sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Angola é aqui | Revista de História da BN

Informativo da Revista de História da Biblioteca Nacional
Dezembro - 2008
www.revistadehistoria.com.br

 

Angola é aqui
No próximo evento do projeto 'Biblioteca Fazendo História', José Manuel Gonçalves, autor do livro 'Angola a Fogo Intenso', e Marcelo Bittencourt, professor da Universidade Federal Fluminense, irão discutir as proximidades entre a história brasileira e a angolana

 

Chico Mendes: vivo látex
Mary Allegretti, antropóloga e ex-colaboradora de Chico Mendes, conta detalhes de seu trabalho ao lado do líder seringueiro, discute os avanços na preservação da Amazônia e comenta sobre a enigmática figura de Euclides da Távora, o guerrilheiro comunista responsável pela alfabetização de Chico.

 

O pai da umbanda
Rejeitado no kardecismo, Zélio Fernandino decidiu criar seu próprio culto. Assim, nasceu a umbanda, que reúne elementos da cultura indígena, européia e africana. A religião completa seu primeiro centenário em 2008.

 

Caminhos históricos
Expedições refazem os caminhos brasileiros por onde passaram os pais da teoria da evolução. No Rio de Janeiro, professores e estudantes partiram em caravana "Caminhos de Darwin", organizada pelo Ministério da Ciência e Tecnologia. Na Amazônia, o fotógrafo Fred Langford percorre o trajeto de Alfred Wallace, o evolucionista esquecido.


Saramago, erva rústica
Escritor recebe homenagem da Academia Brasileira de Letras e fala de 'A Viagem do Elefante', seu novo livro. "O enredo é bastante simples, é só um elefante que vai andando. Mas o leitor é conduzido por algo mais: pela linguagem", disse o prêmio Nobel.

 

Informativo ORIUNDI - Edição 264


 

Ano 5 - Número 264 - Sexta-Feira, 12 de Dezembro de 2008



Revolta e protestos contra afirmações de jornal marcam segundo dia da Conferência dos Jovens Italianos no Exterior
O segundo dia da Conferência dos Jovens Italianos no Mundo, em Roma, foi marcado por uma série de manifestações de desagravo e de protestos contra o diretor do jornal Libero, que nesta quinta-feira (11), escreveu um texto classificando o encontro como uma colossal tolic...



 
Frattini anuncia Museo da Emigração para julho durante Conferência dos Jovens [it]
Durante a sua participação na primeira Conferência dos Jovens Italianos no Exterior, o ministro do Exterior, Franco Frattini, anunciou a inauguração do Museo Nacional da Emigração Italiana no dia 2 de junto do próximo ano, por ocasião ...




 
José Viegas Filho tem o seu nome aprovado na CRE do Senado para ser o novo embaixador do Brasil na Itália
A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) aprovou, na última quarta-feira (10), quatro mensagens do presidente da República com indicações para o cargo de embaixador do Brasil no exterior, entre as quais a do ex-ministro da Defesa, ...




 
Brasil e Itália: rigorosamente iguais quando se trata de subornar
Quando se trata de subornar para obter vantagens em negociações, Brasil e Itália são rigorosamente iguais. Ao menos é o que emerge de um estudo - Bribe Payers Index ("Índice de Pagadores de Suborno) - realizado pela organização Transpar...




 
Censis/ 42º Relatório sobre a situação social da Itália (1): in marcia verso la seconda matamorfosi
O Centro Studi Investimenti Sociali-Censis, instituto de pesquisa socioeconômica fundado em 1964, divulgou na última semana a pesquisa, relativa ao ano de 2008, sobre a situação social da Itália, revelando tendências e percepções da popula&cce...




 
União Européia determina o fim das lâmpadas incandescentes
Depois de 130 anos, a lâmpada tradicional deixará aos poucos de existir na Europa, de acordo com uma decisão anunciada, nesta semana, pela União Européia (UE). Devido a seu alto consumo energético, as lâmpadas incandescentes deverão ser retira...




 
O Nascimento de Jesus, de Giambattista Tiepolo, é destaque no MNBA
A gravura Nascimento de Jesus, do artista plástico italiano, Giambattista Tiepolo, é a peça em destaque no nicho de exposições do terceiro andar do Museu Nacional de Belas Artes (MNBA), no Rio de Janeiro, no mês de dezembro. A peça faz parte do acer...


Imigrantes europeus em São Paulo
A editora Humanitas, que é associada à Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, lançou  o livro Além das Fronteiras (216 pág., R$ 28,00), de Vanessa dos Santos Bodstein Bivar, atualmente pós-doutoranda em ...


Veneto solidário com Santa Catarina: Oscar De Bona visita o Estado
Apesar do silêncio do Governo  da Itália ( ao contrário do Governo da Alemanha, que destinou recursos, e do Governo da Espanha, que encaminhou manifestação oficial ao presidente Lula), em relação às conseqüências trágic...


Fabio Porta em Porto Alegre e Caxias do Sul
O deputado  italiano Fabio Porta (PD), eleito pela circunscrição exterior América Meridional, estará no Rio Grande do Sul, no início da próxima semana, precisamente na capital Porto Alegre e na cidade serrana Caxias do Sul. ...


Alemães e italianos comemoram os 100 anos da Conservas Oderich
Os 100 anos da empresa Conservas Oderich S/A serão homenageados neste domingo (14), no almoço Natale Insieme, realizado, anualmente, no Restaurante Panorama da PUCRS. O evento, promovido  pela comunidade italiana de Porto Alegre, encerra as comemorações dos 133 an...


