Blog do Ale' Italia |
- Terceira-terça de junho_Convívio Genealógico
- G8 prepara o pós-crise
- Espetáculo L'Oro Nascosto di Napoli
- Despedida de Frei Rovílio
- Itália lidera a poluição das praias
- Europa regulamenta segurança infantil
- Brasileiros levam caso de desaparecidos à Itália e Espanha
- Saudade do Frei Rovílio
- Estado perde o frade das letras
Terceira-terça de junho_Convívio Genealógico Posted: 15 Jun 2009 03:59 AM PDT Convite para os que estão no Rio de Janeiro, residentes ou de passagem, para o encontro da terceira terça mensal. "Não é um encontro de A, B ou C; não pertence a nenhuma "corrente", não pertence a listas, não é de instituição, não tem dirigente, não tem formalidade alguma - o plano é estimular a "convivência genealógica", com todos os bons resultados que daí possam advir." Convívio Genealógico - Data: 16 de junho 2009 (terceira-terça) - Horário: 18:00h às 22:00h. - Local: Restaurante Olympíadas do Chopp (que já foi Porta do Sol), na esquina da rua Carlos de Vasconcelos 155, colado à Praça Saens Peña, Tijuca, em frente à cabina da Polícia Militar.- Vantagens: ar condicionado, controle individual das despesas, ponto final do Metrô ao lado (cerca de quarenta passos da saída mais próxima), pontos de ônibus, estacionamento para carros nas proximidades e segurança. Amigos, animem-se e compareçam para contar suas histórias de família. Forte abraço e até 16 de junho. É só chegar entre 18:00h e 22:00h. Carlos Paiva Colaborador Associado do Colégio Brasileiro de Genealogia |
Posted: 15 Jun 2009 03:54 AM PDT O regresso à normalidade, depois da crise, é o grande tema da cimeira do G8 que está a decorrer na cidade italiana de Lecce. Este fim-de-semana, os ministros das Finanças dos sete países mais industrializados do planeta, mais a Rússia, vão preparar o terreno para a cimeira dos chefes de Estado e Governo do grupo, no início de Julho, em l'Aquila. Desta vez, os líderes dos Bancos Centrais não estão presentes. Em cima da mesa está um relatório preparado pelo FMI, segundo o qual a economia global começa a recuperar, embora lentamente, da recessão. Com a crise a atingir os bancos em cheio, os governos dos Estados Unidos e países europeus como a Alemanha ou o Reino Unido foram obrigados a dar grandes ajudas financeiras, um panorama que parece estar a mudar. Euronews.pt |
Espetáculo L'Oro Nascosto di Napoli Posted: 15 Jun 2009 03:46 AM PDT L'Oro Nascosto di Napoli Espetáculo Inédito de Sergio di Napoli e Gruppo Libero Belo Horizonte, 18 de junho às 20.30 horas Teatro Izabela Hendrix, Rua da Bahia 2020 - Lourdes. Ingresso: R$ 15,00 - Pré-venda R$ 10,00 no Comites R. Goitacases 14 sala 508 - Centro Tel. 3226 3088 / 9315 4535 Ponte entre Culturas - MG |
Posted: 15 Jun 2009 03:20 AM PDT Frei Rovílio Costa Hoje estava um dia radiante em Porto Alegre. E eu precisava despedir-me do frei Rovílio. Saímos, meu marido e eu, rumo a Igreja Santo Antônio. Ficamos no fundo, pois a Igreja estava lotada. Amigos de toda parte vieram reverenciar nosso Frei. Reconheci diversas pessoas, mas não sabia identificá-las, possivelmente eram genealogistas do INGERS ou da RSGens, que eu, emocionada, não conseguia distinguir. Entre as presenças notei a do amigo Carlos Nozari, da Massolin de Fiori. Quando cheguei, o sacerdote estava comentando a personalidade do frei, aquele algo a mais, além do intelecto. A alegria, a humildade, o hábito de ver beleza em tudo e brincar com tudo. Para mim,frei Rovílio levava a vida brincando, trabalhando muito, claro, e confiando em Deus. Mas era difícil saber quando estava falando sério, ou não. O sacerdote descreveu com tanta clareza o que era conviver, ao menos um pouquinho, com o frei, que acabado o sermão, os fiéis todos prorromperam em aplausos!Aplausos que duraram ao menos cinco minutos! Aplaudimos a grandeza de ser do Frei Rovílio. Ao final da missa nos dirigimos à Capela Memorial dos