domingo, 19 de julho de 2009

V Seminário Imigração Italiana em Minas Gerais



V Seminário Imigração Italiana em Minas Gerais
Belo Horizonte, 26 de outubro a 1º de novembro 2009

ENTIDADES PROMOTORAS
Ponte entre Culturas - MG
Universidade Federal de Minas Gerais
Universidade de Verona (Itália)
Associação de Cultura ítalo-brasileira - ACIBRA MG
Comitê da Imigração Italiana - Comitês MG,TO,GO
Patronato INCA CGIL

CHAMADA PARA SESSÃO DE PÔSTER
A comissão organizadora do V Seminário sobre Imigração Italiana em Minas Gerais abre chamada para trabalhos, acadêmicos ou não, a serem apresentados em Sessões de Pôster, nos dias 27, 28, 29 e 30 de outubro de 2009.A Sessão de Pôster tem como objetivo divulgar de forma sintética e objetiva as pesquisas concluídas (ou ainda em andamento) sobre a temática do V Seminário, ou seja, a contribuição da imigração italiana para a formação histórica e a memória de Belo Horizonte e de Minas Gerais. Incentiva-se a submissão de pesquisas que enfoquem a contribuição da imigração italiana para a Arquitetura e Urbanismo, bem como para o desenvolvimento das Artes Plásticas, Música, Teatro, Cinema, Educação e Esporte, e a formação da Indústria e Comércio. Alem disso, será dado destaque às pesquisas que investiguem a contribuição histórica e social da imigração italiana aos movimentos operários e consolidação do associativismo em Belo Horizonte e em todo o estado. Os trabalhos não precisam ter caráter exclusivamente acadêmico e atenção especial será dada aos trabalhos documentais sobre as memórias familiares dos italianos e seus descendentes em Minas Gerais.

Os trabalhos selecionados devem seguir o formato de pôster com dimensões de 1,20 x 0,70 e ficarão expostos durante todo o evento no saguão da Escola de Arquitetura e Urbanismo da UFMG. Os dias 27, 28, 29 e 30 entre 18h00 e 18h30, estão reservados para que os autores possam responder questões feitas pelos visitantes e interessados.

Finalmente, todos os trabalhos selecionados e apresentados deverão compor parte importante do acervo do Arquivo sobre Imigração Italiana em fase de produção e organização.Regras para submissão de resumos: formato simples, Times New Roman 12, máximo de 300 palavras. Especificar o nome do(a) autor(a), breve CV ou apresentação pessoal e 3 palavras-chaves.

Período para submissão de resumos: 20 de julho a 30 de agosto.

Endereço eletrônico para inscrição dos trabalhos: seminario@ponteentreculturas.com.br

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Centenário da Colônia Constança - Imigrantes em Leopoldina, MG

Imigrantes em Leopoldina, MG

Imigrantes em Leopoldina, MG 



Propriedades pequenas e produtivas

Posted: 16 Jul 2009 01:05 PM PDT

Segundo a Inchiesta Agraria de Jacini, na segunda metade do século XIX as pequenas propriedades eram mais comuns do que o latifúndio na Emilia-Romagna. Em algumas partes da região encontravam-se unidades de 10 a 30 hectares mas o tamanho mais frequente ficava em torno de 9 hectares. Num extrato sobre a Inchiesta Agraria de 1878, Giulio Gatti informa que a propaganda da emigração comparava a diminuta extensão das propriedades rurais na Italia com a possibilidade de adquirir grandes fazendas no Brasil.

Tomando por base o tamanho dos lotes da Colônia Agrícola da Constança, com 25 hectares em média, verifica-se que a realidade encontrada estava longe de confirmar a propaganda que atraíra aqueles imigrantes. Sabemos que antes do estabelecimento daquele núcleo colonial os imigrantes raramente tiveram oportunidade de adquirir uma boa propriedade, que permitisse o rendimento necessário para o sustento de família numerosa. Foi o caso, por exemplo, de Giovanni Casadio. Com a esposa Luigia Martinelli e pelo menos dois filhos, em 1897 Giuseppe foi contratado para uma fazenda no então distrito de Leopoldina chamado Rio Pardo, hoje o município de Argirita. Em 1910, o filho Giovanni Casadio adquiriu o lote número 35 da Constança, no qual também viveram seus pais. Assim como tantos outros, os Casadio foram bastante operosos e conseguiram uma boa condição de vida.

Outros imigrantes da mesma região, como os Minelli de Bologna, radicaram-se no distrito de Ribeiro Junqueira. Já os Conti, de Marzabotto, tornaram-se proprietários na localidade de São Lourenço, também no município de Leopoldina. Ao que se sabe, estes e os demais imigrantes estão entre os numerosos colonos que transformaram pequenos lotes em exemplo de produtividade.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Centenário da Colônia Constança - Imigrantes em Leopoldina, MG

Imigrantes em Leopoldina, MG

Imigrantes em Leopoldina, MG 



Remessas para a Italia

Posted: 15 Jul 2009 05:45 AM PDT

Frequentemente encontramos referências ao dinheiro que os imigrantes remetiam para a Italia. Infelizmente não conseguimos reunir informações consistentes sobre tal prática entre os que viveram em Leopoldina. Talvez não tenha ocorrido ou, o que é bem provável, a "tenacidade com que os emigrados permanecem ligados às tradições italianas", mencionada em Relatório de um parlamentar em 1911, tenha sido praticada aqui através das festas religiosas.

Para períodos posteriores, encontramos publicações que mencionam os diversos motivos por trás das remessas que os nossos imigrantes faziam: desde o pagamento de um empréstimo obtido com a própria família, passando pela promessa que fizeram de continuar ajudando-os até as doações para a paróquia na qual nasceram. É possível que a devoção dos emigrados tenha se transferido para o padroeiro local, como parece indicar a compra do terreno e a construção da Igreja de Santo Antonio de Pádua, atualmente mais conhecida como Igreja da Onça. Segundo Constantino Ianni, no livro Homens sem Paz, o interesse do Vaticano na emigração esteve ligado à poupança daqueles trabalhadores que poderia ser remetida para a Igreja.

No caso de Leopoldina, levantamos a hipótese de tal poupança ter sido direcionada, pelos padres do município, para as Igrejas que passaram a frequentar. Só não podemos nos manifestar sobre uma informação Comissariado da Emigração de 1908, dando conta de que "o padre italiano passa a vida no meio de uma riqueza invejável, promovida pelo caráter eminentemente religioso dos colonos". A este respeito, não encontramos indícios.

