terça-feira, 8 de dezembro de 2009

MOVIMENTAÇÃO DE PORTUGUESES NO BRASIL

MOVIMENTAÇÃO DE PORTUGUESES NO BRASIL

Arquivo Nacional

http://www.an. arquivonacional. gov.br/baseluso

O projeto "Movimentação de Portugueses no Brasil (1808-1842)" surgiu em

1996 a partir de um convênio firmado entre o Arquivo Nacional e o Instituto Luso-

Brasileiro de História do Liceu Literário Português. Consistia na criação de uma base

de dados em formato MicroISIS alimentada com dados colhidos nos códices do fundo

documental "Polícia da Corte". Este fundo, cuja documentação data de 1808 a 1880,

contém matrículas de embarcações de frete empregadas no serviço da baía do Rio de

Janeiro, registro de escravos e africanos livres, bem como autos de visitas a navios

entrados no porto do Rio de Janeiro, matrículas de estrangeiros e apresentação e

legitimação de passaportes. No que se refere aos imigrantes portugueses, a

documentação do fundo permite resgatar informações sobre a sua entrada, saída e

movimentação interna no Brasil, no período de 1808 a 1842. Até o início do projeto,

essas informações constavam apenas de fichas individuais manuscritas, o que

dificultava a recuperação das informações nelas contidas.

Em novembro de 2005, ocorreu o "I Seminário Internacional sobre a Imigração

Portuguesa no Brasil", realizado na cidade do Rio de Janeiro, e que contou com a

participação de pesquisadores do Arquivo Nacional, representantes da Fundação

Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), do

Centro de Estudos da População, Economia e Sociedade (Cepese/Portugal), e da

Universidade Federal Fluminense (UFF) e da Universidade do Estado do Rio de

Janeiro (Uerj). Na ocasião, foi endossada, pelo Professor Fernando de Sousa,

Presidente do Cepese, e pela Professora Ismênia de Lima Martins, da UFF e

representante da Faperj, a proposta do Arquivo Nacional para que a base de dados

fosse acessível pela Internet. Para tanto, o Arquivo Nacional elaborou o projeto de

aperfeiçoamento da base de dados já existente, de forma a possibilitar o seu acesso

pela rede mundial de computadores. O projeto foi então submetido à Faperj, que o

à Faperj, que o aprovou e financiou.

Atualmente, a base possui 64.194 registros, sendo dotada de um mecanismo

de busca que permite a recuperação das mais variadas informações sobre os

portugueses que vieram para o Brasil durante o período de 1808-1842, tais como:

idade, estado civil, profissão, acompanhantes, locais de residência e moradia, destinos

e características físicas.

Todo esse volume de informações agora está disponível na Internet, permitindo

maior acesso a esse instrumento e garantindo a recuperação rápida de informações

valiosas para a compreensão do movimento migratório português em direção ao

Brasil.

Luiz Carlos/MPmemória

mpmemoria@yahoo.com.br

Nova Tecnologia e Inovação

 
 OS QUATRO MOMENTOS DE UM PROCESSO DE INOVAÇÃO

 
O tema inovação tem tido vasto uso, pois traz  a projetos, conferências e textos a sedução do novo, coisa apreciada em tempos em que os originais são poucos e muito são as cópias.

Ao falar de inovação seria conveniente lembrar que esta palavra traz um sentido de ação em um processo completo que vai do surgimento de um fato ou idéia até a aceitação deste por uma comunidade. Este grupo de pessoas é que vai decidir se aceita ou rejeita uma coisa nova  que pode estar substituindo um similar já existente. Ao aceitar o novo existe uma crença compartilhada de que isto trará um acréscimo ao bem estar de todos. O processo em si tem quatro etapas principais.

Ao momento inicial chamamos de antecedentes contextuais remotos. Podem representar um conhecimento que foi sendo formado no tempo para se transformar em inovação. Um mecanismo  forjado para servir aqui, mas que se completou para distinta intenção e seguiu  outro caminho. As conjunções remotas moldam o mundo já vivido com a perspectiva da sociedade quando em situações concretas de vida.

O segundo  momento no processo de inovação seriam as configurações contextuais imediatas, coisas como: infraestrutura educacional, estrutura de pesquisa e desenvolvimento instituída, estrutura existente para engenheirar coisas, um sistema de informação operacional e uma vontade política que coincida com a vontade econômica.

O terceiro momento seria o de assimilação do conhecimento novo pelos habitantes de um determinado espaço. O quarto momento, o mais importante, é o momento de decisão: aceitação ou rejeição. Quando da aceitação é, também,  o momento de adoção da inovação.

Houve uma aquisição de conhecimento e um julgamento de valor nos momentos anteriores. A adoção encaminha a implantação e o uso da inovação; uma aceitação para adoção  implica na criação de conhecimento que permite reinovar o novo adaptando-o a condições contextuais harmoniosas.

É necessário lembrar que inovação  não é sinônimo de nova tecnologia. A nova tecnologia representa uma sucessão de novos eventos coesos e em conjunção com técnicas e processos com uma intenção de transformação. Quando comparada a inovação é uma configuração estática. Já a  inovação é a aceitação com assimilação de conhecimento e ações de implantação da tecnologia pelos habitantes de um determinado espaço social. Mostra uma condição dinâmica.

