Pesquisadores da UFRN pretendem disponibilizar na Internet mais de 16 mil cartas de sesmarias
O reino português passou por maus bocados com uma crise de abastecimento no século XIV. Para melhorar a situação, as terras não cultivadas passaram a ser doadas a novos donos pelo sistema de sesmarias. A lei chegou ao Brasil no início da colonização, com Martim Afonso de Souza, na década de 1530. Até hoje não se sabe quantos títulos de propriedade, chamados cartas de sesmarias, foram concedidos. Pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte estimam que sejam entre 16 mil e 20 mil. Eles já fizeram o levantamento desses documentos em alguns estados do Nordeste, e lançaram este ano o banco de dados Plataforma Silb – Sesmarias do Império Luso-Brasileiro.
Até abril, o portal na Internet terá cerca de mil inserções, entre mapas, legislação referente às sesmarias e cópias das cartas. “Temos grande parte dos documentos aqui, mas muita coisa está espalhada por outros arquivos do país. Vamos tentar parcerias com os estados”, conta Carmen Alveal, coordenadora do projeto. Segundo ela, um dos objetivos é conferir quantas cartas concedidas aqui têm confirmação nos arquivos de Portugal. A equipe calcula algo em torno de 20%, o que comprovaria que o Brasil, na verdade, foi majoritariamente ocupado por posse.
O endereço da Plataforma Silb é www.cchla.ufrn.br/silb
FONTE: RHBN
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