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Nasce Elledueò (L2O), il network della lingua italiana

Posted: 16 Jul 2009 02:44 AM PDT

La tecnologia all'insegna dell'insegnamento della lingua e della cultura italiana. Nel quadro generale del progetto triennale APRIL (Ambiente Personalizzato di Rete per l'Insegnamento Linguistico, sito Internet: http://elearning.unistrapg.it/april.html), promosso dall'Università per Stranieri di Perugia e realizzato grazie al contributo della Fondazione Cassa di Risparmio di Perugia, nasce Elledueò (L2O), il network della lingua italiana che si pone come finalità la diffusione e lo scambio di materiale didattico tra gli addetti ai lavori (video, audio, testi scritti, immagini e quant'altro, usati in classe). Nello specifico i destinatari di tale progetto sono i docenti di italiano L2 provenienti da ogni parte del mondo. Il sito è dunque un contenitore strutturato di materiale glottodidattico per l'italiano, costruito in modo collettivo dalla comunità internazionale dei docenti, in linea con i principi del web 2.0.

L2O è infatti un social network, quindi una comunità di rete in cui ogni utente può avere degli amici, inserire uno "stato", mandare messaggi personali, farsi una lista di materiali preferiti, scrivere in un forum; in breve interagire con i colleghi di tutto il mondo.

L'Università per Stranieri di Perugia inaugura così il suo primo social network, il cui scopo incarna esattamente la missione stessa dell'Ateneo, incentrata sulla promozione della lingua e della cultura italiana su scala globale. La condivisione di contenuti glottodidattici per l'insegnamento e l'apprendimento dell'italiano, tutti rigorosamente etichettati e quindi facilmente individuabili, sono a disposizione degli utenti previa iscrizione al sito ufficiale: http://elearning.unistrapg.it/l2o/.

Ogni utente può inserire il proprio materiale didattico e scaricare quello che ritiene più opportuno e consono alle proprie esigenze di insegnamento, suggerendo indicazioni sul loro uso in classe, o semplicemente commentando e discutendo quelli immessi dagli altri membri della community.

Sud, in dieci anni 700 mila emigrati

Posted: 16 Jul 2009 02:18 AM PDT



Corriere della Sera

Clique para ler a notícia

quarta-feira, 15 de julho de 2009

15 de Julho de 2009 - Observatório Monoceros - 34 anos


Prezados Amigos,

É com muita felicidade e emoção que hoje comemoramos os 34 anos de fundação do Observatório Astronômico Monoceros.
Muitas foram as lutas, perdas, mas também conquistas e vitórias.
Compartilho com todos vocês deste momento, visto que muitos viram o Monoceros nascer, crescer e se desenvolver, bem como também fizeram e fazem parte desta caminhada, desta história.

A todos os meus sinceros agradecimentos!

E tenho a certeza que, juntos, seguiremos adiante na nossa tão amada Ciência de Urânia.

Informo-lhes, também, que o Monoceros deu grandes e importantes passos nos últimos dias. Firmamos diversos convênios e parcerias muito importantes e que alavancarão importantes trabalhos, pesquisas, em Astronomia e Ciências Afins.

Brevemente detalharei e compartilharei com todos vocês as nossas novas conquistas.

Grandes e fraternos abraços,


Lucimary Vargas de Oliveira Guardamino Espinoza
Além Paraíba-MG-Brasil
Presidente:
Observatório Astronômico Monoceros
Estação Meteorológica nº083/MG-5ºDISME-INMET

Arquivo Histórico MG / CEPESLE

sangalli@arquivohistorico-mg.com.br
http://twitter.com/lucimaryvargas
http://astronomicando.blogspot.com
http://twitter.com/astronomicando
http://arqueoastronomy.blogspot.com
http://twitter.com/arqueoastronomy
http://www.monoceros.xpg.com.br
http://www.arquivohistorico-mg.com.br
http://cepesle-news.blogspot.com
http://twitter.com/cepesle
http://www.radiolatina.rg3.net
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http://www.radioverbodeluz.rg3.net
http://twitter.com/radioverbodeluz

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O CAMINHO DO OURO POR FREDERICO SIQUEIRA

Blog "O Vagalume"

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Posted: 15 Jul 2009 07:16 AM PDT

Convido você, leitor vagalume, a ler o que escreveu o Mestre Frederico Siqueira Magalhães em seu blog sobre o projeto da Estrada Real. (leia aqui)

REPRODUZIMOS O TRECHO:

Quarta-feira, 28 de Janeiro de 2009

Caminho das Minas: Campos dos Goytacazes a Ouro Preto.

A descoberta de ouro, final dos seiscentos, provocou uma imensa corrida no sentido das montanhas de Minas. A febre do ouro acometeu a colônia e a metrópole, incendiando a imaginação de todos. Do aristocrata ao galé, foram perpassados pela descarga nervosa que a cobiça desencadeia e a possibilidade de fortuna da noite para o dia justifica. Mas a escalada para as montanhas não era tarefa fácil.
Como rota disponível apenas o Caminho Velho freqüentado desde o final do séc. XVI pelos bandeirantes e entradistas. Para quem se encontrava no Rio de Janeiro esse caminho começava com uma viagem pelo mar até Paraty, subia-se por Cunha até Guaratinguetá, depois para Lorena, Garganta do Embaú, penetrando no território mineiro em Passa Quatro, Caxambu, Carrancas, São João del Rei, Conselheiro Lafaiete e Ouro Preto. A viagem consumia entre 60 e 90 dias.
As imensas dificuldades e a longa duração fizeram com que a coroa portuguesa logo providenciasse uma nova rota, tarefa iniciada por Garcia Rodrigues e completada por seu cunhado Domingos da Fonseca em 1704. Este caminho descia de Barbacena, passava por Santos Dumont, Paula Lima, Juiz de Fora, Matias Barbosa, Simão Pereira, Três Rios, Barra do Piraí, descia a Serra do Mar, saindo na Pavuna, Penha, Rio de Janeiro. Era o Caminho Novo. As autoridades coloniais de imediato reprimiram a abertura de novas rotas, desviando para o Caminho Novo todas as atividades entre o litoral e as minas, para facilitar a coleta dos impostos, minimizar as fugas do ouro e dos diamantes.
O Caminho Velho e o Caminho Novo constituem a chamada "Estrada Real".
Em movimento ousado, a Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG) idealizou o projeto “Estrada Real” que recebeu imediato apoio do governo e sociedade do estado de Minas Gerais, resultando na criação (http://www.estradareal.org.br/) do Programa de Incentivo ao Desenvolvimento do Potencial Turístico da Estrada Real oficializado através da lei nº 13.173 de 1999.
Decorridos dez anos o projeto "Estrada Real" é sucesso absoluto, multiplicando largamente os efeitos econômicos, sociais, culturais decorrentes do sempre crescente afluxo de turistas interressados em conhecer a História da epopeia do ouro das Minas Gerais.
Este post surgiu da constatação que o Caminho das Minas, ligando Campos dos Goytacazes a Ouro Preto poderia fazer parte de um esforço para incrementar o turismo, tanto das regiões Norte e Noroeste do Rio de Janeiro como da Zona da Mata Mineira, tomando por modelo o projeto da "Estrada Real". Estas regiões necessitam urgentemente de saídas para o aumento de renda e emprego. Com a palavra as lideranças das diversas cidades que integrariam um tal projeto."