Expressões idiomáticas no ensino do italiano encerra ciclo de palestras dos Lucchesi nel Mondo di Porto Alegre
Susana Termignoni, autora do livro "Fare come l'asino del pentolaio: cem expressões idiomáticas italianas para brasileiros", recentemente lançado na Feira do Livro de Porto Alegre, é a palestrante do II Ciclo de Palestras sobre Cultura Italiana, promovi...


Moinho São José em Carlos Barbosa terá ecomuseu
As obras de revitalização do Moinho São José, em Carlos Barbosa, na serra gaúcha,  iniciadas no último mês de setembro, segue em ritmo acelerado. A restauração está sendo realizada com recursos captados por meio da Lei de I...


Jornalismo feito com paixão
Giornalismo fatto con passione



Assessoria para o reconhecimento da Cidadania Italiana, direto na Itália. Acompanhamento passo a passo, em todas as etapas do processo, do aeroporto ao reconhecimento da tua Cidadania. Serviços de intérprete, apoio para aluguel de imóvel na Itália. Christiane Bastos Xavier, residente há 17 anos na Itália. P.Iva - 03846470270 (Camera di Commercio di Venezia). Atendimento também em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Porto Alegre.  Informações no site www.chrisveneza.com , e-mail: chrisveneza@gmail.com

Jornalista formada pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), Mara Rocha presta assessoria de imprensa na Itália. Produção de press-release, realização de coletivas de imprensa, agendamento de entrevistas e elaboração de sugestões de pautas. Reside na Itália há três anos, possui domínio da língua italiana e contato com jornalistas dos principais veículos de comunicação italianos. Informações: tel: 0382/1751327 - cell: 348/2719758 - maraorocha@yahoo.com.br .

CidadaniaItaliana.org -Traduções, assessoria, pesquisas, retificações e suprimentos para o Reconhecimento da Cidadania Italiana. Atendimento de segunda a quinta-feira, das 9h às 18h, e sexta-feira, das 9h às 12h. Endereço: Rua José de Alencar, 377 -  P.Alegre – RS. Fone: (51) 3232.1149. Site: http://www.cidadaniaitaliana.org . E-mail: citalia@terra.com.br

Italiano Alternativo "Parla e Scrivi" na Faculdade IDC (Rua Vicente da Fontoura, 1578 – Bairro Santa Cecília), 64 h/a, coordenado pela professora Patrícia Celani em colaboração com a Associação Emilia-Romagna do RS. Método Rete. Aulas de 05 a 28 de janeiro, de segunda a quinta-feira, das 14:30 às 18:00. Salas equipadas e climatizadas. Valor do nível R$ 290,00 à vista ou em duas parcelas, material didático incluso. Informações: 51. 3028.4888, e-mail idc@idc.org.br . Saiba também sobre cursos no exterior e cidadania italiana ligando para 51.30291648/ 93261648, com Patrícia Celani, em horário comercial, ou envie e-mail para sdalighieri@cpovo.net

Uma das maiores e mais conceituadas universidades particulares da Itália, a Luiss Guido Carli pertence à Confederação das Indústrias Italianas (Confindustria), sendo presidida por Luca di Montezemolo, presidente da Fiat e da Ferrari. Cursos de Bacharelado, Mestrado, Doutorado e MBA.  Interessados em obter mais informações devem entrar em contato com Maria Sole Micali, e-mail mmicali@luiss.it. Informações também no site http://www.luiss.edu/ .

Turitalia, agência de viagens voltada, especialmente, para o destino Itália, oferece curso de italiano em Roma, na Escola Torre di Babele. Partida de Porto Alegre em 14/02, retorno em 01/03. Inclui visitas a Nápoles, Pompéia, Sorrento, ilha de Capri e Anacapri. Informações: Rua dos Andradas, 1234/1109 – Centro – Porto Alegre - Cep: 90.020-008 – RS. E-mail: turitalia@yahoo.com.br. Tel/Fax: (51) 224.3081, 3224.0514. De segunda a sexta, das 9h às 18h. 


Negócios
Presença da Itália na 36ª Couromoda

Gastronomia
Panetone de chocolate (Chocotone)

Storie di Famiglia
Meus avós italianos: Pasquale Garofalo e Maria Antônia Visconti Garofalo

Ensino
Unisinos e POLIdesign: bolsa na Itália

Rotas Italianas
Monastério da Certosa de Pavia: transição entre o gótico e o renascimento italiano

Vinhos&Vini
Festival promove o espumante brasileiro

Cidadania Italiana
Consulado Geral da Itália em Curitiba reabre legalizações

Eventos
Natale Insieme - Porto Alegre - RS

Artigos
Vita in Brasile? Costa quanto in Italia

Libro di Storia
Impressões e apontamentos sobre o Festival della Creatività 2008


 
 

terça-feira, 25 de novembro de 2008

BHD - número novo - n. 54

NEHD - Núcleo de Estudos em História Demográfica.
Colega, 
 
Ao anunciarmos a edição de mais um número de nosso boletim solicitamos que os autores de trabalhos em nossa área de
de especialização nos enviem a indicação de onde foram publicados acompanhada de um breve resumo.
 
