terça-feira, 25 de novembro de 2008

BHD - número novo - n. 54

NEHD - Núcleo de Estudos em História Demográfica.
Colega, 
 
Ao anunciarmos a edição de mais um número de nosso boletim solicitamos que os autores de trabalhos em nossa área de
de especialização nos enviem a indicação de onde foram publicados acompanhada de um breve resumo.
 
Os endereços indicados a seguir conduzem diretamente aos números já publicados do BHD. Para tanto basta clicar sobre qualquer um dos endereços ou copiá-lo na caixa "Endereços" do  seu navegador (Explorer ou outro qualquer).
http://www.brnuede.com/boletinsenha.htm   
http://historia_demografica.tripod.com/boletinsenha.htm
http://members.tripod.com/~Historia_Demografica/boletinsenha.htm
 
Com uma abraço grande, 
 
Iraci Costa, pelo NEHD.    

http://www.brnuede.com
 
 

I SEMINÁRIO ASSOCIAÇÕES ITALIANAS E MUTUALISMO - UNIFESP 1º dezembro 2008

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO

Curso de História

 

FONDAZIONE DI STUDI GIUSEPPE DI VITTORIO (ROMA, ITÁLIA)

Associazione Insieme Brasile

 

I SEMINÁRIO ASSOCIAÇÕES ITALIANAS E MUTUALISMO

 

Data: 1º de Dezembro de 2008

Horário: 9:00-13:30

Local: UNIFESP - Anfiteatro Moacir E. Álvaro

Prédio dos Anfiteatros

Rua Botucatu, 862 Vila Clementino

São Paulo - SP

Coordenador: Prof. Dr. Luigi Biondi (História/Unifesp)

luigi.biondi@unifesp.br

 

9:00. Abertura

Luigi Biondi (Unifesp) e Giulio Mattiazzi (Università di Padova e Fondazione di Vittorio)

 

9:15-10:40 Mesa Redonda: Um estado da arte dos estudos sobre associações e mutualismo

Coordenador: Prof. Dr. Federico Croci (FFLCH/USP).

·   Prof. Dr. Cláudio Batalha (Unicamp): Os estudos sobre as sociedades de socorro mútuo no Brasil.

·   Profa. Dra. Tânia Regina de Luca (UNESP): O mutualismo em São Paulo.

·   Prof. Dr. Michael Hall (Unicamp): Os caminhos divididos das sociedades italianas de socorro mútuo.

·   Prof. Dr. Luigi Biondi (Unifesp): Os italianos em São Paulo e suas associações:história e memória.

 

10:40-11:00: Intervalo

 

11:00 – 12:30 Mesa Redonda: As associações e sociedades mútuas dos imigrantes italianos em São Paulo:estudos de caso.

Coordenador: Prof. Dr. Luigi Biondi (UNIFESP)

·   Profa. Dra. Patrícia Furlanetto (Fundação de Ensino Octávio Bastos): As sociedades italianas de Ribeirão Preto.

·   Profa. Dra. Edilene Toledo (Unifesp): Entre duas tradições políticas: o caso da Fratellanza Italiana.

·   Prof. Dr. Uassyr de Siqueira (Unimep): Sociedades Recreativas em São Paulo: classe e etnia.

·   Profa. Dra. Leila Regina Diegoli (Universidade Católica de Santos): A União Fraterna da Água Branca: preservação de um patrimônio cultural.

 

12:30 – 13:30 Debate: Um projeto para a recuperação do patrimônio associativo italiano

Apresentação e Coordenação: Luigi Biondi (Unifesp).

 

Exposição: "A Longa Jornada: Os Russos através do Mundo"

 

 

Exposição: "A Longa Jornada: Os Russos através do Mundo"

 

Governo do Estado de São Paulo
Secretaria de Estado da Cultura
Memorial do Imigrante
Associação Cultural Grupo Volga de Folclore Russo
convidam para exposição:
"A Longa Jornada: Os Russos através do Mundo"

Será inaugurada no sábado, dia 29 de novembro, às 11 horas, a exposição "A Longa Jornada: os Russos através do Mundo". Em parceria com o Memorial do Imigrante e com apoio do Consulado Geral da Rússia em São Paulo, a Associação Cultural Grupo Volga de Folclore Russo realiza esta exposição com o objetivo de mostrar a diáspora russa e como esses imigrantes preservam suas tradições aqui no Brasil.

A partir do início do século XX, os russos imigraram para diversos países da Europa e da Ásia (especialmente a China), fixando-se nesses lugares.
Porém, as diversas guerras, conflitos e revoluções levaram a uma nova saída em massa, desta vez para a América e Austrália.
Mesmo com tantas mudanças, o povo russo não deixou de cultivar suas tradições até os dias atuais.

Durante o período da exposição, haverá diversas atividades culturais, dando a todos uma oportunidade imperdível de conhecer a riqueza cultural russa. Teremos apresentações de danças, palestras, workshops de culinária e artesanato, assim como exibição de filmes.

SERVIÇO:
Exposição: " Longa Jornada: os Russos através do Mundo "
Data: de 29 de novembro de 2008 a 12 de abril de 2009

MEMORIAL DO IMIGRANTE
Rua Visconde de Parnaíba, 1.316, Mooca, perto do Metrô Bresser.
Tel.: (11) 2692.1866
Abre de terça a domingo, das 10h às 17h, inclusive feriados.
Ingressos: R$ 4,00 e ½ entrada para estudantes
Grátis no último sábado do mês e para maiores de 60 e menores de 7 anos

Site: www.memorialdoimigrante.sp.gov.br

 

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Décimo primeiro curso/expedição de campo em Ecologia e conservação da Mata Atlântica

Décimo primeiro curso/expedição de campo em Ecologia e conservação da Mata Atlântica
Olá... Saudações aos amigos...

O Grupo Brasil Verde, através do seu Centro de Capacitação Técnica em Conservação da Natureza, está fechando a turma para o décimo primeiro curso de campo em "Ecologia e Conservação da Mata Atlântica". O curso será ministrado de 16 a 26 de janeiro de 2009 durante a expedição Mata Atlântica, realizada no estado do Paraná. São dez dias viajando por Unidades de Conservação e outras instituições, dentre elas: APA de Guaraqueçaba, Estrada da Graciosa, Parque Estadual do Pico do Marumbi, Município de Morretes, Floresta Estadual do Palmito, RPPN Sebuí, Parque Nacional de Superagui, Estação Ecológica de Guaraqueçaba, RPPN Salto Morato, Ilha do Mel, Associação dos Artesãos de Morato, UNILIVRE, Museu de História Natural de Curitiba, Parque Iguaçu (Zoológico de Curitiba), Parque Estadual de Vila Velha, Parque Barigui, Parque Tanguá, Jardim Botânico. Utilizamos como base os municípios de Guaraqueçaba e Curitiba.

O objetivo do curso é discutir diferentes estratégias de conservação da Mata Atlântica, visitando lugares onde a preocupação com esse tema é constante. Também serão exibidos vídeos, ministradas palestras com gestores das áreas e muito bate papo sobre Ecologia e Conservação da Natureza. É também uma oportunidade para quem gosta de viajar pela natureza preservada do Brasil. No trajeto, estão incluídos passeios de barco pela Baía de Guaraqueçaba, em meio a uma fauna e flora exuberantes e o passeio de trem mais famoso do Brasil, de Morretes a Curitiba pela Serra do Mar.

A turma é sempre composta por pessoas de diferentes formações e origens, participam pessoas de diferentes estados brasileiros, o que possibilita incrementar a sua rede de relacionamentos, tão importante para o sucesso profissional nos dias de hoje.

Caso tenha interesse, entre em contato conosco pelos e-mails majela@fusoes.com.br / centrodecapacitacao@grupobrasilverde.org / andersonpedrosa@grupobrasilverde.org / majela@grupobrasilverde.org que enviamos todos os detalhes sobre o curso/expedição.

Maiores informações podem ser obtidas através de e-mails ou no nosso site www.grupobrasilverde.org onde é possível ver fotos no link Expedição Mata Atlântica.

Esperamos tê-lo(a) consoco e agradeceria muito se pudesse diulgar entre seus amigos...
Atenciosamente.


