quarta-feira, 30 de abril de 2008

CURSO-D.João e a Cidade do Rio de Janeiro




D. João e a Cidade do Rio de Janeiro


A pedido do associado Instituto Histórico e Geográfico do Rio de Janeiro divulgamos o curso D. João e a Cidade do Rio de Janeiro 1808-2008, a ser realizado nos dias 3, 4, 5 e 6 de junho.


O curso é composto de uma conferência de abertura e 33 (trinta e três) aulas de 30 minutos, num total de 36 horas/aula, com emissão de certificado para os participantes inscritos.


Podemos adiantar que no dia 4 de junho, quarta-feira, a aula das 9h 30min até 10h será "Quantos vieram?", ministrada pelo Presidente CBG Carlos Eduardo de Almeida Barata.


A programação e todas as informações já se encontram disponíveis na página do IHGRJ: http://www.ihgrj.org.br/.


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Divulgação feita por Leila Ossola no Grupo ALEITALIA (http://blogdoaleitalia.blogspot.com/)





Preservação Digital - Palestras


segunda-feira, 28 de abril de 2008

ARQUIVOS E A ORGANIZAÇÃO DA GESTÃO DOCUMENTAL

 

Uberdan dos Santos Lopes

Resumo

Discorre sobre a importância dos arquivos na sociedade. Apresenta aspectos gerais de arquivos, seu funcionamento, conceitos, entre outras características.
Esquematiza os mais modernos meios e técnicas de arquivamento, bem como compara tecnologias aplicadas para o gerenciamento eletrônico de documentos, microfilmagem e GED.

Palavras-chave:

Arquivos; Gerenciamento Eletrônico de Documentos; Gestão da documentação.

1 INTRODUÇÃO

Com o crescimento e evolução da escrita e da vida social, o ser humano
passou a compreender melhor o valor da informação e, por conseguinte, o valor dos documentos.

A partir daí começou a agrupar documentos sistematizando em diversos
suportes os resultados de suas atividades cotidianas relacionadas com política, religião, sociedade, economia, entre outras. Neste momento surgem os arquivos, que tinham como papel principal a guarda e conservação de documentos objetivando atestar a legalidade dos patrimônios e contar a história de seus povos.

De acordo com Bottino, (1994) os arquivos surgiram quando os indivíduos
passaram a registrar seus atos e informações necessárias a sua vida social, política e econômica, o que se iniciou na mais remota Antigüidade.

Arquivos são locais destinados à guarda ordenada de documentos criados
por instituições ou pessoas, no decorrer de suas atividades, buscando a preservação desta documentação como um conjunto e não como unidades isoladas, pois estes na sua maioria servem de prova de transações documentais realizadas e estão relacionados com os direitos e deveres destas instituições ou pessoas.

Este artigo enfoca o papel dos arquivos nas organizações, não considerando a esfera em que se apresentam, mas sim, procurando citar as fases de sua organização, características e alguns dos documentos arquivísticos, bem como os tipos de arquivos e arquivamento existentes, mais utilizados.

2 CONCEITOS E METODOLOGIAS

Nas organizações o objetivo principal dos setores de arquivo é atender à
administração direta em suas atividades diversas, servindo de suporte à pesquisa técnica, administrativa e financeira produzindo, recolhendo, selecionando e arquivando documentos gerados de maneira organizada, estando sempre preparados para o atendimento a consultas internas e externas de maneira rápida e precisa.

Para Prado (1986, p.4) o arquivo serve de instrumento principal de controle à ação administrativa de qualquer empresa, seja ela privada ou pública. Abriga documentos resultantes de uma atividade, sendo estes conservados como comprovantes. Quando bem organizados, transmitem ordens, evitando repetições desnecessárias de experiências, diminuindo a duplicidade de trabalho, revelando o que está para ser feito e os resultados obtidos. Constitui, ainda, fonte de pesquisa para todos os ramos administrativos e auxilia o administrador na tomada de decisões.

Com o passar do tempo e terminada sua função legal, os arquivos
transformam-se em conhecimento para resgate histórico, quando seus documentos deixam de ter a validade técnico-administrativa e legal para servirem de fonte histórica institucional. Sua função principal é a disponibilização das informações contidas em seu acervo de maneira ordenada e funcional, a fim de embasar os procedimentos da instituição onde está inserido.
Para Paes (2002 p. 20) os arquivos podem ser classificados da seguinte maneira:
1) Por seus mantenedores:

a) Públicos - federal, estadual e municipal;
b) Institucionais - Instituições educacionais, Igrejas, Corporações não
lucrativas, sociedades e associações;
c) Comerciais - Firmas, Corporações e companhias;
d) Famílias ou pessoais.