Os endereços indicados a seguir conduzem diretamente aos números já publicados do BHD. Para tanto basta clicar sobre qualquer um dos endereços ou copiá-lo na caixa "Endereços" do  seu navegador (Explorer ou outro qualquer).
http://www.brnuede.com/boletinsenha.htm   
http://historia_demografica.tripod.com/boletinsenha.htm
http://members.tripod.com/~Historia_Demografica/boletinsenha.htm
 
Com uma abraço grande, 
 
Iraci Costa, pelo NEHD.    

http://www.brnuede.com
 
 

I SEMINÁRIO ASSOCIAÇÕES ITALIANAS E MUTUALISMO - UNIFESP 1º dezembro 2008

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO

Curso de História

 

FONDAZIONE DI STUDI GIUSEPPE DI VITTORIO (ROMA, ITÁLIA)

Associazione Insieme Brasile

 

I SEMINÁRIO ASSOCIAÇÕES ITALIANAS E MUTUALISMO

 

Data: 1º de Dezembro de 2008

Horário: 9:00-13:30

Local: UNIFESP - Anfiteatro Moacir E. Álvaro

Prédio dos Anfiteatros

Rua Botucatu, 862 Vila Clementino

São Paulo - SP

Coordenador: Prof. Dr. Luigi Biondi (História/Unifesp)

luigi.biondi@unifesp.br

 

9:00. Abertura

Luigi Biondi (Unifesp) e Giulio Mattiazzi (Università di Padova e Fondazione di Vittorio)

 

9:15-10:40 Mesa Redonda: Um estado da arte dos estudos sobre associações e mutualismo

Coordenador: Prof. Dr. Federico Croci (FFLCH/USP).

·   Prof. Dr. Cláudio Batalha (Unicamp): Os estudos sobre as sociedades de socorro mútuo no Brasil.

·   Profa. Dra. Tânia Regina de Luca (UNESP): O mutualismo em São Paulo.

·   Prof. Dr. Michael Hall (Unicamp): Os caminhos divididos das sociedades italianas de socorro mútuo.

·   Prof. Dr. Luigi Biondi (Unifesp): Os italianos em São Paulo e suas associações:história e memória.

 

10:40-11:00: Intervalo

 

11:00 – 12:30 Mesa Redonda: As associações e sociedades mútuas dos imigrantes italianos em São Paulo:estudos de caso.

Coordenador: Prof. Dr. Luigi Biondi (UNIFESP)

·   Profa. Dra. Patrícia Furlanetto (Fundação de Ensino Octávio Bastos): As sociedades italianas de Ribeirão Preto.

·   Profa. Dra. Edilene Toledo (Unifesp): Entre duas tradições políticas: o caso da Fratellanza Italiana.

·   Prof. Dr. Uassyr de Siqueira (Unimep): Sociedades Recreativas em São Paulo: classe e etnia.

·   Profa. Dra. Leila Regina Diegoli (Universidade Católica de Santos): A União Fraterna da Água Branca: preservação de um patrimônio cultural.

 

12:30 – 13:30 Debate: Um projeto para a recuperação do patrimônio associativo italiano

Apresentação e Coordenação: Luigi Biondi (Unifesp).

 

Exposição: "A Longa Jornada: Os Russos através do Mundo"

 

 

Exposição: "A Longa Jornada: Os Russos através do Mundo"

 

Governo do Estado de São Paulo
Secretaria de Estado da Cultura
Memorial do Imigrante
Associação Cultural Grupo Volga de Folclore Russo
convidam para exposição:
"A Longa Jornada: Os Russos através do Mundo"

Será inaugurada no sábado, dia 29 de novembro, às 11 horas, a exposição "A Longa Jornada: os Russos através do Mundo". Em parceria com o Memorial do Imigrante e com apoio do Consulado Geral da Rússia em São Paulo, a Associação Cultural Grupo Volga de Folclore Russo realiza esta exposição com o objetivo de mostrar a diáspora russa e como esses imigrantes preservam suas tradições aqui no Brasil.

A partir do início do século XX, os russos imigraram para diversos países da Europa e da Ásia (especialmente a China), fixando-se nesses lugares.
Porém, as diversas guerras, conflitos e revoluções levaram a uma nova saída em massa, desta vez para a América e Austrália.
Mesmo com tantas mudanças, o povo russo não deixou de cultivar suas tradições até os dias atuais.

Durante o período da exposição, haverá diversas atividades culturais, dando a todos uma oportunidade imperdível de conhecer a riqueza cultural russa. Teremos apresentações de danças, palestras, workshops de culinária e artesanato, assim como exibição de filmes.

SERVIÇO:
Exposição: " Longa Jornada: os Russos através do Mundo "
Data: de 29 de novembro de 2008 a 12 de abril de 2009

MEMORIAL DO IMIGRANTE
Rua Visconde de Parnaíba, 1.316, Mooca, perto do Metrô Bresser.
Tel.: (11) 2692.1866
Abre de terça a domingo, das 10h às 17h, inclusive feriados.
Ingressos: R$ 4,00 e ½ entrada para estudantes
Grátis no último sábado do mês e para maiores de 60 e menores de 7 anos

Site: www.memorialdoimigrante.sp.gov.br

 

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Décimo primeiro curso/expedição de campo em Ecologia e conservação da Mata Atlântica

Décimo primeiro curso/expedição de campo em Ecologia e conservação da Mata Atlântica
Olá... Saudações aos amigos...

O Grupo Brasil Verde, através do seu Centro de Capacitação Técnica em Conservação da Natureza, está fechando a turma para o décimo primeiro curso de campo em "Ecologia e Conservação da Mata Atlântica". O curso será ministrado de 16 a 26 de janeiro de 2009 durante a expedição Mata Atlântica, realizada no estado do Paraná. São dez dias viajando por Unidades de Conservação e outras instituições, dentre elas: APA de Guaraqueçaba, Estrada da Graciosa, Parque Estadual do Pico do Marumbi, Município de Morretes, Floresta Estadual do Palmito, RPPN Sebuí, Parque Nacional de Superagui, Estação Ecológica de Guaraqueçaba, RPPN Salto Morato, Ilha do Mel, Associação dos Artesãos de Morato, UNILIVRE, Museu de História Natural de Curitiba, Parque Iguaçu (Zoológico de Curitiba), Parque Estadual de Vila Velha, Parque Barigui, Parque Tanguá, Jardim Botânico. Utilizamos como base os municípios de Guaraqueçaba e Curitiba.