Neste quadro é a informação livre que melhora o homem e sua realidade. Se a introdução da novidade não abrange um espaço, por qualquer razão, que não seja o livre arbítrio de seus habitantes, ela não acontece. De nada adianta uma luz  se ela não brilha ali. Só em convivência se decide e aceita a introdução da novidade.

Disponibilizar o acesso á informação para um conhecimento em rede disponível para todos têm sido o sonho de grande número de pessoas e seus instrumentos. Da prisão dos conteúdos nos muros medievais dos mosteiros copistas até realidade da web muitas pessoas e mecanismos se agregaram para este fim. A intenção de rede vem de muito longe e foi por vezes governada pelo imponderável.

Assim, Francis Bacon em 1579  intuiu  que as inovações trazidas para a criptografia dos conteúdos seria o futuro das máquinas inteligentes do século XX. Em seus escritos a palavra informação  expressava  "intelligence". Ele propôs a formação de times de cientistas, os doze "Mercadores da Luz" com a missão de percorrer o mundo a procura de livros de resumo em ciência e tecnologia e modelo de protótipos. As inovações propostas por Bacon se materializaram, em parte, em 1662  com a ajuda da Royal Society de Londres, com fomento dos comerciantes locais.

Gottfried Leibnitz expondo em 1703 o mecanismo de redução dos números reais a 0  e 1   propõe uma máquina de calcular que reunia as características essenciais do calculo binário, o fundamento da atual arquitetura computacional, mas a máquina não foi adotada. As condições econômicas e as tecnologias estabelecidas a rejeitaram.  A mão-de-obra envolvida em sua construção seria maior que o trabalho economizado com sua utilização e manutenção. Naquele momento complexidade e incerteza eram palavras sinônimas


Em 1819,  Charles Babbage usando os conceitos de divisão do trabalho de Adam Smith (1776) constrói o protótipo que possibilitará uma inovação para troca de informação em rede que desembocaria mais tarde na web de Timothy Bernes-Lee em 1991. Cerca de 500 anos em que uma inovação foi se construindo com diferentes intenções. O objetivo de Babbage era ajudar as grandes companhias de seguro em seus cálculos atuariais para um melhor faturamento. Na sua distribuição a informação contou primeiro com a agilização criada pelo telégrafo elétrico em 1837 cuja intenção inicial ao distribuir a informação era servir ao aparato de guerra.


O monge agostiniano Gregor Mendell em 1865 formula e apresenta as suas idéias em dois encontros da Sociedade de História Natural de Brno, na atual República Checa, eram as suas leis da genética, que regem a transmissão dos caracteres hereditários. As suas descobertas permaneceram praticamente ignoradas até o início do século XX quando foram citadas e publicadas.

Estas leis da genética que possibilitaram a compreensão e análise do DNA, por motivos imponderáveis,  ficaram ocultas atrasando talvez em quase cinquenta anos o tratamento e a cura de tantas aflições.  Esta barreira à inovação foi, também,  um problema de organização da informação e tão forte foi esta sensação em Vannevar Bush que este quis elaborar uma máquina para lidar com o controle dos documentos. A máquina Memex nunca foi produzida, mas o  seu famoso artigo escrito em 1945 deu início a uma nova ciência para a informação. Uma ciência que viria a estudar as tecnologias e as redes de distribuição do saber. Um encadeamento novelístico de séculos para gerar a grande inovação.

O processo de inovação agrega para a sua efetivação diversas intenções. De todas a mais admirável  é  melhoria do status do homem e seu contexto. E tudo isso  acontece,  pois nada envelhece mais rápido que o novo.

Aldo de A. Barreto
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Referências:

- A história da sociedade da informação de Armand Mattelart, Edições Loyola 2006

Francis Bcon
http://en.wikipedia.org/wiki/New_Atlantis

Gottfried Leibniz
http://en.wikipedia.org/wiki/Gottfried_Leibniz#Information_technology

Charles Babbage
http://tinyurl.com/yj8rmkb

Timothy "Tim"  Berners-Lee
http://es.wikipedia.org/wiki/Tim_Berners-Lee

O início do telégrafo elétrico
http://tinyurl.com/yj8rmkb

Gregor Mendell
http://es.wikipedia.org/wiki/Gregor_Mendel

Vannevar Bush
http://es.wikipedia.org/wiki/Vannevar_Bush

As We May Think (o efeito Mendel/Bush)
http://www.theatlantic.com/doc/194507/bush
 


A Linguagem e a Escrita

 
Luzes que se apagam e nada mais

Vidas que se acabam a sorrir
Luzes que se apagam nada mais
e o que se foi não voltará jamais...

A diferença entre falar e escrever é que a percepção do significado das palavras ouvidas é diferente de sua visualização na impressão  em conjunto. O som não é apenas ouvido, mas também sentido por meio da pele que ajuda na compreensão de seu significado. Apesar disso um sistema de escrita  é muito mais complexo do que o idioma falado, pois representa um conjunto de signos convencionados que concedem a possibilidade daquela escrita.