Freis Capuchinhos, um pequenino e humilde cemitério dentro do próprio Convento. Durante este trajeto, palmas homenageando com amor e alegria a despedida que ele não queria que fosse triste. Foi sepultado voltado para a Biblioteca do Convento, pois quem amava mais os livros que ele? Lembrei-me, então, que hoje começa a Semana do Imigrante, e hoje, justamente hoje, nos despedimos de seu sorriso. Mas somente do seu sorriso. Toda sua vida vai ficar em incontáveis livros, todo seu amor pelos colonos italianos, toda sua compreensão diferenciada do mundo. "Sou gaúcho, depois brasileiro, depois
Para encerrar, tenho em minhas mãos o livro Etnias e Carisma, uma poliantéia em homenagem a Rovílio Costa, com textos de mais de cem pessoas. Este livro me foi presenteado pelo frei, e possui 1168 páginas. Deu-me com a condição de que o lesse na cama, segurando-o apenas com uma das mãos! Pesa uns três quilos! Autografou-o com as seguintes palavras: "Mirna, leia se quiser, mas enriqueça a obra com sua vida, sua fé e sua história. Deus a abençoe com sua família, amigos e pessoas que se enriquecem com sua riqueza pessoal. Cordialmente, Frei Rovílio Costa. Porto Alegre, 08/08/2006" Assim era e é Rovílio Costa. E prometi a ele, vou enriquecer nossa história, sim, e deixá-la para que minha filha continue a escrevê-la. É minha humilde maneira de homenagear sua vida. E lembrá-la para sempre! Mirna Lanius Borella Bravo Porto Alegre, RS, 14 de junho de 2009 Texto e fotos Mirna Lanius Borella Bravo Porto Alegre - RS |
Itália lidera a poluição das praias Posted: 14 Jun 2009 08:07 AM PDT A Comissão Europeia divulgou a lista das praias onde se pode tomar banho, tarnquilamente, este verão. Ao todo são 20 mil, mas ainda ficam de fora muitas, cuja qualidade da água não obdece aos parâmetros de qualidade, exigidos pela União. Destas, a maioria fica em Itália. São 302 praias transalpinas, onde não se deve tomar banho, grande parte delas, situada na zona de Nápoles, no sul do país. Nesta classificação cinzenta, a Espanha ocupa o segundo lugar, com quatro praias sob reserva.Finalmente, em terceiro lugar está Portugal, mas com uma única praia vetada. No que se refere a bandeiras vermelhas, ainda são muitas as praias castigadas. Ao todo, são 208, das quais, 53 francesas, 42 italianas, cinco portuguesas, quatro espanholas e duas gregas. O preço da alta industrialização italiana sente-se ainda nas praias interiores. A Itália volta a liderar, com 251 locais interditos, num total europeu de 315. Euronews.pt |
Europa regulamenta segurança infantil Posted: 14 Jun 2009 08:02 AM PDT A Comissão Europeia vai criar um regulamento de segurança para crianças, visando dois aspectos essenciais – o fecho de janelas e varandas e os produtos usados no banho infantil. A elevada taxa de sinistralidade com estes produtos é atribuída aos utensílios impróprios, como os fechos manipuláveis por crianças, ou banheiras frágeis,segudno a porta-voz da Comissão, Helen Kearns: "Nós vimos, recentemente, num estudo comum a vários países, como a Áustria, a Dinamarca , quase 20 por cento dos fechos de janelas existentes no mercado falhavam nos testes básicos, por serem vurneráveis à acção das crianças. Os produtos de banho falhavam também, e termos de resistência ao impacte". A Dinamarca e a Suécia registam, por ano, 20 e 60 casos de acidentes de crianças em janela. muitos deles, mortais ou com outras consequências irreversíveis. A comissão constata que, apesar da boa aparência, muitos destes produtos revelam-se falíveis. Euronews.pt |