Centenário da Colônia Constança - Imigrantes em Leopoldina, MG

Imigrantes em Leopoldina, MG

Imigrantes em Leopoldina, MG 



Campana e Campagna são famílias distintas

Posted: 14 Jul 2009 10:56 AM PDT

Conforme publicamos em novembro de 2008 no jornal Leopoldinense, colunas 45 e 46, em Leopoldina viveram os Campana e os Campagna. Recebemos consulta sobre Agostinho, filho de Angelo, mas o sobrenome veio invertido. Abaixo os ancestrais de Agostinho de Oliveira Campana que viveram em Leopoldina.

Italianizar-se em terra estrangeira

Posted: 14 Jul 2009 06:11 AM PDT

Olhar os nossos colonos apenas como imigrantes, ou seja, como estrangeiros vivendo em nosso país, parece-nos um risco considerável. Acreditamos ser fundamental analisar o contexto em que viveram antes de decidirem deixar a pátria e a família, ou seja, pensá-los como emigrantes. Neste momento em que estamos próximos do Centenário da Colônia Agrícola da Constança, rever capítulos de nossos estudos tem sido nossa forma de comemoração. A releitura nos faz refletir sobre muitas questões que ainda não tinham sido discutidas pelos descendentes dos imigrantes que viveram em nossa cidade.

É sempre oportuno lembrar que, embora a Constança tenha sido oficializada no dia 10 de abril de 1910, a maioria dos colonos já vivia em Leopoldina há bastante tempo. Entre os adquirentes dos lotes, muitos chegaram ao Brasil entre 1888 e 1895. E embora tenha havido uma certa dispersão pelo município, observamos a formação de uma comunidade bastante representativa dentro da população local. Entre outros indicativos para esta conclusão, temos o compadrio que surge nos livros paroquiais. A região onde existiu a Colônia Santo Antônio, e depois a Constança, tornou-se quase uma área urbana em função dos imigrantes que ali viveram.

Conforme temos citado algumas vezes, o sentimento de nacionalidade entre os italianos nasceu da consciência, já no estrangeiro, de que procediam de um mesmo país. Um relatório do Comissariado para a Emigração italiano, de 1926, menciona diversas formas de exploração a que foram submetidos os candidatos a deixarem o país, desde as últimas décadas do século XIX. São citados casos de emigrantes encaminhados para lugar diferente daquele ao qual pretendiam ir, fato de que só tomaram conhecimento quando desembarcaram. E a falta de serviços assistenciais, por parte da Itália, obrigou os emigrantes a se unirem e se organizarem. Ou seja: italianizaram-se em terra estrangeira.

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Festival de Inverno

Posted: 15 Jul 2009 04:54 AM PDT




A partir do dia 16 de julho o SESC Rio, com apoio do Sistema Fecomércio-RJ, realiza em Petrópolis e Teresópolis o Festival de Inverno 2009. A oitava edição do projeto pretende levar à Região Serrana o melhor da programação cultural para os públicos adulto e infantil, com espetáculos de música, teatro e dança, além de palestras ligadas à literatura, exibição de filmes e exposições.

Todos os anos o inverno é especial na Região Serrana do Rio, com o encontro de artistas consagrados e novos talentos da cultura brasileira. Para 2009, a programação conta com grandes nomes da MPB como Vanessa da Mata, Toni Garrido e Alcione, além do circuito de espetáculos que inclui as peças "Ensina-me a viver", "Piaf", Zé-Zenas Emprovisadas" e "É samba na veia, é Candeia".

Com o objetivo de proporcionar o acesso de toda a população às diversas formas de cultura e contribuir para a formação de novas platéias, o SESC Rio não abre mão de oferecer o melhor para o público e busca seguir o critério de qualidade e divulgação da boa música, do bom teatro e do bom filme. Mais do que divertir a Serra, os festivais de inverno promovidos pelo SESC Rio exercem o papel social de promover a confraternização e aumentar a auto-estima cultural do público. De quebra, possibilita o aquecimento da economia local e dá oportunidade a artistas locais de apresentarem as suas obras.

A programação do Festival de Inverno 2009 vai até agosto, no SESC Quitandinha, SESC Teresópolis e Espaço Higino, e se estende por outros locais da região com o circuito de cinema. As atividades são gratuitas e direcionadas para todas as idades e contam ainda com oficinas culturais. Consulte a programação!
Distribuição de ingressos:
Espetáculos: Distribuição de senhas a partir das 9h, no SESC Quitandinha e SESC Teresópolis.
Oficinas: Inscrições no SESC Teresópolis e no SESC Quitandinha.


Endereços:

SESC Quitandinha - Av. Joaquim Rolla 2, Quitandinha - Tel: (24) 2245-2020

SESC Teresópolis - Rua Delfim Moreira, 749 - Tel: (21) 2743-6939 Espaço Higino - Rua Jorge Lóssio 207, Alto Teresópolis - Tel: (21) 2642-9444Ginásio Municipal Pedro Hage Jahara - R. Tenente Luiz Meirelles, 211 Várzea


* Programação sujeita a alterações

Lo scudo fiscale in Parlamento

Posted: 15 Jul 2009 04:23 AM PDT

Flores de casamento causam acidente aéreo na Itália

Posted: 15 Jul 2009 03:54 AM PDT

A tradição de jogar buquês de flores durante casamentos causou a queda de um avião na noite do último sábado (11) na Itália, segundo o jornal "Corriere della Sera". O acidente teria acontecido no parque Montioni, na cidade de Suvereto, na região da Toscana. De acordo com a publicação, o casal de noivos contratou um pequeno avião para jogar o ramalhete de flores para as mulheres convidadas. As flores, no entanto, teriam sido sugadas pelo motor do avião no momento em que foram jogadas, causando um incêndio e uma explosão na aeronave. O avião acabou caindo em uma pousada nas proximidades. O piloto, Luciano Nannelli, 61, escapou sem ferimentos. No entanto, o passageiro Isidoro Pensieri, 44, que era o responsável por jogar o buquê para os convidados, sofreu traumatismos no crânio e na face e fraturas em ambas as pernas. Nenhuma das pessoas que estava na pousada onde a aeronave caiu sofreu ferimentos.


BBC/Folha on line

VI Edição da Festa D'Italia de Petrópolis.