O objetivo do curso é discutir diferentes estratégias de conservação da Mata Atlântica, visitando lugares onde a preocupação com esse tema é constante. Também serão exibidos vídeos, ministradas palestras com gestores das áreas e muito bate papo sobre Ecologia e Conservação da Natureza. É também uma oportunidade para quem gosta de viajar pela natureza preservada do Brasil. No trajeto, estão incluídos passeios de barco pela Baía de Guaraqueçaba, em meio a uma fauna e flora exuberantes e o passeio de trem mais famoso do Brasil, de Morretes a Curitiba pela Serra do Mar.

A turma é sempre composta por pessoas de diferentes formações e origens, participam pessoas de diferentes estados brasileiros, o que possibilita incrementar a sua rede de relacionamentos, tão importante para o sucesso profissional nos dias de hoje.

Caso tenha interesse, entre em contato conosco pelos e-mails majela@fusoes.com.br / centrodecapacitacao@grupobrasilverde.org / andersonpedrosa@grupobrasilverde.org / majela@grupobrasilverde.org que enviamos todos os detalhes sobre o curso/expedição.

Maiores informações podem ser obtidas através de e-mails ou no nosso site www.grupobrasilverde.org onde é possível ver fotos no link Expedição Mata Atlântica.

Esperamos tê-lo(a) consoco e agradeceria muito se pudesse diulgar entre seus amigos...
Atenciosamente.


Prof. Geraldo Majela Moraes Salvio
Coordenador Geral do Grupo brasil Verde

P.S. Ao visitar o site
www.grupobrasilverde.org além de fotos da expedição mata Atlântica, veja também outras expedições e cursos oferecidos pelo Centro de Capacitação em Conservação da Natureza do GBV.

SOLICITA-SE DIVULGAÇÃO

20 de novembro: "LOGRADOUROS DE MIRACEMA COMPLETA 2 ANINHOS!"


Há dois anos, no dia 20/11/2006, foi lançado o volume I (capa ao lado) da obra "Logradouros de Miracema", numa radiante noite ocorrida no Centro Cultural Melchíades Cardoso. Esse trabalho nasceu do encontro virtual de "Conterrâneos e Amigos de Miracema", grupo que se encontra diariamente pela internet.

Desde 2005, vinham os "Miracemenses e Amigos de Miracema" discutindo a terrinha, lembrando histórias antigas, trocando opiniões, manifestações em prol de uma Miracema melhor. Um dos integrantes do grupo, Luiz Carlos Martins Pinheiro, demonstrava grande interesse na história local, com experiência em pesquisas genealógicas há mais de 10 anos, principalmente, no que diz respeito a Miracema, sobre a família Moreira. Nos bate-papos, num projeto intitulado "MIRACEMA, EU GOSTO DE VOCÊ!" (PMEGV), de autoria do amigo Mundinho, o Luiz Carlos recebeu a incumbência de levar adiante sua idéia de escrever as páginas de resgate da memória de nossa terra tendo como escopo os LOGRADOUROS.

Algumas pessoas saíram, outras esqueceram de 'guardar os 15 minutos diários por Miracema', mola mestra do PMEGV, mas o Luiz Carlos, após encontrar o apoio de Tia Ricarda ao projeto, levou adiante, fazendo nascer há 2 anos, a obra 'LOGRADOUROS DE MIRACEMA'.

Alguns atropelos, muitas vitórias, após esses anos contamos já com 4 volumes publicados, com material para lançar pelo menos uns 6 volumes. De impressão doméstica, para viabilizar a falta de recurso financeiro, além de outros benefícios, como a atualização ilimitada, contamos para essa obra com a participação voluntária de miracemenses, do grupo, de interessados 'não-miracemenses', mas que abrem seus baús... e seguimos adiante.

Com muita alegria comemoramos os 2 aninhos de 'Logradouros de Miracema', certos do objetivo alcançado, com a pretensão maior de preservar a memória de nossa terra e de nossa gente, sem nenhum compromisso com patrocinadores, entidades ou qualquer outra fonte que iniba a busca da verdade histórica, apenas a certeza de que cada indivíduo guarda em si uma memória e uma verdade inquestionáveis e também imprescindíveis ao resgate de nossa história.

Tia Ricarda traz ao papel a imagem pitoresca, sensível, de cada cantinho percorrido nos logradouros, para conduzir o leitor a uma viagem pelos vários momentos registrados em cada capítulo sob a forma de fotografias, biografias, genealogias, depoimentos e documentos. O leitor se pega num repente integrado ao cenário, que se não foi seu, foi de seus antepassados ou conhecidos.

Não há aqui a versão conquistadores x conquistados, ou vitoriosos x derrotados, ou criador x criatura, mas a certeza de proporcionarmos um novo olhar ao nosso paraíso, nossa Princesinha do Norte Fluminense, com depoimentos muitas vezes esquecidos e desconhecidos.

Parabéns aos coordenadores por essa vitória! E a todos aqueles que de uma forma ou de outra colaboraram com o sucesso o nosso muito obrigada!

Texto de Angeline Coimbra, 20/11/2008

Semana de Minas Gerais em Piemonte


Minas Gerais vai a Piemonte
Fonte: SETUR

A assinatura de acordos de cooperação técnica e a consolidação de parcerias tecnológicas e comerciais, além de eventos nas áreas de cultura e turismo vão marcar o encontro "Minas em Piemonte", entre os dias 18 e 21 de novembro, em Turim, na Itália. A programação integra a agenda de cooperação entre os governos de Piemonte e Minas Gerais, a partir do Acordo de Irmandade de 1993.

