quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Newsletter do Blog do Ale' Italia

 

Blog do Ale' Italia


La Bibliotheque si arrende a Google

Posted: 19 Aug 2009 03:42 AM PDT

Digitalizzare i libri costa troppo, a rischio il progetto "Europeana"

Parigi, LaStampa.it -La Biblioteca nazionale di Francia ha capitolato, affidando a Google la costosissima digitalizzazione dei suoi libri. E così è probabile che vada in fumo Europeana, il progetto di biblioteca digitale europea voluto da Francois Mitterand per contrastare il dominio nel mondo dei libri del gigante americano della ricerca su Internet. È proprio l'enorme spesa dell'operazione che ha fatto cambiare idea alla Bnf, per anni alla testa degli oppositori al leader americano dei motori web, che ha già messo on line 10 milioni di libri (tra i quali 1,5 milioni protetti ancora da diritti d'autore, cosa che ha scatenato numerosi processi, anche in Francia). Solo per digitalizzare le sue opere che vanno dal 1870 al 1940 - quelle del periodo della Terza Repubblica - la Bnf dovrebbe mettere in conto una spesa tra i 50 e gli 80 milioni di euro. Troppo. Il budget annuo previsto per mettere on line il suo patrimonio è di soli 5 milioni di euro. La Bnf cede dunque di fronte a calcoli matematici: realizzare la biblioteca digitale le costerebbe tra i 0,12 e i 0.74 euro a pagina ed in stock ci sono 14 milioni di libri. «Se Google può permetterci di andare più veloce e più lontano, perchè no?» giustifica Denis Bruckmann, direttore di collezione della Bnf, parlando al quotidiano economico La Tribune, che ha reso nota la notizia. «I negoziati - continua - potrebbero concludersi tra qualche mese».Oggi tutta la stampa francese parla di questa più che probabile alleanza nello sbigottimento generale. Soprattutto perchè la Bnf per anni si è opposta all'idea di affidare il proprio patrimonio librario, ed anche quello europeo, al motore di ricerca americano. Nel 2005 l'ex direttore della Bnf, Jean-Noel Jeanneney, aveva messo in guardia il mondo culturale contro il «rischio di monopolio della digitalizzazione dei libri» da parte di Google. La Francia si è anche battuta per il progetto di biblioteca virtuale europea (Europeana) che, inaugurata nel novembre 2008, conta «solo» 4 milioni di documenti. Il gigante americano è già molto più avanti, con i suoi 10 milioni di testi consultabili gratuitamente su Google Libri. Dal 2004 il motore di ricerca ha tessuto legami con 25.000 editori e sedotto una trentina di prestigiose università nel mondo, da Harvard a Stanford. In Europa, la prima ad affidargli il suo fondo è stata la Bodleian Library dell'ateneo di Oxford. In Francia, la Bnf segue invece le orme della biblioteca universitaria di Lione. Per adesso, spiega La Tribune, Google non si arricchisce con queste digitalizzazioni, ma in cantiere ci sarebbe il progetto di una piattaforma di vendita di libri on line, che potrebbe far concorrenza a Amazon, un altro americano.


Cittadinanza italiana: Non siamo stranieri II*

Posted: 19 Aug 2009 03:36 AM PDT

Com a recente publicação da Lei de 15 julho 2009, n. 94 – Disposizioni in Materia di Sicurezza Pubblica, ou o "Pacchetto di Sicurezza [da Lega]" como é citada pelos críticos, a qual em muitos pontos dificultam a vida dos estrangeiros na Itália, surgem novamente interpretações erradas por parte dos ítalo-descendentes, que se sentem 'prejudicados' pelo texto.

Em agosto de 2006, publiquei no Oriundi o artigo "Italianos nascidos no Exterior: Non siamo stranieri!" , que com a atual reação de nossos compatriotas nascidos no Exterior, torna-se bastante atual.

Novamente, levantam-se protestos sobre a dificuldade para obtenção do Permesso di Soggiorno (Visto de Permanência), da necessidade de exames de língua e cultura para obtenção da cidadania, da adoção do princípio Jure Solis em detrimento do princípio Jure Sanguinis, etc.

Algumas destas medidas foram adotadas e outras estão sendo estudadas, em confronto com os estrangeiros que imigram para a Itália. Nada a ver com os italianos nascidos no Exterior, que em teoria fanno il rimpatrio in Italia.