2) Pelos estágios de sua evolução:

a) Arquivos de primeira idade ou corrente;
b) Arquivos de segunda idade ou intermediário;
c) Arquivos de terceira idade ou permanentes.

3) Pela extensão de sua atuação:

a) Setoriais - quando existem arquivos espalhados nos mais diversos
setores da organização;
b) Gerais ou centrais - quando todos os documentos gerados estão
reunidos em um único arquivo.

4) Pela natureza de seus documentos:

a) Arquivo especial - detém sob sua guarda diferentes tipos de suportes
de documentos resultantes da experiência humana em algum campo
específico do conhecimento, tais como fotos, fitas cassete, filmes
VHS, discos, CD's, recortes de jornais, disquetes, CD-ROM, entre
outros. Por se tratar de documentos na sua grande maioria frágeis,
deve-se ter maior cuidado com a conservação e preservação, não
somente no aspecto de armazenagem, mas também em seu registro,
acondicionamento e controle.
b) Arquivo especializado - detém sob sua custódia documentos
resultantes da experiência humana num campo específico,
independente da forma física que seus documentos apresentem.

Os documentos a serem disponibilizados apresentam-se em diversos
suportes, e de acordo com suas características, forma e conteúdo, podem ser classificados basicamente de duas maneiras:

a) Relacionados ao gênero-que podem ser textuais, cartográficos,
filmográficos, sonoros, iconográficos, micrográficos e informáticos;
b) Relacionados à natureza de seu assunto-que podem ser ostensivos
(liberada sua divulgação), sigilosos (com divulgação restrita e
subdivide-se em secreto, ultra-secreto, confidencial e reservado).

Lopes (1993) também coloca que outras espécies documentais,
mensuráveis por unidade, dentre elas: os negativos e as ampliações fotográficas, os mapas e as plantas, os vídeos, os filmes, os microfilmes, os disquetes, as fitas magnéticas de som e as de computador, etc., vêm se avolumando em quantidades impressionantes. Estas precisariam também ser guardados em muitos casos, com investimentos adicionais e prédios anexos especiais. Não se deve esquecer que se vive em plena era da explosão da produção e da acumulação da informação.
As espécies documentais mais freqüentes encontradas são: cartas, faturas,
relatórios, projetos, questionários, formulários, entre outros.

2.1 Organização e administração de arquivos

Independente do tipo de arquivo que se deseja trabalhar e da instituição na qual se encontra este setor de arquivo, deve-se primeiramente conhecer a empresa, identificando os diversos setores e a hierarquia, objetivando determinar os tipos de documentos e seu fluxo na organização. O desenvolvimento deste reconhecimento
está dividido em três fases. São elas:

a) LEVANTAMENTO DE DADOS: nesta primeira fase procura-se
conhecer a estrutura, os objetivos e o funcionamento da empresa,
examinando estatutos, regimentos internos, a regulamentação,
normas, organograma, mantenedores e documentos gerados e
recebidos, buscando analisar o gênero dos documentos, os
formulários utilizados para controle, o volume e estado de
conservação do acervo, seu arranjo e a existências de registros e
protocolos, bem como a média de arquivamentos. Devem ser
identificadas também a localização e infra-estrutura do arquivo, sem
esquecer de efetuar levantamento dos recursos humanos seu número,
formação e salário.
b) ANÁLISE DOS DADOS COLETADOS: após a primeira etapa o
profissional estará habilitado para de forma objetiva analisar a real
situação dos serviços e diagnosticá-lo, formulando e propondo as
devidas intervenções e medidas a serem adotadas. Nesta etapa, é
quando se constata os pontos de atrito, as falhas ou lacunas existentes
na administração, ou seja, os problemas de funcionamento existentes
no arquivo.
c) PLANEJAMENTO: Para uma correta elaboração de um plano
arquivístico deve-se levar em consideração principalmente as
necessidades da instituição sem desconsiderar jamais as disposições
legais referentes. Existem alguns pontos de extrema relevância a
serem considerados nesta etapa. São eles:
1. A posição do arquivo na estrutura da instituição;
2. A opção de centralizar ou descentralizar os arquivos;
3. Determinar a coordenação dos serviços;
4. Escolha de métodos de arquivamento;
5. Estabelecimentos de normas de funcionamento;
6. Identificação e capacitação dos recursos humanos;
7. Seleção das instalações físicas, equipamentos e materiais de consumo
e permanentes;
8. Desenvolvimento de arquivos intermediários e permanentes;
9. Viabilização de recursos financeiros;
10. Elaboração do projeto de arquivo;
11. Implantação e acompanhamento do projeto;
12. Criação de manuais.