Um dos destaques do encontro é a consolidação da parceria com a Fiat, que pretende implantar um centro de pesquisas em automobilismo e design no Estado. O Centro é gerido, na Itália pelo Instituto Polítécnico de Turim, considerado um dos três melhores do mundo. O acordo prevê aos participantes a dupla titularidade tanto para os alunos da Universidade de Minas Gerais (Uemg), quanto para os italianos.

O Instituto de Desenvolvimento Integrado (Indi), em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), e apoio da Indústria e Artesanato de Minas Gerais e da Câmara Ítalo-Brasileira de Comércio, o Governo de Minas organizou uma missão empresarial, com a participação de 25 empresas mineiras, das áreas de autopeças, biotecnologia, metalurgia, mecânica, logística, artefatos de borracha, serviços, advocacia, bebidas, construção civil e educação.

A Secretaria de Estado de Turismo (Setur) apresentará os principais produtos turísticos do Estado para os operadores italianos e, na seqüência, serão realizadas rodadas de negócios entre os operadores de Piemonte e um grupo de operadores de Minas Gerais.

A Setur também é responsável pela Exposição Viver Minas, que será aberta no dia 18 de novembro no Museu de Ciências Naturais de Turim, permanecendo até o dia 14 de dezembro. A mostra, composta por 18 salas, leva ao público italiano as singularidades de Minas Gerais. Concebida pelo diretor artístico Paulo Pederneiras, o público de Piemonte será apresentado ao Estado por um de seus ícones: as montanhas mineiras.

As 18 salas da exposição, com recursos sonoros e visuais, apresentam o passado colonial com destaque para o Barroco, manifestações populares, turismo de aventura, arte contemporânea, esculturas e peças de artesanato, mineiros ilustres como Carlos Drummond de Andrade, Guimarães Rosa e Santos Dumont, grupos artísticos e culturais como Giramundo, Galpão e Uakti, as riquezas hídricas e alguns dos destinos turísticos como as cidades históricas, Estrada Real e o portão de entrada, a capital Belo Horizonte. Ao lado do museu de Turim, será montado um espaço com gastronomia e música, executada por 38 artistas.

Outra demonstração da riqueza cultural de Minas será a tamborzada mineira, cortejos que serão realizados pelas ruas de Turim, onde estão os espaços que recebem programação de Minas. Participam desta ação os mineiros Maurício Tizumba e o Grupo Tambolelê.

As instituições mineiras participantes do Programa de Cooperação Científica e Tecnológica de Minas Gerais em Piemonte são: Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais (Cetec), Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Universidade Federal de Viçosa (UFV).

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

20 de Novembro: DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA


Sobre Zumbi dos Palmares

Dia 20 de novembro foi transformado em Dia Nacional da Consciência Negra pelo Movimento Negro Unificado (em 1978). A data foi escolhida em homenagem à morte de Zumbi, líder máximo do Quilombo de Palmares e símbolo da resistência negra, assassinado em 1695.O Quilombo dos Palmares foi fundado no ano de 1597, por cerca de 40 escravos foragidos de um engenho situado em terras pernambucanas. Sua história é marcada pela luta de um guerreiro, que dedicou sua vida inteira pelo direito de igualdade e liberdade de seu povo.Um recém-nascido, descendente dos guerreiros imbangalas ou jagas de Angola, foi levado pelos invasores e entregue como presente a Antônio Melo, um padre da vila de Recife, que o batizou com o nome de Francisco.Foi criado e educado pelo religioso, que lhe ensinou a ler e escrever, noções de latim e a estudar a Bíblia. Aos 12 anos, o menino era coroinha. Entretanto, a população local não aprovava a atitude do pároco, que criava a criança como filho, e não como servo.Apesar do carinho que sentia pelo seu pai adotivo, Francisco não se conformava em ser tratado de forma diferente por causa de sua cor. E sofria muito vendo seus irmãos de raça sendo humilhados e mortos nos engenhos e praças públicas. Por isso, quando completou 15 anos, o franzino Francisco fugiu e foi em busca do seu lugar de origem, o Quilombo dos Palmares.Bastante determinado e corajoso, o garoto não se abateu com a distância de mais de 100 quilômetros que tinha que percorrer para finalmente chegar à Serra da Barriga, no sertão nordestino, uma poderosa região formada por milhares de escravos. Lá, foi recebido por uma família e ganhou um novo nome. Agora, Francisco era Zumbi. O território muito bem organizado era formado por um Conselho de Chefes que cuidava das leis, sob o comando de Ganga Zumba, tio de Zumbi, que assumia a função de rei.Aos 17 anos, Zumbi tornou-se general de armas do quilombo, uma espécie de ministro de guerra nos dias de hoje. Em pouco tempo de reinado fez com que o quilombo se tornasse uma verdadeira cidade. Abrigava não apenas os escravos, mas também índios e brancos foragidos. Na virada do século XVII, o número de escravos e libertos, reunidos em Palmares, somava cerca de três mil quilombolas.Eles viviam de acordo com sua cultura africana, desenvolvendo uma agricultura avançada para os padrões locais e da época, plantando cana-de-açúcar, milho, feijão, mandioca, batata e legumes; fabricando artefatos de palha, manteiga e vinho; criando galinhas e porcos; e desenvolvendo uma organizada atividade metalúrgica, necessária à sua subsistência e à sua defesa. Na época colonial, o Brasil chegou a ter centenas dessas comunidades espalhadas, principalmente, pelos atuais estados da Bahia, Pernambuco, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e Alagoas.Em 1630, o estado de Pernambuco foi invadido pelos holandeses que obrigaram os senhores de engenho a abandonar suas terras, fato que beneficiou a fuga de um grande número de escravos que se abrigaram no Quilombo dos Palmares, em Alagoas. Isso propiciou o fortalecimento do Quilombo, que no ano de 1670 já abrigava cerca de 50 mil escravos. Para garantir a alimentação de todos, os quilombolas costumavam pegar alimentos das plantações e dos engenhos situados nas regiões vizinhas, o que acabava incomodando, não apenas os habitantes, mas também os holandeses, que resolveram iniciar um grande combate aos escravos, e depois pelo governo de Pernambuco, através dos serviços do bandeirante Domingos Jorge velho.A luta contra os negros de Palmares durou aproximadamente cinco anos. Apesar de todo o empenho e determinação, os negros chefiados por Zumbi foram derrotados. Com o extermínio do Quilombo dos Palmares pela expedição comandada pelo bandeirante Domingos Jorge Velho, em 1694, Zumbi fugiu junto a outros sobreviventes do massacre para a Serra de Dois Irmãos, então terra de Pernambuco.Contudo, em 20 de novembro de 1695, Zumbi foi traído por um de seus principais comandantes, Antônio Soares, que trocou sua liberdade pela revelação do esconderijo. Zumbi foi capturado e torturado. Jorge Velho matou o rei Zumbi e o decapitou, levando sua cabeça até a praça do Carmo, na cidade de Recife, onde ficou exposta por anos seguidos até sua completa decomposição.“Deus da Guerra”, “Fantasma Imortal” ou “Morto Vivo”. Seja qual for a tradução correta do nome Zumbi, o seu significado para a história do Brasil e para o movimento negro é praticamente unânime: Zumbi dos Palmares é o maior ícone da resistência negra ao escravismo e de sua luta por liberdade. Os anos foram passando, mas o sonho de Zumbi permanece e sua história é contada com orgulho pelos habitantes da região onde o negro-rei pregou a liberdade.O Mito e o Guerreiro Zumbi transcendem a sua pessoa e no correr dos séculos ecoam como um símbolo de resistência à subjugação do homem pelo homem. Que sua imagem mantenha acesa a chama da esperança de um dia podermos todos caminhar de mãos dadas, sem problemas raciais, pelo alcance da união fraterna entre os povos.