O único ponto da Lei n. 94, que de certa forma nos atinge, é o coma 11 do Art. 1, que dá nova redação ao Art. 5, da Lei n. 91, de 05/02/1991, que regulamenta a concessão da cidadania italiana para o cônjuge não descendente (estrangeiro).

Vejam a redação original do Art. 5, da Lei n. 91/1992:


1. Il coniuge, straniero o apolide, di cittadino italiano acquista la cittadinanza italiana quando risiede legalmente da almeno sei mesi nel territorio della Repubblica, ovvero dopo tre anni dalla data del matrimonio, se non vi è stato scioglimento, annullamento o cessazione degli effetti civili e se non sussiste separazione legale.

Que passa a ter a seguinte redação:
Art. 5. - 1. Il coniuge, straniero o apolide, di cittadino italiano può acquistare la cittadinanza italiana quando, dopo il matrimonio, risieda legalmente da almeno due anni nel territorio della Repubblica, oppure dopo tre anni dalla data del matrimonio se residente all'estero, qualora, al momento dell'adozione del decreto di cui all'articolo 7, comma 1, non si intervenuto lo scioglimento, l'annullamento o la cessazione degli effetti civili del matrimonio e non sussista la separazione personale dei coniugi.2. I termini di cui al comma 1 sono ridotti della metà in presenza di figli nati o adottati dai coniugi».

A nova redação tem o objetivo de desestimular o "casamento de oportunidade", que a partir de agora obriga a residência legal na Itália de pelo menos dois anos, ou um ano, na presença de filhos nascidos ou adotados pelo casal. Pelo texto anterior, bastavam seis meses de residência na Itália, para o cônjuge entrar com o pedido de cidadania por naturalização. (Que por sua vez demora mais dois ou três anos para ser deferido!)

Para os residentes no Exterior, prevalecem os três anos originais, mas com a redução de 50% deste prazo, na presença de filhos. Ou seja, em linhas gerais melhorou para aqueles que são casados de verdade!

Nas propostas de mudanças da Lei da Cidadania, promovidas em 2006, que foram para o espaço juntamente com o Governo Prodi, havia quem pedisse para que este prazo fosse de cinco anos!
Os demais pontos da Lei n. 94, sempre se refere aos "estrangeiros" imigrantes.

O parágrafo seguinte n. 12, do mesmo artigo 1, estabelece o pagamento de € 200,00 de taxas para a apresentação da petição de Acquisto, Riacquisto, Rinuncia o Concessione della cittadinanza, que a partir de agora devem ser acompanhadas do comprovante de pagamento desta taxa aos cofres do Estado.

Porém, não faz referimento a nós! Nossa Istanza (Petição) é normatizada pelo Circ. K-28, de 08/04/1991, que estabelece os moldes para encaminhamento do pedido de RECONHECIMENTO DA CIDADANIA ITALIANA ( Riconoscimento ... ), ou seja, para o reconhecimento de uma condição já existente. A taxa neste caso é apenas uma Marca da Bollo de € 14,62.

O princípio de atribuição da cidadania italiana sempre foi o Jure Sanguinis, ou seja, por vínculo Sangüíneo. Não importa em qual País seja nascido, o filho, o neto, ou o bisneto do imigrante, será sempre cidadão italiano. (Sem limites de gerações!)
Um ponto que causa paura em alguns, é que a Itália venha a adotar o princípio Jure Solis, em detrimento ao Jure Sanguinis.

O que alguns políticos defendem, e com muita propriedade, é que seja adotado o princípio Jure Solis concomitante com o Jure sanguinis, a fim de que os filhos de imigrantes regularmente residentes na Itália há mais de cinco anos, inseridos socialmente e culturalmente, já nasçam com a cidadania italiana. (jure solis)

Pela Lei atual, o imigrante deve esperar dez anos para entrar com o pedido de concessão da cidadania e seus filhos devem residir continuadamente em território italiano até a maioridade para então optarem pela cidadania italiana. Uma situação anacrônica e injusta para pessoas que nasceram na Itália, conhecem somente a cultura italiana e o único empecilho para ter a cidadania do País de nascimento é seus pais serem estrangeiros.

Defendem alguns Deputados, que os imigrantes com um regular Permesso di Soggiorno, que superem um exame de conhecimento básico da língua e cultura italiana, possam obter a cidadania italiana depois de cinco anos de residência em território italiano. (Condição já adotada por alguns Países da Comunidade Européia.)

Novamente, nada a ver com os italianos nascidos no Exterior, que falem ou não o idioma italiano, que conheçam ou não a cultura italiana, são italianos por nascimento da mesma forma.