Convém ressaltar uma das etapas mais importantes para os arquivos que é a escolha do método de arquivamento no arranjo da documentação. Por existirem documentos que devem ser ordenados de maneira diferenciada (assunto, nome, número, data ou local) pode-se empregar diferentes métodos, porém baseados em cuidadosa análise das atividades desenvolvidas pela organização e pela observação
das solicitações dos documentos nos arquivos.

Deve-se definir então o método principal e os auxiliares a serem
implantados. Assim como o método, o arranjo, que é a ordenação dos documentos em fundos (fonte geradora de documentos como a administração, a contabilidade, os recursos humanos, entre outros) é uma das funções mais importantes em um arquivo e deve ser desenvolvido por profissionais habilitados e especialistas na área de gestão de documentos neste ambientes institucionais.

Os principais métodos de arquivamento utilizados podem ser apresentados
da seguinte forma:

a) Alfabético – é utilizado quando o elemento principal a ser considerado é o nome, pode ser chamado de sistema direto pois, a pesquisa é feita
diretamente no arquivo por ordem alfabética. Este método é bastante
rápido, direto e de fácil utilização.
b) Geográfico – também é do sistema direto, onde a busca é realizada pelos elementos procedência ou local, que estão organizados em ordem
alfabética.
c) Numérico – este método deve ser utilizado quando o elemento principal é um numero, sendo considerado sistema indireto, pois, para localizar um
documento faz-se necessário recorrer a um índice alfabético de assunto,
que fornecerá o número sob o qual o documento foi organizado. Pode ser
dividido em três tipos: o numérico simples (para cada cliente existe um
numero), o método numérico cronológico (além do numero observa-se
também a data do documento), e o método dígito-terminal ( os
documentos são numerados seqüencialmente, mas sua leitura apresenta
uma peculiaridade que caracteriza o método, ou seja os números são
dispostos em três grupos de dois dígitos cada um e são lidos da direita
para a esquerda, formando pares). Este método é geralmente utilizado em
arquivos com grande volume de documentos com elemento principal
número.
d) Assunto ou ideográficos – este método é bastante utilizado, porém, não é de fácil aplicação porque depende de interpretação dos documentos sob
analise e diante disso requer grande conhecimento das atividades
institucionais e da utilização de vocabulários controlados. Podem ser
apresentados alfabética ou numericamente. No caso da apresentação
alfabética, utiliza-se a ordem alfabético-enciclopédica, quando os assuntos correlatos são agrupados sob títulos gerais e disposto alfabeticamente; ou a ordem dicionário, que ocorre quando os assuntos são dispostos alfabeticamente, seguindo-se a ordem seqüencial das letras.
e) Duplex – quando a documentação é dividida em classes conforme o
assunto. O método decimal é baseado no método de Classificação
Decimal de Dewey.
f) Métodos padronizados – além dos métodos acima descritos, existem
outros como Variadex, Automático, Soudex, Mnemônico e Rôneo, que
são pouco utilizados.

2.2 Gestão documental

A partir da II Guerra Mundial, com o avanço da ciência e tecnologia, a
produção de documentos cresceu a níveis muito elevados que superaram em muito a capacidade de controle e organização das empresas, que se viram forçadas a desenvolver trabalhos e buscar soluções para a gestão destes acervos acumulados.

A solução para resolver o acúmulo das massas documentais, vulgarmente
conhecidas como arquivos mortos, é um dos grandes desafios da arquivística no Brasil. Trata-se de uma situação que se repete angustiantemente em todo o país.

Qualquer organização pública ou privada, com mais de dois anos de existência, convive com o dilema do que fazer com a documentação acumulada no decorrer de suas funções. O poder público em suas várias esferas, a área privada e mesmo pessoas físicas em seus escritórios ou residências são forçadas a guardar cada vez maior quantidade de documentos" (LOPES, 1993).

A sua regulamentação pela Lei Federal n.º 8.159, conceituando esta teoria
da seguinte forma "Considera-se gestão de documentos o conjunto de
procedimentos e operações técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimentos para guarda permanente".