--Postado por ANGEL Tostes no Blog LOGRADOUROS DE MIRACEMA

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

A Grande Guerra - Notícias da RHBN

 
Notícias da Revista de História da Biblioteca Nacional - Novembro - 2008

 

Observatório

A Grande Guerra
Era o fim de uma época. Os perfumes da belle époque deram lugar ao cheiro de pólvora das trincheiras. A Primeira Guerra Mundial foi o tema do último debate do Biblioteca Fazendo História.

Rio, capital do patrimônio
Até o final de 2009, o Rio de Janeiro será a sede do primeiro Centro Regional de Capacitação em Patrimônio Cultural da América do Sul. O local funcionará formando especialistas para diversos países.

Gênio Negro
Exímio pesquisador, Theodoro Sampaio foi pioneiro nos estudos geológicos no país e colaborou com Euclides da Cunha para seu clássico livro Os Sertões.

Exportando ciência
Em 2009, Semana Nacional de Ciência e Tecnologia será articulada em outros países.

 

Com a palavra...

O dragão no teto do mundo
O conflito entre a China e o Tibet suscita discussões historiográficas e evidencia a natureza econômica dos desentedimentos. Saiba mais sobre este caso e a participação do Brasil nele.

Sistema alimentar
Saiba mais sobre o aumento global no preço dos produtos alimentícios

Agenda

Ouro Puro
Evento na Biblioteca Nacional discute os descaminhos da riqueza brasileira, capa da Revista de História de novembro.

Brasil e Portugal: diálogos
Ao lançar o terceiro satélite, Brasil segue ganhando espaço. José Monserrat Filho conta a história do Brasil no espaço e diz que há espaço para o país

180 anos de imigração alemã
Em Santa Catarina, exposição sobre Alexander von Humboldt

 

Visite: www.revistadehistoria.com.br

 

Camisinhas antigas eram feitas de crina de mula, papel e até casco de tartaruga

Noção de preservação já existia entre os antigos.
Proibição do uso ocorreu muitas vezes na história, inclusive no nazismo.

Quem reclama de ter que usar camisinha para se proteger de doenças sexualmente transmissíveis e de uma gravidez indesejada deveria agradecer por elas serem como são hoje. O sexo poderia ser muito pior se, em vez de ter que encapar o pênis num plástico fino, tivéssemos que usar pêlos de crina de mula, uma capa de papel de seda untado em óleo ou mesmo uma carapaça feita de casco de tartaruga. Foi assim que, ao longo da história, o homem tentou encontrar um meio mais seguro de manter relações sexuais.

As primeiras menções escritas à camisinha estão no Egito Antigo. De acordo com Aine Collier, professora da Universidade de Maryland, nos EUA, e autora do livro "The Humble Little Condom: A History" ('A Pobre pequena camisinha: uma história', inédito em português), "o rico egípcio usava finas camisinhas de papiro e garantiam que elas estariam salvas após a sua morte, elaborando coberturas para o pênis feitas de couro e pele".

Segundo a autora, em entrevista ao G1, por e-mail, a camisinha também era mencionada na poesia grega. Mas foi na Idade Média que as práticas de prevenção atingiram o ápice da criatividade. 