Como citei no artigo escrito em 2006, seria desejável que os candidatos ao RECONHECIMENTO da cidadania tivessem conhecimento elementar do idioma e da cultura italiana. Se isto ocorresse, com certeza existiriam menos "contras" em ação nos quadros de funcionários do Ministero Degli Esteri, nos Consulados e na Embaixada italiana em Brasília.

O que alimenta o ânimo dos "contras", é que alguns ítalo-descendentes, sem nenhum conhecimento da língua, da cultura, ou mesmo do senso de que seja a palavra "Pátria", reivindiquem o reconhecimento da cidadania, com o único objetivo de obter um Passaporte para emigrar para um terceiro País, que nada tem a ver com a Itália.

Nas últimas décadas, a palavra patriotismo caiu um pouco de moda, e não muito raro qualquer atitude nacionalista mais acerbada passa a ser confundida com radicalismo, com fascismo, etc.

Porém, o mais natural, é que o reivindicante à regularização do seu status civitatis italiano tenha o conhecimento básico do idioma e cultura de seu País.

Se existe uma obrigação de escolaridade mínima exigida pelo Estado, não seria difícil incluir nos textos legais, que uma das exigências para a plena regularização do status civitatis italiano, fosse o suplemento desta lacuna. O candidato se submeteria a um exame supletivo equivalente a um nível de escolaridade mínima.

Em tese, esta exigência já existe! Certa vez um Oficial do Registro Civil me fez observar, que se uma pessoa fez um requerimento pedindo a regularização de seu status civitatis, pela lógica, deve pelo menos ter conhecimento daquilo que assinou!

De um lado, os "contras", que simplesmente querem proibir o acesso à regularização, usam métodos arbitrários, como o virtual bloqueio às Legalizações imposto pelos Consulados Italianos de Curitiba e São Paulo. E por outro lado, os que são escancaradamente a favor, dizendo que é italiano filho de pai ou mãe italianos "desde Adão e Eva" não levando nada em consideração.

Deveria discutir seriamente o assunto e fazer as mudanças necessárias, respeitando os direitos adquiridos e a Constituição, dando o que é de direito a quem o tem, sem subterfúgios.

*Por Imir Mulato,
diretor da Agenzia Brasitalia

Pela lírica: a história da emigração na Argentina

Posted: 19 Aug 2009 03:21 AM PDT

A história da emigração italiana na Argentina é contada pela ópera lírica, isto é, mediante a música e as palavras que no início do século XX, quando não existiam nem internet nem telefone, representavam o único vínculo possível com a Pátria Mãe. Este é o tema de 'Italiani all'opera', o filme documentário que o diretor Franco Brogi Taviani, irmão de Paolo e Emilio Taviani, está rodando na Argentina. O filme, que chegará às salas italianas e argentinas na próxima primavera, é substancialmente um documentário de ficção: as estórias dos italianos na Argentina, das primeiras emigrações do século XVII até os dias atuais, são narradas acompanhando um jovem cantor lírico, o tenor Alessando Luciano, que desembarca em Buenos Aires. Luciano chega para uma viagem de prazer, mas, para sobreviver, se inscreve em vários testes para os teatros locais, canta em restaurantes e em casamentos nos grandes centros urbanos, mas também em províncias remotas. Através de sua peregrinação nas cristas da música lírica, o protagonista entra em contato com o mundo dos italianos ou de seus descendentes, descobrindo realidades as mais variadas: histórias de grandes sucessos, grandes empreitadas e histórias de luta pela sobrevivência dos mais humildes e menos afortunados. É assim que, a partir das luzes e da rica arquitetura do Colon, um dos maiores teatros do mundo, se percorre a Argentina do Trópico à Patagônia, atravessando realidades distintas, nas quais já estão profundamente radicados italianos de todas as regiões da Itália. Histórias contadas entre uma ária e outra da ópera e do 'bel canto'': aquelas mesmas árias que os emigrantes italianos ouviam nos cerca de 70 teatros de ópera montados entre fins do século XIX e princípios do século XX em todo o país, até mesmo em vilarejos perdidos onde antes só existiam uma praça e uma igreja. "O filme, explica o cineasta Taviani à ANSA durante uma pausa das filmagens, é substancialmente um grande mosaico de entrevistas; e diz também que hoje os imigrantes italianos na Argentina são os artistas: jovens atores, músicos, cineastas que chegam em busca de fortuna em um mundo distante, como fizeram há centenas de anos tantos italianos". O projeto financiado pela Região Lazio e pelo Ministério das Relações Exteriores, já tem dois anos de vida.