Posted: 15 Jul 2009 03:18 AM PDT


A Todas as Associações, Organizações, Entidades, Editoras e Instituições
ligadas ao Círculo Italiano, no Brasil e no exterior,
incluindo as Oficiais como Patronatos e Representações Consulares:


CONSIDERANDO a convergência de intenções sobre o dia 04/09/2009, para realização de eventos por parte de Outras Distintas Instituições integrantes do Círculo Italiano do Rio de Janeiro, a Casa D'Italia Anita Garibaldi de Petrópolis, em recente reunião de sua diretoria, decidiu antecipar, e assim fixar, para 03/09/2009 a data da Solenidade de Abertura da VI Edição da Festa D'Italia de Petrópolis.

Oportuno acrescentar que o período original – de 04 a 07 de setembro de 2009 – há muito se encontrava divulgado pela Fundação de Cultura e Turismo de Petrópolis, para o Calendário de Eventos de 2009, já fixado e publicado em Diário Oficial do Município desde o ano passado, conforme oportunamente já lhes fora comunicado.

Entretanto, à vista de recentes notícias de que o próximo dia 04/09 está sendo também cogitado para Outros Eventos na cidade do Rio de Janeiro e, sobretudo, visando à maior presença/participação possível de V.Sas. à Solenidade de Abertura de nossa Festa, a Casa D'Italia Anita Garibaldi de Petrópolis, numa iniciativa de humildade e compreensão, houve por bem antecipar a sua data para 03/09/2009, eliminando, assim, de sua parte, qualquer coincidência de agenda em que eventualmente pudesse incidir.

Deste modo, ao tempo em que antecipadamente anunciamos contar com vossa indispensável presença, rogamos respeitosamente que esta nossa nova data seja, enfim, respeitada, conforme os modernos princípios e acordos recentemente celebrados no âmbito do Círculo Italiano do Rio de Janeiro, exatamente para evitar sobreposição e/ou concorrência de eventos de Entidades Co-Irmãs.



Com o nosso mais respeitoso e cordial abraço,

Sandra Querente Gioia - Diretora Social
José Luiz D'Amico - Diretor Cultural

Grã-Bretanha e Itália de luto

Posted: 15 Jul 2009 03:03 AM PDT


Os corpos dos oito soldados britânicos mortos no Afeganistão chegaram, esta terça-feira, ao sudoeste de Inglaterra. Os militares que perderam a vida em apenas 24 horas na província de Helmand, no sul do país, representam a maior perda para as forças britânicas desde 2001.

Ontem, milhares de pessoas saíram à rua para prestar homenagem ao soldados, três deles com apenas 18 anos. Uma cerimónia onde não faltaram os familiares e amigos. Uma mulher afirma "não podíamos perder isto por nada no mundo. Era o mínimo que podiamos fazer depois de tudo aquilo que ele fez por nós, pelos amigos e pela família." Para um cidadão inglês "representar o país é um motivo de orgulho"

De luto está também a Itália. O ataque a uma patrulha no oeste do Afeganistão provocou um morto e três feridos.

Desde 2004 já morreram no país 14 soldados transalpinos.

De acordo com o responsável do Estado-Maior italiano, os militares feridos estão fora de perigo. A Itália que faz parte do Quadro da Força Internacional da NATO no país conta com mais de 3000 soldados no território.

Euronews.pt

Morte de soldado não altera missão italiana no Afeganistão

Posted: 15 Jul 2009 02:40 AM PDT


Alessandro Di Lisio

Ansa - O ministro da Defesa da Itália, Ignazio La Russa, afirmou que a missão do exército italiano no Afeganistão não mudará, mesmo após um militar do país morrer hoje devido à explosão de uma bomba. O dispositivo, que foi colocado em uma estrada a cerca de 50 quilômetros da cidade de Fatah, atingiu um grupo de militares italianos composto por homens do 1º Regimento Bersaglieri e da Brigada de Paraquedistas Folgore.

A vítima fatal é Alessandro Di Lisio, de 25 anos, que estava no Afeganistão há quatro meses e era natural de Campobasso, na região de Molise, sul da Itália. O acidente também feriu mais três militares. La Russa, que está na Argélia para uma visita oficial, contou que o acontecimento "impõe uma profunda reflexão" sobre as condições, meios e equipamentos do contingente italiano no Afeganistão.

"Este era nosso pior medo, e o que eu pessoalmente temia: Isto é, que a potência dos dispositivos explosivos pudesse aumentar drasticamente de modo que provocasse danos também aos soldados dentro dos tanques de guerra, que até agora se mostraram muito eficazes", comentou o ministro.

Expressando "condolências e máxima proximidade à família do rapaz falecido e a dos três feridos", La Russa anunciou que antecipará uma viagem à cidade afegã de Herat para "verificar pessoalmente" a situação. O ministro, no entanto, disse que um dos feridos está "em situação mais séria" e que ele próprio já autorizou o general Giuseppe Valotto, comandante do Comando Operativo Interforças (COI), a ir ao Afeganistão para repatriar o corpo e tentar reportar os feridos". Segundo uma nota do comando militar italiano em Herat, Di Lisio faleceu após ser levado ao hospital militar de Farah. O documento informa ainda que os outros três feridos não correm risco de morte.

Agora são 14 os italianos mortos desde que o governo de Roma decidiu enviar tropas ao país, em 2004. A maioria, como Di Lisio, foi vítima de atentados.



Soldati italiani in pattuglia


"Noi soldati nel mirino dei Taliban andiamo in pattuglia e preghiamo"

La Repubblica - CHE COSA c'è fuori, oltre le protezioni di cemento Jersey, al di là degli sbarramenti di sabbia Hesco-Bastion, nel nulla del deserto afgano? I soldati italiani lo sanno: fuori dalle basi di Herat, di Farah, di Bala Murghab c'è un paese stremato da rifondare, un esercito volenteroso da assistere, una popolazione disillusa da rinfrancare. E poi c'è l'Afghanistan degli insurgents: guerriglieri integralisti, studenti coranici, trafficanti di droga, mercanti d'armi, criminali comuni, tutti racchiusi sotto un'etichetta generica che da sola conferma la leggenda di un paese riottoso ad ogni presenza straniera. Si esce tutti i giorni in pattuglia, confidando nella tecnologia dei blindati, incrociando le dita, e maledicendo la lentezza della politica. "Noi sappiamo di avere la coscienza tranquilla: il nostro lavoro lo facciamo bene", dice un veterano dell'Afghanistan, per poi aggiungere: "Il problema è la politica. Se la ricostruzione non va avanti, se lo Stato centrale non ristabilisce il suo ruolo e anzi lascia spazi ai Taliban persino nell'amministrazione della giustizia, le prospettive non sono buone". Il nodo di tutto sono le elezioni in arrivo. "Gli afgani sanno che il voto può essere decisivo. È aumentata la presenza dei militari governativi nel territorio e sono aumentate le reazioni di chi non li vuole", racconta un ufficiale reduce da Herat. L'appuntamento elettorale ha cambiato tutto: "Prima bisognava preparare al voto, con il censimento. Ora si deve controllare il territorio, perché il compito è garantire lo svolgimento delle elezioni. È cambiato il task, e assieme sono cambiate le condizioni sul terreno", spiega un militare da poco rientrato in Italia. "Se gli attacchi aumentano, è perché i Taliban non vogliono il voto", sintetizza un ufficiale: "Elezioni regolari sarebbero la sanzione del fallimento per chi non vuole questo Stato afgano".

