segunda-feira, 21 de setembro de 2009

UM APELO AO POVO DE MIRACEMA!

"Eu pensei que era preciso fazer alguma coisa. Quando você ouve algo, quando é informado de algo ruim, não fazer nada é ser cúmplice disso." 
[Do ativista político e cantor irlandês Bob Geldof referindo-se ao noticíario da década de 80, sobre a fome na Etiópia]




Hojé é o Dia da Àrvore, por isso trazemos à reflexão do leitor vagalume um tema que tem sido bastante comentado nos últimos meses: oTOMBAMENTO DO CENTRO HISTÓRICO DE MIRACEMA, em especial das árvores (oitis), tão peculiares. Somos o único município da região com essa característica de arborização. Além de sermos a única cidade da região com aparência especial, de arquitetura preservada, praças belíssimas e que contagiam todo e qualquer visitante, somos a cidade que mais avançou em termos de preservação do patrimônio histórico-cultural-paisagístico e arquitetônico.
Nossa legislação sobre TOMBAMENTO figurou em vários cantos do país como exemplo para outros municípios. Nossa preocupação em preservar a identidade cultural da sociedade local foi motivo de premiação. Essa premiação possibilitou a existência do Centro Cultural Melchíades Cardoso, um dos mais organizados, mais bem estruturados de todo o Estado do Rio de Janeiro, o que dirá do Noroeste Fluminense. Foi com a verba dessa premiação que o imóvel adquirido para a ampliação do nosso CCMC foi comprado.
A região Sul do país é um exemplo de beleza, de preservação, por muitos considerada o "primeiro mundo brasileiro", pois em termos educacionais e econômicos vem avançando a cada dia.
O jornal "Gazeta do Povo" divulgou uma matéria, onde cita que 51 árvores da cidade de Curitiba recebem proteção especial. Algumas indicadas pela população, outras por técnicos especializados no assunto. Bem antes de nossa Miracema, desde 1974, os paranaenses vêm tomando atitudes para salvaguardar o meio ambiente e também o seu patrimônio histórico, cultural, natural, incluindo aí  AS ÁRVORES!
A forma existente em nosso país para preservar todo esse patrimônio, evitando que ele seja destruído, desaparecendo assim toda a caracterização de um local, da história e da identidade de seu povo  é o chamado TOMBAMENTO.
Então, não foi por acaso que esses OITIS foram tombados pelo município em 1995, e também, pelo Estado do Rio de Janeiro, em março de 2008, num total reconhecimento do valor histórico do patrimônio existente no nosso município, também para o Estado do Rio. Afinal, um estado é constituído por municípios.
E porque hoje é o DIA DA ÁRVORE, pedimos a você, LEITOR VAGALUME, que reflita:

Por que querem acabar com as árvores tombadas de nosso Centro Histórico?
Quais os motivos que levam um gestor público a tomar uma iniciativa tão vil, tão insensata?

Um gestor público erra, afinal somos todos seres humanos. Porém, a população se torna cúmplice  do gestor quando se cala diante de atitudes sabidamente "insanas". O preço será pago pelas gerações futuras.  Se não somos capazes de impedir atitudes deletérias... se não somos capazes de defender o  INTERESSE PÚBLICO, o interesse global, somos tão medíocres, tão insanos e tão inconsequentes como aquele que pratica um ato sem medir suas consequências.




Por isso, deixamos o nosso apelo ao povo de Miracema, que sempre lutou e conquistou o seu espaço, para que não permita que acabem com o nosso Centro Histórico, muito menos com as suas características mais vivas, os OITIS!


A imagem que ilustra essa postagem é do Ipê Amarelo, que ficava nos fundos da casa da Professora Áureo Bruno e que foi "arrancado" por um gestor público do passado.