Brasileiros levam caso de desaparecidos à Itália e Espanha Posted: 14 Jun 2009 07:49 AM PDT Familiares de vítimas da ditadura militar que governou o Brasil entre 1964 e 1985 pretendem levar aos tribunais de Itália e Espanha denúncias sobre as desaparições e mortes de seus parentes. Em entrevista à ANSA, a historiadora Janaína Teles, membro da Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos, explicou que a decisão se deve à "morosidade" da Justiça brasileira na investigação dos casos. "Decidimos entrar em contato com o promotor italiano Giancarlo Capaldo e o juiz espanhol Baltasar Garzón", para que investiguem os crimes cometidos durante o Plano Condor e também antes que este sistema fosse instaurado pelas ditaduras sul-americanas, em 1975, explicou ela, que tem familiares que foram presos e perseguidos políticos. O Plano Condor foi uma estratégia conjunta elaborada pelas ditaduras da região -- Argentina, Chile, Bolívia, Paraguai e Uruguai, além do Brasil -- para coordenar a repressão contra opositores. A pesquisadora explicou que, depois de conhecer o trabalho realizado por Capaldo para investigar mortes e desaparições de cidadãos italianos na América do Sul, durante a vigência do Plano Condor, os familiares de vítimas brasileiras decidiram procurá-lo. A ele, serão apresentados os casos de Líbero Castiglia e Antonio Benetazzo, dois italianos assassinados durante o regime militar brasileiro. Capaldo visitou o Brasil em janeiro deste ano, quando participou de um encontro de juristas que atuam em causas ligadas a violações dos direitos humanos, ocorrido no Fórum Social Mundial, no Pará. Em dezembro de 2007, com base no trabalho realizado pelo promotor, a juíza italiana Luissana Figliola abriu um processo contra 13 militares brasileiros acusados de envolvimento com as desaparições dos ítalo-argentinos Horacio Campiglia e Ismael Viñas. Ambos foram vítimas do Plano Condor. Já a desaparição de Líbero Castiglia e a morte de Antonio Benetazzo, por outro lado, ocorreram em 1973 e 1972, respectivamente -- antes, portanto, que tivesse início a repressão coordenada pelos militares sul-americanos. Neste sentido, Teles destaca que o Brasil foi pioneiro nas desaparições de pessoas consideradas subversivas pelo regime. "Está documentado e há relatos de militares que provam que esta metodologia foi usada aqui antes que no Chile e na Argentina", explicou. Neste dois países, é grande o número de pessoas cujo paradeiro é desconhecido até hoje. A historiadora informou que deve visitar em breve a Espanha, onde tentará um encontro com o juiz Baltasar Garzón, que em seu país ficou famoso por atuar em causas de desaparecidos durante o governo do ditador chileno Augusto Pinochet, entre 1973 e 1990. Em 1998, ele emitiu uma ordem de prisão internacional contra Pinochet, que permaneceu alguns meses detidos na Grã-Bretanha e foi acusado de genocídio e torturas. O general chileno faleceu em dezembro de 2006. Com a exposição do contexto brasileiro na Europa e ação levada pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) à Corte Interamericana de Direitos Humanos para cobrar do país a investigação do desaparecimento de 70 pessoas que integraram a Guerrilha do Araguaia, na década de 1970, a historiadora acredita que a opinião pública mundial poderá ter uma visão mais clara da repressão ocorrida no país. Para Teles, é necessário somar todos os esforços na justiça internacional, tanto na CIDH -- órgão que faz parte da Organização dos Estados Americanos (OEA) --, como nos tribunais da Itália e da Espanha. Ansa |
Posted: 14 Jun 2009 07:38 AM PDT Saudade Quando li, hoje, que frei Rovílio se fora, chorei muito. Chorei lágrimas que nem sabia que estavam em mim. Armei-me de coragem, pois não me dou com velórios, mas dentro da minha alma sabia que era pouco de tudo que devia a ele. Atravessei a cidade, chorando, com minha filha a acariciar meus cabelos. Imprimira um mapa, mas não contava com a "Procissão de Santo Antônio", cuja Igreja é na frente do Convento dos Capuchinhos, e onde será rezada a Missa de Corpo Presente, amanhã. Milhares de pessoas... Impossível estacionar. Entrei na pequena Capela do Convento e vi o esquife, Simples, singelo como seu ocupante haveria de querer. Vestido com o Hábito