Um sistema de escrita, ou simplesmente uma escrita, é um tipo de comunicação por símbolos chamados de caracteres ou grafemas, usados para registrar visualmente uma língua falada, com  finalidades múltiplas, inclusive a de comunicação;  a escrita permite registrar mensagens para recuperação futura  e admite a formação de uma memória armazenada e iluminada. Nesse sentido a escrita é a representação gráfica e convencionada do  idioma.É a  interface da linguagem. Tanto o idioma como a escrita são mutáveis, mas em dias de trocas estruturais intensas no linguagear da Internet o sistema da escrita pode ter diferentes representações e convenções que não se conectam mais ao todo da  base fixa.

Os habitantes de uma nação estabelecem sua comunicação por meio de sua língua. Toda comunidade só existe com um idioma,  que atualmente somam cerca de quase sete mil línguas articuladas. As mais faladas sendo:  hindu, espanhol, inglês, árabe, português. bengali, russo e japonês. São idiomas falados por mais de cem milhões de pessoas.

Já os sistemas de escrita vigentes são cerca de 400 e destes 127 são de raiz latina. As outras escritas são de raiz  cirílica, árabe, indiana, chinesa, japonesa  grega e mais outras 25 origens.

Uma forma devastadora de violência é a que se pratica passivamente ao não se preservar os idiomas e as escritas ao se aceitar uma monogamia cultural. Despir as minorias da sua própria identidade falante é promover o seu desaparecimento. A UNESCO elaborou um livro das línguas ameaçadas, reflexo da crescente preocupação que o problema está despertando. Os linguistas acreditam que das 6800 línguas vivas podem desaparecer entre 3400 e 6100, antes de 2100, o que supera a estatística de uma língua extinta a cada duas semanas. A melhor forma de referir esta realidade não é dizendo que as línguas foram assassinadas.  Seis mil  idiomas acabados fecharão  também muitas escritas.

Das mais de três mil línguas indígenas que existiam Brasil na época dos colonizadores, a metade na  regiões amazônicas hoje restam cerca de 150 línguas indígenas na região. A condição oral e escrita  de uma língua é essencial para classificar e relacionar a informação em uma dada cultura, assim como, determinar a maneira de como seus habitantes percebem o mundo e interagem com ele.

Ao se encerrar uma língua perde-se para sempre o saber, os hábitos, o  conhecimento de uma cultura. Apagam as condições espirituais,  os processos e instrumentos de uma nação; as lendas e mitos de um povo; toda a sabedoria que esta nação teria guardado sobre a natureza e sua interação com ela. Fecha-se uma porta  sem abrir qualquer janela. Estas são luzes que se apagam para sempre e  jamais renascerão do ponto em que foram apagadas.

O relato de, casos peculiares de fechamento de uma língua indígena, vale contar:

O  tempo  era a meados do século  XVI  e por volta de 1554 no Brasil das Capitanias, quando surgiu um desentendimento entre Álvaro da Costa, o filho do governador Geral  e Dom Pero Sardinha o bispo designado pela Coroa. O  bispo criticou publicamente o comportamento livre do jovem, bem como a omissão de seu pai Duarte da Costa, o governador geral.

Apesar de o bispo  ter grande influência por ter sido colega de São Inácio de Loyola e professor de teologia nas Universidades de Paris e Salamanca o poder político falou mais forte.  Dom João III, em Portugal,  ao saber do problema, chamou o bispo de volta para se explicar. Dom Sardinha reuniu, então, um grupo devoto para levar a ver o Rei, explicar os acontecimentos,  e pedir para acabar com os pecados permitidos do lado de cá do Equador.  Mas Portugal sabia bem o que acontecia por aqui e achava que  a linha que divide os hemisférios separasse também a virtude do vício.

Todavia, para felicidade de Duarte da Costa de seu filho e do pecado o navio em que o bispo Sardinha se encontrava naufragou no litoral de Alagoas, sendo o bispo e todos seus acompanhantes devorados pelos índios Caetés. Era 16 de junho de 1556.

Os comensais do bispo viviam numa população de 75 mil índios desde a ilha de Itamaracá até as margens do rio São Francisco. Habitavam o seu país com sua língua, seus ritos e cultura.

Depois de "consumir" o bispo os índios foram considerados "inimigos da civilização" por uma Carta Régia de 1537 que consagrava a ordem para sua  escravização. Em 1562, Mem de Sá, o novo  governador, determinou que  os índios da nação  fossem aprisionados  sem exceção.  E a nação Caeté foi extinta. Apagaram toda uma cultura em nome da civilização.

Outra  caso nos chega através de Friedrich Alexander von Humboldt, naturalista alemão, explorador, filosofo e lingüista.  Em 1804, o explorador Humboldt voltou de sua expedição de cinco anos a América Central e do Sul, trazendo consigo uma transcrição de 40 palavras ditas por um papagaio que se acreditava ser o último falante de uma língua extinta.

Sua expedição foi na região do rio Orenoco, na Amazônia venezuelana, em região perto dos índios Atures inimigos dos índios Maipures "Nada pode ser mais grandioso que esta região. Uma terra de fábulas, de visões e de fadas", escreveu o explorador.