Angeline Coimbra Tostes
blogovagalume.blogspot.com
Miracema/Niterói-RJ


A Imigração na França - Pontos de Referência


Memorial do Imigrante recebe exposição sobre imigração francesa

No ano da França no Brasil, o museu Cité nationale de l’histoire de l’immigration (Paris) e o Memorial do Imigrante retratam a imigração francesa por meio da arte contemporânea e interatividade

O museu francês, Cité nationale de l’histoire de l’immigration (CNHI), especializado em imigração, em parceria com o Memorial do Imigrante, instituição ligada à Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, apresenta aos brasileiros, no dia 26/09, às 11h00, parte de sua exposição permanente “Repères”, que no Brasil recebe o nome de: “A Imigração na França: Pontos de Referência”. A abertura da mostra contará com as participações da diretora do CNHI, Patricia Sitruk, e do curador e diretor de Programação Artística e Cultural do CNHI, Pierre David.

A exposição promove por meio de diversos documentos e obras de arte contemporânea um novo olhar sobre a história da imigração na França e a contribuição dos imigrantes no desenvolvimento econômico, na evolução social e na vida cultural do país. De acordo com a Diretora Executiva do Memorial do Imigrante, Ana Maria da Costa Leitão Vieira, o evento irá mostrar como o museu francês trabalha a questão da diversidade.“O dois séculos de imigração fizeram da França um território de encontros e culturas diversificadas. Mostrar o papel do imigrante e suas conquistas por meio da arte contemporânea é algo inovador”, acrescentou ela.

No Brasil, a mostra ganhará novos formatos, cores, atividades interativas e será montada em duas salas do Memorial. Uma das salas será voltada ao trabalho institucional do museu e ao processo migratório na França, com a apresentação de documentos, cartografias, totens e painéis. Já o outro espaço contará com 14 obras de arte contemporâneas compostas por fotografias, ilustrações, cartazes e vídeos, distribuídas em oito seqüências com os títulos: Emigrar, Diante do Estado, Terra que acolhe, França hostil, Aqui e Lá, Locais de vida, No trabalho, Enraizamento e Diversidade. Cada um dos capítulos corresponde a uma obra particularmente emblemática que convida o visitante a interpretar o movimento imigratório e ao mesmo tempo vivenciar a experiência estética. Elas abordam temáticas de liberdade, novas raízes, assuntos políticos, históricos, culturais e os dramas vivenciados pelos imigrantes. Durante todo o percurso os visitantes seguirão setas que farão analogias às rotas migratórias na França.

A exposição contará ainda com um espaço multimídia e apresentação do filme interativo sobre a História da imigração na França. Em 40 minutos, o documentário narra os dois séculos de imigração e relata as sucessivas ondas de chegadas de imigrantes e refugiados, a elaboração de políticas públicas, as reações da opinião pública em relação à xenofobia e solidariedade, o trabalho, as profissões, os modos de vida e as questões culturais dos imigrantes.

Sobre a instituição Cité nationale de l’histoire de l’immigration
A instituição foi fundada em outubro de 2007 com a proposta de transmitir os conhecimentos do passado sem excluir as novas problemáticas. Ao associar história coletiva, percursos de vida individuais e interpretações artísticas, as exposições do Museu Nacional favorecem a repercussão de pontos de vista múltiplos e contribuem para mudar o olhar sobre a imigração na França.

Sobre o Memorial do Imigrante
O Memorial do Imigrante, membro fundador da Rede Internacional de Museus de Migração da UNESCO e IOM (International Organization for Migration) é responsável pela preservação, estudo e divulgação de importante acervo histórico referente à imigração no Estado de São Paulo nos últimos 120 anos.O Memorial está sediado no local em que a história por ele preservada também ali foi construída: a Hospedaria de Imigrantes. Localizada entre os tradicionais bairros do Brás e Mooca em um complexo de prédios que eram destinados a abrigar os recém–chegados de diversos países nos seus primeiros dias em São Paulo.