Prof. Geraldo Majela Moraes Salvio
Coordenador Geral do Grupo brasil Verde

P.S. Ao visitar o site
www.grupobrasilverde.org além de fotos da expedição mata Atlântica, veja também outras expedições e cursos oferecidos pelo Centro de Capacitação em Conservação da Natureza do GBV.

SOLICITA-SE DIVULGAÇÃO

20 de novembro: "LOGRADOUROS DE MIRACEMA COMPLETA 2 ANINHOS!"


Há dois anos, no dia 20/11/2006, foi lançado o volume I (capa ao lado) da obra "Logradouros de Miracema", numa radiante noite ocorrida no Centro Cultural Melchíades Cardoso. Esse trabalho nasceu do encontro virtual de "Conterrâneos e Amigos de Miracema", grupo que se encontra diariamente pela internet.

Desde 2005, vinham os "Miracemenses e Amigos de Miracema" discutindo a terrinha, lembrando histórias antigas, trocando opiniões, manifestações em prol de uma Miracema melhor. Um dos integrantes do grupo, Luiz Carlos Martins Pinheiro, demonstrava grande interesse na história local, com experiência em pesquisas genealógicas há mais de 10 anos, principalmente, no que diz respeito a Miracema, sobre a família Moreira. Nos bate-papos, num projeto intitulado "MIRACEMA, EU GOSTO DE VOCÊ!" (PMEGV), de autoria do amigo Mundinho, o Luiz Carlos recebeu a incumbência de levar adiante sua idéia de escrever as páginas de resgate da memória de nossa terra tendo como escopo os LOGRADOUROS.

Algumas pessoas saíram, outras esqueceram de 'guardar os 15 minutos diários por Miracema', mola mestra do PMEGV, mas o Luiz Carlos, após encontrar o apoio de Tia Ricarda ao projeto, levou adiante, fazendo nascer há 2 anos, a obra 'LOGRADOUROS DE MIRACEMA'.

Alguns atropelos, muitas vitórias, após esses anos contamos já com 4 volumes publicados, com material para lançar pelo menos uns 6 volumes. De impressão doméstica, para viabilizar a falta de recurso financeiro, além de outros benefícios, como a atualização ilimitada, contamos para essa obra com a participação voluntária de miracemenses, do grupo, de interessados 'não-miracemenses', mas que abrem seus baús... e seguimos adiante.

Com muita alegria comemoramos os 2 aninhos de 'Logradouros de Miracema', certos do objetivo alcançado, com a pretensão maior de preservar a memória de nossa terra e de nossa gente, sem nenhum compromisso com patrocinadores, entidades ou qualquer outra fonte que iniba a busca da verdade histórica, apenas a certeza de que cada indivíduo guarda em si uma memória e uma verdade inquestionáveis e também imprescindíveis ao resgate de nossa história.

Tia Ricarda traz ao papel a imagem pitoresca, sensível, de cada cantinho percorrido nos logradouros, para conduzir o leitor a uma viagem pelos vários momentos registrados em cada capítulo sob a forma de fotografias, biografias, genealogias, depoimentos e documentos. O leitor se pega num repente integrado ao cenário, que se não foi seu, foi de seus antepassados ou conhecidos.

Não há aqui a versão conquistadores x conquistados, ou vitoriosos x derrotados, ou criador x criatura, mas a certeza de proporcionarmos um novo olhar ao nosso paraíso, nossa Princesinha do Norte Fluminense, com depoimentos muitas vezes esquecidos e desconhecidos.

Parabéns aos coordenadores por essa vitória! E a todos aqueles que de uma forma ou de outra colaboraram com o sucesso o nosso muito obrigada!

Texto de Angeline Coimbra, 20/11/2008

Semana de Minas Gerais em Piemonte


Minas Gerais vai a Piemonte
Fonte: SETUR

A assinatura de acordos de cooperação técnica e a consolidação de parcerias tecnológicas e comerciais, além de eventos nas áreas de cultura e turismo vão marcar o encontro "Minas em Piemonte", entre os dias 18 e 21 de novembro, em Turim, na Itália. A programação integra a agenda de cooperação entre os governos de Piemonte e Minas Gerais, a partir do Acordo de Irmandade de 1993.

Um dos destaques do encontro é a consolidação da parceria com a Fiat, que pretende implantar um centro de pesquisas em automobilismo e design no Estado. O Centro é gerido, na Itália pelo Instituto Polítécnico de Turim, considerado um dos três melhores do mundo. O acordo prevê aos participantes a dupla titularidade tanto para os alunos da Universidade de Minas Gerais (Uemg), quanto para os italianos.

O Instituto de Desenvolvimento Integrado (Indi), em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), e apoio da Indústria e Artesanato de Minas Gerais e da Câmara Ítalo-Brasileira de Comércio, o Governo de Minas organizou uma missão empresarial, com a participação de 25 empresas mineiras, das áreas de autopeças, biotecnologia, metalurgia, mecânica, logística, artefatos de borracha, serviços, advocacia, bebidas, construção civil e educação.

A Secretaria de Estado de Turismo (Setur) apresentará os principais produtos turísticos do Estado para os operadores italianos e, na seqüência, serão realizadas rodadas de negócios entre os operadores de Piemonte e um grupo de operadores de Minas Gerais.

A Setur também é responsável pela Exposição Viver Minas, que será aberta no dia 18 de novembro no Museu de Ciências Naturais de Turim, permanecendo até o dia 14 de dezembro. A mostra, composta por 18 salas, leva ao público italiano as singularidades de Minas Gerais. Concebida pelo diretor artístico Paulo Pederneiras, o público de Piemonte será apresentado ao Estado por um de seus ícones: as montanhas mineiras.

As 18 salas da exposição, com recursos sonoros e visuais, apresentam o passado colonial com destaque para o Barroco, manifestações populares, turismo de aventura, arte contemporânea, esculturas e peças de artesanato, mineiros ilustres como Carlos Drummond de Andrade, Guimarães Rosa e Santos Dumont, grupos artísticos e culturais como Giramundo, Galpão e Uakti, as riquezas hídricas e alguns dos destinos turísticos como as cidades históricas, Estrada Real e o portão de entrada, a capital Belo Horizonte. Ao lado do museu de Turim, será montado um espaço com gastronomia e música, executada por 38 artistas.

Outra demonstração da riqueza cultural de Minas será a tamborzada mineira, cortejos que serão realizados pelas ruas de Turim, onde estão os espaços que recebem programação de Minas. Participam desta ação os mineiros Maurício Tizumba e o Grupo Tambolelê.

As instituições mineiras participantes do Programa de Cooperação Científica e Tecnológica de Minas Gerais em Piemonte são: Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais (Cetec), Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Universidade Federal de Viçosa (UFV).