Apesar disso, em determinado momento da viagem, chegaram à aldeia dos índios Atures e descobriram que ela havia sido incendiada até os seus alicerces pelos agressivos Maipures; os restos dos Atures já começavam a ser cobertos pela mata da selva. Buscaram e buscaram, mas não havia sobrevivente algum.

Só encontraram, conta a história,  um aturdido papagaio de cores brilhantes que vivia entre as ruínas e repetia uma e outra vez  longos discursos  numa língua incompreensível. Era a língua dos Atures, mas não restava mais ninguém que a entendesse.

O silencio do conhecimento é o silêncio da informação escondida que pode ser uma terrível desarmonia entre uma linguagem e  as suas escritas. Um silêncio da linguagem diante dos  ruídos de uma escrita que se reinventa multiplicada nos formatos e nos diferentes contornos de convivência escrita e falada.

Aldo de A Barreto


Language statistics & facts
http://www.vistawide.com/languages/language_statistics.htm

A nova forma de violência
http://mc.jurispro.net/contrato.htm

Sistemas de linguagem do mundo
http://www.omniglot.com/writing/definition.htm

De volta ao Orinoco, seguindo von Humboldt
http://www.comciencia.br/comciencia/handler.php?section=8&edicao=14&id=132


Revista Arquivo Público Mineiro ganha nova edição



Welcome to ENARA - Executiva Nacional de Associações Regionais de
Arquivologia

Revista Arquivo Público Mineiro ganha nova edição

Revista Arquivo Público ganha nova edição

Em circulação desde 1896, a Revista do Arquivo Público Mineiro ganhou nova edição nesta terça-feira (1º), trazendo à tona o debate sobre arquivos particulares. Cartões postais, fotografias, mapas e cartas são alguns objetos que podem compor estes arquivos e ajudar a contar a história a partir de um novo viés. O lançamento da publicação aconteceu no Teatro da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, com a participação do secretário de Estado de Cultura, Paulo Brant, e do secretário-adjunto, Estevão Fiúza; da superintendente do APM, Maria Efigênia Lage de Resende; e de articulistas da publicação, como Wander Melo Miranda, Ana Maria de Almeida Camargo e Daniele Cavaliere Brando.

Clique em "Leia Mais".
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O que pode revolucionar a Educação



O que de fato pode revolucionar a Educação

"Esperar que a simples disponibilidade do computador e da internet de
banda larga na escola deflagre uma revolução na qualidade do ensino é mais
que ingenuidade"


Autor: Ethevaldo Siqueira.

Fonte: O Estado de S. Paulo.
Data: 22/11/2009.

A Finlândia oferece à sua população aquela que é considerada a melhor
educação entre todos os países do mundo. Esse nível de excelência alcança
tanto a universidade, como o ensino nos níveis médio e primário. Tais
resultados decorrem, acima de tudo, da qualidade de seus professores, das
instalações de suas escolas, da adequação de seus currículos, do número de
horas efetivas de aulas e da seriedade dos processos de avaliação da
aprendizagem.

Que bom seria se professores brasileiros pudessem dar um depoimento
parecido com este que ouvi de um professor de primeiro grau finlandês: "Como
educador, sou bem remunerado, sinto-me integrante da classe média, tenho
casa própria, automóvel, sei que terei uma aposentadoria decente e que meus
filhos poderão estudar nas melhores escolas. A sociedade me respeita e
reconhece o valor de minha contribuição para o futuro das crianças e jovens
de meu país".

Ao visitar a Finlândia no ano passado, minha maior surpresa foi notar
que suas escolas não revelam nenhuma paixão especial pelo computador ou pela
banda larga. É claro que seus educadores consideram esses recursos
tecnológicos importantes, mas afirmam que eles devem ser utilizados na dose
certa, no momento exato e de modo correto.

Um dos exemplos desse uso correto é o curso que a escola de nível
médio ministra a garotos e adolescentes na Finlândia e em outros países da
Europa, para prepará-los para o uso competente do computador e da internet,
fornecendo-lhe, ao final, o certificado chamado computer driving license,
por analogia com a carteira de habilitação de motorista. Seria muito bom que
as crianças brasileiras dispusessem de cursos periódicos semelhantes.

Um laptop por aluno?

Não tenho dúvida de que a maioria das pessoas que defende o projeto de
Um Laptop por Criança (OLPC, na sigla em inglês One Laptop Per Child) para o
Brasil e outros países emergentes, são pessoas bem-intencionadas e
idealistas. Mas basta refletir um pouco mais para se comprovar a fragilidade
desse projeto.

Sejamos realistas. A maioria das crianças não poderá levar seu laptop
à escola sem correr o risco de assalto no caminho, em especial em São Paulo
e no Rio de Janeiro. Os que conseguirem chegar à escola com a máquina,
serão, com certeza, tentados a navegar pelos sites mais inadequados durante
as aulas.