 Foto: Arte/G1 Foto: Arte/G1

Ilustração mostra como seria uma camisinha de intestino de porco. Segundo a autora Collier, ainda há divergências sobre qual seria a data da camisinha mais antiga preservada (Foto: Arte/G1)

Segundo Collier, homens e mulheres eram aconselhados a usar uma cobertura de pêlos de crina de mula durante o sexo. "Eles acreditavam que o artefato era mágico e prevenia a gravidez". Outra forma inusitada de proteção era a usada durante o Renascimento, quando mulheres colocavam aranhas mortas embaixo do braço para tentar não engravidar. "Claro que nada disso funcionava", diz Collier.

"No século XIX, mulheres alemãs bebiam chás feitos de folhas de árvores que não davam frutos, pois elas acreditavam que se as árvores não davam frutos elas também não engravidariam."

Segundo um artigo sobre a história da camisinha publicado pela Real Sociedade de Medicina inglesa, os chineses usavam uma camisinha de papel de seda antigo e os japoneses costumavam usar uma carapaça feita de casco de tartaruga ou de couro fino. Na Europa, as camisinhas originais eram feitas de intestino de ovelha, bezerro ou cabra. Esses tipos ainda são fabricados hoje. Mais caros e com o incômodo extra de ter uma costura, são comprados principalmente por pessoas que têm alergia ao látex.

O anatomista Gabriello Fallopio fez, em 1564, uma pesquisa com camisinhas, publicada dois anos antes de sua morte. Segundo o artigo da Real Sociedade de Medicina inglesa, ele clama ter inventado a carapuça de linho que protegia contra a sífilis. Seu experimento foi testado em 1100 homens, e nenhum deles foi infectado.

Enfim, o plástico

Após Charles Goodyear ter inventado o processo de vulcanização da borracha, por volta de 1840, produtores norte-americanos usaram pela vez a substância, fazendo uma camisinha dura, grossa e desconfortável. A maioria dos homens e mulheres ainda preferia o produto de origem animal até o final do século XIX, qaundo alemães melhoraram o produto, deixando-o mais confortável.

Proibições

A camisinha foi proibida muitas vezes na história - e ainda é condenada pela igreja Católica. Segundo a autora Collier, os nazistas a proibiram em toda Alemanha. "O mesmo ocorreu na Itália e Espanha. Os franceses baniram a camisinha após a Segunda Guerra Mundial - eles tinham perdido tantos homens que temiam que a população diminuísse drasticamente."

Nos Estados Unidos, uma lei de 1870 proibiu seu uso. "Elas ainda eram fabricadas, vendidas e usadas em segredo até o século XX" , explica a autora.

Biblioteca Nacional terá centro de dados

Biblioteca Nacional adapta-se à era da web

Projeto prevê a construção de dois centros de dados

André Borges escreve para o "Valor Econômico":

O cofre da Biblioteca Nacional (BN) do Rio de Janeiro, lugar onde
estão guardadas as principais raridades da memória nacional, já não tem mais
espaço para um incômodo equipamento que, de uns tempo para cá, passou a
entulhar a disputada sala de segurança. Nas prateleiras, estão empilhados
mais de 200 discos rígidos (HDs), o componente de computador usado para
armazenar os dados digitais.

O alojamento de luxo não foi uma exigência despropositada do pessoal
de informática, explica Angela Monteiro Bettencourt, coordenadora de
informação bibliográfica da BN. Naqueles discos, diz Angela, estão guardadas
cópias de obras raras, como a "Coleção D. Thereza Christina Maria", o
conjunto de 23 mil fotos que fazia parte da biblioteca particular do
imperador D. Pedro II.

Iniciado em 2003, o projeto de digitalização de obras é uma das
iniciativas mais ambiciosas da BN, hoje a sétima maior biblioteca do mundo.
A evolução dessa empreitada, porém, passa agora por uma etapa de
reorganização.

A biblioteca ainda não conta com um "data center", o centro de dados
usado para armazenar, de forma segura, o conteúdo que seu laboratório
digital tem gerado. Hoje, tudo é gravado em computadores comuns, que depois
têm seus HDs retirados e guardados no cofre. O problema é que esse conteúdo
não pára de crescer.

Atualmente, a Biblioteca Nacional Digital reúne 1 milhão de imagens
digitalizadas, o que equivale a 5 terabytes de informação. "Um mapa
digitalizado que colocamos no site tem apenas 70 kilobytes de tamanho, só
que esse mesmo arquivo guardado em alta resolução tem cerca de 300
megabytes."

A montagem do centro de dados é o próximo passo da BN. A instituição
já elaborou uma proposta e a entregou para o Fundo Nacional de Cultura
(FNC), controlado pelo Ministério da Cultura. No ano passado, a verba da
instituição foi de cerca de R$ 330 mil.

O plano da instituição é ter dois centros de dados, um deles para
cópias de segurança. Cada estrutura foi avaliada em cerca de R$ 400 mil.
"Com esse data center, teríamos capacidade suficiente para mais 5 anos de
trabalho."

Por enquanto, a maior parte dos documentos digitalizados pela
biblioteca é constituída de fotos e gravuras raras. De livros, apenas 250
obras passaram pelo processo porque a entidade não conta com um scanner
profissional dedicado especificamente a essa tarefa. O equipamento, que
custa cerca de US$ 120 mil, também está no pacote proposto.

O objetivo é criar o que Muniz Sodré, presidente da Fundação
Biblioteca Nacional, chama de "repositório da memória digital brasileira".
Paralelamente, a BN também faz parte do programa da Unesco, que trabalha na
criação de uma grande biblioteca mundial, disponível via internet. Por
enquanto, diz Sodré, a iniciativa - lançada pela Biblioteca do Congresso dos
EUA em 2005 - só está disponível para a Biblioteca de Alexandria, no Egito.
"Daqui a seis meses, todo o conteúdo estará disponível internacionalmente."