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

20 de Novembro: DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA


Sobre Zumbi dos Palmares

Dia 20 de novembro foi transformado em Dia Nacional da Consciência Negra pelo Movimento Negro Unificado (em 1978). A data foi escolhida em homenagem à morte de Zumbi, líder máximo do Quilombo de Palmares e símbolo da resistência negra, assassinado em 1695.O Quilombo dos Palmares foi fundado no ano de 1597, por cerca de 40 escravos foragidos de um engenho situado em terras pernambucanas. Sua história é marcada pela luta de um guerreiro, que dedicou sua vida inteira pelo direito de igualdade e liberdade de seu povo.Um recém-nascido, descendente dos guerreiros imbangalas ou jagas de Angola, foi levado pelos invasores e entregue como presente a Antônio Melo, um padre da vila de Recife, que o batizou com o nome de Francisco.Foi criado e educado pelo religioso, que lhe ensinou a ler e escrever, noções de latim e a estudar a Bíblia. Aos 12 anos, o menino era coroinha. Entretanto, a população local não aprovava a atitude do pároco, que criava a criança como filho, e não como servo.Apesar do carinho que sentia pelo seu pai adotivo, Francisco não se conformava em ser tratado de forma diferente por causa de sua cor. E sofria muito vendo seus irmãos de raça sendo humilhados e mortos nos engenhos e praças públicas. Por isso, quando completou 15 anos, o franzino Francisco fugiu e foi em busca do seu lugar de origem, o Quilombo dos Palmares.Bastante determinado e corajoso, o garoto não se abateu com a distância de mais de 100 quilômetros que tinha que percorrer para finalmente chegar à Serra da Barriga, no sertão nordestino, uma poderosa região formada por milhares de escravos. Lá, foi recebido por uma família e ganhou um novo nome. Agora, Francisco era Zumbi. O território muito bem organizado era formado por um Conselho de Chefes que cuidava das leis, sob o comando de Ganga Zumba, tio de Zumbi, que assumia a função de rei.Aos 17 anos, Zumbi tornou-se general de armas do quilombo, uma espécie de ministro de guerra nos dias de hoje. Em pouco tempo de reinado fez com que o quilombo se tornasse uma verdadeira cidade. Abrigava não apenas os escravos, mas também índios e brancos foragidos. Na virada do século XVII, o número de escravos e libertos, reunidos em Palmares, somava cerca de três mil quilombolas.Eles viviam de acordo com sua cultura africana, desenvolvendo uma agricultura avançada para os padrões locais e da época, plantando cana-de-açúcar, milho, feijão, mandioca, batata e legumes; fabricando artefatos de palha, manteiga e vinho; criando galinhas e porcos; e desenvolvendo uma organizada atividade metalúrgica, necessária à sua subsistência e à sua defesa. Na época colonial, o Brasil chegou a ter centenas dessas comunidades espalhadas, principalmente, pelos atuais estados da Bahia, Pernambuco, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e Alagoas.Em 1630, o estado de Pernambuco foi invadido pelos holandeses que obrigaram os senhores de engenho a abandonar suas terras, fato que beneficiou a fuga de um grande número de escravos que se abrigaram no Quilombo dos Palmares, em Alagoas. Isso propiciou o fortalecimento do Quilombo, que no ano de 1670 já abrigava cerca de 50 mil escravos. Para garantir a alimentação de todos, os quilombolas costumavam pegar alimentos das plantações e dos engenhos situados nas regiões vizinhas, o que acabava incomodando, não apenas os habitantes, mas também os holandeses, que resolveram iniciar um grande combate aos escravos, e depois pelo governo de Pernambuco, através dos serviços do bandeirante Domingos Jorge velho.A luta contra os negros de Palmares durou aproximadamente cinco anos. Apesar de todo o empenho e determinação, os negros chefiados por Zumbi foram derrotados. Com o extermínio do Quilombo dos Palmares pela expedição comandada pelo bandeirante Domingos Jorge Velho, em 1694, Zumbi fugiu junto a outros sobreviventes do massacre para a Serra de Dois Irmãos, então terra de Pernambuco.Contudo, em 20 de novembro de 1695, Zumbi foi traído por um de seus principais comandantes, Antônio Soares, que trocou sua liberdade pela revelação do esconderijo. Zumbi foi capturado e torturado. Jorge Velho matou o rei Zumbi e o decapitou, levando sua cabeça até a praça do Carmo, na cidade de Recife, onde ficou exposta por anos seguidos até sua completa decomposição.“Deus da Guerra”, “Fantasma Imortal” ou “Morto Vivo”. Seja qual for a tradução correta do nome Zumbi, o seu significado para a história do Brasil e para o movimento negro é praticamente unânime: Zumbi dos Palmares é o maior ícone da resistência negra ao escravismo e de sua luta por liberdade. Os anos foram passando, mas o sonho de Zumbi permanece e sua história é contada com orgulho pelos habitantes da região onde o negro-rei pregou a liberdade.O Mito e o Guerreiro Zumbi transcendem a sua pessoa e no correr dos séculos ecoam como um símbolo de resistência à subjugação do homem pelo homem. Que sua imagem mantenha acesa a chama da esperança de um dia podermos todos caminhar de mãos dadas, sem problemas raciais, pelo alcance da união fraterna entre os povos.

--Postado por ANGEL Tostes no Blog LOGRADOUROS DE MIRACEMA

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

A Grande Guerra - Notícias da RHBN

 
Notícias da Revista de História da Biblioteca Nacional - Novembro - 2008

 

Observatório

A Grande Guerra
Era o fim de uma época. Os perfumes da belle époque deram lugar ao cheiro de pólvora das trincheiras. A Primeira Guerra Mundial foi o tema do último debate do Biblioteca Fazendo História.

Rio, capital do patrimônio
Até o final de 2009, o Rio de Janeiro será a sede do primeiro Centro Regional de Capacitação em Patrimônio Cultural da América do Sul. O local funcionará formando especialistas para diversos países.

Gênio Negro
Exímio pesquisador, Theodoro Sampaio foi pioneiro nos estudos geológicos no país e colaborou com Euclides da Cunha para seu clássico livro Os Sertões.

Exportando ciência
Em 2009, Semana Nacional de Ciência e Tecnologia será articulada em outros países.

 

Com a palavra...

O dragão no teto do mundo
O conflito entre a China e o Tibet suscita discussões historiográficas e evidencia a natureza econômica dos desentedimentos. Saiba mais sobre este caso e a participação do Brasil nele.

Sistema alimentar
Saiba mais sobre o aumento global no preço dos produtos alimentícios

Agenda

Ouro Puro
Evento na Biblioteca Nacional discute os descaminhos da riqueza brasileira, capa da Revista de História de novembro.

Brasil e Portugal: diálogos
Ao lançar o terceiro satélite, Brasil segue ganhando espaço. José Monserrat Filho conta a história do Brasil no espaço e diz que há espaço para o país

180 anos de imigração alemã
Em Santa Catarina, exposição sobre Alexander von Humboldt

 

Visite: www.revistadehistoria.com.br

 

Camisinhas antigas eram feitas de crina de mula, papel e até casco de tartaruga

Noção de preservação já existia entre os antigos.
Proibição do uso ocorreu muitas vezes na história, inclusive no nazismo.

Quem reclama de ter que usar camisinha para se proteger de doenças sexualmente transmissíveis e de uma gravidez indesejada deveria agradecer por elas serem como são hoje. O sexo poderia ser muito pior se, em vez de ter que encapar o pênis num plástico fino, tivéssemos que usar pêlos de crina de mula, uma capa de papel de seda untado em óleo ou mesmo uma carapaça feita de casco de tartaruga. Foi assim que, ao longo da história, o homem tentou encontrar um meio mais seguro de manter relações sexuais.

As primeiras menções escritas à camisinha estão no Egito Antigo. De acordo com Aine Collier, professora da Universidade de Maryland, nos EUA, e autora do livro "The Humble Little Condom: A History" ('A Pobre pequena camisinha: uma história', inédito em português), "o rico egípcio usava finas camisinhas de papiro e garantiam que elas estariam salvas após a sua morte, elaborando coberturas para o pênis feitas de couro e pele".

Segundo a autora, em entrevista ao G1, por e-mail, a camisinha também era mencionada na poesia grega. Mas foi na Idade Média que as práticas de prevenção atingiram o ápice da criatividade. 

 Foto: Arte/G1 Foto: Arte/G1

Ilustração mostra como seria uma camisinha de intestino de porco. Segundo a autora Collier, ainda há divergências sobre qual seria a data da camisinha mais antiga preservada (Foto: Arte/G1)

Segundo Collier, homens e mulheres eram aconselhados a usar uma cobertura de pêlos de crina de mula durante o sexo. "Eles acreditavam que o artefato era mágico e prevenia a gravidez". Outra forma inusitada de proteção era a usada durante o Renascimento, quando mulheres colocavam aranhas mortas embaixo do braço para tentar não engravidar. "Claro que nada disso funcionava", diz Collier.

"No século XIX, mulheres alemãs bebiam chás feitos de folhas de árvores que não davam frutos, pois elas acreditavam que se as árvores não davam frutos elas também não engravidariam."

Segundo um artigo sobre a história da camisinha publicado pela Real Sociedade de Medicina inglesa, os chineses usavam uma camisinha de papel de seda antigo e os japoneses costumavam usar uma carapaça feita de casco de tartaruga ou de couro fino. Na Europa, as camisinhas originais eram feitas de intestino de ovelha, bezerro ou cabra. Esses tipos ainda são fabricados hoje. Mais caros e com o incômodo extra de ter uma costura, são comprados principalmente por pessoas que têm alergia ao látex.