Nesse caso, o laptop será muito mais um elemento de dispersão da
atenção do aluno do que uma boa ferramenta de ensino. A experiência
finlandesa mostra claramente que o computador, quando usado rotineiramente
em sala de aula, sem critério, não traz nenhum benefício para a
aprendizagem. Pelo contrário, prejudica o aproveitamento escolar do aluno.

É claro que muitas escolas poderão oferecer a seus alunos acesso a
terminais de computadores de uma rede local, com recursos audiovisuais e
didáticos, para o ensino de geografia, história, matemática, física,
química, biologia, literatura e outras matérias, a partir de projetos
pedagógicos bem concebidos.

Nesse sentido, seria útil e desejável que os garotos aprendessem a
usar em casa alguns aplicativos para a aprendizagem de certas matérias.
Conheço pais que usam o Google Earth para ensinar geografia a seus filhos.
Ou astronomia com um programa tão atraente quanto o Starry Night (Noite
Estrelada). Na escola, esses e muitos outros recursos de software poderiam
ser adotados para ilustrar aulas, mas sempre sob estrita orientação do
professor.

Não há milagre.

Esperar que a simples disponibilidade do computador e da internet de
banda larga na escola deflagre uma revolução na qualidade do ensino é mais
que ingenuidade. Nenhuma ferramenta ou tecnologia tem esse dom mágico.

Na verdade, a grande revolução educacional que um país pode realizar é
resultado da combinação de um conjunto de fatores tão conhecidos como: a)
investimentos públicos prioritários em educação; b) melhor formação e
atualização do professor; c) remuneração condigna e a perspectiva de uma
carreira atraente ao educador; d) melhoria constante do ambiente escolar,
dando-lhe mais segurança e funcionalidade; e) especial atenção à saúde e à
nutrição dos alunos; f) atualização permanente dos currículos e do material
didático; g) envolvimento direto da família e da sociedade no problema da
educação.

Esse último aspecto me preocupa de modo especial, pois a maioria dos
pais brasileiros não acompanha de perto a vida de seus filhos na escola, não
conhece sequer seus professores, nem sabe o que suas crianças fazem na
internet.

No Brasil, vivemos um momento paradoxal. Sem realizar nenhuma reforma
em profundidade da educação no país, o governo federal anuncia um projeto no
mínimo eleitoreiro: a distribuição de centenas de milhares de laptops e a
instalação de terminais de acesso de banda larga à internet em todas as
escolas de primeiro e segundo graus do país.

Os resultados efetivos desse projeto para a educação serão quase
nulos. Como sempre, a maioria dos políticos e governantes só pensa em obter
votos e não está interessada nas melhores soluções para o país.



Postado por:
Lucimary Vargas
Presidente
AHAP/CEPESLE
Observatório Astronômico Monoceros
Além Paraíba-MG-Brasil
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http://twitter.com/cepesle
http://www.arquivohistorico-mg.com.br/
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http://www.monoceros.xpg.com.br/
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http://twitter.com/astronomicando
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Programação - 1º ENCONTRO NACIONAL DE DIVULGAÇÃO DE HISTÓRIA E CIÊNCIAS SOCIAIS




História para todos
1º Encontro Nacional de Divulgação de História e Ciências Sociais

Nos dias 10 e 11 de dezembro, o Rio de Janeiro receberá o 1º Encontro Nacional de Divulgação Clique para ampliarde História e Ciências Sociais. Pioneira, a iniciativa trará ao público uma série de debates sobre a democratização do conhecimento acadêmico, hoje impulsionada pela proliferação de biografias, blogs, documentários, revistas e programas de rádio e TV.

Fruto de uma parceria entre a Revista de História da Biblioteca Nacional e o Departamento de Popularização e Difusão de Ciência e Tecnologia do Ministério de Ciência e Tecnologia, o evento não poderia ocorrer em um local mais adequado: localizada em Botafogo, a Casa da Ciência (rua Lauro Müller nº3) será o palco dos debates. O Encontro conta ainda com o apoio do Museu Exploratório de Ciências da UNICAMP.

Serão distribuídos certificados aos participantes que assistirem a 75% do evento, totalmente gratuito. Maiores informações pelo telefone (21) 2220-4300. Confira a programação:

Dia 10
10:00 Abertura: Propostas para um diálogo
Ildeu Moreira – doutor em Física, professor da UFRJ e diretor do Departamento de Popularização e Difusão da Ciência e Tecnologia do Ministério da Ciência e Tecnologia
Luciano Figueiredo – doutor em História, professor da UFF e editor da Revista de História da Biblioteca Nacional

11:00 Conferência de abertura: Porque divulgar História e Ciências Sociais?
Ildeu Moreira

13:00 Mesa Redonda 1: Ciências Sociais, estatuto científico e divulgação
Maria Alice Rezende – doutora em Sociologia, professora da PUC-Rio, membro do Conselho Editorial da Revista Ciência Hoje e da Revista Ciência Hoje para Crianças, presidente da ANPOCS
Manoel Salgado – doutor em História, professor da UFRJ e da UERJ
Marieta Ferreira – doutora em História, professora da UFRJ, coordenadora do programa de livros didáticos da Fundação Getúlio Vargas - RJ, editora da Revista Brasileira de História, publicação oficial da ANPUH