Exposição: “A imigração na França: Pontos de Referências”
De 26/09 a 08/11
Local: Memorial do Imigrante
Rua Visconde de Parnaíba, 1.316, Mooca, perto do Metrô Bresser.
Tel.: (11) 2692.1866
Ingressos: R$ 4,00 e ½ entrada para estudantes (entrada gratuita no último sábado do mês)Aberto: De terça a domingo (inclusive aos feriados).
Horário: 10h às 17h

Preservação e Revitalização Ferroviária - Imigrantes em Leopoldina, MG

 

Imigrantes em Leopoldina, MG

Preservação e Revitalização Ferroviária

Posted: 20 Sep 2009 08:28 AM PDT



Ensino Agrícola Ambulante - Imigrantes em Leopoldina, MG

 

Posted: 19 Sep 2009 07:36 AM PDT

Ao lado de informações sobre os núcleos coloniais, as mensagens do Ministério de Agricultura mencionavam a orientação para implantação e manutenção de cursos práticos. Em 1911, por exemplo, um dos anexos à fala do Ministro Pedro de Toledo tratava dos cursos ambulantes, que substituiriam os cursos regulares em estabelecimentos de ensino agrícola. Considerava-se que nem sempre o homem do campo podia frequentar as escolas regulares e por este motivo tinha sido criada a função pública de "professor ambulante".

Acrescenta o relator que tais mestres não se limitavam ao ensinamentos práticos mas atuavam como propagandistas, entre os lavradores,
da creação de syndicatos e cooperativas, com o fim de unil-os pelo interesse de defender a producção e facilitar-lhes a vida.

Entre 1910 e 1912 tinham sido organizados mapas das regiões em que deveriam operar os professores ambulantes, definindo as zonas onde deveriam trabalhar. Para Leopoldina foi designado o professor Arthur da Cunha Barros, tido pelo ministro como de reconhecida competência e capacidade técnica. No relatório seguinte, Pedro de Toledo informou que em Leopoldina funcionava um dos quatro Cursos Ambulantes existentes em Minas Gerais. A cargo do professor Arthur da Cunha Barros, era especializado em "Agricultura Geral e Laticínios", sendo mantido pela União.

Em sua justificativa, disse o ministro:

Attendendo à grande producçào de lacticinios da zona, a attenção do professor se tem voltado para essa especialidade, organizando um serviço permanente de inspecção aos diversos estabelecimentos industriaes desse e dos municipios circumvizinhos, que, já modernamente apparelhados, possuem bem montadas leiterias, nas quaes se transformam diariamente 30.000 litros de leite em diversos productos de facil vendagem.
O gado da região é abundante e muito melhorado pelo cruzamento de raças puras importadas, havendo nove banheiros para expurgo do gado no municipio de [...] de Leopoldina.
O curso de lacticinios é ministrado em palestras nas fabricas montando-se e desmontando-se apparelhos, manipulando-se queijos e manteiga e tratando-se da conservação do leite para exportação, explicações que se extendem aos centros productores dos arredores.


Não nos foi possível confirmar a presença deste professor entre os lavradores da Colônia Agrícola da Constança, embora um descendente tenha informado que seu avô fora ajudante do "professor da leiteria". Ocorre que a história oficial de Leopoldina registra estabelecimento do gênero como sendo particular, bem como o seria a cooperativa. Donde não se sabe se a informação do entrevistado referia-se à Cooperativa de Produtores de Leite de Leopoldina, empresa particular, ou à "sede do um curso ambulante de lacticinios em Leopoldina, no Estado de Minas Geraes", instituição pública mencionada pelo Ministro da Agricultura.

De todo modo, o ministro Queiroz Vieira declarou, em 1913, que o professor Arthur da Cunha Barros continuava em Leopoldina, sendo auxiliado pelo Mestre de Industrias Rurais Eugenio de Alvarenga Paixão e pelo Instrutor Agrícola Octaviano Costa. E acrescentou que no ano de 1914 funcionariam 12 cursos no Brasil e que além dos 12 professores o Ministério empregava 5 Mestres de Indústrias Rurais e contratava 13 Instrutores Agrícolas.

Observa-se, assim, que Leopoldina inscrevia-se entre os mais importantes núcleos para o desenvolvimento da agricultura, sediando uma região que se estendia até Cantagalo e Barra Mansa, no estado do Rio, além de Cataguases e Palma.

Destacamos ainda uma informação do ministro Queiroz Vieira, dando conta de que na Leiteria Leopoldinense foram feitas várias experiências de fabrico de queijo e manteiga, obtendo-se resultados muito satisfatórios. Esta referência parece corroborar o informe de nosso entrevistado a respeito de uma "leiteria" pública, onde filhos de colonos atuavam como ajudantes.
 

