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sexta-feira, 25 de março de 2016

Curso Imigração Italiana

Segundo o sociólogo José de Souza Martins, “falar de emigração italiana para a América e ... da imigração estrangeira no Brasil, em particular a italiana, é falar de um dos mais impactantes episódios sofridos pela história dos dois países”. Realmente, é impossível imaginar como seria o Brasil sem a contribuição dos imigrantes do final do séc. XIX e início do séc. XX – dos quais os italianos constituem o maior contingente.

Tenho o prazer de convidá-lo(a) a participar desse curso que dará informações valiosas sobre esse importante momento da nossa história e sobre as mais poderosas técnicas de pesquisa genealógica.

O tema é de interesse geral a qualquer pessoa que queira entender melhor o Brasil como um todo, e particularmente o estado e a cidade de São Paulo, e é muito significativo para o(a)s ítalobrasileiro(a)s, que receberão informações valiosas sobre seus antepassados e ficarão mais próximo(a)s, tanto em conhecimento quanto em admiração, de suas raízes.

Saluti,

Virginio



22º Curso IMIGRAÇÃO ITALIANA: DADOS HISTÓRICOS E COMPETÊNCIA EM PESQUISA GENEALÓGICA

Aberto a todos os interessados, com ou sem conhecimento prévio dos temas imigração e genealogia. Ministrado em linguagem não técnica, acessível e informal.

Alguns pontos do conteúdo
As diferenças entre procurar um registro e fazer pesquisa genealógica
História e patrimônio cultural da Itália
Causas da emigração/imigração; a Grande Emigração (1870-1920); a viagem
O tripé do desenvolvimento paulista: café, trem, imigrante
A herança cultural italiana no Brasil: artes, culinária, religiosidade, desenvolvimentismo
Divisão administrativa atual da Itália, mapas da Itália, aspectos históricos e geográficos
Prenome e sobrenome: origens; registros eclesiásticos e civis, italianos e brasileiros; alterações
O tipo mais simples de gráfico genealógico: a árvore de costado; outros tipos de representação
Genealogia no computador/Internet: programas, pesquisa, intercâmbio de informações, dicas práticas
A expectativa pelo escudo de família; o que realmente significa descender de imigrantes?
Casos interessantes de pesquisa familiar. Os nossos antepassados nos ajudam?
Pedido de documentos à Itália – fontes de cartas-modelo, como proceder
Cidadania italiana: informações básicas. Passaporte: vantagens, mas também deveres
Bibliografia sobre imigração italiana, café, ferrovias e cidades
Glossário genealógico português/italiano/inglês

Equipamento Para melhor aproveitamento, cada participante deve trazer laptop com acesso a wi-fi, e ter um mínimo de habilidade no seu uso; sem esse recurso acompanhará as pesquisas-modelo projetadas. (NB: tablets e smartphones são pouco práticos pelo tamanho da tela, e ss aplicativos recebem informações limitadas)

Software Para quem se interessar, será instalado um programa de genealogia, gratuitamente

DVDs Na 1ª e 2ª aulas, cada participante poderá levar em empréstimo até dois DVDs de filmes brasileiros ou italianos, sobre imigração, Itália, arte, etc., para devolução na aula seguinte  

Eventual visita, após o Curso, por adesão, ao Museu da Imigração, ao Porto de Santos ou a fazenda de café

DATAS 3 sábados, 2, 9 e 16 abril 2016, das 14 às 18hs

LOCAL Conjunto Nacional, Av. Paulista 2.073, S. Paulo (local exato será informado aos inscritos). Metrô Linha 2 Verde (Est. Consolação) e Linha 4 Amarela (Est. Paulista). Estacionamento: R$ 20 por até 12hs.

Inscrição R$ 280, em 2 parcelas (1ª na Inscrição, 2ª no dia da 2ª aula), incluindo apostilas e Certificado. DESCONTO, com redução paraR$ 250, para participantes de edições anteriores do Curso.

FAÇA SUA RESERVA DE VAGA clicando aqui curso.imigracao@uol.com.br e receberá instruções sobre como fazer a inscrição.

PROF. Virginio Mantesso Neto / descendente de imigrantes italianos / Historiador / Genealogista / Guia de Turismo.