15:00 Painel 1: Jornais e revistas
Ana Lúcia Azevedo – jornalista, editora da coluna "História" do jornal O Globo
Paul Jürgens – coordenador de Jornalismo / Comunicação e editor da revista Rio Pesquisa (FAPERJ)
Luciano Figueiredo

17:00 Painel 2: Exposições, Itinerários, cidades
Ildeu Moreira – organizador da expedição Caminhos de Darwin
Claudia Beatriz Heynemann – doutora em História, curadora de diversas exposições no Arquivo Nacional
Rualdo Menegat – doutor em Ciências na área da Ecologia de Paisagem, professor da UFRGS, curador geral da exposição Visões da Terra
Cristina Meneguello – doutora em História, Diretora Associada do Museu Exploratório de Ciências da UNICAMP e coordenadora da 1ª Olimpíada Nacional em História do Brasil

19:00 Conferência e relançamento de livros de Eugênio Bucci
Em Brasilia 19 horas, da editora Record, e A Imprensa e o dever da Liberdade, da editora Contexto.


Dia 11
9:00 Conferência
Ângela de Castro Gomes – doutora em Ciência Política, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em História, Política e Bens Culturais do CPDoc / Fundação Getúlio Vargas

10:00 Mesa Redonda 2: Experiências de divulgação em Ciências Humanas
Mary Del Priore – doutora em História, autora de vasta bibliografia
Charles Feitosa – doutor em Filosofia, professor da UNIRIO
Cecília Cotrim – doutora em História da Arte, professora da PUC-Rio, organizou edições sobre arte moderna e contemporânea e participou das experiências do Café-Filô
Iara Lis – doutora em História, professora da UNICAMP, especialista em arte e novas midias.

13:00 Painel 3: TV, cinema e documentário
Silvia Fiuza – mestre em Antropologia Social, é gerente de conhecimento do projeto "Globo Universidade" da TV Globo
Ancelmo Gois – jornalista, apresenta o programa "De lá pra cá" na TV Brasil
Nelson Pereira dos Santos – cineasta, membro da Academia Brasileira de Letras, sua vasta filmografia inclui documentários sobre os livros "Casa Grande & Senzala" e "Raízes do Brasil". (a confirmar)
Renato Lessa – Ciência Política/UFF, experiência do Instituto Ciência Hoje

15:00 Painel 4: Internet e Rádio
Andre Urani – doutor em Economia, professor da UFRJ, foi comentarista do "Jornal da Futura", da TV Futura, e da rádio CBN
Bruno Leal – historiador e jornalista, criador e coordenador da Rede Social Café História, na internet
Keila Grinberg – doutora em História do Brasil pela UFF e professora da UNIRIO, mantém a coluna mensal "Em Tempo" na revista Ciência Hoje on-line e dedica-se à redação de livros de divulgação de História para o grande público.
Bernardo Esteves – jornalista especializado em ciência, mestre em História das Ciências, é editor do site Ciência Hoje On-line

17:00 Balanço final dos trabalhos
Luciano Figueiredo


Rosane Ramos Corrêa
Ministério da Ciência e Tecnologia
.

Lucimary Vargas
Direção Geral
AHAP/CEPESLE
Além Paraíba-MG
sangalli@arquivohistorico-mg.com.br
http://www.arquivohistorico-mg.com.br/
http://cepesle-news.blogspot.com.br/

http://twitter.com/cepesle


I Encontro de Divulgação de História e Ciências Sociais

 

 Boletim eletrônico da Revista de História da Biblioteca Nacional
Assine já e receba até o carnaval de 2011
15 edições pelo preço de 12 em cinco vezes sem juros

Dezembro / 2009


I Encontro Nacional de Divulgação de História e Ciências Sociais

Nos dias 10 e 11 de dezembro, o Rio de Janeiro receberá o 1º Encontro Nacional de Divulgação Clique para ampliarde História e Ciências Sociais. Fruto de uma parceria entre a Revista de História da Biblioteca Nacional e o Ministério de Ciência e Tecnologia, o evento é gratuito e as pré-inscrições já estão abertas.

Clique para ampliar


E mais...

Aleijadinho: Encontro na Biblioteca Nacional irá reunir especialistas para discutir a arte e a fé do escultor mineiro, que é capa da edição de dezembro da Revista de História. O debate terá transmissão ao vivo em vídeo e pelo twitter. [ saiba mais ]

Outras repúblicas: Quantos países couberam no Brasil? Desvende as outras repúblicas que passaram por nosso território nesta série de artigos publicada durante o mês de novembro. [ saiba mais ]