Analisando-se este conceito pode-se extrair três importantes momentos na
gestão documental que são a produção, utilização e avaliação para a determinação do destino destes documentos. Esta determinação deve ser embasada pelo uso da Tabela de Temporalidade que é o instrumento normativo, elaborado por profissionais, das mais diversas áreas, principalmente a jurídica, administrativa e contábil, com auxílio de historiador e sob a coordenação do arquivista.

A tabela de Temporalidade determinará os prazos que cada documento deve ser mantido em cada fase da sua vida documental, dependendo do momento em que o documento se encontra, será enviado para o:

a) Arquivo corrente - é aquele em que os documentos são
freqüentemente utilizados. Neste momento o arquivo responde muitas
vezes pelo recebimento, registro, distribuição, expedição e
arquivamento de documentos.
b) Arquivo intermediário - neste momento os documentos não estão
mais em uso corrente, seu arquivamento é transitório e a função deste
arquivo é principalmente assegurar a preservação guardando
temporariamente e aguardando o cumprimento dos prazos
estabelecidos pelas comissões de análise sendo eliminado ou
guardado definitivamente, para fins de prova ou pesquisa.
c) Arquivo permanente - no momento em que os documentos "perdem"
seu valor administrativo, aumenta a sua importância histórica, e não
se pode separar estes arquivos em dois momentos: administrativo e
histórico, pois os documentos que hoje são administrativos amanhã
serão históricos, mas a qualquer momento poderão tornar-se
novamente administrativos por vários motivos. Sua função é a de
reunir, conservar, arranjar, descrever e facilitar a consulta de
documentos oficiais não-correntes, tornando-os acessíveis e úteis no
momento em que solicitados seja para atividades administrativas ou
históricas.

De um modo geral, seja pôr necessidade cotidiana ou legal, os empresários
estão sentindo a necessidade premente de possuírem sua documentação organizada e preparada pra eventuais fiscalizações internas e externas, como a classificação da série ISO 9000.

Com o constante crescimento no volume de documentos, se fez necessária a pesquisa para o desenvolvimento de novas técnicas e suportes para arranjo e armazenamento e disponibilizarão de documentos. Dentre os mais utilizados podemos destacar a microfilmagem e o gerenciamento eletrônico de documentos, por meio da digitalização e utilização de software para controle, a seguirão apresentadas estas duas soluções.

2.2.1 Microfilmagem

A validade legal da microfilmagem no Brasil se deu em 08 de maio de 1968
com a lei do microfilme de número 5.433, regulamentador da respectiva lei, sendo atualizada pelo decreto 1.799 de 1996.

Devido à sua capacidade de compactação, durabilidade, custo previsível e
simplicidade tecnológica, o microfilme desde a sua criação, na década de 1970, não sofreu grandes alterações e foi escolhido para preservação dos documentos de arquivo (FARIA FILHO, 2000).

Para a adoção da microfilmagem, deve-se considerar vários elementos, tais como, custo/benefício, vantagens e desvantagens de sua utilização como instrumento tecnológico para auxiliar não só na preservação dos originais, mas também na garantia da segurança do acervo e agilizar a utilização. Para que o serviço de micrografia seja implantado com eficiência/eficácia se faz necessário antes de tudo a organização arquivística dos documentos, com a utilização de catálogos (eletrônicos ou manuais) para a organização destes, bem como a
implantação de critérios para a avaliação e seleção do acervo.

Vive-se em plena em plena era da explosão da produção da informação e as espécies documentais mensuráveis por unidade, vêm se avolumando em quantidades impressionantes, dentre elas os negativos e as ampliações fotográficas, os mapas e as plantas, os vídeos, os filmes os disquetes as fitas magnéticas de som e as de computador e até mesmo o microfilme (LOPES, 1993).

A microfilmagem apresenta para a preservação dos documentos vantagens incontestáveis, mas em relação ao acesso existem alguns problemas, que podem ser considerados graves, tais como a questão de que somente podem ser utilizados em locais onde se possua equipamento específico, sua leitura é morosa, existem dificuldades de manuseio dos documentos e as cópias têm qualidade inferior ao original.

Por esta razão é que sistemas híbridos que conjugam a micrografia com os
atuais sistemas eletrônicos para armazenamento de documentos vêm cada vez mais sendo utilizados, pois, a utilização de meios eletrônicos para guarda de documentos ainda não é totalmente segura.