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Blog do Ale' Italia

Itália se despede de soldados mortos em Cabul

Posted: 21 Sep 2009 04:54 AM PDT

Carino
foto: Corriere della Sera


Roma, 21 set (EFE).- A Itália parou hoje para se despedir dos seis soldados que morreram na quinta-feira passada em um atentado terrorista em Cabul com funeral de Estado na Basílica de São Paulo Extramuros, em Roma, com a presença dos mais altos cargos do país. A cerimônia começou às 11h (6h de Brasília), após a chegada dos caixões com os seis paraquedistas mortos, após um cortejo fúnebre por algumas das principais ruas da capital italiana.

O luto nacional decretado por causa do funeral de Estado já foi sentido desde ontem, quando cerca de 10 mil pessoas foram ao velório dos militares, instalado no Hospital Militar de El Celio, e se repetiu hoje com uma multidão de pessoas na Basílica de São Paulo Extramuros.

Às 11h, foi feito um minuto de silêncio em lugares como o Senado e a Bolsa de Milão, e as duas principais agências de notícias do país pararam seu serviço durante esse espaço de tempo. Na basílica, esteve presente também todo o Governo da Itália, liderado pelo primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi.

Ao chegar, o líder cumprimentou os outro quatro militares italianos que ficaram feridos no atentado, cometido com um carro-bomba que explodiu na passagem de dois veículos blindados diante das dependências da Polícia próximas à Embaixada dos EUA em Cabul. Durante o funeral, foi lida uma mensagem que o papa Bento XVI remeteu através de um telegrama enviado pelo secretário de Estado vaticano, cardeal Tarcisio Bertone.

O papa "está profundamente triste pelo trágico atentado terrorista em Cabul, no qual perderam a vida, junto a numerosos civis, seis militares italianos", disse Bertone no telegrama.
A Roma l'ultimo saluto ai parà caduti
La cerimonia funebre a San Paolo fuori le mura. Mons. Pelvi: doverose le missioni. Poi un grido: «Pace subito»
Roma, Corriere della Sera - Il picchetto d'onore composto dai rappresentanti dei diversi corpi d'armata italiani ha accolto con gli onori militari e l'urlo «Folgore!», alla basilica di San Paolo fuori le mura, i sei feretri coperti dal tricolore dei paracadutisti italiani rimasti vittime, giovedì, dell'attentato kamikaze di Kabul. Portate a spalla all'interno della basilica, le sei bare sono state accolte da un tripudio di bandiere tricolori sventolate dalle migliaia di persone che si sono affollate nel piazzale esterno. L'ingresso nella basilica, alle 11, è stato accolto da un lungo e sentito applauso e da una marcia funebre (il brano «In pace per la pace» di Fulvio Creux) intonata dalla banda militare, che ha preceduto l'inizio della cerimonia religiosa, officiata dall'ordinario militare, monsignor Vincenzo Pelvi. Lo stesso prelato ha dato il via alle esequie leggendo un telegramma inviato da Papa Benedetto XVI che si dice «profondamente addolorato per il tragico attentato terroristico».

«GIUSTE LE MISSIONI DI PACE» - Nel corso dell'omelia, mons. Vincenzo Pelvi ha avuto un pensiero per ciascuno dei sei soldati morti, a cui si è rivolto dando loro del «tu». E ha poi parlato dell'importanza delle missioni di pace. «Se uno Stato non è in grado di proteggere da violazioni gravi e continue dei diritti umani e dalle conseguenze delle crisi - ha detto il sacerdote -, la comunità internazionale è chiamata a intervenire». «Le missioni di pace - ha aggiunto - ci stanno aiutando a valutare da protagonisti il fenomeno della globalizzazione, che non è da intendere solo come processo economico ma come criterio etico. Il mondo militare contribuisce a edificare una solidarietà globale».