simples dos Capuchinhos. Aquela estátua de cera, que outrora abrigara aquele grande homem grande, como eu o chamava, me hipnotizava. Surpresa pela dor que me oprimia, segurei suas mãos geladas e chorei, chorei, solucei quase urrando de dor. E olhei seu rosto sereno,lindo,que parecia-me dizer com aquele seu peculiar jeito maroto: -Chega menina!Isto é da Terra!Não estou aqui!Olha o fiasco. Cheguei a olhar para trás. Apenas meia dúzia de pessoas, nenhum parente que eu conhecesse, nem sua sobrinha que cuidava dele com todo desvelo do mundo. Certamente, amanhã estarão presentes a Governadora, o Prefeito e toda uma legião de amigos. Mas eu pude ficar, conversar de mente para mente, colocar em dia minhas aflições, não sem antes agradecer-lhe tudo o que fazia por mim. Sim, fazia. Muitas vezes me peguei pedindo conselhos mentalmente a este grande homem grande. Aquele intelectual, poliglota, professor, doutor, tão brilhante, que publicou 2400 títulos pela EST, que fazia parte de Academias de Letras, de Jornalismo, era antes de tudo um frade. Um seguidor de São Francisco, que tinha a mente mais aberta que se possa imaginar, o coração mais amoroso que conheci, uma luz imensa que se irradiava quando falava. Enfim, um grande carisma. O maior. Era quem segurava as mãos das pessoas que iam falar com ele, que era instrumento da paz do Senhor, que mostrava o caminho para os que estavam perdidos, sempre com um sorriso nos lábios e nos olhos. Porque seus olhos sorriam... Era assim que ele queria ser: Um discípulo de Jesus. Assim ele foi. Assim permanecerá na memória de todos que tiveram o privilégio de conhecê-lo e partilhar de seus pensamentos. Que saudade! |
Estado perde o frade das letras Posted: 14 Jun 2009 03:40 AM PDT Patrono da 51ª Feira do Livro de Porto Alegre, em 2005, Frei Rovílio Costa, 74 anos, morreu às 8h30min deste sábado. 13. em sua casa, no bairro Partenon, na Capital, vítima provavelmente de um infarto. O velório se iniciaria às 14h deste sábado no Convento dos Capuchinhos (Rua Paulino Chaves, 291, bairro Santo Antônio). A missa de corpo presente será neste domingo, às 10h, na Igreja de Santo Antônio (Luiz de Camões, 35, bairro Santo Antônio), seguido de enterro no cemitério do convento.Licenciado em Filosofia e Pedagogia, Mestre em Educação e Livre Docente em Antropologia Cultural, Frei Rovílio era um dos maiores pesquisadores e editores de livros sobre a imigração no Rio Grande do Sul. Esse trabalho nasceu de um desejo de recuperar o microcosmo de sua própria infância – como admitiu em entrevista ao caderno Cultura, de ZH, em 2005, ano em que foi um dos finalistas do Prêmio Fato Literário, da RBS.Escreveu mais de 20 livros e, na direção da EST Edições, o Frei das Letras promoveu, desde 1973, a publicação de mais de 2 mil títulos, envolvendo mais de 3 mil autores, que recontam a história da imigração italiana (a sua própria origem), a da alemã (nacionalidade do único pastor luterano que morava na Veranópolis em que cresceu) e judaica (como o médico que tratava de sua família). Nos últimos anos, dedicou-se à escravidão negra.Caçula de sete irmãos, Rovílio contou a ZH que a opção pelo sacerdócio começou a germinar enquanto o ainda menino estava prostrado por uma meningite. Hospitalizado por três anos, o garoto começou a perceber o poder tranquilizador que exercia sobre os doentes a chegada de um padre.Em 1969, tornou-se padre. Nessa mesma década, passou a pesquisar sobre a história da imigração. Professor em Vila Ipê (na época distrito de Vacaria), Rovílio frequentava uma bodega na qual era comum encontrar velhos moradores da comunidade, jogando quatrilho e tomando cachaça ou vinho de garrafão. Os nonni contavam causos, falavam alto em dialeto, relembravam a história viva da colônia.Preocupado em preservar toda aquela memória, Rovílio começou a tomar notas obsessivamente e a organizar as narrativas que lhe eram contadas.Escreveu uma série de histórias para o jornal Correio Rio-Grandense, de Caxias do Sul, material nunca publicado. Anos mais tarde, com base em suas notas, Frei Rovílio lançaria um dos livros clássicos sobre a colonização: Imigração Italiana: Vida, Costumes e Tradições.