Il mantra ripetuto fra le stellette è sempre lo stesso: la missione Isaf consiste nell'assistenza al governo di Kabul, per garantire la sicurezza e permettere la ricostruzione. Non è una guerra, ma gli strumenti sono gli stessi, e anche il prezzo da pagare non può essere diverso. A Herat la perdita del giovane geniere ha lasciato una ferita profonda, anche perché c'è la coscienza che questa volta "San Lince" non ha fatto il miracolo. La tecnologia dei blindati italiani Vtlm aveva salvato altre vite, ma ieri a Farah non ha potuto far nulla. "Non esiste il mezzo invulnerabile", ricorda un generale: "A mano a mano che avanzano le capacità difensive, vanno avanti anche quelle offensive". In altre parole, i Taliban hanno notato che i convogli Isaf usano mezzi sempre più protetti, come il "Lince" italiano, o come l'americano Cougar, schierato dai marines. E la mossa successiva è stata scegliere quelli che nelle scorse settimane il generale Marco Bertolini ha definito "metodi subdoli": ora aspettano con le auto imbottite di tritolo e si fanno saltare in aria proprio mentre passa il convoglio Isaf. Oppure, com'è successo ieri, aumentano enormemente la carica esplosiva, così da superare ogni protezione. "Gli americani schierano mezzi di produzione sudafricana, specializzati per lo sminamento, che sembrano in grado di resistere a tutto. Poi però si scopre che sono pesantissimi, e che spesso finiscono per impantanarsi e restare bloccati", spiega uno specialista. Insomma, sintetizza un ufficiale, in queste missioni la sicurezza totale non esiste: "Abbiamo visto questa escalation di attentati, era nell'aria. Facciamo il nostro dovere, come sempre. Ma usciamo in pattuglia pregando che non tocchi a noi".

Festitália

Posted: 15 Jul 2009 02:34 AM PDT

Festitália - A maior festa italiana de Santa Catarina

O LIRA CIRCOLO ITALIANO DI BLUMENAU convida todos a participar da alegria dos italianos, provar de sua gastronomia, de bons vinhos e se emocionar com suas tradições.

"Perchè, ci sono tante cose belle da vedere – FESTITÁLIA. Ci sono tante cose buone da mangiare – FESTITÁLIA."

EM BLUMENAU TRADIÇÕES E GASTRONOMIA
De 17 a 26 de Julho de 2009


16ª. Festitália (clique aqui)17 a 26 de Julho

Lira Circolo Italiano di Blumenau

terça-feira, 14 de julho de 2009

Contagem Regressiva 2 - Centenário da Colônia Constança

 

CONTAGEM REGRESSIVA

Boletim sobre o Centenário da Colônia Agrícola da Constança
Número 2

14 de julho de 2009

 

A criação do blog (http://coloniaconstansa.blogspot.com) em abril de 2007, teve por objetivo abrir um canal de comunicação mais rápida com quantos se interessassem pelo estudo da imigração em Leopoldina. Embora exista no site uma seção (http://www.cantoni.pro.br/colonia/constansa.htm) destinada a publicar nossos textos sobre a Colônia Agrícola da Constança, apenas uma parte da pesquisa vem sendo adaptada para a coluna que mantemos no jornal Leopoldinense. Outros aspectos ficam apenas em nossos arquivos e precisamos consultá-los, com frequência, para atender consultas dos leitores. Publicar estas respostas no blog foi uma decisão que vem se mostrando bastante interessante.

 

Continuamos convidando os moradores de Leopoldina a comemorarem o Centenário da Colônia Agrícola da Constança. Que cada um realize o que julgar adequado para marcar a data! De nossa parte, fica a certeza de que estudar a vida daqueles imigrantes nos fez sentir a necessidade de reverenciá-los. E optamos por fazê-lo publicando os escritos que produzimos durante estes 15 anos de pesquisas.

 

A organização da Colônia Agrícola da Constança contou com a mão de obra de imigrantes que já viviam na cidade desde o final do século XIX. Eles trabalharam na prepação dos lotes, construção de casas e preparo da terra. Nem todos, porém, permaneceram no núcleo.

Leia matéria.

 

Na primeira série de textos publicada entre 1999 e 2001, foram incluídas algumas listas de imigrantes contratados para trabalhar em Leopoldina.

Leia matéria.

 

Análise do primeiro Relatório da Diretoria da Agricultura, Terras e Colonização, de 1909, da Colônia Agrícola da Constança.

Leia matéria.

 

O sentimento de nacionalidade entre os italianos nasceu da consciência, já no estrangeiro, de que procediam de um mesmo país.

Leia

 

 

Contagem Regressiva é um informativo sobre a Colônia Agrícola da Constança, da cidade de Leopoldina, MG. Trará destaques sobre o projeto de resgate de sua história e notícias do movimento para comemorar o Centenário em abril de 2010.

 

 


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Um ambientalista da literatura

Posted: 14 Jul 2009 03:19 AM PDT

Ítalo Calvino

Como crítico, Ítalo Calvino é um ambientalista (se me permitem a metáfora) da literatura. Especializa-se no desenho, como disse na "Apresentação", das "linhas gerais" do jardim da arte, para que a água dos lagos não se deixe poluir pelo marketing, o consumismo e as adoções escolares. Por outro lado, desentranha do passado recente (em particular da grande literatura do século 19) a planta baixa da "cultura" literária, para que os andares ainda a construir da literatura não levem o combalido prédio da tradição a se esboroar, como se fosse edifício sob a responsabilidade de Sérgio Naya. Numa época em que, para o simples agrado das rentáveis amenidades dos meios de comunicação de massa, se desmata criminosamente a literatura, Calvino é uma Marina da Silva.