O anatomista Gabriello Fallopio fez, em 1564, uma pesquisa com camisinhas, publicada dois anos antes de sua morte. Segundo o artigo da Real Sociedade de Medicina inglesa, ele clama ter inventado a carapuça de linho que protegia contra a sífilis. Seu experimento foi testado em 1100 homens, e nenhum deles foi infectado.

Enfim, o plástico

Após Charles Goodyear ter inventado o processo de vulcanização da borracha, por volta de 1840, produtores norte-americanos usaram pela vez a substância, fazendo uma camisinha dura, grossa e desconfortável. A maioria dos homens e mulheres ainda preferia o produto de origem animal até o final do século XIX, qaundo alemães melhoraram o produto, deixando-o mais confortável.

Proibições

A camisinha foi proibida muitas vezes na história - e ainda é condenada pela igreja Católica. Segundo a autora Collier, os nazistas a proibiram em toda Alemanha. "O mesmo ocorreu na Itália e Espanha. Os franceses baniram a camisinha após a Segunda Guerra Mundial - eles tinham perdido tantos homens que temiam que a população diminuísse drasticamente."

Nos Estados Unidos, uma lei de 1870 proibiu seu uso. "Elas ainda eram fabricadas, vendidas e usadas em segredo até o século XX" , explica a autora.

Biblioteca Nacional terá centro de dados

Biblioteca Nacional adapta-se à era da web

Projeto prevê a construção de dois centros de dados

André Borges escreve para o "Valor Econômico":

O cofre da Biblioteca Nacional (BN) do Rio de Janeiro, lugar onde
estão guardadas as principais raridades da memória nacional, já não tem mais
espaço para um incômodo equipamento que, de uns tempo para cá, passou a
entulhar a disputada sala de segurança. Nas prateleiras, estão empilhados
mais de 200 discos rígidos (HDs), o componente de computador usado para
armazenar os dados digitais.

O alojamento de luxo não foi uma exigência despropositada do pessoal
de informática, explica Angela Monteiro Bettencourt, coordenadora de
informação bibliográfica da BN. Naqueles discos, diz Angela, estão guardadas
cópias de obras raras, como a "Coleção D. Thereza Christina Maria", o
conjunto de 23 mil fotos que fazia parte da biblioteca particular do
imperador D. Pedro II.

Iniciado em 2003, o projeto de digitalização de obras é uma das
iniciativas mais ambiciosas da BN, hoje a sétima maior biblioteca do mundo.
A evolução dessa empreitada, porém, passa agora por uma etapa de
reorganização.

A biblioteca ainda não conta com um "data center", o centro de dados
usado para armazenar, de forma segura, o conteúdo que seu laboratório
digital tem gerado. Hoje, tudo é gravado em computadores comuns, que depois
têm seus HDs retirados e guardados no cofre. O problema é que esse conteúdo
não pára de crescer.

Atualmente, a Biblioteca Nacional Digital reúne 1 milhão de imagens
digitalizadas, o que equivale a 5 terabytes de informação. "Um mapa
digitalizado que colocamos no site tem apenas 70 kilobytes de tamanho, só
que esse mesmo arquivo guardado em alta resolução tem cerca de 300
megabytes."

A montagem do centro de dados é o próximo passo da BN. A instituição
já elaborou uma proposta e a entregou para o Fundo Nacional de Cultura
(FNC), controlado pelo Ministério da Cultura. No ano passado, a verba da
instituição foi de cerca de R$ 330 mil.

O plano da instituição é ter dois centros de dados, um deles para
cópias de segurança. Cada estrutura foi avaliada em cerca de R$ 400 mil.
"Com esse data center, teríamos capacidade suficiente para mais 5 anos de
trabalho."

Por enquanto, a maior parte dos documentos digitalizados pela
biblioteca é constituída de fotos e gravuras raras. De livros, apenas 250
obras passaram pelo processo porque a entidade não conta com um scanner
profissional dedicado especificamente a essa tarefa. O equipamento, que
custa cerca de US$ 120 mil, também está no pacote proposto.

O objetivo é criar o que Muniz Sodré, presidente da Fundação
Biblioteca Nacional, chama de "repositório da memória digital brasileira".
Paralelamente, a BN também faz parte do programa da Unesco, que trabalha na
criação de uma grande biblioteca mundial, disponível via internet. Por
enquanto, diz Sodré, a iniciativa - lançada pela Biblioteca do Congresso dos
EUA em 2005 - só está disponível para a Biblioteca de Alexandria, no Egito.
"Daqui a seis meses, todo o conteúdo estará disponível internacionalmente."

Em 2006, a BN chegou a ser procurada pelo Google, que estava
interessado em digitalizar seu acervo. A parceria, no entanto, não foi
formalizada, e a instituição decidiu tocar seus projetos por conta própria.
"Eles queriam que nós assumíssemos uma série de questões ligadas à
propriedade intelectual; achei melhor descartar a proposta", afirma Sodré.

Segundo Rodrigo Velloso, diretor de desenvolvimento de negócios do
Google, o que atrapalhou as negociações "foram questões políticas, e não de
ordem legal".

O programa "Google Books Search" funciona como uma central de busca de
livros digitais. Obras protegidas por direitos autorais são exibidos
parcialmente, conforme acordo fechado com editoras e autores. Atualmente, o
Google tem parceria com 29 bibliotecas de grande porte no mundo. Nenhuma
delas está na América Latina. "Nosso critério de escolha é o tamanho do
acervo. A Biblioteca Nacional seria a única da região que justificaria
montar uma estrutura local de digitalização de conteúdo", diz Velloso.

Nas estantes da BN há mais de 9,5 milhões de itens, dos quais 1,7
milhão são livros e 200 mil obras de domínio público, cujos autores já
faleceram há mais de 70 anos. Entre as raridades estão 19 edições do
periódico "O Espelho", que trazem textos diversos de Machado de Assis,
publicados em 1859. A partir da próxima semana, o material poderá ser lido
pela internet, no site da BN. E o usuário poderá, inclusive, fazer buscas
por palavras.
(Valor Econômico, 3/10)

Obra completa de Machado de Assis

MEC lança obra completa de Machado de Assis em formato digital na Internet
25/09/2008
Redação
Fonte: Portal Imprensa

O Ministério da Educação (MEC) anunciou que lançará a obra completa do
escritor brasileiro Machado de Assis em formato digital na Internet. A
iniciativa é parte da celebração do centenário de sua morte, marcado para o
dia 29 de setembro, e tem o objetivo de disponibilizar o material ao público
de forma organizada e gratuita.

Ao todo, são 243 arquivos que formam a coletânea e incluem os romances "Dom
Casmurro" e "Memórias Póstumas de Brás Cubas", além de poesias e contos.
Será o portal Domínio Público que manterá o arquivo, sob uma parceria com o
Núcleo de Pesquisa e Informática, Literatura e Lingüística (Nupill), da
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). "Desde a época do presidente
Juscelino Kubitschek que o governo tenta mediar essa questão do oferecimento
da obra de Machado para o público em geral. A Internet traz essa
possibilidade, ao mesmo tempo em que você pode comprar as obras, você pode
ter acesso na rede", avalia o coordenador do site, Marco Antonio Rodrigues.

Segundo a agência Reuters, o MEC inaugura, também, um hotsite em comemoração
ao centenário, onde o público terá acesso a estudos, teses e dissertações
sobre o autor, biografias, depoimentos de escritores contemporâneos a
Machado de Assis e links para sites sobre o assunto. Tanto o hotsite como as
obras digitalizadas estarão disponíveis na rede a partir das 18h desta
quinta-feira (25).

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Prof. Murilo Bastos da Cunha, Ph. D.
Universidade de Brasília/Dept. Ciência da Informação e Documentação
Campus Universitário
Brasília, DF 70900-910 Brasil
blog: http://a-informacao.blogspot.com/

Australia ups the ante on global access to research

Canberra aims to unlock the 'dark archives' of publicly funded research, reports Zoe Corbyn

A pioneering move by the Australian Government to allow open access to all of the nation's publicly funded research could "set all the dominoes falling worldwide", it was predicted this week.