2.2.2 Gerenciamento Eletrônico de Documentos GED

Com o surgimento e uso mais intenso dos microcomputadores a partir da
década de 1980, utiliza-se este instrumento para as mais diversas funções, que vão desde os mais simples editores de texto até os mais sofisticados e complexos programas, que no caso dos arquivos vêm apresentando soluções para gerenciamento de documentos, das quais podemos citar o tratamento digital de imagens, as técnicas de fluxo de trabalho (workflow), a multimídia, que combina textos, voz, imagens e movimento, os quais oferecem recursos cada vez mais amplos na área da informação e documentação.

Cabe ressaltar que apesar das facilidades que as novas tecnologias
propiciam, deve-se considerar impreterivelmente a questão legal destes arquivos ou documentos, que até o momento não possuem regulamentação devido a sua vulnerabilidade e, por conseguinte, não asseguram o valor probatório legal dos documentos. Outra questão é a durabilidade dos materiais empregados e sua rápida superação no que tange a atualização destes softwares de gerenciamento.

Para implantação do GED, deve-se primeiramente criar infra-estrutura
necessária a sua implantação: cabeamento do prédio, aquisição de servidor, computadores para todos os usuários, interligação dos equipamentos em rede, aquisição e instalação de software. Alem de se fazer necessário os procedimentos de recebimento, indexação, tramitação, arquivamento dos documentos e finalmente o treinamento dos usuários.

Quando uma empresa faz a escolha de implantar sistemas de GED, isso
significa que ela já é madura o suficiente para perceber o real valor da informação.
Quanto maior o volume das informações, mais necessário é encontrar uma solução para que a desordem não crie sérios problemas, inclusive o da perda de negócios, atrasos em respostas e perda do potencial da competitividade. (MUNDO DA IMAGEM, 2003).

Algumas vantagens do GED:

a) Interação com outros sistemas como correio eletrônico, sistemas de gestão e manutenção;
b) Possibilidade de maior disseminação da informação, dinamizando análise de documentos e reduzindo o tempo de tramitação dos mesmos;
c) Redução de custos provenientes da duplicidade, reprografia e extravio de documentos;
d) Rapidez no envio da informação ao usuário final;
e) Agilidade no atendimento e padronização no cadastramento e
informações;
f) Economia com a redução de tempo de resposta para auditorias e
pesquisas;
g) Redução de tempo no acesso a documentos, redução de área física e
moveis para arquivamento.

A implantação, tanto do GED, quanto da microfilmagem deve ser efetivada
visando a garantia no processo de atualização da documentação, interrupção no processo de deterioração dos documentos, e ainda a eliminação do risco de perda do acervo, através de backup, microfilmagem e distribuição de documentos, sem
falar no acesso à informação pela internet e intranet.

3 CONSIDERAÇÕES

Com o objetivo de apresentar uma visão esquematizada dos arquivos,
buscou-se na literatura, principalmente a nacional, embasamento para proporcionar ao leitor aspectos gerais dos arquivos, seu funcionamento, conceitos, entre outras características. Durante a pesquisa observou-se que devido à crescente evolução de tecnologias e de técnicas aplicadas ao gerenciamento das informações torna-se muitíssimo difícil manter-se atualizado neste universo arquivístico, pois existem realmente poucas publicações na área principalmente no que tange às novas
tecnologias e seu funcionamento e os eventos de capacitação, além de serem de alto custo de investimento e carga horária demasiadamente longa, no geral são oferecidos por instituições de Estados do sudeste, o inviabiliza o processo da educação continuada.

Para enfrentar todos estes desafios, é necessário investir cada vez mais na
formação profissional arquivística, para concorrer neste mercado, no qual é bastante exigida a especialização em decorrência da responsabilidade crescente destes organismos nas empresas, pois o acúmulo desordenado pode levar a perdas irreparáveis exemplificados pela existência dos arquivos mortos.

Por tudo o que foi exposto, pode-se afirmar que eles não existem.
Entretanto, não há como negar a presença asfixiante das massas documentais acumuladas, que se não tratadas devidamente poderão não só desqualificar e atrasar empreendimentos, como também trazer sérios prejuízos para as organizações, tanto no aspecto mercadológico quanto no aspecto jurídico auditorial.

