, o auditório finalmente saiu do papel quando o governo da região de Campânia aprovou uma lei regional se sobrepondo às restrições locais de Ravello e liberando a construção.

"A construção do auditório foi um primeiro milagre diante da burocracia do país. O segundo milagre foi deixar praticamente todas as pessoas a favor do projeto", diz De Masi.

Para o sociólogo, assim como a vila Rufolo marcou a entrada da cidade no segundo milênio, o auditório Niemeyer lança agora Ravello no terceiro.

O auditório
O projeto italiano de Niemeyer lembra bastante o Museu de Arte Contemporânea de Niterói. Assim como seu similar fluminense, o auditório italiano está à beira da costa, frente ao mar.

O auditório, em formato de uma enorme concha acústica, tem as fachadas frontal e lateral espelhadas, que duplicam o efeito visual da paisagem cinematográfica.

Internamente, as paredes e os tetos foram cobertos de placas onduladas de acrílico. Esse material, aliado ao formato côncavo do salão, garante uma reverberação sonora perfeita. O piso é de parquet (pedaços de madeira de tamanhos variados).
As poltronas foram desenhadas pelo próprio Niemeyer e produzidas pela fábrica italiana Frau, uma empresa de design de grande projeção internacional. As cadeiras são revestidas com uma tela especial em quatro tonalidades diferentes de azul, reproduzindo as cores do mar.
"Oscar Niemeyer se superou. Foi além das nossas expectativas, como sempre. O projeto foi realizado perfeitamente. Ele é mais bonito do que todos nós imaginávamos que seria. Falei com ele alguns dias atrás e o arquiteto está muito feliz com a inauguração", disse à BBC Brasil o sociólogo De Masi.

Niemeyer na Itália
Para desenvolver o auditório de Ravello, Niemeyer não precisou pisar na Itália nenhuma vez. De Masi explica que fotos do local, mapas topográficos e visitas de colaboradores de confiança guiaram os olhos e as mãos do arquiteto ao longo do projeto.

"Nem sempre os arquitetos visitam pessoalmente os locais das construções. Isso acontece com bastante frequência na arquitetura", disse.

O auditório não foi a primeira obra de Oscar Niemeyer no país. Em 1975, o arquiteto ergueu em Segrate, periferia de Milão, a sede do grupo Mondadori à imagem e semelhança do Palácio do Itamaraty.

Ao longo dos cinco anos seguintes, Niemeyer construiria o quartel-general da Fata Engineering, em Turim, com andares intermediários suspensos da terra e fixados com tirantes de aço, tudo apoiado em seis pilastras.

O arquiteto também projetou teatros em Vicenza e Padova e uma ponte em Veneza, entre outros. Nem todos foram concretizados, mas os croquis e maquetes fazem parte da exposição no auditório de Ravello sobre a carreira de Niemeyer.

Guilherme Aquino

De Ravello para a BBC Brasil

Berlusconi quer promover chefe da defesa civil a ministro

Posted: 30 Jan 2010 01:39 AM PST

Guido Bertolaso

L'Aquila, Ansa - O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, disse ontem que o atual chefe da Defesa Civil, Guido Bertolaso, deve ser nomeado ministro em reconhecimento aos trabalhos coordenados por ele após o terremoto que atingiu a região de Abruzzo, centro do país, em abril do ano passado.     O anúncio foi feito pelo premier na cidade de L'Aquila, capital de Abruzzo e epicentro do tremor ocorrido em 6 de abril, que alcançou 5,8 graus na escala Richter e causou quase 300 mortes.     Berlusconi visitou o local para a cerimônia de posse do novo comissário responsável pela reconstrução de Abruzzo, Gianni Chiodi, que substituirá o próprio Bertolaso. Na ocasião, ele falou ainda de ações futuras que deverão ser adotadas para promover a recuperação da economia da região.

"Empenho-me em enfrentar de imediato o relançamento econômico de Abruzzo. Este é o compromisso do presidente [do Conselho de Ministros; ele próprio] e do novo ministro, pois o mínimo que podemos fazer por Bertolaso é promovê-lo ao status de ministro", anunciou Berlusconi.

Nesta semana, o chefe da Defesa Civil italiana causou polêmica durante uma visita ao Haiti, atingido por um terremoto de 7 graus na escala Richter no dia 12.    No país, o italiano criticou a forma como é coordenada a ajuda humanitária. Para ele, falta liderança nos trabalhos. Bertolaso ainda questionou o envio de militares norte-americanos à capital Porto Príncipe, devastada pelo abalo.  As declarações causaram um mal-estar envolvendo a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, e obrigaram o chanceler italiano, Franco Frattini, e o próprio Berlusconi a intervirem para esfriar a polêmica.

