Imigrantes em Leopoldina, MG |
Quais as terras que fizeram parte da Colônia? Posted: 11 Jun 2009 01:51 PM PDT Aos leitores que pediram mais esclarecimentos sobre o território da Colônia Agrícola da Constança, informamos que abrangia as terras que contornam, por todos os lados, o chamado "trevo de Juiz de Fora". A partir do entroncamento da BR 116 (rodovia Rio - Bahia) com a BR 267 (estrada Leopoldina - Juiz de Fora), pelas duas margens desta última e até as proximidades do distrito de Tebas, praticamente tudo fez parte da Colônia. Os lotes da margem esquerda da BR 267 teriam seus fundos ou divisas no alto da serra da Vileta. Pela margem direita, no sentido Leopoldina - Juiz de Fora, o loteamento se aprofundava até próximo das propriedades denominadas Bonfim e Taquaril, perto do que se conhece hoje como Samambaia. Desde ponto, e numa linha mais ou menos paralela à BR 267, seguindo até encontrar novamente a BR 116 nas proximidades da Igreja de Santo Antonio, no bairro da Onça, os dois lados pertenciam à Colônia. Da Igreja até o trevo de Juiz de Fora, o lado direito da Rio Bahia fazia parte da Colônia. No sentido inverso, ou seja, da Igreja para o centro da cidade, até o Posto da Polícia Rodoviária o lado esquerdo continha lotes da Constança. Hoje a área da Colônia é geralmente conhecida como os bairros rurais da Onça - na parte mais próxima à sede municipal, Boa Sorte e Constança - no trecho que vai do trevo de Juiz de Fora até as proximidades do distrito de Tebas. A parte que hoje é conhecida como Boa Sorte é cortada por estrada municipal de boa conservação, com linha regular de ônibus municipal e oferece um belo trajeto para um passeio de bicicleta ou uma cavalgada. Veja, ainda, o post Localização da Colônia, que traz um mapa do local. |
Passeio de Bicicleta pela Colônia Posted: 11 Jun 2009 10:06 AM PDT O caderno Boa Viagem, do jornal O Globo de hoje, traz matéria sobre passeios de bicicleta. Imediatamente nos lembramos de uma das sugestões para comemorar o Centenário da Colônia Agrícola da Constança. A ideia é que as pessoas pedalem pelos caminhos da Colônia, lembrando aqueles bravos imigrantes que implantaram em Leopoldina uma nova forma de produção agrícola, desenvolvida em suas pequenas propriedades, e contando com o empenho de todos os membros da família. Conforme está na matéria, quem faz uma viagem motorizada nem sempre observa o trajeto, ou seja, não curte a própria viagem. Já os deslocamentos de bicicleta permitem que o viajante perceba paisagens diferentes daquelas flagradas pela janela do veículo ou nas rápidas paradas na beira das estradas. Quando sugerimos que se faça um passeio de bicicleta pelas estradas da Colônia, a ideia é convidar o participante para um agradável passeio de reconhecimento. Ver ou rever o local que abrigou inúmeros imigrantes que chegaram a Leopoldina no final do século XIX. Deixar a imaginação fluir através da paisagem que se descortina. E, acima de tudo, comemorar a marca que os colonos deixaram em nossa cidade, com seus exemplos de honradez e de trabalho profícuo. Todos nós, leopoldinenses, somos herdeiros daqueles imigrantes. Ainda que não o sejamos de sangue, deles recebemos o legado de uma parte importante da nossa história. Portanto, abrace a ideia de comemorar o Centenário da Colônia Agrícola da Constança e os 130 anos de Imigração Italiana em Leopoldina. |