Aliás, Calvino não camufla a fúria quando depara com ficcionistas que tentam copiar as facécias popularescas da arte cinematográfica. No ensaio "Diálogo entre dois escritores em crise", reflexão dialógica sobre os impasses da ficção hoje, Calvino não titubeia: "Onde passa o cinema não pode crescer mais um único fio de grama. Muitos escritores ainda teimam em escrever romances concorrendo com os filmes e só conseguem alcançar resultados poeticamente pífios". Se em termos vanguardistas não esposa o "marco zero" dos futuristas, em matéria de estética ficcional é claramente a favor de terrenos férteis e improdutivos, à espera do cultivo laborioso: "O romance é uma planta que não cresce em território já explorado, precisa de terra virgem onde deitar suas raízes". O cavalo de Átila do cinema contra os sem-terra (MST) do romance.

Nessa linha de atuação crítica, o tripé que sustenta os ensaios de Assunto encerrado são o indivíduo, a natureza e a história (nessa ordem). Ao analisar os protagonistas dos romances de Leon Tolstoi, afirmará que é "na relação entre esses três elementos que consiste aquilo a que podemos chamar de épica moderna". Os três elementos permanecem firmes e resistentes no pós-guerra, mesmo frente ao cataclismo que representou a entrada em cena da école du regard, liderada por Michel Butor e Alain Robbe-Grillet. Foi, portanto, a leitura do romance Guerra e paz que fundamentou e serviu a Calvino para melhor explicitar o modo como o fio condutor tripartido – indivíduo, natureza e história ordenou sua genealogia crítico-literária: "Há um homem com sua consciência de si, da finitude de sua vida, há a natureza, como um símbolo de vida ultraindividual que houve e haverá depois de nós, há a história, seu fluir, sua busca por um sentido, seu entretecer-se de nossas vidas individuais, das quais passa a fazer parte o tempo todo".

O encanto por personagens
Estudantes habituados à lição poderosa dos grandes críticos literários, que se abalizam pelo conhecimento das teorias sociológicas ou dos marxismos ocidentais, logo sentirão que, discreta e indiscretamente, Calvino veio para baralhar os fundamentos clássicos dos estudos universitários brasileiros, ditados pelo binômio literatura e sociedade.

Em primeiro lugar, pela introdução de questões relativas ao papel capital do indivíduo na construção da sociedade. Essa proposta, que nos conduz aos pressupostos defendidos por Louis Dumont em O individualismo, acaba por oferecer a Calvino o modus operandi de leitura dos clássicos da modernidade, que levanta âncora e ganha o largo na análise dos complexos protagonistas criados pelo romance do Oitocentos. Seus ensaios começam, se alongam e terminam mais pelo encanto por personagens e menos pelo fascínio por tramas. Nessa linha, as observações sobre a introdução do personagem criança no romance são admiráveis e demonstram o olhar penetrante e o fino poder de análise do crítico. O interesse pelos meninos personagens, escreve ele, visa a demonstrar que, na postura de descoberta e de teste a partir do zero de vida, está traduzida a "possibilidade de transformar toda experiência em vitória, como só é possível para as crianças". Não é o personagem Qfwfq, em nada infantil, mas primevo, que salta aos olhos do leitor de As cosmicômicas?

Em segundo lugar, por ter substituído a análise da problemática social engajada pela responsabilidade do homem frente à natureza, que nos precedeu e certamente nos sucederá. Sua análise dos romances de Honoré de Balzac é paradigmática, pois é o francês "que descobre a vitalidade natural quase biológica, da grande cidade". A observação certeira do ambientalista vai direto ao clima e aos temas caros à prosa balzaquiana, dada até então como mera precursora do realismo: "Caminhos equívocos, salões luminosos, sórdidos entresols, prisões, casas de aluguel, são descritos com o vigor admirado – que não raro transcende em retórica – com que Bernardin de Saint Pierre ou Chateaubriand saudavam as florestas das Américas".

Por conta própria, acrescentemos que o olhar de Calvino, antes de ser o do sociólogo de plantão, é o do etnólogo ao modo de Lévi-Strauss. Para este, por exemplo, a ilha de Manhattan é a paisagem do Novo Mundo que se foi automodelando – na escala oferecida pela natureza majestática como metrópole. Naquela ilha, o homem deixou de ser a referência do urbanismo. A capital do século 20 não estava mais sendo construída à nossa medida, como as cidades europeias, mas à medida do selvagem e inóspito território que foi sendo desbravado a partir dos grandes descobrimentos. Árvore e cimento armado têm algo em comum, cujo segredo compete a nós desvendar para que a natureza se perpetue com nossa presença predadora.

Enfim, por recusar a estabelecer a possibilidade de um sujeito coletivo – as classes sociais –, que ditaria inexoravelmente o fluir e o sentido da história. De maneira ardilosa, Calvino dirá que, "na lírica, o termo história está implícito no eu do poeta". Não queremos dizer que é por pedantismo ou conservadorismo que o ficcionista e o crítico menosprezam as questões propostas pela leitura sociológica do romance ou do poema. Sua motivação é outra e menos ambígua do que pode parecer à primeira vista. Ei-la: "Também o 'romance de denúncia' dos problemas sociais está com seus dias contados. A política e a economia agora precisam de pesquisas documentadas e de análises baseadas em dados e cifras, e não de reações sentimentais e emocionais".

Ariosto e Pavese
Natural, pois, que Ítalo Calvino eleja como marcos da literatura italiana Ludovico Ariosto, no século 16, e Cesare Pavese, no século 20. Ambos são seu espelho, espelho de sua alma e de seu estilo. Inicialmente, fiquemos com Ariosto, a quem Calvino opõe de maneira singular Maquiavel. Glosemos uma passagem magnífica do ensaio "Três correntes do romance italiano de hoje". Ariosto é o "poeta tão absolutamente límpido, divertido e sem problemas, mas ainda assim, no fundo, tão misterioso, tão habilidoso em ocultar a si próprio". Ele é o poeta incrédulo "que tira da cultura renascentista um sentido da realidade sem ilusões". Continua Calvino: "Enquanto Maquiavel, munido do mesmo desencanto da humanidade, funda uma dura ideia de ciência política, Ariosto teima em desenhar uma fábula..." O conceito do cientista contra a metáfora do artista – nada mais atual.
Terminemos com Cesare Pavese, que serve a Calvino para definir com clareza e justiça o que entende por estilo, valor maior na sua literatura: "estilo não é a sobreposição de uma cifra e de um gosto [à linguagem], mas escolha de um sistema de coordenadas essenciais para expressar nossa relação com o mundo". O estilo ainda é o homem. A maior tarefa do crítico Calvino é a de desentranhar da análise dos personagens a personalidade de seu criador.