Em 2006, a BN chegou a ser procurada pelo Google, que estava
interessado em digitalizar seu acervo. A parceria, no entanto, não foi
formalizada, e a instituição decidiu tocar seus projetos por conta própria.
"Eles queriam que nós assumíssemos uma série de questões ligadas à
propriedade intelectual; achei melhor descartar a proposta", afirma Sodré.

Segundo Rodrigo Velloso, diretor de desenvolvimento de negócios do
Google, o que atrapalhou as negociações "foram questões políticas, e não de
ordem legal".

O programa "Google Books Search" funciona como uma central de busca de
livros digitais. Obras protegidas por direitos autorais são exibidos
parcialmente, conforme acordo fechado com editoras e autores. Atualmente, o
Google tem parceria com 29 bibliotecas de grande porte no mundo. Nenhuma
delas está na América Latina. "Nosso critério de escolha é o tamanho do
acervo. A Biblioteca Nacional seria a única da região que justificaria
montar uma estrutura local de digitalização de conteúdo", diz Velloso.

Nas estantes da BN há mais de 9,5 milhões de itens, dos quais 1,7
milhão são livros e 200 mil obras de domínio público, cujos autores já
faleceram há mais de 70 anos. Entre as raridades estão 19 edições do
periódico "O Espelho", que trazem textos diversos de Machado de Assis,
publicados em 1859. A partir da próxima semana, o material poderá ser lido
pela internet, no site da BN. E o usuário poderá, inclusive, fazer buscas
por palavras.
(Valor Econômico, 3/10)

Obra completa de Machado de Assis

MEC lança obra completa de Machado de Assis em formato digital na Internet
25/09/2008
Redação
Fonte: Portal Imprensa

O Ministério da Educação (MEC) anunciou que lançará a obra completa do
escritor brasileiro Machado de Assis em formato digital na Internet. A
iniciativa é parte da celebração do centenário de sua morte, marcado para o
dia 29 de setembro, e tem o objetivo de disponibilizar o material ao público
de forma organizada e gratuita.

Ao todo, são 243 arquivos que formam a coletânea e incluem os romances "Dom
Casmurro" e "Memórias Póstumas de Brás Cubas", além de poesias e contos.
Será o portal Domínio Público que manterá o arquivo, sob uma parceria com o
Núcleo de Pesquisa e Informática, Literatura e Lingüística (Nupill), da
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). "Desde a época do presidente
Juscelino Kubitschek que o governo tenta mediar essa questão do oferecimento
da obra de Machado para o público em geral. A Internet traz essa
possibilidade, ao mesmo tempo em que você pode comprar as obras, você pode
ter acesso na rede", avalia o coordenador do site, Marco Antonio Rodrigues.

Segundo a agência Reuters, o MEC inaugura, também, um hotsite em comemoração
ao centenário, onde o público terá acesso a estudos, teses e dissertações
sobre o autor, biografias, depoimentos de escritores contemporâneos a
Machado de Assis e links para sites sobre o assunto. Tanto o hotsite como as
obras digitalizadas estarão disponíveis na rede a partir das 18h desta
quinta-feira (25).

=============
Prof. Murilo Bastos da Cunha, Ph. D.
Universidade de Brasília/Dept. Ciência da Informação e Documentação
Campus Universitário
Brasília, DF 70900-910 Brasil
blog: http://a-informacao.blogspot.com/

Australia ups the ante on global access to research

Canberra aims to unlock the 'dark archives' of publicly funded research, reports Zoe Corbyn

A pioneering move by the Australian Government to allow open access to all of the nation's publicly funded research could "set all the dominoes falling worldwide", it was predicted this week.

Kim Carr, the Australian Minister for Innovation, Industry, Science and Research, said he intended to implement reforms aimed at "unlocking public information and content, including the results of publicly funded research", following a review of the country's innovation.

The review says that scientific knowledge produced in Australia should be "placed in machine-searchable repositories" developed and implemented using universities and public funding agencies.

"To the maximum extent practicable, information, research and content funded by the Australian governments ... should be made freely available over the internet as part of the global public commons," it says. "This should be done while the Australian Government encourages other countries to reciprocate by making their own contributions to the global digital public commons."

Giving a speech on the report, Mr Carr said that Australia - which produces 3 per cent of the world's research papers - "is and will remain" a net importer of knowledge. As a result, he said, it was in the country's interest to "promote the freest possible flow of information domestically and globally".

"The arguments for stepping out first on open access are the same as the arguments for stepping out first on emissions trading - the more willing we are to show leadership on this, the more chance we have of persuading other countries to reciprocate," he said.

Open-access advocate Stevan Harnad, professor of cognitive science at the University of Southampton, said the development was significant. "Australia looks poised now to be the one that sets all the dominoes falling worldwide," he added.

He said that the UK Government had also received a recommendation, in 2004, from the House of Commons Select Committee on Science and Technology to mandate open access but had rejected it "under pressure from the publishing lobby". Since then a growing number of universities and funders around the world have been introducing open-access policies.

Colin Steele, chair of Australia's National Scholarly Communications Forum, told Times Higher Education that both the previous Government and the current Labor Government had supported the funding of university repositories, but in many instances the process has been slow because of "high- level administrative indifference" within universities and publisher pressure to maintain only "dark archives" of closed-access material.

"Minister Carr's statement, plus the whole government approach on public funding ... and public access should provide the final impetus for change," he said.

The Australian Government is due to respond to the 72 recommendations of the so-called Cutler review, Venturous Australia: Building Strength in Innovation, with a White Paper by the end of the year.

The review also recommends an increase in funding for Australia's university research system to "at least match the proportion of GDP that was allocated to them in the mid-1990s" and calls for more money to meet the full costs of research at universities.

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