Governo Italiano - Notizie dal Governo - Newsletter n.45



Nella seduta del 3 dicembre 2009 è stato siglato il nuovo Patto per la salute 2010-2012. Si tratta di un accordo finanziario e programmatico tra il Governo e le Regioni, di valenza triennale, in merito alla spesa e alla programmazione del SSN, finalizzato a migliorare la qualità dei servizi, a promuovere l'appropriatezza delle prestazioni, a garantire l'unitarietà del sistema. Le regioni hanno il compito di assicurare l'equilibrio economico finanziario della gestione sanitaria, da parte sua, lo Stato si impegna ad assicurare 104.614 milioni di euro per l'anno 2010, 106.934 milioni di euro per l'anno 2011, un incremento del 2,8%; per l'anno 2012. Questi i settori in cui operare al fine di qualificare i servizi sanitari regionali e garantire un maggior controllo della spesa: riorganizzazione delle reti regionali di assistenza ospedaliera; assistenza farmaceutica; governo del personale; qualificazione dell'assistenza specialistica; meccanismi di regolazione del mercato e del rapporto pubblico privato; accordi sulla mobilità interregionale; assistenza territoriale e post acuta; potenziamento dei procedimenti amministrativo contabili; rilancio delle attività di prevenzione. Sono confermate le funzioni del Tavolo di verifica degli adempimenti e del Comitato permanente per la verifica dei Livelli essenziali di assistenza; È istituita la Struttura di monitoraggio paritetica che si avvale del supporto dell'AGENAS e dell'AIFA, e provvede all'aggiornamento degli strumenti di valutazione e monitoraggio. Circa l'assistenza farmaceutica e i dispositivi medici Governo e Regioni si impegnano a costituire un apposito tavolo. Infine, nelle singole regioni e province autonome la dotazione di posti letto di residenzialità e delle strutture di semiresidenzialità e l'organizzazione dell'assistenza domiciliare per pazienti anziani e altri soggetti non autosufficienti, sono oggetto di uno specifico atto di programmazione integrata; l'ammissione alle varie forme di assistenza residenziale e domiciliare è subordinata ad una valutazione multidimensionale effettuata con strumenti valutativi già concordati dalle Regioni con il Ministero del lavoro; sono definitivamente attivati i flussi informativi relativi alle prestazioni di assistenza domiciliare e di assistenza residenziale afferenti al Nuovo sistema informatico sanitario.



Piano per l'occupazione delle donne


Il ministro per le Pari opportunità, M. R. Carfagna, e il ministro del Welfare, M. Sacconi, hanno presentato l'1 dicembre 2009, nella sala stampa di Palazzo Chigi, un Piano strategico di azione per la conciliazione e le pari opportunità nell'accesso al lavoro. Cinque le linee di azione individuate: 1) Potenziamento dei servizi di assistenza per la prima infanzia e sperimentazione dei buoni lavoro della legge Biagi per la strutturazione dei servizi privati di cura e assistenza alla persona. 2) Revisione dei criteri e delle modalità per la concessione dei contributi (articolo 9 della legge 8 marzo 2000, n. 53, riguardante "Disposizioni per il sostegno della maternità e della paternità, per il diritto alla cura e alla formazione e per il coordinamento dei tempi delle città". 3) Nuove relazioni industriali per il rilancio del lavoro a tempo parziale e degli altri contratti a orario ridotto, modulato e flessibile. 4) La nuova occupazione nel contesto dei cambiamenti in atto: lavori verdi anche al femminile. Infatti, accanto allo sviluppo dei servizi alla persona e alle imprese, sarà particolarmente cruciale, nei prossimi anni, la sfida delle energie rinnovabili. 5) Riportare a Bruxelles il Dossier "Contratti di inserimento al lavoro" per le donne del Mezzogiorno. Ciò in quanto si prevede di aprire un negoziato con Bruxelles sulle ulteriori misure di sostegno e incentivazione della occupazione femminile nel Mezzogiorno, a partire dal contratto di inserimento al lavoro per le donne.



Giovani e imprese: tariffe agevolate per le consulenze del lavoro


I Consulenti del Lavoro applicheranno tariffe agevolate, con riferimento ai minimi tariffari previsti nel D.M. 430/92, per l'attività di consulenza richiesta dalle piccole e medie imprese individuali costituite da giovani fino ai 35 anni di età e da società dove almeno il 51% dei soci sia costituito da giovani con età massima di 35 anni. Lo prevede un Protocollo d'intesa firmato dal Ministero della gioventù e dall'Ordine dei consulenti, con l'obiettivo di predisporre politiche attive che favoriscano l'ingresso delle nuove generazioni in un mercato del lavoro competitivo e rivolto all'alta specializzazione. Per rafforzare il rapporto tra i giovani imprenditori ed il mondo delle professioni, l'accordo punta in tre direzioni: 1) tariffe professionali agevolate, per i primi due anni di attività delle imprese; 2) collaborazione nella predisposizione di iniziative e politiche; 3) attività di studio e ricerca. In particolare, sarà reso noto l'Albo dei Consulenti del Lavoro, diviso per provincia di competenza, affinché le associazioni di giovani under 35, costituite per la partecipazione ai Bandi finanziati dal Ministro della Gioventù, possano usufruire delle competenze dei consulenti del lavoro, sia nella fase di creazione delle associazioni, sia nella fase di rendicontazione finale. Sarà predisposto un documento descrittivo delle varie forme contrattuali, affinché i giovani vengano a conoscenza dei diritti e dei doveri legati alla propria posizione lavorativa; ma saranno anche svolte ricerche, dossier statistici ecc. sul tema della libera professione. La documentazione predisposta sarà distribuita ai Centri Informagiovani, alle Università, ai Centri di Orientamento ed ai mezzi di comunicazione.