«PACE SUBITO, PACE SUBITO» - Più avanti nel corso della cerimonia, al momento dello scambio della pace, mentre i famigliari si abbracciavano tra loro, un uomo è riuscito a salire sull'altare e davanti ad un microfono ha iniziato ad urlare ripetutamente lo slogan «Pace subito»: non è stato inquadrato durante la diretta tv, impegnata a zoomare sui parenti delle vittime, ma le agenzie di stampa riferiscono di una persona non ancora identificata poi allontanata dalla sicurezza. Prima della chiusura del rito religioso, il deputato del Pdl, Gianfranco Paglia, rimasto ferito anni fa durante una missione di pace in Somalia, ha letto la preghiera del paracadutista accanto al figlio di uno dei soldati che hanno perso la vita nell'agguato, che indossava il basco cremisi della Folgore. Grande commozione tra le decine di militari che affollano la basilica hanno suscitato anche le note del silenzio eseguite alla fine della preghiera.

LE FRECCE TRICOLORI - Un doppio passaggio a bassa quota delle Frecce Tricolori, che hanno disegnato in cielo i colori della bandiera italiana, ha poi chiuso la cerimonia all'esterno della basilica, tra applausi e il grido «Folgore!» ripetuto più volte dai picchetti che le sezioni di combattenti e reduci hanno organizzato lungo il recinto della basilica. Le bare hanno poi iniziato il viaggio verso le città e i paesi di residenza dei soldati morti, dove i militari saranno inumati.

IL CORTEO FUNEBRE - Il corteo funebre era partito poco prima delle dieci dall'ospedale militare del Celio. Lungo un percorso che ha sfiorato il Colosseo e l'Aventino, ha poi percorso l'Ostiense fino ad arrivare alla basilica, la stessa in cui furono celebrati i funerali delle vittime di Nassiriya. Due ali di folla avevano salutato con un applauso le bare all'uscita dal portone dell'ospedale militare. Lungo tutto il tragitto il corteo composto da mezzi militari scoperti scortati da motociclisti della polizia di Stato è stato salutato da bandiere italiane esposte alle finestre.

L'INCHINO DI NAPOLITANO - Nella basilica, nell'attesa dei feretri, si erano raccolti in silenzio i parenti delle vittime, i rappresentanti istituzionali, le delegazioni dei partiti e tanti commilitoni che hanno voluto essere presenti alle esequie. Anche i parà rimasti feriti nell'attentato hanno voluto essere presenti all'ultimo saluto ai compagni morti. Il presidente della Repubblica, Giorgio Napolitano, si è inchinato al passaggio di ognuna delle sei bare. Tra i leader politici presenti, anche il segretario della Lega, Umberto Bossi, critico verso la permanenza dei militari italiani in Afghanistan, che entrando in basilica ha commentato: «Li abbiamo mandati noi e sono tornati morti».

Eventos recomendados

Posted: 21 Sep 2009 04:42 AM PDT


Na cidade do Rio de Janeiro - RJ
Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro
CEPHAS - Comissão de Estudos e Pesquisas Históricas
Av. Augusto Severo, 8 - 12º andar30 de setembro de 2009 - 15hSessão Temática: "Cartofilia"Sócios Titulares IHGB e associados CBG: Elysio de Oliveira Belchior e Victorino Chermont de Miranda Sócio Correspondente Brasileiro IHGB: Douglas Apratto Tenório
Convidado: Gabriel de Sena Jardim


Na cidade de Bagé - RS

O Memorial do Legislativo de Bagé, a Secretaria Municipal de Cultura, o Serviço Social do Comércio,o Conselho Municipal de Patrimônio, o Núcleo de Pesquisas Históricas Tarcísio Taborda, e o autor, Carlos Roberto Martins Brasilconvidam para o lançamento e sessão de autógrafos do livro Sesmarias em São Sebastião de BagéPrimórdios do Povoamentono dia 29 de setembro de 2009, terça-feira, às 18 horas,na 12ª Feira do Livro de Bagé, na Praça Silveira Martins.

A obra tem Prefácio de autoria do historiador Gustavo Py e traz biografias dos 80 sesmeiros que iniciaram o povoamento da região (de São Sebastião de Bagé) a partir de 1789, com seus ancestrais, descendentes, assinaturas, registros de compra e venda, cargos que ocuparam, além de inventários, testamentos, e inúmeros documentos inéditos. Em Porto Alegre, o livro será distribuído pela antiga livraria Martins Livreiro (Ivo).