Colaboração Eliane Brandão/José Carlos Daltozo

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

“Grande Italia 150 anni”


"Em preparação aos grandes eventos de Celebração do 150° aniversário da Unidade da Itália (1861-2011), o Comitato 150 anni, o Ministero dell’Istruzione, dell’Università e della Ricerca, o Ufficio Scolastico Regionale per il Piemonte, a Provincia di Torino e a La Fabbrica (agencia de comunicação) promovem um importante projeto educativo, “Grande Italia 150 anni”, destinado às escolas de vários Países nos quais e emigração italiana foi particularmente significativa, entre eles, obviamente, o Brasil.

O objetivo deste projeto, idealizado em ocasião de uma celebração tão importante para a Itália, è criar nos jovens de origem italiana o sentimento de pertencer à grande comunidade italiana, que tanto contribuiu e ainda contribui para o desenvolvimento econômico e cultural do mundo inteiro.

Nesta primeira fase do projeto, um grupo selecionado de escolas, professores e alunos serão chamados a participar de um concurso fotográfico que retrate aspectos importantes da presença italiana no Brasil.

As fotos que serão selecionadas, expressão da visão dos nossos jovens sobre o conceito de “italianidade” no Brasil, farão parte de uma Exposição que será’ realizada no mês de Setembro de 2010 em Turim (primeira capital da Itália), em ocasião da inauguração do ano letivo italiano 2010/2011.

Como importante representante da presença italiana no Brasil, sua colaboração e participação neste projeto é muito valiosa, seja para indicar escolas e professores que poderiam participar como para fornecer aos alunos, em seguida, indicações sobre aspectos culturais, econômicos e sociais que poderiam ser objetos das fotografias.

Para acompanhar o projeto no Brasil foi constituído o Centro de Coordenação “Concurso Grande Itália 150 anos” – La Fabbrica do Brasil, Avenida Angélica 2632, 10 andar – 01228-200 São Paulo SP – tel. (11) 33552200 – e-mail grandeitalia150anni@lfdb.com.br  que estará’ a sua completa disposição com informações mais detalhadas (falar com Mauro Mantica).

Esperamos poder contar com sua participação e colaboração."

Segundo o edital, o concurso é aberto a alunos entre 8 e 19 anos de idade de todas as nacionalidades mas que estejam estudando em território brasileiro; para participar, os professores deverão estimular os próprios alunos a realizar fotografias – acompanhadas de um breve texto (10/15 linhas, em português ou em italiano) sobre a presença italiana no Brasil, passada ou presente; a fotografia pode ser realizada individualmente ou em pequenos grupos, eventualmente com a ajuda de familiares. As fotos e os respectivos textos serão recolhidos pelo professor, que providenciará seu envio acompanhado do modulo de participação devidamente preenchido que será disponibilizado aos participantes; poderá ser fotografado qualquer tipo de testemunho que retrate aspectos importantes da presença italiana no Brasil, de um ponto de vista histórico, cultural e social; serão aceitas também fotos que representem a “italianidade” ou o “made in Italy”; o texto de 10/15 linhas que acompanhará cada foto deverá contextualizá-la e motivar sua escolha.

Colaboração Lea Beraldo
http://www.imigrantesitalianos.com.br/

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

O que pode revolucionar a Educação



O que de fato pode revolucionar a Educação

"Esperar que a simples disponibilidade do computador e da internet de
banda larga na escola deflagre uma revolução na qualidade do ensino é mais
que ingenuidade"


Autor: Ethevaldo Siqueira.

Fonte: O Estado de S. Paulo.
Data: 22/11/2009.

A Finlândia oferece à sua população aquela que é considerada a melhor
educação entre todos os países do mundo. Esse nível de excelência alcança
tanto a universidade, como o ensino nos níveis médio e primário. Tais
resultados decorrem, acima de tudo, da qualidade de seus professores, das
instalações de suas escolas, da adequação de seus currículos, do número de
horas efetivas de aulas e da seriedade dos processos de avaliação da
aprendizagem.

Que bom seria se professores brasileiros pudessem dar um depoimento
parecido com este que ouvi de um professor de primeiro grau finlandês: "Como
educador, sou bem remunerado, sinto-me integrante da classe média, tenho
casa própria, automóvel, sei que terei uma aposentadoria decente e que meus
filhos poderão estudar nas melhores escolas. A sociedade me respeita e
reconhece o valor de minha contribuição para o futuro das crianças e jovens
de meu país".