(© JB Online)/Italia Oggi

O primeiro passo rumo à genialidade

Posted: 14 Jul 2009 02:49 AM PDT


Kimbell Art Museum/The New York Times

NO PRINCÍPIO ERA ASSIM

O Tormento de Santo Antônio: análises em laboratório finalmente comprovaram que se trata da estreia de Michelangelo


Exposição da pintura de estreia de Michelangelo, feita aos 12 ou 13 anos de idade, mostra que ele chegou tão longe porque foi o artista certo no lugar certo e na hora certa .
Quando tinha 12 ou 13 anos, Michelangelo Buonarroti (1475- 1564) usou óleo e têmpera sobre uma tela de madeira e pintou seu primeiro quadro. Chama-se O Tormento de Santo Antônio e está em exibição no Metropolitan Museum of Art, em Nova York, onde ficará até 7 de setembro. A suspeita é antiga, mas só agora, depois da remoção das camadas de tinta aplicadas por antigos restauradores e das análises de raio X e infravermelho, chegou-se ao veredicto de que se trata, de fato, da tela de estreia de Michelangelo. A imagem que o artista escolheu para pintar é cópia de uma gravura feita cerca de uma década e meia antes pelo alemão Martin Schongauer (1448-1491). Há dois atrativos na exposição. O primeiro é simplesmente ver uma obra de Michelangelo. O outro é descobrir que a gravura de Schongauer, cuja cópia também faz parte da exposição, é artisticamente superior à tela de Michelangelo. Gravurista de mão-cheia, Schongauer dá mais dinamismo aos demônios que parecem impedir Santo Antônio de ascender aos céus e define-lhes os contornos com uma exatidão ao mesmo tempo aguda e graciosa. O atraente, nessa comparação, é que nem Michelangelo, nem mesmo ele, o artista genial, nasceu pronto.

Seus afrescos, como os pintados no teto e na parede do altar da Capela Sistina, no Vaticano, são icônicos, deslumbrantes. As esculturas, como Pietà, Moisés e David, são tão esplêndidas que parecem transformar mármore em carne. Mas, vendo-se de onde Michelangelo partiu – sua primeira pintura é excelente para um garoto de 12 ou 13 anos, mas imatura, tateante, promissora –, é inevitável indagar como é que atingiu mais tarde alturas tão enormes. A resposta, aparentemente, é uma soma de talento excepcional com circunstâncias históricas também excepcionais. Tanto que Michelangelo só rivaliza mesmo com seus contemporâneos – entre eles, Leonardo da Vinci (1452-1519), um dos primeiros a ver e se maravilhar com seu David, de mais de 5 metros de altura. Nem o mais favorável ambiente físico e cultural produz a genialidade de um Michelangelo ou de um Da Vinci, mas circunstâncias muito adversas podem exterminar um gênio artístico. Michelangelo teve tudo a seu favor: foi o artista certo no lugar certo (a península itálica) e na hora certa (em pleno Renascimento).

Ainda criança, fazia cópias exímias de estátuas gregas, pelas quais tinha admiração inata. Foi ajudado pela feliz coincidência de que a Itália renascentista ressuscitava os ideais e os valores estéticos do humanismo grego, com seu culto à beleza, o que favoreceria a arte de Michelangelo, ele que tinha a mesma obsessão helênica pela perfeição física, sobretudo do corpo masculino – que apreciava por razões artísticas e também nas suas escapadelas noturnas com belos rapazinhos. Até a arqueologia da época lhe foi favorável. Em 1506, arqueólogos desenterraram Laocoön, a esplêndida escultura que muitos consideram a obra-prima da Antiguidade. (Consta que Michelangelo acompanhou os trabalhos de escavação em Roma.) Em seus quase 89 anos de vida, o artista foi, quase sempre, um homem atormentado, como o Santo Antônio de sua primeira pintura, mas, como que para compensá-lo dos demônios pessoais, em seu tempo, mais que nunca, a arte permeou a vida.

Estava na política, na diplomacia, na vida militar, na gastronomia, na moda, na religião. Os ricos e poderosos, dos papas de Roma ao clã dos Médici em Florença, buscavam distinção social pela arte. Os principais pontífices do tempo de Michelangelo – Júlio II, Leão X, Clemente VII e Paulo III – competiram pelo título de o maior protetor das artes e lhe fizeram encomendas que definiriam sua carreira, como os afrescos da Capela Sistina e a monumental escultura de Moisés – para alguns críticos, sua maior obra-prima. Certa vez, em busca de uma explicação para seu próprio fenômeno, Michelangelo disse, brincando, que tudo se devia ao seu precoce convívio com o mármore, pois sua ama de leite, coincidentemente, era filha e esposa de cortadores de mármore. Quem vê O Tormento de Santo Antônio constata que era, mesmo, só uma brincadeira.
André Petry, de Nova York
(© Veja)

30 dias sem o frei Rovílio

Posted: 14 Jul 2009 02:44 AM PDT


Ontem, dia 13 de julho foi celebrada missa pelo 30º dia do falecimento de Frei Rovílio Costa. A celebração ocorreu às 20 h , na Igreja Santo Antonio e foi a altura do nosso mestre, com belíssimas palavras de conforto dos Freis Capuchinhos, com coral da Massolin di Fiori e com uma linda canção do Rabino (que trabalhava com ele nos casamentos Judeus) que transbordou de emoções. Estavam presentes os familiares, amigos e Frades Capuchinhos.


Por Mirna Lanius Borella Bravo, RS

Berlusconi ancora nonno

Posted: 14 Jul 2009 02:37 AM PDT



Silvio Berlusconi nonno per la quinta volta


LUGANO - «La mamma è in piedi e sta bene»: di più, al momento non si riesce a sapere dal personale della Clinica Sant'Anna di Lugano a proposito di Barbara Berlusconi, che lunedì mattina nell'ospedale ticinese ha dato alla luce il piccolo Edoardo. Impossibile superare il muro di riservatezza ed accedere alla stanza 608 dove, protetta dal servizio di sicurezza personale, si trovano la mamma e il quinto nipotino del premier Silvio Berlusconi. Al sesto piano, dove si trova la figlia del premier, ci sono molte stanze disposte alla destra e alla sinistra di un lungo corridoio, ognuna delle quali ha un fiocco rosa o azzurro appeso sulla porta. Appena ci si avvicina all'ala in cui si trova la stanza di Barbara Berlusconi, però, intervengono gli uomini della sicurezza che rimangono ininterrottamente a vegliare sulla sua privacy dandosi di volta in volta il cambio.

UN TESTIMONE - «Stavo andando a trovare mia moglie - spiega un signore ticinese di circa 40anni, neo papà, con la moglie ricoverata nello stesso ospedale - quando ho notato questa signora bionda, con gli occhiali, e con i capelli raccolti. Solo dopo un attimo mi sono reso conto di chi era per l'immediato avvicinarsi delle guardie del corpo». L'edificio di sei piani, di colore rosso, dove si trova la camera di Barbara Berlusconi è al centro di una piccola cittadella di edifici simili, immersa nel verde e nella quiete, a cui si accede esclusivamente attraverso varchi riservati. Fuori dall'edificio in questo momento stazionano solo alcuni giornalisti e fotografi mentre, nel rispetto della tradizionale privacy elvetica, non ci sono curiosi.