Por Francesco Bongarrà
Ansa/Italianos.it

Terra Madre Day: pela biodiversidade alimentar

Posted: 19 Aug 2009 03:17 AM PDT

Um dia mundial para salvar a biodiversidade dos alimentos. A lançá-lo é Slow Food, por intermédio de Terra Madre, a rede internacional das comunidades do alimento, que surgiu há cinco anos em Turim, onde se reúne a cada dois anos. O 'Terra Madre Day' foi agendado para o próximo dia 10 de dezembro. "Toda empreitada de Slow Food, cada comunidade e grupo de pessoas que se reúne em defesa dos ideais de Terra Madre - destaca o presidente Carlo Petrini, serão convidados a organizar um evento, ainda que pequeno ou simbólico, no seu território. Queremos que o 10 de dezembro seja um dia memorável e se todos puderem abraçar esta oportunidade com paixão e boa vontade, conseguiremos organizar um dos maiores eventos coletivos para celebrar a diversidade de alimentos, um ato coletivo revolucionário contra o rumo equivocado da agroindústria". Entrementes, o Slow Food EUA inicia a campanha "Time for lunch" (Tempo para o almoço) para pedir "comida de verdade", explica o presidente Josh Viertel, e não "lixo nos refeitórios escolares". Nos Estados Unidos se organizaram em 43 Estados 160 Eat-in, mega-bufês no qual cada convidado à mesa leva e troca com os demais a comida preparada em casa com matérias-primas de primeiríssima qualidade.



Ansa/Italianos.it

Imigrantes não tiram trabalho dos italianos, diz pesquisa

Posted: 19 Aug 2009 03:11 AM PDT

O aumento no número de estrangeiros na Itália, durante os últimos anos, não se refletiu em menores oportunidades de trabalhos aos italianos, é o que revela um estudo divulgado hoje pelo Banco da Itália (Banco Central do país). O relatório, que analisa a interferência da imigração nas economias regionais em 2008, destaca que a onda migratória que atingiu a península não tirou trabalho dos italianos. Pelo contrário, aumentou a possibilidade de ocupação aos cidadãos do país, em particular aos mais instruídos, que conseguem postos de gestão e de administração. A maior quantidade de estrangeiros também abriu as portas às mulheres italianas, pois, com os imigrantes que trabalham no cuidado de idosos e de crianças, elas podem enfrentar melhor as tensões decorrentes das obrigações da família e do trabalho. A situação apresentada pelo Banco da Itália aponta ainda que, embora tenha se modificado o tradicional fluxo do sul ao centro e ao norte do país, os italianos passaram a ocupar cargos melhores, já que os estrangeiros acabam suprindo a demanda no setor industrial que no passado era ocupada pelos sulistas. Ainda segundo o relatório, embora sejam elevados os índices de ocupação dos estrangeiros, eles ocupam postos que demandam um nível baixo de escolaridade. Assim, cerca de 44% dos imigrantes atua em setores e tarefas de menor exigência escolar, diante de 15% dos italianos, uma porcentagem que aumenta a quase 60% no sul da península. As novas gerações de estrangeiros, segundo o Banco da Itália, representam ainda um elemento relevante da futura força de trabalho do país. No período 2007-2008, havia 570 mil alunos com cidadania estrangeira. Destes, um em cada quatro entre 15 e 10 anos de idade abandonaram a escola, frente a 12% dos italianos.


Ansa

Itália diz ser errado falar em saída do Afeganistão após eleições

Posted: 19 Aug 2009 03:07 AM PDT

Roma, 19 ago (EFE).- O ministro italiano de Assuntos Exteriores, Franco Frattini, considera "errado" falar de estratégias de saída das tropas internacionais do Afeganistão após as eleições presidenciais de amanhã."Ainda há muito a fazer e é por isso que é errado falar de estratégias de saída amanhã. Seria fazer como fizeram os russos, que se foram deixando espaço para os talibãs", comenta Frattini em entrevista publicada hoje no diário italiano "La Stampa".