Al via la terza edizione del Programma Elisa


Prende il via la terza edizione di "Elisa", un programma destinato a finanziare progetti per l'innovazione di sistema degli Enti locali. L'iniziativa è coordinata dal Progetto Opportunità delle Regioni in Europa (P.O.R.E.), struttura di missione della presidenza del Consiglio dei Ministri alle dipendenze del ministro per i Rapporti con le Regioni, Raffaele Fitto. Nel corso delle prime due edizioni sono già stati messi in campo 75 milioni di euro, grazie al finanziamento congiunto di Governo, Enti locali e Regioni, per dare impulso alla modernizzazione delle Autonomie locali e del Sistema Paese. Con il terzo Avviso vengono stanziati oltre 11 milioni di euro per progetti che riguardano: - traffico e mobilità; - qualità dei servizi; - lavoro; - fiscalità e catasto, con alcune sostanziali novità, tra cui: una maggiore valorizzazione, in sede di valutazione dei progetti, delle aggregazione tra gli Enti locali; del livello di integrazione con i servizi infrastrutturali già presenti sui territori; della coerenza con i piani regionali e del positivo parere dell'ANCI, dell'Upi e dell'Uncem. In particolare l'ambito di intervento dei progetti dovrà rientrare nelle seguenti macrocategorie: gestione integrata della logistica nel trasporto pubblico locale, nella mobilità urbana ed extraurbana, pubblica e privata; sistemi di misurazione basati su tecnologie ICT, per la valutazione della qualità dei servizi erogati dagli EELL; gestione digitale integrata dei servizi locali in materia fiscale e catastale mediante modelli di cooperazione applicativa; integrazione e potenziamento dei sistemi informativi del lavoro. I progetti dovranno essere inviati esclusivamente on line collegandosi al sito http://www.pore.it



Energia, dagli incentivi ai produttori ai benefici per i consumatori

A partire dal 2010 i prezzi dell'elettricità potranno essere più competitivi e gravare meno sui consumatori. Come previsto dalla L. 99/09 (Legge Sviluppo), dal prossimo anno potranno essere anticipatamente risolte le convenzioni CIP 6/92, che stabiliscono prezzi incentivati per l'energia elettrica, prodotta, tra l'altro, da impianti alimentati da fonti assimilate alle rinnovabili. È quanto prevede un decreto del ministro dello Sviluppo Economico, che definisce i meccanismi per la risoluzione facoltativa delle convenzioni in essere con il GSE-Gestore dei Servizi Energetici, altrimenti in scadenza negli anni successivi fino al 2020. Chi produce energia elettrica da fonti rinnovabili o assimilate ha diritto a rivenderla al Gestore Servizi Elettrici ad un prezzo superiore a quello di mercato. I costi di tale incentivo sono finanziati mediante un sovrapprezzo del costo dell'energia elettrica, addebitato ai consumatori finali nelle bollette. L'attuazione del decreto porterà alla possibile uscita dalla produzione di energia degli impianti meno efficienti, consentendo al sistema elettrico di utilizzare risorse per una maggiore competitività a beneficio dei prezzi dell'energia elettrica. Ai produttori che aderiranno volontariamente alla risoluzione anticipata saranno riconosciuti corrispettivi tali da contenere gli oneri che graverebbero sui consumatori, cittadini ed imprese, nel caso le convenzioni andassero a scadenza naturale, pur nel rispetto degli investimenti effettuati.




Il made in Italy tra le eccellenze dell'Italia

Un arcobaleno vitale da contrapporre all'immagine di una Italia del "declino". E' questa l'idea ispiratrice di Winning Italy, l'Almanacco che il ministro degli Affari esteri, Franco Frattini, ha presentato il primo dicembre nel corso di una conferenza stampa. Per Frattini "raccogliere e valorizzare le forme, i contenuti e gli indici dell'eccellenza italiana significa oggi contribuire ad un benessere psicologico collettivo importante soprattutto perché le affermazioni e le vittorie accrescono in tutti noi un sentimento di fiducia che il tempo della crisi inevitabilmente fa venire meno". Obiettivo dell'almanacco è diventare un misuratore dell'eccellenza italiana per rinnovare, da un lato, la conoscenza e la selezione dei marchi del nostro "made in Italy"; dall'altro promuovere quei "nuovi italiani" che alimentano il prestigio dell'Italia. La pubblicazione - che rappresenta una istantanea di un mondo in movimento" - verrà a breve sviluppata in un sito web capace di registrare più fedelmente i cambiamenti e le dinamiche di una classifica tra le nazioni, sempre in movimento. Le fonti utilizzate dagli autori sono le più diverse: dalla stampa quotidiana ai siti della rete internet, come detto, alle grandi agenzie di ricerca e di analisi delle economie e delle società. I contenuti e i personaggi attraversano tutti i territori della competizione: da quello del mercato, con i suoi indici, a quello delle discipline sportive, con le loro classifiche, i punteggi ed i record. Il risultato di questa esplorazione é un caleidoscopio di eccellenze e di buoni risultati sia strutturali, sia contingenti.

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