– Documentos, registros, nomes e datas são o esqueleto da história. O que precisamos é preencher o máximo possível esse esqueleto com a carne do relato cotidiano – comentava o frade. A repercussão Luiz Antonio de Assis Brasil, escritor "Foi um dos mais fecundos editores brasileiros ao publicar milhares de títulos em sua editora. E fez algo que considero uma façanha admirável: publicou toda a suma teológica de São Tomás de Aquino, algo que impressiona pelo volume e pelo cuidado com que foi editado. Pelo lado pessoal, era ainda um grande amigo. Sempre que nos encontrávamos, era como se reiniciássemos uma conversa, mesmo se fizesse meses que não nos falássemos. É uma grande perda, de um intelectual, grande e talentosíssimo editor." João Carneiro, presidente da Câmara Rio-grandense do Livro "Eu o conheci em função da Feira do Livro. Ele foi patrono da 51ª edição (em 2005), muito atuante. Era uma pessoa ótima de conviver, tinha um humor maravilhoso, um espírito jovem. Sempre que havia um grupo, ele era aquele que animava todos. Como editor, frei Rovílio era uma pessoa que apostava no conteúdo e não no apelo comercial da obra. Era alguém que primava por publicações de grande valor histórico." Luis Alberto De Boni, professor de filosofia e amigo do frei há cerca de 50 anos "Acima de tudo, ele foi um padre dedicado totalmente às pessoas. Não dá para imaginar quantos doentes ele atendia o dia inteiro. Era um trabalho de doação à vida religiosa. Ele tinha um lado humano muito forte. Era um homem que ajudava a todos e não guardava mágoas. Uma pessoa única entre os capuchinhos e no nosso meio cultural." Dom Dadeus Grings, arcebispo metropolitano "Era daquelas pessoas muito importantes. Eu tinha uma relação muito boa com ele. Foi um grande editor, uma presença amiga. Dedicou-se a publicar sobre coisas que deviam ser divulgadas." Multimídia Patrono da Feira do Livro de Porto Alegre de 2005, Frei Rovílio escreveu mais de 20 livros e editou mais de 2 mil obras No tempo em que serviu como militar Com o hábito de frade capuchinho Amigos de Frei Rovílio lamentam sua morte "É uma grande perda, de um intelectual, grande e talentosíssimo editor", afirma Luiz Antonio de Assis Brasil Veja o que Dom Dadeus Grings, arcebispo de Porto Alegre, Luiz Antonio de Assis Brasil, escritor, e Luis Alberto De Boni, professor de filosofia e amigo do frei há cerca de 50 anos comentam sobre Rovílio. — Era daquelas pessoas muito importantes. Eu tinha uma relação muito boa com ele. Foi um grande editor, uma presença amiga. Se dedicou a publicar sobre coisas que deviam ser divulgadas — afirma Dom Dadeus Grings. — Foi um dos mais fecundos editores brasileiros ao publicar milhares de títulos em sua editora. E fez algo que considero uma façanha admirável: publicou toda a suma teológica de São Tomás de Aquino, algo que impressiona pelo volume e pelo cuidado com que foi editado. Pelo lado pessoal, era ainda um grande amigo. Sempre que nos encontrávamos, era como se reiniciássemos uma conversa, mesmo se fizesse meses que não nos falássemos. É uma grande perda, de um intelectual, grande e talentosíssimo editor — conta Luiz Antonio de Assis Brasil. — Acima de tudo, ele foi um padre dedicado totalmente às pessoas. Não dá para imaginar quantos doentes ele atendia o dia inteiro. Era um trabalho de doação à vida religiosa. Ele tinha um lado humano muito forte. Era um homem que ajudava a todos e não guardava mágoas. Uma pessoa única entre os capuchinhos e no nosso meio cultural — ressalta Luis Alberto De Boni. Fonte: Zero Hora, Porto Alegre, RS, impressa e on-line Central de Notícias BrasilAlemanha. |