NONNO SILVIO - Una coppia di maschietti dunque per la figlia del premier Silvio Berlusconi e di Veronica Lario: difatti nel 2007 Barbara Berlusconi e il suo compagno Giorgio Valaguzza avevano avuto Alessandro che il 30 ottobre compirà due anni. Silvio Berlusconi è, dunque, diventato nonno per la quinta volta. Il piccolo Valaguzza arriva, infatti, dopo il fratellino Alessandro, dopo la cugina Lucrezia Vittoria, figlia di Piersilvio, e dopo Gabriele e Silvio Junior, figli di Marina. Veronica Lario, invece, è nonna per la seconda volta.
Corriere della Sera

Hoje na História - A Queda da Bastilha

Posted: 14 Jul 2009 02:16 AM PDT



A monarquia francesa assistiu ao seu declínio no dia 14 de julho de 1789, quando o símbolo do regime absolutista, a Bastilha, foi tomado pela população, que exigia reformas no sistema político do país.

"O sol nasceu às 4h08 daquela terça-feira, dia 14 de julho de 1789, e, apesar da luminosidade, a cidade anunciava um dia encoberto e frio naquele verão, no qual os termômetros marcavam 12 graus pouco antes do meio-dia."

O trecho acima é parte da edição do dia 16 de julho de 1789 do Journal de Paris. Mas, ao contrário do clima frio que dominava a cidade, a atmosfera do lado de dentro dos muros estava esquentando cada vez mais, pois um terremoto político estava prestes a abalar as estruturas do reino francês. Já há alguns dias o clima se mostrava tenso, mas o dia 14 representou o auge da Revolução Francesa.

A monarquia absolutista que reinava na França daquela época caracterizou-se por seu enriquecimento às custas da camada baixa da população, o chamado Terceiro Estado ou os "comuns".

Um exemplo dessa exploração era a cobrança dos impostos em todo o país: tanto o clero quanto a nobreza eram isentos da tributação, paga, por sua vez, pelo Terceiro Estado. O acúmulo de riqueza do governo francês se mostrava, por exemplo, em sua sede, o Palácio de Versalhes, construído por Luis 14, o "Rei Sol".

Escassez de alimentos aumentou a insatisfação
Como os gastos do governo eram excessivos, o déficit orçamentário se avolumava, somando, na época da revolução, aproximadamente 5 bilhões de libras. Com as péssimas colheitas do ano anterior e o rigoroso inverno em dezembro daquele ano, a escassez de alimentos e as revoltas populares começaram a ser tornar cada vez mais constantes.

Como a nobreza não abrisse mão de seus privilégios, o rei Luis 16 foi forçado a convocar a Assembléia dos Estados Gerais, que deveria reunir representantes de todas as camadas sociais. Em sua primeira sessão, no dia 5 de junho de 1789, os parlamentares se depararam com o problema da "questão do voto".

Enquanto o clero e a nobreza defendiam a utilização do voto separado, por Estado, a camada popular defendia o voto por cabeça, já que ela representava 95% da população. Sem um acordo, a terceira camada se autoproclamou Assembléia Nacional, no dia 17 de junho de 1789, passando mais tarde, em 9 de julho, a uma Assembléia Constituinte.

As revoluções populares, iniciadas por causa da fome generalizada da população, culminaram no dia 14 de julho de 1789, quando os "comuns" decidiram se armar contra seus governantes. O Terceiro Estado, que englobava desde artesãos até médicos e advogados, invadiu a Bastilha, prisão política e símbolo máximo da tirania absolutista, matando seus guardas e libertando os presos.

Depois da Queda da Bastilha, a Assembléia Constituinte aprovou a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, inspirada na declaração norte-americana. Entre outros, ela defende a liberdade de expressão, afirmando que todos podem falar, escrever e registrar livremente seus pensamentos, devendo, porém, responder pelos abusos desta liberdade.

http://www.dw-world.de

Teatro Municipal do Rio comemora centenário

Posted: 14 Jul 2009 01:57 AM PDT


Teatro Municipal do Rio completa 100 anos

O Theatro Municipal do Rio de Janeiro, inaugurado em 14 de julho de 1909 para ser o palco principal da intensa atividade lírica e teatral da então capital da República, comemora seu centenário nesta terça-feira (14).

A data não poderá ser festejada com uma programação franqueada ao público no palco do próprio teatro, como há muitos anos vinha acontecendo, porque o Municipal está fechado desde outubro do ano passado, para obras de restauração e modernização que, ao contrário do inicialmente previsto, só estarão concluídas em novembro.

Mas a Secretaria Estadual de Cultura, à qual está vinculada a Fundação Theatro Municipal, montou um grande palco na Cinelândia, praça em frente ao teatro, para que o aniversário seja comemorado com muita dança e música.

No interior do prédio, em espaços não afetados pelas obras, uma grande exposição lembrará os principais momentos do Municipal, nesses 100 anos. São fotos, documentos, programas e gravações, que o público poderá apreciar a partir de amanhã.

Às 14 horas, começam as apresentações da Orquestra Sinfônica, do Coro e do Ballet do Theatro Municipal, com a participação das principais estrelas da casa, como a bailarina Ana Botafogo. Para a programação de dança, foram escolhidos trechos de balés consagrados, como Floresta Amazônica, O Corsário e Coppelia.

Às 20 horas, terá início um concerto com a orquestra do teatro regida pelo maestro Roberto Minczuk e participações especiais do tenor argentino Marcelo Álvarez e da soprano coreana Sumi Jo. No programa, o Hino Nacional Brasileiro, e obras de compositores brasileiros, como Carlos Gomes, Heitor Villa-Lobos e Francisco Mignone, e franceses, como Charles Gounod, Hector Berlioz, Georges Bizet e Maurice Ravel.

A arquitetura do teatro é inspirada na Ópera de Paris e resultou da fusão de dois projetos vencedores de um concurso promovido pela prefeitura do então Distrito Federal. O prédio começou a ser erguido em 1905. Os mais importantes pintores e escultores brasileiros da época, como Eliseu Visconti, Rodolfo Amoedo e os irmãos Bernardelli, foram chamados para decorar o prédio, que também recebeu vitrais e mosaicos criados por artesãos europeus.

A reforma atualmente em execução é a quarta desde a inauguração, em 1909. A primeira, em 1934, ampliou a sala de espetáculos. Em 1975, foi feita uma obra de restauração que durou três anos e resultou em medidas para preservar as instalações da casa, como a proibição dos bailes de carnaval , que até então aconteciam no local. A terceira reforma foi realizada na década de 80.

Agência Brasil

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