Indagado pela imprensa sobre o anúncio feito pelo premier, Bertolaso se mostrou surpreso. "Eu também escutei [as palavras de Berlusconi], como vocês, como todos, mas a verdade é que não sei de nada", disse ele.

Religiosidade atrasa a demência senil

Posted: 30 Jan 2010 01:35 AM PST

Veneza, Ansa - A religiosidade, entendida como uma disposição à religião ou espiritualidade, retarda a evolução da demência senil. É o que indica um estudo realizado por dois cientistas da Clínica Geriátrica da Universidade de Pádua, dirigida pelo professor Enzo Manzato e publicada na revista Current Alzheimer Research.     O estudo, que se realizou em 64 pacientes com o mal de Alzheimer em estágios distintos da doença, acompanhou por 12 meses a progressão de sua demência, após dividi-los em dois grupos, segundo a sua religiosidade: o grupo dos que tinham um baixo nível de religiosidade, e aquele com um nível de religiosidade alto ou moderado.

Por um ano, os pacientes foram submetidos a testes para medir seu estado mental e funcionalidade nas atividades diárias, tanto as que permitem um primeiro grau de autosuficiência (se vestir, tomar banho e comer sozinhos), como aquelas mais complicadas (como telefonar).     Os pacientes do grupo de menor religiosidade tiveram ao longo dos 12 meses uma perda das capacidades cognitivas 10% superior daqueles com um nível médio-alto de religiosidade.

As doenças neurodegenerativas como o mal de Alzheimer não têm cura. Os remédios e condições especiais de vida só podem retardar sua evolução.

"Os estímulos sensoriais provenientes de uma vida social normal atrasam o declínio cognitivo, explica o professor Manzato, mas no caso do estudo citado parece ser a religiosidade interior a maior responsável por adiar a perda cognitiva. Não se trata portanto de um ritual associado a determinados comportamentos sociais, mas de uma tendência real em 'acreditar' em uma entidade espiritual".

Imigrantes cometem crimes como os italianos

Posted: 30 Jan 2010 01:32 AM PST

Mariano Crociata

Roma, Ansa - "Nossas estatísticas demonstram que as porcentagens de criminalidade de italianos e estrangeiros são semelhantes, senão idênticas", afirma o secretário-geral da Conferência Episcopal Italiana (CEI), monsenhor Mariano Crociata, respondendo a uma pergunta dos jornalistas sobre as declarações do premier Silvio Berlusconi a respeito da participação dos imigrantes em atividades criminosas.   Na coletiva à imprensa ao término do Conselho Permanente dos Bispos, reunidos em Roma, monsenhor Crociata convidou a respeitar a "dignidade de todo ser humano, que não pode ser alvo de preconceito ou discriminação".

Berlusconi: menos clandestinos=menos criminosos
Silvio Berlusconi

Menos extracomunitários é igual a menos criminosos. Esta foi a equação vinculante do primeiro-ministro italiano que, ao término da reunião do Conselho de Ministros na Reggio Calabria, reivindicou o punho de ferro contra a imigração clandestina, que deu resultados "muito positivos". Um fato importante, destaca Berlusconi, porque uma "redução dos imigrantes ilegais na Itália significa menos forças indo engrossar as fileiras dos criminosos".

A tese não é nova e é quase diariamente proclamada pela Liga Norte, mas é a primeira vez que o premier fala dos "extracomunitários" como potenciais criminosos.

Mais uma vez fica evidente a distância entre o premier e o outro co-fundador do PDL Gianfranco Fini, que na mesma hora em que Berlusconi falava na Calábria, manifestou uma opinião oposta sobre o problema da imigração.

Segundo Fini, que falou durante o lançamento de um livro sobre a Unificação da Itália, na construção da ideia de Nação devemos evitar "a tentação do etnicismo e do revanchismo" e apostar na ideia democrática aberta "aos novos cidadãos".

É portanto uma Itália cada vez mais multiétnica aquela que Fini imagina, onde os imigrantes e seus filhos são um fator de crescimento e não um inimigo a ser combatido.

Essa posição é compartilhada pela oposição, que acusa o premier italiano de racismo e de subordinação ao pensamento da Liga.

"Uma frase assim - diz o líder do PD, Pier Luigi Bersani, em se referindo à declaração de Berlusconi - nos afasta de qualquer contexto moderno. Um governo não pode sempre explorar os medos, mas deve também saber guiar o país à racionalidade".

Já o líder do Itália dos Valores (IDV), Massimo Donadi, afirma que "a Itália precisa de leis severas mas justas, não de slogans racistas inúteis que alimentam o clima de intolerância".

É verdade que os extracomunitários são atraídos pela vida criminosa?