Kim Carr, the Australian Minister for Innovation, Industry, Science and Research, said he intended to implement reforms aimed at "unlocking public information and content, including the results of publicly funded research", following a review of the country's innovation.

The review says that scientific knowledge produced in Australia should be "placed in machine-searchable repositories" developed and implemented using universities and public funding agencies.

"To the maximum extent practicable, information, research and content funded by the Australian governments ... should be made freely available over the internet as part of the global public commons," it says. "This should be done while the Australian Government encourages other countries to reciprocate by making their own contributions to the global digital public commons."

Giving a speech on the report, Mr Carr said that Australia - which produces 3 per cent of the world's research papers - "is and will remain" a net importer of knowledge. As a result, he said, it was in the country's interest to "promote the freest possible flow of information domestically and globally".

"The arguments for stepping out first on open access are the same as the arguments for stepping out first on emissions trading - the more willing we are to show leadership on this, the more chance we have of persuading other countries to reciprocate," he said.

Open-access advocate Stevan Harnad, professor of cognitive science at the University of Southampton, said the development was significant. "Australia looks poised now to be the one that sets all the dominoes falling worldwide," he added.

He said that the UK Government had also received a recommendation, in 2004, from the House of Commons Select Committee on Science and Technology to mandate open access but had rejected it "under pressure from the publishing lobby". Since then a growing number of universities and funders around the world have been introducing open-access policies.

Colin Steele, chair of Australia's National Scholarly Communications Forum, told Times Higher Education that both the previous Government and the current Labor Government had supported the funding of university repositories, but in many instances the process has been slow because of "high- level administrative indifference" within universities and publisher pressure to maintain only "dark archives" of closed-access material.

"Minister Carr's statement, plus the whole government approach on public funding ... and public access should provide the final impetus for change," he said.

The Australian Government is due to respond to the 72 recommendations of the so-called Cutler review, Venturous Australia: Building Strength in Innovation, with a White Paper by the end of the year.

The review also recommends an increase in funding for Australia's university research system to "at least match the proportion of GDP that was allocated to them in the mid-1990s" and calls for more money to meet the full costs of research at universities.

Google digitaliza microfilmes de jornais

Google to Digitize Newspaper Archives
By MIGUEL HELFT
Published: September 8, 2008

SAN FRANCISCO — Google has begun scanning microfilm from some
newspapers' historic archives to make them searchable online, first
through Google News and eventually on the papers' own Web sites, the
company said Monday.

The new program expands a two-year-old service that allows Google News
users to search the archives of some major newspapers and magazines,
including The New York Times, The Washington Post and Time, that were
already available in digital form. Readers will be able to search the
archives using keywords and view articles as they appeared originally in
the print pages of newspapers.

Under the expanded program, Google will shoulder the cost of digitizing
newspaper archives, much as the company does with its book-scanning
project. Google angered some book publishers because it had failed to
seek permission to scan books that were protected by copyrights. It will
obtain permission from newspaper publishers before scanning their archives.

Google, based in Mountain View, Calif., will place advertisements
alongside search results, and share the revenue from those ads with
newspaper publishers.

Initially, the archives will be available through Google News, but the
company plans to give newspapers a way to make their archives available
on their own sites.

"This is really good for newspapers because we are going to be bringing
online an old generation of contributions from journalists, as well as
widening the reader base of news archives," said Marissa Mayer, vice
president for search products and user experience at Google.

But many newspaper publishers view search engines like Google as threats
to their own business. Many of them also see their archives as a
potential source of revenue, and it is not clear whether they will
willingly hand them over to Google.

"The concern is that Google, in making all of the past newspaper content
available, can greatly commoditize that content, just like news portals
have commoditized current news content," said Ken Doctor, an analyst
with Outsell, a research company.

Google said it was working with more than 100 newspapers and with
partners like Heritage Microfilm and ProQuest, which aggregate
historical newspaper archives in microfilm. It has already scanned
millions of articles.

Other companies are already working with newspapers to digitize archives
and some sell those archives to schools, libraries and other
institutions, helping newspapers earn money from their historical content.

The National Digital Newspaper Program, a joint program of the National
Endowment for the Humanities and the Library of Congress, is creating a
digital archive of historically significant newspapers published in the
United States from 1836 to 1922. It will be freely accessible on the
Internet.

Newspapers that are participating in the Google program say it is
attractive.

"We wouldn't be talking about digitization if Google had not entered
this arena," said Tim Rozgonyi, research editor at The St. Petersburg
Times. "We looked into it years back, and it appeared to be exceedingly
costly."

Mr. Rozgonyi said that the newspaper might be able to generate
additional revenue from the digital archives by producing historical
booklets or commemorative front pages. But he said that increasing sales
was not the primary objective of the digitization program.

"Getting the digitized content available is a wonderful thing for people
of this area," he said. "They'll be able to go to our site or Google's
and tap into 100 years of history."

Pierre Little, publisher of The Quebec Chronicle-Telegraph, which has
been published since 1764 and calls itself "North America's Oldest
Newspaper," said many readers visit the newspaper's Web site to look for
obituaries and conduct research on their ancestors.

"We could envision that thousands of families would be attracted to our
archives to search for people who came over to the New World," Mr.
Little said. "We hope that will be a financial windfall for us."

Brad Stone contributed reporting.
http://www.nytimes.com/2008/09/09/technology/09google.html?_r=1&emc=tnt&tntemail0=y&oref=slogin

Pesquisa do CONARQ realidade dos Arquivos

Pesquisa do CONARQ para conhecer a realidade dos Arquivos Públicos
Estaduais e Municipais do Brasil.

O CONARQ convida os arquivos públicos estaduais e municipais a
participarem da "Pesquisa do CONARQ para conhecer a realidade dos
Arquivos Públicos Estaduais e Municipais do Brasil", disponível no
endereço eletrônico do CONARQ www.conarq.arquivonacional.gov.br.

A pesquisa foi concebida para atender às inúmeras demandas encaminhadas
ao CONARQ pelas instituições arquivísticas em geral, especialmente os
arquivos públicos estaduais e municipais sobre as dificuldades e
problemas que estas instituições arquivísticas enfrentam.

Leia mais:
http://www.enara.org.br/modules.php?name=News&file=article&sid=434

Rincón del Bibliotecario

RINCÓN DEL BIBLIOTECARIO
http://rincondelbibliotecario.blogspot.com/
Ultimas novedades

Nueva Piedra de Rosetta va a preservar a la humanidad por 10,000 años
Una de las principales razones por la cual pudimos descifrar los
jeroglíficos egipcios fue debido a una piedra creada hace 1,800 años que
contenía la misma escritura repetida 3 veces en 3 idiomas antiguos, el
griego, el egipcio con jeroglíficos, y el egipcio demótico, y que fue
encontrada por las tropas de Napoleón Bonaparte en sus campañas en Egipto.
A esa piedra se le llamó la Piedra de Rosetta, y hoy día es uno de los
mas preciados tesoros de la humanidad.

"La biblioteca escolar tiene como objetivo la compensación de las
desigualdades"
Uno de las misiones fundamentales de las bibliotecas escolares es "la
compensación de las desigualdades" . Son palabras de Rosa Piquín,
perteneciente a la consejería de Educación del Principado de Asturias,
quien añadió que, para muchos alumnos, las bibliotecas del centro son
"sus bibliotecas de referencia".

La internet como medio o como fin?
La masividad y el uso cotidiano y corriente de la red lleva a plantearse
el dilema acerca de si la Internet es sólo un medio para acceder a otros
objetivos o es un verdadero fin en sí misma.

Chicos online: pero bajo control de los papis
Windows Vista, quizás el sistema operativo con peor prensa de la
historia, tiene sin embargo un excelente filtro de contenidos, llamado
por Microsoft Control parental. Sirve para que los grandes le bloqueen a
los chicos los sitios web que creen inconvenientes, así como también es
clave para limitar el tiempo de uso de la PC. Y de paso, para que no
baje al sistema ningún programa dañino.

El clima escolar
"La generación de un ambiente de respeto, acogedor y positivo es una de
las claves para promover el aprendizaje entre los estudiantes"

Formación Especial para la Educación de Usuarios en las Bibliotecas Públicas
La educación de usuarios en las bibliotecas públicas es una tarea
compleja porque estas instituciones son, por definición, bibliotecas con
colecciones generales universales, sus servicios se organizan para todos
los miembros de la comunidad donde están situadas y complementa los
servicios de bibliotecas escolares, universitarias y especializadas.