REFERÊNCIAS

BOTTINO, Mariza. Interface arquivologia diplomática: alguns aspectos para discussão. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ARQUIVOLOGIA, 10., 1994, São Paulo. Anais... São Paulo,1994, 21 p.
BRASIL. Lei nº 5.433, de 8 de maio de 1968. Dispõe sobre a microfilmagem de documento. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 10 de maio 1968. Disponível
em: < http://www.arquivonacional.gov.br/conarq/leis/leg_arq.htm >. Acesso em: 28 jan.2004.
BRASIL. Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991. Dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados e dá outras providências. Diário Oficial da União. DF, 9 de jan. 1991.
Disponível em: <
http://www.arquivonacional.gov.br/conarq/leis/leg_arq.htm > Acesso em: 28 jan.2004.
BRASIL. Decreto nº 1.799, de 30 de janeiro de 1996. Regulamenta a Lei nº 5.433, de 8 de maio de 1968, que regula a microfilmagem de documentos oficiais, e dá outras providências. Diário Oficial da União. DF, 31 de jan. 1996. Disponível em:
< http://www.arquivonacional.gov.br/conarq/leis/leg_arq.htm > Acesso em: 28 jan.2004.
FARIA FILHO, Luciano Mendes de. Arquivos, fontes e novas tecnologias:
questões para a historia da educação. Campinas: Braganca Paulista, 2000. 160p.
LOPES, Luiz Carlos. Arquivópolis: uma utopia pós-moderna. Ciência da
Informação,
Brasília: v. 22, n. 1. jan./abr. 1993.
MUNDO DA IMAGEM. São Paulo: CENADEM, n. 57, mai./jun. 2003.
PAES, Marilena Leite. Arquivos: teoria e prática. Rio de Janeiro: FGV, 2002. 228 p.
PRADO, Heloisa de Almeida. A técnica de arquivar. São Paulo: T. Queiroz, 1986.
_______________________

ARCHIVES AND DOCUMENTAL MANAGEMENT ORGANIZATION

Abstract: The importance of archives in the society. Presents concepts, it classifies some of the principal characteristics of the files. Schematizes the most modern means and techniques to archivievment, as well as it compares applied technologies for the administration of documents, microfilmagem and GED.
Keywords: Archives; Management files; Documents Administration.
_______________________

Uberdan dos Santos Lopes

Especialista em gestão de arquivos; CRB 14 - Bibliotecário Fiscal
Florianópolis SC
E-mail: uberdansl@hotmail.com

 Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina, v. 9, p. 113-122, 2004.





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terça-feira, 22 de abril de 2008

Collação de gráo-1893 / Escola de Pharmacia


"Ouro Preto, Quinta-feira, 27 de Julho de 1893."

"Resultado dos exames ultimamente procedidos na Escola de Pharmacia.


Curso annexo: Bacharelado

Approvados plenamente:
Os srs. José Eloy de Araujo, Bernardo José Paula Aroeira, Eduardo Machado Castro.

Approvados:
Boaventura Rodrigues da Costa, Paulo Sebastião Ferreira.

Um repprovado em defesa de these.

1º Anno

Approvados com distincção:
Marcos Mitraux Jovino, Francisco Castellaro Pinto, Altivo de Mello Halfeld.

Approvados plenamente:
Alcides da Silveira Horta, Domiciano Vieira, Francisco de Paula Godoy,
Eduardo Aureo Vahia de Abrêu, José Moraes Barros, João Evangelista Tavares,
Jayme Ribeiro de Miranda, João Lucio Brandão, Rodolpho Teixeira,
Maximiano Antonio da Silva, Bento Ramos de Queiroz, Guilherme Augusto Gonçalves
Junior, Arthur Teixeira de Abrêu, Francisco Amedée Peret, Francisco Flores da Cunha.
 
Não compareceram 13 alumnos.
 
Repprovados 2.

2º Anno

Approvados com distincção:

Francisco Lafayette Silviano Brandão, Levindo Eduardo Coelho, Antonio Generoso da Silva.

Approvados plenamente:
Bento Pio Camargos Bittencourt, Guilherme Prado, João de Oliveira,
Aurelio Pires, Bello de Macedo Moura, Hemeterio de Paula Mathias, Eusebio Thomaz de
Carvalho Britto, José Candido Bandeira da Rocha, Alexandre da Cunha Campos,
João Jacques Henry Montandon, Carlos da Costa Carvalho, José Gonçalves Filgueiras, Cassemiro Alves de Souza, Theodureto Louzada, Carlos Barbosa Leite, Antonio Candido de Medeiros, José Penna de Moraes.
Não compareceram a exames 7 alumnos.