Leila Ossola
Colégio Brasileiro de Genealogia

Centro da Itália registra terremoto de 4,6 graus na escala Richter

Posted: 20 Sep 2009 09:39 AM PDT

Região do tremor é próxima à do terremoto em abril.Epicentro foi a 37 quilômetros de profundidade.

Da EFE

A região italiana de Las Marcas, no centro do país e próxima à zona devastada pelo terremoto do dia 6 de abril, registrou hoje um terremoto de 4,6 graus de magnitude na escala Richter, informou o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV) da Itália. O tremor aconteceu às 5h50 local (0h50 de Brasília) e seu epicentro foi localizado entre as localidades de Montefano e Santa María Nuova, na província de Macerata, na vertente adriática do centro da Itália. O terremoto, que semeou o medo entre a população da região, aconteceu a 37 quilômetros de profundidade e, por enquanto, as autoridades italianas não sabem se aconteceram danos pessoais nem materiais. Várias famílias - levadas pelo medo da possibilidade que se pudesse repetir a tragédia que deixou 299 mortos na região de Abruzzo em abril passado - saíram para as ruas ao sentir o solo tremer e realizaram várias ligações aos bombeiros, segundo informaram os meios de comunicação italianos.

Na noite entre segunda-feira e terça-feira passada a região dos montes Apeninos, no norte do país, registrou um terremoto de 4,2 graus, que não provocou danos, mas que também semeou o pânico entre a população.

Sofia Loren

Posted: 20 Sep 2009 09:20 AM PDT


Sofia Villani Scicolone
* Pozzuoli 20.09.1934

Genitori
Padre: Riccardo Scicolone
Madre: Romilda Villani * 1910

Matrimoni
17.09.1957Carlo Ponti * 11.12.1912

Figli
Carlo Ponti Jr. * 29.12.1968 Andrea Mészáros
Edoardo Ponti * 06.01.1973 Suzana Drobnjakovic


Sofia era filha de Romilda Villani, atriz do Teatro de Variedades, e de Riccardo Scicolone, um homem casado. Durante a 2ª Guerra Mundial, ela, a mãe e a irmã refugiaram-se em Nápoles, onde a falta de víveres levou muitos italianos, inclusive elas, a passar fome.

Criada pelos avós, Sofia freqüentou colégio religioso e, aos 14 anos, classificou-se em 2º lugar no concurso "Princesa do Mar", em Nápoles, quando ganhou uma passagem para Roma e 3.000 liras. Na época, sua mãe a inscreveu num curso de teatro.

Entre 1950 e 1952, participou de filmes como figurante ou em pequenos papéis, usando o nome de batismo ou o pseudônimo de Sofia Lazzaro. Em 1951, quando da realização do filme "Quo Vadis", de Mervyn LeRoy, Sofia teve seu primeiro contato com o cinema americano, ao ser recrutada com centenas de figurantes, cabendo-lhe o papel de uma escrava. Em 1953, quando se achava no set de filmagem de "A Sereia do Mar Vermelho", foi descoberta pelo produtor de cinema Carlo Ponti, que deu o grande impulso que sua carreira necessitava, ocasião em que adotou definitivamente o nome artístico de Sophia Loren.

Depois de participar de cerca de 30 filmes italianos, Sophia estreou no cinema americano em "Orgulho e Paixão" (1957), ao lado de Cary Grant e Frank Sinatra. O filme abriu-lhe as portas do cinema hollywoodiano. Na seqüência fez mais alguns filmes de sucesso com grandes nomes do cinema como "A Chave" (1958), com William Holden e Trevor Howard, "A Orquídia Negra" (1958), com Anthony Quinn, "Tentação Morena" (1958), com Gary Grant, "Começou em Nápoles" (1960), com Clark Gable e Vittorio De Sica.