Muy pocos se sientan a leer en las bibliotecas públicas
"Todas las bibliotecas hablan de una disminución de público. No ahora
sino desde la crisis de 2001. Esto ha tenido que ver con las situaciones
críticas que han pasado las propias bibliotecas y el país", admite María
del Carmen Bianchi, presidenta de la Comisión Nacional Protectora de
Bibliotecas Populares (Conabip).

Un libro puede cambiar tu visión de la vida
Es preciso valorar como, desde los tiempos de Cervantes, García Marquéz,
Neruda, Benedetti, Coelho,Saint-Exupéry hasta los mas recientes como
Angela Becerra, Pablo Gutierrez, estos influyen en nuestras vidas. Todos
cruzamos el sendero desde que comenzamos de pequeños en el proceso
escolar. Se nos educa para comprender que la literatura es vital en
nuestro crecimiento hacia un mundo lleno de libros y letras.

¿Por qué nos emocionamos al leer un libro?
Un libro puede hacernos revivir las emociones que describe con tanta
intensidad como si las estuviésemos experimentando en primera persona.
Un estudio holandés ha demostrado que la misma región del cerebro se
activa tanto cuando experimentamos repugnancia por algo que hemos
probado, como cuando vemos a alguien que expresa este mismo asco o
incluso cuando leemos su descripción por escrito.

Al encuentro de las nuevas tecnologías
Ser docente hoy implica, entre otras cosas, ser capaces de utilizar los
"cuerpos de conocimiento"[1] que representan las TIC. Con esa finalidad,
el año pasado decidí apelar a dos propuestas que tuvieran en cuenta los
recursos, soportes y lenguaje de Internet. Este artículo es un modo de
pensar esa experiencia como práctica de enseñanza.

Cuando la tecnología es una carrera de obstáculos
Las novedades, un lenguaje complejo y la constante evolución de Internet
marginan a una franja de usuarios - La brecha digital se convierte en
cultural.

Aplicando las nuevas tecnologías antes que dejen de existir
Las nuevas tecnologías van generando cambios, cambios que son
necesarios, que son buenos, que generan nuevas aplicaciones. Pero si no
aplicamos la tecnología en su "momento de furor" podemos perder el
"cuarto de hora".

Camino hacia la Escuela 2.0
Grandes diferencias separan la educación del siglo XXI con la del siglo
XX. Campus y aulas virtuales, pizarras digitales y clases mediante
videoconferencias son algunos de los avances que ya están experimentando
nuestras aulas y son sólo el comienzo de un largo camino en la
incorporación de las Tecnologías de la Información y la Comunicación
(TIC) al ámbito de la formación.

Apaga la televisión y enciende un libro
Adentrar a los niños al mundo de los libros es difícil en la actualidad,
ya que existen un gran número de distractores que los pequeños prefieren
antes de aceptar siquiera ojear un cuento. Televisión,
videojuegos,computadoras y otros aparatos representan para los infantes
una manera más atractiva de entretenimiento y diversión.

Informática: los chicos aún saben más que los profesores
"El problema por ahí se da con los profesores que tienen varios años
dando. Los docentes jóvenes ya vienen con un bagaje en temas
informáticos que los coloca en otro lugar con respecto al alumnado. Pero
es cierto que muchos docentes con varios años de experiencia a veces les
agarra una psicosis cuando comprenden que los chicos en ese terreno ya
les sacaron varios cuerpos de ventaja".

El papel de la "conservación documental" como disciplina al servicio de
los profesionales de la Documentación.
Uno de los problemas más importantes que tiene nuestro Patrimonio
Documental es el de su conservación, tanto desde el punto de vista de su
integridad física como de su integridad funcional.

Leer para ser el mejor
Está probado que incentivar el interés por la lectura tiene un efecto
poderoso sobre el éxito escolar. Durante las vacaciones, es fundamental
que los más pequeños no abandonen el hábito de mantener un libro entre
sus manos.

Borges, el autor latinoamericano que más le ha cambiado la vida a los
escritores españoles
Los libros de Jorge Luis Borges han influenciado más a los escritores
españoles contemporáneos que los libros de Gabriel García Márquez, Mario
Vargas Llosa, Juan Rulfo, Julio Cortázar o Juan Carlos Onetti , de
acuerdo a la encuesta a 100 escritores del diario El País, de Madrid,
España .

La lectura en la generación 2.0
Es posible que en el último cuarto de hora le hayan cambiado el nombre y
ya no se llame generación Myspace –o Messenger o Facebook o Myyearbook-
pero el New York Times ha dedicado este fin de semana a preguntarse por
los hábitos de lectura de los jóvenes que han crecido con la red y el
móvil. ¿Leen menos que las anteriores? ¿Más?

La internet como medio o como fin?
La masividad y el uso cotidiano y corriente de la red lleva a plantearse
el dilema acerca de si la Internet es sólo un medio para acceder a otros
objetivos o es un verdadero fin en sí misma . "Chatear", "mailiar",
nuevos verbos que se han creado y puesto de moda. Cibers repletos de
usuarios con sus computadoras buscando ingresar en la web. En casa,
todos los miembros de la familia esperan con ansiedad su turno para
poder navegar por sus páginas preferidas…

¿Nos hace Google cada vez más estúpidos?
Algo está ocurriendo a nuestro alrededor. Usted puede hacer como que no
ocurre, ignorarlo y mirar hacia otro lado. También puede enfrentar esas
transformaciones y buscar las herramientas que nos permitan
comprenderlas y controlarlas. Decidir y no sólo describir. Resistir o
colaborar y no sólo abandonarse al flujo incontenible de los hechos.3

Inclusão,gestão e bibliotecas

Gestão da Informação na era da inclusão Social: instrumento de mudança nas Bibliotecas Públicas
Começo talvez, por uma nostalgia do presente, referindo-me ao passado. Assim  volto a 1945, na época do final da segunda guerra e ao enorme volume de informação restrita por segredo de guerra e que se tornou pública passando a integrar o fluxo formal de informação disponível ao público.

Assim, dentro de uma determinada contemporaneidade de domínio da  tecnologia dos sistemas de recuperação da informação, havia um problema bem determinado e uma solução simplista. O problema consistia em  como controlar e gerenciar o volume  da informação, em um mundo de muitos documentos.   A solução  técnica operacional trouxe, porém uma "economia de informação"   baseada em uma  exclusão  documental, simbólica  e de pessoas, estas  por desletramento operacional  para lidar com a  solução técnica.

O sistema de recuperação da informação obedecia, então,  um rígido formalismo técnico  que foi necessário  aos propósitos do gerenciamento e controle da informação  naquela situação.  Só a partir dos anos 80 e com novos modelos tecnológicos  aconteceu uma modificação no posicionamento dos agentes que operavam a exclusão da informação  em função da melhor  produtividade do sistema.

Isso aconteceu, principalmente, devido a uma nova compreensão do conceito de que a informação se relaciona com o conhecimento e com o desenvolvimento humano e, assim,  qualquer solução correta deveria colocar o homem como prioridade da gestão.

A Internet trouxe a liberdade das vozes, da troca dos enunciados em documentos abertos e colaborativos e da disponibilidade do documento digital para leitura.  Acessos e arquivos foram abertos e enormes acervos foram e estão sendo digitalizados e colocados disponíveis e sem custo na web. Mas junto trouxe um novo e maior problema de gestão,

As bibliotecas nacionais e públicas  têm com esmerado esforço seguido o rastro das tecnologias intensas e mutantes  para diminuir a inclusão digital e  por este caminho chegar, talvez,  à inclusão social.

Mas grandes barreiras persistem.  A primeira barreira é poder comprar o computador, a segunda é poder pagar o acesso a web. A terceira é a proficiência digital do receptor.