Terceiro Anno

Approvados com distincção:
José Eugenio Halfeld, Armando de Carvalho Drumond, Firmino de Freitas
Junior, Alfredo Tassara de Padua, Jacinto Brum de Godoy.

Approvados plenamente:
Antonio Francisco Xavier de Vasconcellos, Antonio Procopio Sobrinho,
Antonio Luiz Maria de Britto, Francisco de Ramos Pimentel, Jonathas Lourenço de
Azerêdo, Joaquim da Silva Breynen, José Rodrigues Pereira, Joviano Leonidio Teixeira, Eugenio Honorato do Espirito Santo, João de Araujo Leite,
Gustavo Adolpho Linhares, Joaquim Gonçalves de Menezes, Miguel Martins Chaves, d.Elizena Brazilina Carmo Costa.

Approvados simplesmente:
Henrique Henriques Porto Maia, Affonso Henriques d'Albuquerque,
Henrique Julio Magno Curty, Francisco de Paula Magalhães Gesteira, Astolpho Villela Pedroz, Astolpho Leopoldino de Souza, Benedicto Rosa de Lima Castro,
Tito Augusto de Oliveira Cabral, Lauro dos Satos Barbosa, Joaquim Augusto Gomes Lima, um approvado.
 
Deixaram de comparecer a exame 10 alumnos.

Realiza-se hoje, às 2 horas da tarde no edificio da Escola de Pharmacia, a solemnidade da collação de gráo dos srs. pharmaceuticos e
bacharelandos, approvados nos exames ultimamente procedidos, cuja lista acima se vê."


Fonte: Minas Geraes; Anno II; Nº 201; páginas 5 e 6.
Edição de 27 de Julho de 1893.

 

Guarda Nacional -III

continuação da postagem anterior...

" 25º Regimento de Cavallaria

Tenente coronel-commandante, Osorio do Nascimento Faleiros;
Estado-maior - Major-fiscal, Antonio Alves de Souza Paracatú;
Capitão-ajudante, João Borges Pimenta;
Tenente-secretario, Herculano de Azevedo Costa;
Tenente quartel-mestre, Silvestre Tolentino de Andrade;
Capitão-cirurgião, Saturnino Felicio Pereira;

1º Esquadrão - Capitão, Joaquim Justino Falleiros;
Tenentes, José Bernardes e José Martins Borges;
Alferes, Antonio Rodrigues Pinto, Pedro de Mello Padua e Antonio
Alves Salgado;

2º Esquadrão - Capitão, José Quirino Leite Massilon;
Tenentes, Francisco Ferreira da Silva Victor e Alfredo de Alvarenga
Borges;
Alferes, José de Oliveira Mattos, Randolpho de Alvarenga Borges e
Francisco Candido de Assis Falleiros.

3º Esquadrão - Capitão, Leopoldo de Mello Padua;
Tenentes, João Baptista Pinto e João Pereira de Mello Vianna;
Alferes, João Carlos Pereira, José Justino de Carvalho e Joaquim
Justino de Carvalho.

4º Esquadrão - Capitão, Salustiano do Nascimento Falleiros;
Tenentes, Antonio Rodrigues Cintra a Antonio Lemos;
Alferes, José Justino do Nascimento, Antonio Luiz Ferreira e José
Ferreira Candido.


8º e 6º Batalhão da Reserva

Tenente-coronel commandante, Joaquim Candido de Mello Souza;
Estado-maior - Major-fiscal , Antonio José Pinto;
Capitão-ajudante, Antonio Candido de Mello Souza;
Tenente-secretario, Francisco Antonio do Nascimento;
Tenente quartel-mestre, Antonio Joaquim de Souza;
Capitão-cirurgião, Fortunato Julio Falleiros.

1ª Companhia - Capitão, Christiano José Lemos;
Tenentes, Joaquim Luiz Ferreira e Joaquim Lemos Sobrinho;
Alferes, Zeferino Ferreira Leite, Manoel de Paula Carvalho e
Francisco Luchesi.

2ª Companhia - Capitão, João da Costa Oliveira;
Tenentes, Galdino Rodrigues Paulino e José Jacintho da Silva;
Alferes, José Luiz da Costa, Messias Joaquim de Andrade e José
Estevam de Oliveira.

3ª Companhia - Capitão, José Francisco Falleiros,
Tenentes, Joaquim Antonio Pereira e Joaquim Norberto de Oliveira;
Alferes, Antonio Garcia Pimenta, João José de Sant'Anna e Moyzés
Joaquim de Andrade.