Câmara deve aprovar lei que introduz o ensino da história da emigração nas escolas italianas

Posted: 19 Aug 2009 03:03 AM PDT

Fabio Porta

O projeto de lei que prevê a introdução do ensino sobre a imigração em todas as escolas italianas será apreciado pela Comissão de Cultura e Educação da Câmara dos Deputados na Itália, a partir de 7 de setembro, quando serão retomados os trabalhos nas comissões parlamentares. A autoria da matéria é do deputado Fabio Porta (PD), eleito pela circunscrição exterior América do Sul, que está otimista em relação à aprovação da proposta.

- Será a nossa resposta para a Lega Nord e Umberto Bossi, que todos os dias desrespeitam a unidade do país e o valor da comunidade italiana no exterior e empresas estrangeiras na Itália -, afirma o parlamentar, vice-presidente do Comitê dos Italianos no Exterior da Câmara.

A proposta, que é bipartidária, recebeu o apoio de todos os membros do Partido Democrático (PD), eleitos no exterior, além dos deputados Piero Fassino, Pierluigi Castagnetti, Francesco Tempestini, Salvatore Vassallo. Também avalizaram o projeto, representantes do Popolo della Liberta (PDL), tais como o Coordenador no partido pelos italianos no mundo, Aldo Di Biagio, e o presidente do Comitê dos Italianos no Exterior, Marco Zacchera.

Segundo Fabio Porta, a aprovação da lei representará uma resposta do Parlamento à ofensiva lançada pela Lega Nord que vem exasperando as diferenças regionais e étnicas no país.

- Ensinar aos jovens a história da presença italiana no mundo, por um lado, ajuda a conhecer algumas das páginas principais dos nossos cento e cinqüenta anos de história unitária, e por outro, a respeitar aqueles que procuram hoje no nosso país os mesmos sonhos e esperanças que os nossos avós emigrados ao estrangeiro -, explica.

- O deputado Bossi e muitos jovens legalistas "descobrirão" assim como a grande emigração do final do século XIX e início do século XX teve como protagonistas principais os italianos do norte: piemonteses, lombardos e vênetos que fugiam da fome e da pobreza de suas terras -, acrescenta Porta.

- Quem sabe esta não seja a melhor maneira para render a devida homenagem à Epopéia, valorizando um patrimônio ainda hoje em grande parte sub-utilizado, e ajudando o país a ser mais civil e acolhedor -, conclui Fabio Porta.

PD e PDL approveranno la legge che introduce l'insegnamento della storia delle migrazioni nelle scuole

"Sarà la nostra risposta a Bossi e alla Lega, che tutti i giorni mancano di rispetto all'unità del Paese e al valore delle comunità italiane all'estero e straniere in Italia"In autunno la Commissione Cultura e Istruzione della Camera dei Deputati discuterà la proposta di legge dell'On. Fabio Porta, deputato del Partito Democratico eletto nella Circoscrizione Estero, che prevede l'introduzione in tutte le scuole italiane dell'insegnamento della storia dell'emigrazione e dell'immigrazione.

La proposta bipartisan è stata firmata da tutti i deputati del PD eletti all'estero, come anche da autorevoli esponenti del partito (tra cui Fassino, Castagnetti, Tempestini, Vassallo); significative anche le firme degli esponenti del PDL, come il Responsabile del partito per gli italiani nel mondo Aldo Di Biagio e il Presidente del Comitato per gli Italiani all'Estero Marco Zacchera.

Secondo il primo firmatario della proposta si tratterà di una delle prime risposte che il Parlamento darà all'offensiva estiva lanciata dalla Lega contro il tricolore e per l'esasperazione delle differenze regionali ed etniche.

"Insegnare ai nostri giovani la storia della presenza italiana nel mondo – secondo l'On. Porta – aiuterà da un lato a conoscere meglio alcune delle pagine principali dei nostri centocinquanta anni di storia unitaria, dall'altro a rispettare quanti cercano oggi nel nostro Paese gli stessi sogni e le stesse speranze dei nostri nonni emigrati all'estero".

"L'On. Bossi – aggiunge il parlamentare del PD – e i tanti giovani leghisti 'scopriranno' così come la grande emigrazione della fine dell'ottocento e dei primi anni del novecento ha avuto come protagonisti principali gli italiani del nord: piemontesi, lombardi e veneti che fuggivano dalla fame e dalla povertà delle loro terre".

"Chissà – conclude il Vice Presidente del Comitato per gli Italiani all'Estero della Camera – che non sia questa la maniera migliore per rendere il dovuto omaggio a quell'epopea, valorizzando un patrimonio tutt'oggi in gran parte sottoutilizzato e aiutando il Paese ad essere più civile ed accogliente".

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