O Memorial do Imigrante, instituição ligada à Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, realizou a microfilmagem das listas de desembarque de passageiros de mais de 70 nacionalidades que chegaram ao Brasil entre os séculos XIX e XX. Os documentos eram preenchidos no Porto de Santos ou produzidos pelas companhias de navegação durante o desembarque e levados à antiga sede da hospedaria. O público poderá consultar os microfilmes no local a partir de maio.
O Memorial possui cerca de 120 mil unidades documentais de listas de passageiros e desse total 80% já foram microfilmadas. De acordo com a historiadora responsável pelo arquivo, Débora Cristina dos Santos, as listas correspondem aos períodos de 1888 a 1978. A última etapa da ação que contemplou a microfilmagem de 41 mil documentos foi iniciada em junho de 2009 e realizada nas dependências do Memorial. “Firmamos convênio com uma empresa responsável pelo trabalho e disponibilizamos um espaço apropriado”.
Segundo Debora Cristina faltam apenas microfilmar algumas listas que se encontram em estado de conservação insatisfatório. “Não pudemos realizar a microfilmagem nas listas correspondentes aos anos de 1913, 1925, 1926 e 1927. Elas ainda passarão por um processo de restauro. As informações dos documentos de 1913 podem ser solicitadas ao técnico responsável pelo arquivo”, acrescenta a historiadora.Recentemente a instituição assinou termo de cooperação com o Centro Internazionale Di Studi Sull’emigrazione Italiana (CISEI), sediado em Piazza Della, na Italia. A ação tem como objetivo a criação de um banco de dados por meio da digitalização dos microfilmes existentes no acervo do Memorial. O centro buscará as informações em listas de desembarque de passageiros italianos que partiram do porto de Gênova para o Brasil entre os anos 1888 a 1912.
O Memorial também possui outros importantes acervos históricos, entre eles, os Livros de Registro, que receberam em 2009, o Diploma do Registro Nacional (MOW Brasil) do Programa Memória do Mundo da UNESCO, que contempla documentos ou acervos de relevância para a memória coletiva da sociedade brasileira. O acervo conta com 150 livros (microfilmados) de 1882 a 1962, compostos por informações da data de chegada, nome do imigrante, sobrenome, país de origem, parentesco e nome do navio em qual chegou ao Brasil. Alguns também possuem o nome da fazenda de destino. As informações estão disponíveis ao público nos terminais multimídia e no site do Memorial do Imigrante.
Serviço
O público pode consultar as listas de desembarque de passageiros das 10h às 16h30 na sala de arquivos. É importante fazer o agendamento pelo telefone: 2692-1866. O imigrante ou descendente poderá solicitar a emissão da Certidão de Desembarque. O serviço de utilidade pública expede um documento oficial no valor de R$ 20,00, aceito nos países europeus e no Japão, para a concessão de dupla cidadania, sucessões hereditárias e diversas demandas judiciais.
Local: Memorial do Imigrante
Endereço: Rua Visconde de Parnaíba, 1.316, Mooca, perto do Metrô Bresser.
Tel.: (11) 2692.1866
Horário de funcionamento: De terça a domingo, das 10h às 17h horas (inclusive feriados).
Ingressos: R$ 4,00 e ½ entrada para estudantes
Entrada gratuita para menores de 7 anos e adultos com mais de 60 (sessenta) anos.
Obs: No último sábado do mês, a entrada é gratuita para todos visitantes.
Redação revista eletrônica Oriundi
Também estivemos lá, Professora Natânia. Considero uma das iniciativas mais arrojadas e belas de quantas temos visto em nossa adorada Leopoldina. Nilza e José Luiz estão de parabéns, pela ideia e pela realização dela.
De parabéns também todas aquelas pessoas voluntárias, pessoas dedicadas e trabalhadoras, que vi preparando, de ferramentas na mão, a limpeza de toda a área fronteiriça à Capelinha de Santo Antonio. Eram pessoas lideradas pelo José Antonio Bonim, pelo Tiãozinho Rodrigues, pelo José Luiz e pelas senhoras da APIL, que participaram ativamente da decoração. Foram estas pessoas que, de fato, fizeram a festa.
Acho que é mais um evento que deverá ser integrado às programações culturais regulares de nossa cidade. De três em três anos, ou de cinco em cinco anos, como melhor entenderem os organizadores.
Claro que, numa próxima oportunidade, haveremos de novamente contar com o apoio de todos os conjuntos e artistas que tão dignamente se apresentaram e com uma melhor aparelhagem de som que ainda mais lhes valorize a arte.
Com a experiência, tudo se aperfeiçoa.
Concordo com a oradora que disse: Leopoldina precisa de uma Secretaria (exclusivamente) da Cultura. Há muita coisa boa a ser realizada nesta área. As pessoas são estas mesmas. Vejo-as, todas, como pessoas certas nos lugares certos. Inclusive a liderança lúcida do Sr. Prefeito, nosso experiente, ponderado e culto Bené Guedes, um homem acessível que sabe ouvir e dar o apoio possível às boas iniciativas.
Sinto-me cada vez mais próximo da Leopoldina dos nossos sonhos.
Abraço,
José do Carmo.