Uma pesquisa da Caritas sobre a taxa de delinqüência entre os imigrantes nega essa suspeita. As estatísticas indicam que os extracomunitários legalizados infringem a lei quase tanto quanto os italianos: 1,4% dos estrangeiros contra 0,75% dos italianos.

"É falso que a taxa de criminalidade dos imigrantes seja muito superior àquela dos italianos", afirma Caritas.

Os partidários do premier afirmam que as palavras de Berlusconi foram deturpadas e mal interpretadas.

"É evidente que a referência do premier era para os imigrantes que chegam à Itália via organizações criminosas", disse o líder do PDL no Senado Maurizio Gasparri.

O clima político no entanto é pouco favorável a medidas pró-imigrantes. Da lei comunitária no Senado foi descartada a regularização dos imigrantes sem contrato.

O que os italianos pensam dos imigrantes

Posted: 30 Jan 2010 01:25 AM PST

Roma, Ansa - Sessenta e quatro por cento dos italianos acham que a presença dos imigrantes aumenta a criminalidade no país, mas 60,4% acreditam que os estrangeiros contribuem para o crescimento econômico.    Os dados são de uma pesquisa publicada no relatório "Italia 2010" de Eurispes, o instituto privado e sem fins lucrativos que faz estudos econômicos, sociais e políticos.

Para 46,1% uma atitude de desconfiança em relação aos imigrantes é perfeitamente justificável; 22,8% consideram essa atitude perigosa; para 17,7% ela é reprovável e 10,4% a compartilham.    De acordo com 86,4% dos entrevistados, os imigrantes exercem atividades que os italianos já não querem, mas 24,8% acreditam que eles tiram o trabalho dos italianos. Por outro lado, 58,9% dizem que o número de imigrantes no país ultrapassa a capacidade receptiva do território e da economia. Outros 59,1% pensam que os imigrantes favorecem um enriquecimento cultural, mas 29,9% dizem que ameaçam a identidade cultural dos italianos. Finalmente, 36,5% defendem que o Estado deveria incentivar a integração cultural dos imigrantes.  Para 33,6% o Governo deveria reforçar os controles para conter a imigração ilegal, mas 25,5% são favoráveis à simplificação burocrática da regularização dos imigrantes.   Já 31,7% acreditam que os meios de comunicação são responsáveis pela onda de xenofobia que assola a Itália, 24,7% a atribuem ao comportamento dos imigrantes e 17,3% culpam as políticas governamentais.

Quanto à aquisição da nacionalidade, que agora se obtém pelo direito de sangue ou após vários anos de residência legal na Itália, 60,3% dos entrevistados são favoráveis ao "ius soli", isto é, ao direito de cidadania por nascimento em solo italiano

Diretor italiano anuncia produção do primeiro filme pornográfico em 3D

Posted: 30 Jan 2010 01:18 AM PST

O cienasta Tinto Brass (Foto: divulgação/site do artista)

Da EFE - O diretor italiano Tinto Brass, conhecido por uma filmografia recheada de títulos eróticos, anunciou que vai produzir o que chamou de "o primeiro filme pornográfico em 3D", informou hoje a publicação especializada "The Hollywood Reporter".       Brass, de 76 anos, cujo filme mais famoso e polêmico foi "Calígula", que conta a vida do sanguinário (e depravado) imperador romano, afirmou que este é o momento adequado para usar a tecnologia de três dimensões em um filme do gênero.    O cineasta deu detalhes sobre o filme em 3D, explicando que pensa em "retomar um projeto abandonado, sobre um imperador romano que foi arruinado pelos americanos", contou, em alusão a "Calígula", cuja produção ele abandonou já na fase final.        O diretor garantiu, ainda, que além de ser o primeiro filme pornográfico em 3D do mundo, será também a primeira produção em três dimensões feita na Itália.    Tinto Brass garantiu que vai começar a escrever o roteiro do filme nos próximos dias, e em breve vai selecionar o elenco. A intenção do diretor é começar a rodar o filme em maio ou junho.

Nine, o musical italiano

Posted: 30 Jan 2010 01:13 AM PST


'N' eram as chances de dar certo a aposta do cineasta Rob Marshall (de "Chicago") em "Nine". O filme é baseado em um musical de sucesso da Broadway, tem roteiro assinado por Michael Tolkin e Anthony Minghella, orçamento de US$ 80 milhões e um time de estrelas que vai de Nicole Kidman e Penélope Cruz a Sophia Loren e Judi Dench passando por Marion Cotillard, Kate Hudson e Fergie. Sem falar no galã escolhido a dedo, Daniel Day-Lewis.


Saiba quem é quem no musical

"Nine" estreou ontem nos principais cinemas.



http://g1.globo.com/Noticias/Cinema

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