O letramento digital  emperra o a inclusão digital. Ser digitalmente fluente envolve saber como usar as ferramentas da tecnologia. Mas é preciso,  também, saber como construir para si mesmo  coisas significativas,  com estas ferramentas.  Seguir as pegadas do conhecimento em um entrosamento de  documentos digitais  é como percorrer um labirinto  de opções,  onde o trajeto para o saber  é permitido a cada passo do andar. O caminhante só faz o caminho que é consentido por suas competências em abarcar o conhecer.

Um estudo com excluídos digitais, moradores de rua,  na Escócia * analisa o poder que as tecnologias de informação têm em realizar mudanças no  bem estar social.  Verifica, então, que  o estilo de vida daqueles desprivilegiados é nômade e  temporário. É construído por  uma permanência transeunte que é  mediada pela satisfação imediata de suas necessidades básicas. Quando em um ambiente social e econômico estável  existe o desejo e a motivação para a mudança, e tudo se comporta  adequadamente e de outra forma.

Mas estes grupos de excluidos formam  uma sub-cultura,  de moradores de rua,  descrita no estudo como caótica, usando o termo para indicar uma vida sem organização e de  eventos errantes e imprevisíveis.  A rota da inclusão social  é uma  realidade muito complexa e requer muitos mais fatores do que só o acesso  e o uso da potencialidade da tecnologia digital.

Foi aberto a estes excluídos socialmente o acesso, através das bibliotecas públicas, de um instrumental de condições de acesso digital,  como a doação de um celular aberto, uma conta de email aberta, acesso ilimitado a web  e aos computadores das bibliotecas públicas que permeassem  sua passagem.  Após algum tempo se reexaminou  o grupo estudado e foi verificado que a inclusão digital em nada  contribuiu ou ocasionou qualquer  inclusão social ou sequer uma modificação qualitativa na vida das pessoas daquele grupo.

Assim,  devemos olhar além da visão determinista de que a tecnologia trará sempre e somente benefícios positivos pela sua implantação e trajeto. As novas tecnologias digitais, somente, não resolvem o processo de ajudar indivíduos socialmente empobrecidos  a mudar suas vidas para o melhor.  A inclusão digital não gera, necessariamente,  inclusão social.

Democratizar a informação em sentido da  inclusão social  não pode envolver somente programas para facilitar e aumentar o acesso a este tipo de informação. É necessário que o indivíduo que a receba tenha condições (até de uma vida organizada) para elaborar este insumo recebido, transformando-o em conhecimento esclarecedor e libertador, em benefício próprio e da sociedade onde vive. A grande força da inclusão social pela informação  é a educação, em todos os seus sentidos.



* Digital Inclusion without Social Inclusion: The Consumption of Information and Communication Technologies (ICTs) in Homeless Subculture in Central Scotland. Artigo de  Claire E. Buré, Universidade de Edimburgo para o The Journal of Community Informatics , Vol. 2, No. 2
http://ci-journal.net/index.php/ciej/article/view/251/212

Livros proibidos

Livros proibidos

Vale a pena conhecer o sítio sobre os livros que, por alguma razão, foram
proibidos nas escolas, livrarias e bibliotecas. Criado recentemente ele
apresenta lista dos livros proibidos, eventos sobre o assunto e links
relacionados. O endereço é: URL: http://bannedbooksweek.org/

=============
Prof. Murilo Bastos da Cunha, Ph. D.
Universidade de Brasília/Dept. Ciência da Informação e Documentação
Campus Universitário
Brasília, DF 70900-910 Brasil
blog: http://a-informacao.blogspot.com/

Diversidade cultural e multiculturalismo

A mudança estrutural da solidão fundamental


Um propósito da ciência da informação é o de conhecer e fazer acontecer o tênue fenômeno de percepção da informação pela consciência; percepção que, conduz ao conhecimento do objeto percebido.

A
Essência do fenômeno da informação é a sua intencionalidade. Uma mensagem de informação deve ser direcionada, arbitrária e contingente para atingir o seu destino; produz sempre tensão quando da interatuação de competências distintas existentes em dois mundos: o do gerador  e o do receptor da informação para onde o conhecimento se destina.

Assim, também, nos momentos de passagem o fenômeno da informação tem sua particularidade mais bela, pois transcende ali a solidão fundamental de todo ser humano pensante, quando um pensamento criador se faz informação inscrita e esta informação se quer conhecimento no receptor. Esta é a qualidade e a característica contida no fluxo de informação, que por isto é raro e surpreendente.

No processo de  transferência de uma mensagem os eventos são claros: as pessoas falam e escrevem, se comunicam entre si. Todo ato de conhecimento está associado ao conteúdo significante de uma informação e representa uma cerimônia com ritos próprios; uma passagem simbolicamente mediada, mas por uma condição da solidão fundamental do indivíduo que interioriza pela percepção.

Tanto o emissor quanto o receptor da informação, vivem em uma ambiência privada, seja para a criação como para o entendimento da coisa; é uma cerimônia que acontece em mundos diferentes: o da criação e o da interiorização. Contudo, só a informação explicita, inscrita e formatada transita na esfera pública, espaço da disponibilidade e do acesso.

Uma escrita é formada pelas inscrições que uma linguagem fixou em um determinado formato de suporte; uma agregação que compõe um todo significante. O traço que uma escrita fixou.

A escrita pode estar em um texto linear ou em uma escritura digital que é denunciada pela marca de uma escrita com a possibilidade de  apresentar no mesmo formato uma explanação visual, gestual, figural, musical, verbal.

A escritura digital é externa à linguagem, pois agrega outros sentidos ao entendimento e não se prende a visão linear de uma escrita de enunciação continua. Na escrita intertextual uma palavra pode levar a mil imagens.

Convivemos, cada vez mais intensamente, com estaescrita a aberta.O interesse na leitura digital e suas possibilidades vagueantes vem da sedução da viagem por espaços entrelaçados; a escritura digital traz um novo paradigma para a marca da escrita e o para imaginário na leitura. Traz
diversidade cultural e novas políticas de Informação.

As bases acêntricas de inscrição da narrativas foram virtualizadas. Estamos convivendo com um novo padrão de escrita e leitura. Presenciando momentos fascinantes de transformação nos padrões de comunicação. Não se trata mais da Internet, que já é uma velha tecnologia, mas vivemos agora o arrebato das conseqüências que esta provocou.

A escrita pós-Internet, sem mudar o código, mudou sua condição de uso da escrita. A escritura não é fixa em uma única base e passeia por diferentes espaços para explicar ou enriquecer seu tema
com diversidade cultural e multiculturalismo.

A condição de leitura não permanece a mesma. O deciframento, ainda vai  de signo a signo, mais o signo se espacializou e sua agregação exige cada vez mais uma apresentação com visualização amigável que elimine o estresse.

De alguma forma a leitura hoje é imagética em sua visualização. Os canais físicos de transferência são diferentes em estrutura e velocidade e a interatuação psicológica necessária para manter em contato emissor e receptor. Mas, a inscrição em formatação digital, como a magia, é mais profunda que a tecnologia, pois opera na dimensão das sensações espaciais quando das percepções do imaginário.

A imaginação da coisa e sua representação foram modificadas, pois a coisa imaginada dispersou-se em um fluxo continuo de significados que vão em se fazendo. No espaço cibernético o significante explodiu em novas paisagens do imaginário. Nesta configuração a imaginação simbólica transformou todas as possibilidades do traçado da escrita e da interiorização da leitura.

Os enunciados pré-formatados de uma escrita linear de pensamento convergente foram substituídos por uma nova sociabilidade do signo pautada no ambiente de uma representação potencial, adiada.

O imaginário explodiu nos formatos do meio eletrônico 
"adiando"   o significado dos enunciados até que se percorra todo o caminho dos textos entrelaçados. Palavras e enunciados tem na condição digital um caminho de significantes libertados de uma relação biunívoca.

Um enunciado atribuído por uma linguagem  padrão tem no formato digital um adiamento dos caminhos do significado. Uma nova condição do imaginário que vai além de um único signo atribuído. O significado nunca é total em uma composição digital permeada por narrativas paralelas. Todos os significados ficam com sua percepção "adiada" e em fluxo até que se complete a trilha escolhida pelo receptor para seu caminho.

O caminhante tem no caminho da assimilação infinitas opções de referências potenciais e o caminhar só é esmaecido pelas contingências do conhecer.