Ao visitar a Finlândia no ano passado, minha maior surpresa foi notar
que suas escolas não revelam nenhuma paixão especial pelo computador ou pela
banda larga. É claro que seus educadores consideram esses recursos
tecnológicos importantes, mas afirmam que eles devem ser utilizados na dose
certa, no momento exato e de modo correto.

Um dos exemplos desse uso correto é o curso que a escola de nível
médio ministra a garotos e adolescentes na Finlândia e em outros países da
Europa, para prepará-los para o uso competente do computador e da internet,
fornecendo-lhe, ao final, o certificado chamado computer driving license,
por analogia com a carteira de habilitação de motorista. Seria muito bom que
as crianças brasileiras dispusessem de cursos periódicos semelhantes.

Um laptop por aluno?

Não tenho dúvida de que a maioria das pessoas que defende o projeto de
Um Laptop por Criança (OLPC, na sigla em inglês One Laptop Per Child) para o
Brasil e outros países emergentes, são pessoas bem-intencionadas e
idealistas. Mas basta refletir um pouco mais para se comprovar a fragilidade
desse projeto.

Sejamos realistas. A maioria das crianças não poderá levar seu laptop
à escola sem correr o risco de assalto no caminho, em especial em São Paulo
e no Rio de Janeiro. Os que conseguirem chegar à escola com a máquina,
serão, com certeza, tentados a navegar pelos sites mais inadequados durante
as aulas.

Nesse caso, o laptop será muito mais um elemento de dispersão da
atenção do aluno do que uma boa ferramenta de ensino. A experiência
finlandesa mostra claramente que o computador, quando usado rotineiramente
em sala de aula, sem critério, não traz nenhum benefício para a
aprendizagem. Pelo contrário, prejudica o aproveitamento escolar do aluno.

É claro que muitas escolas poderão oferecer a seus alunos acesso a
terminais de computadores de uma rede local, com recursos audiovisuais e
didáticos, para o ensino de geografia, história, matemática, física,
química, biologia, literatura e outras matérias, a partir de projetos
pedagógicos bem concebidos.

Nesse sentido, seria útil e desejável que os garotos aprendessem a
usar em casa alguns aplicativos para a aprendizagem de certas matérias.
Conheço pais que usam o Google Earth para ensinar geografia a seus filhos.
Ou astronomia com um programa tão atraente quanto o Starry Night (Noite
Estrelada). Na escola, esses e muitos outros recursos de software poderiam
ser adotados para ilustrar aulas, mas sempre sob estrita orientação do
professor.

Não há milagre.

Esperar que a simples disponibilidade do computador e da internet de
banda larga na escola deflagre uma revolução na qualidade do ensino é mais
que ingenuidade. Nenhuma ferramenta ou tecnologia tem esse dom mágico.

Na verdade, a grande revolução educacional que um país pode realizar é
resultado da combinação de um conjunto de fatores tão conhecidos como: a)
investimentos públicos prioritários em educação; b) melhor formação e
atualização do professor; c) remuneração condigna e a perspectiva de uma
carreira atraente ao educador; d) melhoria constante do ambiente escolar,
dando-lhe mais segurança e funcionalidade; e) especial atenção à saúde e à
nutrição dos alunos; f) atualização permanente dos currículos e do material
didático; g) envolvimento direto da família e da sociedade no problema da
educação.

Esse último aspecto me preocupa de modo especial, pois a maioria dos
pais brasileiros não acompanha de perto a vida de seus filhos na escola, não
conhece sequer seus professores, nem sabe o que suas crianças fazem na
internet.

No Brasil, vivemos um momento paradoxal. Sem realizar nenhuma reforma
em profundidade da educação no país, o governo federal anuncia um projeto no
mínimo eleitoreiro: a distribuição de centenas de milhares de laptops e a
instalação de terminais de acesso de banda larga à internet em todas as
escolas de primeiro e segundo graus do país.

Os resultados efetivos desse projeto para a educação serão quase
nulos. Como sempre, a maioria dos políticos e governantes só pensa em obter
votos e não está interessada nas melhores soluções para o país.



Postado por:
Lucimary Vargas
Presidente
AHAP/CEPESLE
Observatório Astronômico Monoceros
Além Paraíba-MG-Brasil
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