Por sua atuação em "A Orquídia Negra", recebeu seu primeiro prêmio de Melhor Atriz: "A Copa Volpi do Festival de Veneza". Seu primeiro Oscar veio com o filme "Duas Mulheres" (1962), de Vittorio De Sica. Três anos depois, foi mais uma vez indicada ao Oscar de Melhor Atriz por seu trabalho em "Matrimônio à Italiana", perdendo a estatueta para a atriz Julie Andrews, por sua atuação em "Mary Poppins". Já nos anos 90, sua carreira foi reconhecida pelo cinema americano, recebendo da Academia o Oscar especial pelo conjunto de sua obra.

Casada com Carlo Ponti, que veio a falecer em janeiro de 2007, Sophia teve dois filhos, Carlo Jr. e Edoardo. Atualmente, ambos trabalham com cinema: o primeiro é diretor e o segundo, produtor.
Sophia Loren foi tida como uma das atrizes mais amadas e exuberantes da história do cinema, com uma carreira de mais de 50 anos. Competindo nos anos 60 com Marilyn Monroe e Jane Fonda, foi considerada em 1999, pela revista People, a mulher mais bela, sensual e talentosa dos últimos tempos.
GeneallNet/

Educação formal para os filhos de Colonos

Posted: 20 Sep 2009 08:54 AM PDT



Educação formal para os filhos de Colonos

No discurso do Presidente da Província de Minas Gerais, de 1898, informa-se que a Lei nº 150, de 20.06.1896, autorizou a "concessão de favores aos particulares" que quisessem fundar, em suas propriedade, núcleos coloniais. A condição era o fornecimento ao colono de uma casa, terreno para cultivo de subsistência e instrução gratuita para os filhos.Além disso, o Ministro da Agricultura Rodolpho Miranda declarou, em 1910, estar empenhado em prover todos os núcleos coloniais de escolas dotatas de material pedagogico moderno, funccionando em predios que reunam condições de capacidade e de higiene e servidas por professores capazes, dedicados ao magisterio e podendo exercel-o com methodo e proficiencia.Neste discurso, o então Presidente abordou a necessidade de ensinar a língua portuguesa para os filhos dos imigrantes, ombreando com a prática dos governos estrangeiros que procuravam perpetuar entre eles o idioma da pátria de seus pais. Em Minas Gerais, ficou determinado que não haveria frequência obrigatória nem seria exigido que os colonos matriculassem seus filhos. Entretanto, foi ressaltada necessidade de oferecer os meios possíveis para que as crianças aprendessem o português, independente de continuarem usando a língua de seus pais.Dentro da Colônia Agrícola da Constança funcionavam, em 1918, duas salas de aulas de primeiras letras e na fazenda Paraíso a escola começou a funcionar antes de 1920 porque, segundo descendentes, na época alguns empregados vinham procurando emprego em outro lugar exatamente porque "os filhos precisavam estudar".


O que a história pode ensinar ao mundo de hoje?
Resposta de Mary del Priore, em entrevista na Bienal:
Prá começar, cidadania e ética, que são duas palavras que estão muito banalizadas mas que são da maior importância prá nós continuarmos vivendo num mundo habitado por gente e não por animais... conhecer o seu passado, ter uma memória, ter zelo pelo seu passado... tudo isso se traduz numa postura cidadã mais engajada, mais dinâmica, mais enérgica... nós não podemos ser criaturas que apenas levamos o alimento da mão à boca.


Ouça aqui.


ALÉM PARAÍBA PODERÁ TER MEMÓRIA FERROVIÁRIA RECUPERADA

Posted: 20 Sep 2009 09:25 AM PDT


No último dia 18, houve na cidade de Além Paraíba-MG, ponto de passagem obrigatória de todos os que transitam entre o Grande Rio e o Noroeste Fluminense, via Teresópolis, uma reunião na Câmara de Vereadores, onde se discutiu a possibilidade de recuperação da Estação Ferroviária de Porto Novo, na região central da cidade. Estiveram presentes membros do IPHAN, do Ministério Público Estadual de Minas Gerais, representantes de Furnas Centrais Elétricas e várias entidades interessadas.
Leia no site "Papos Abertos" o comentário sobre o evento. A foto é do site também.

O blog parabeniza nossos vizinhos mineiros pela determinação, entendimento e ação.
 
 

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