Aldo de Albuquerque Barreto

Novo livro do Acesso Aberto (free)

Um novo livro sobre Acesso Aberto:

"Open Access: oportunities and challenges", editado pela Unesco.

http://www.unesco.de/fileadmin/medien/Dokumente/Kommunikation/Handbook_Open_Access_English.pdf


--
Fernando César Lima Leite
fernandodfc@gmail.com

Google a digitalização em massa no Brasil

Google fecha acordo com mais de 100 editoras

O Google não teve sucesso em sua empreitada para digitalizar as obras
da Biblioteca Nacional (BN), mas isso não significa que os negócios com o
"Google Books Search" deixaram de caminhar no país. Como o gigante das
buscas não encontrou outra biblioteca de porte que justificasse o patrocínio
de um laboratório de digitalização, a decisão foi centrar fogo nas editoras.

Até um ano e meio atrás, diz Rodrigo Velloso, diretor de
desenvolvimento de negócios do Google, a empresa havia fechado 15 parcerias
no país. Hoje, os acordos envolvem mais de 100 editoras, entre elas nomes
como Record, Loyola e Artmed.

Ao fechar uma parceria com o Google, a editora oferece, em formato
digital, 100% do conteúdo de seus livros para o Google. Para a internet,
porém, só vai parte desse conteúdo. O contrato prevê que um mínimo de 20% da
obra seja oferecida ao internauta, mas a editora pode aumentar esse
percentual, se preferir.

A função da ferramenta, diz Velloso, não é colocar todo o conteúdo de
livros na rede, mas ajudar o usuário a descobrir livros, saber onde
comprá-los ou pegá-los emprestados. De acordo em acordo, o Google alimenta a
sua base de informações e aumenta o tráfego em suas páginas, remuneradas
pela publicidade on-line. "Hoje, temos mais de 1 milhão de títulos
digitalizados em todo o mundo", comenta Velloso. "No Brasil já são mais de
20 mil títulos."

As grandes redes de livrarias do país são o próximo alvo da ferramenta
de busca mais popular do mundo. Há dois meses, a companhia fechou um acordo
com a Livraria Cultura para oferecer uma versão personalizada de seu Google
Books Search. Ao acessar o site da livraria em busca de um livro, o usuário
poderá ler trechos daquela obra. "Isso será possível, é claro, se o livro
pertencer a alguma editora que é já nossa parceira", explica Velloso.

Segundo os dados mais recentes da Câmara Brasileira do Livro (CBL), o
volume de livros vendidos em 2007 foi de cerca de 329 milhões de exemplares,
um aumento de 6,06% em relação ao ano anterior. O mercado editorial
brasileiro registrou um faturamento de R$ 3,013 bilhões no ano passado, com
crescimento de 4,62%. O governo permanece como o maior comprador, com
investimentos de R$ 726,8 milhões, cerca de 24% do total de vendas do setor.
(Valor Econômico, 3/10)


=============
Prof. Murilo Bastos da Cunha, Ph. D.
Universidade de Brasília/Dept. Ciência da Informação e Documentação
Campus Universitário
Brasília, DF 70900-910 Brasil
blog: http://a-informacao.blogspot.com/

Custo da internet no Brasil

Acesso à internet é mais caro no Brasil

Entre os emergentes, País é o que cobra maior preço de banda larga

Fonte: O Estado de S. Paulo. Data: 5/10/2008

URL: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20081005/not_imp253738,0.php

Daniele Carvalho

O forte crescimento da utilização da banda larga para acesso à internet
ainda não se converteu em redução de preços para o consumidor no País.
Levantamento feito pela consultoria IDC coloca o Brasil no topo da lista dos
países com tarifas mais altas, entre os emergentes. Os custos pesam no bolso
dos clientes, que fazem conexão tanto por meio da tecnologia oferecida pelas
operadoras de telefonia fixa (ADSL) como pela das TVs por assinatura (cable
modem).

A pesquisa, que usou como parâmetro as velocidades mínimas e máximas
oferecidas em cada mercado, levantou o custo final para o consumidor no
Brasil, Argentina, Chile, Rússia e República Tcheca. "Não seria justo
comparar o Brasil com países desenvolvidos, onde o mercado já está mais
maduro",explica o analista em telecomunicações da consultoria, Vinícius
Caetano. Por isso, a o estudo definiu um perfil de países a serem
observados. "Resolvemos, então, fazer uma avaliação junto a países
emergentes da América latina e do Leste Europeu."

Ao pesquisar 15 provedores de banda larga no Brasil, a consultoria apurou
que o custo médio para a velocidade mínima, de 128 quilobits por segundo
(Kbps), oferecida no mercado pela conexão por operadoras de telefonia fixa
era de US$ 30 em julho deste ano. Já no Chile, onde a velocidade mínima é
mais que o dobro da brasileira (300 Kbps), o preço era de US$ 34,71. Na
vizinha Argentina, 512 Kbps saíam por US$ 27, 05.

O descompasso é ainda maior quando confrontados os dados do Brasil com os
dos países europeus em desenvolvimento. Na Rússia, por exemplo, a velocidade
mínima é de 1 megabit por segundo, com preço médio de US$ 14,64. Já na
República Tcheca, paga-se US$ 17,68 por 2 megas de conexão.

"No acesso mínimo de banda larga, o Brasil ainda oferece conexão de 128 Kbps
, que já é ultrapassada em vários países. E, mesmo assim, o custo é maior
que o de conexões com maior velocidade", comenta Caetano.

A diferença de preços também é grande quando se avalia os produtos mais
sofisticados, voltados para clientes de classe A. No Brasil, a velocidade
máxima oferecida no varejo, de 20 megas, exige desembolso mensal de US$ 300.
Na Argentina, 5 megas saem a US$ 46,80. No Chile, por 6 megas paga-se US$
59,70. Os internautas tchecos pagam por 8 megas de conexão ADSL US$ 53,
enquanto que os russos desembolsam cerca de US$ 38 por 6 megas de conexão.

"Se na conexão mínima estamos em desvantagem na oferta de serviço, na
máxima, já chegamos a 20 megas. Os demais países ainda oferecem acessos que
ficam em torno de 5 a 8 megas. O preço cobrado no Brasil, no entanto, é
proporcionalmente mais alto que nos países estudados", acrescenta o analista
da IDC.

VIA CABO

A situação não é diferente no acesso por cabo. No Brasil, o preço mínimo,
para 200 Kbps, é de US$ 32,60. Já os argentinos pagam US$ 15,90 por 640
Kbps, e os chilenos, US$ 38,70 por 1 mega. "Na conexão máxima, as empresas
brasileiras cobram US$ 130 por 12 megas. Na Argentina, 10 megas tem preço
médio de US$ 191, que no Chile saem por US$ 69,40", revela Vinícius Caetano.

A indústria nacional do setor aponta a carga tributária como o principal
vilão dos preços do acesso à internet banda larga. De acordo com o
presidente da Associação Brasileira de Provedores de Internet (Abranet),
Eduardo Parajo, a taxação na atividade de telecomunicações chega a 43% dos
custos. "Assim fica difícil sair ganhando na comparação das tarifas", diz
Caetano.

Parajo admite, no entanto, que ainda há pouca concorrência no setor, o que
reduz a necessidade das empresas de oferecer preços mais competitivos. De
acordo com ele, esta disputa poderia ser motivada por meio da redução da
carga tributária ou diminuição da tarifa de importação de produtos para o
setor, que segundo ele chega a 100%.

"Estas medidas poderiam atrair mais investidores para o mercado", defende
ele. O analista da IDC observa que ainda há pouca concorrência no serviço de
banda larga, mas acrescenta que outro motivo para o encarecimento do serviço
de banda larga pode estar nas dimensões continentais do País.

"Além disso, o grau de penetração do serviço ainda é baixo no Brasil, de
13%. Em alguns dos países comparados chega a 30%", diz. "Temos que levar em
conta que isto faz uma grande diferença porque o custo fixo se mantém
estável", argumenta Caetano.

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Prof. Murilo Bastos da Cunha, Ph. D.
Universidade de Brasília/Dept. Ciência da Informação e Documentação
Campus Universitário
Brasília, DF 70900-910 Brasil
blog: http://a-informacao.blogspot.com/

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