4ª Companhia - Capitão, Joaquim de Mello Santos;
Tenentes, Joaquim Garcia da Silva e Antonio Francisco Falleiros;
Alferes, José Candido Falleiros, Antonio Silvestre de Souza Gomes e
José Thomaz Ribeiro.


#Comarca de Oliveira

Major secretario geral do commando superior, o cidadão Antonio da
Silva Campos."


Fonte: "Minas Geraes" - Ano II - Nº 1- Edição de Domingo, 1 de
Janeiro de 1893 - Página 2.


Lucimary Vargas
Além Paraíba-MG
AHAP/CEPESLE
http://www.arquivohistorico-mg.com.br
http://cepesle-news.blogspot.com
http://forumcepesle.forumeiros.com [cadastre-se e participe!]
sangalli@arquivohistorico-mg.com.br

Guarda Nacional - II

# Comarca de Barbacena

Comando Superior:

Estado-Maior - Tenente-Coronel, chefe do Estado-Maior, o Capitão
João Manoel de Oliveira Brazil;
Major-Secretário Geral - Dr. José Bonifácio de Andrade e Silva;
Major- Ajudante de Ordens - Francisco José Lepage;
Major Quartel-Mestre - Francisco da Costa Araújo;
Major Cirurgião-Mór - Dr. Joviano de Moraes Jardim.

31º Batalhão de Infantaria:

Estado-Maior- Major-Fiscal, Manoel Carlos Pereira de Andrade;
Capitão-Ajudante - Leonardo Carlos Palhares;
Tenente-Secretário - Eudoro Leosthenez de Andrade;
Capitão Cirurgião - Dr. Benjamim Constant Pereira;

1ª Companhia - Capitão, Eduardo Hygino de Sá Fortes;
Tenente, José Candido de Almeida;
Alferes, Eduardo Henrique de Carvalho;

2ª Companhia - Capitão, Joaquim da Costa Mattos;
Tenente, José Fagundes do Nascimento;
Alferes, Joaquim Candido de Almeida;

3ª Companhia - Capitão, Marcellino José Ribeiro;
Tenente, Virgílio de Araújo Quintão;
Alferes, Joaquim Rodrigues da Fonseca Junior.

4ª Companhia - Capitão , José Lopes Pereira Lisboa;
Tenente, Manuel Fagundes de Miranda;
Alferes, Elias Candido Ribeiro.

39º Regimento da Cavalaria:

Tenente-Coronel Comandante, Capitão João Pedro de Sá Fortes;
Estado-Maior - Major-Fiscal , Antonio Antunes de Siqueira;
Capitão-Ajudante, Firmo Caminha Fiuza Lima;
Tenente-Secretário, Sergio Ribeiro Mendes;
Tenente Quartel-Mestre, Marcellino Gomes dos Santos;
Capitão-Cirurgião, Abilio Rodrigues Pereira;

1º Esquadrão - Capitão , Antonio Galdino de Paula Campos;
Tenente, António Rodrigues Condé Junior e Francisco Barra;
Alferes, Francisco Rodrigues Pereira e Antonio Fagundes de Miranda.

2º Esquadrão - Capitão, Francisco Antonio de Souza Barros;
Tenentes, Rufino José Ferreira e Eugenio Carvalho da Fonseca;
Alferes, Germano Garcia Duarte e Francisco Fagundes de Miranda.

3º Esquadrão - Capitão, José Rosa Bello;
Tenentes, Eduardo Moreira Vargas e José Eugenio de Assis;
Alferes, Antonio Candido de Almeida e Affonso Barra.

4º Esquadrão - Capitão, José Augusto Pereira Marques;
Tenentes, Tobias de Paula Campos e Manoel Ananias de Sant'Anna;
Alferes, José Ricardo Sobrinho e Honorio Candido Ribeiro.


39º Batalhão de Infantaria:

Tenente-Coronel Comandante, José Máximo de Magalhães.

-Foi reformado no posto de Coronel, o Tenente-Coronel Comandante do
32º Batalhão de Infantaria da Guarda Nacional da Comarca de Barbacena,
Theophilo de Deus Duque.

-Foi declarado sem efeito o decreto de 5 de agosto do ano passado na
parte em que nomeou o cidadão Joaquim Sabino de Paula Ramos Horta para o
posto de Major-Fiscal do 76º Batalhão da Reserva da Comarca do Mar de
Espanha.


Fonte: "Minas Geraes" , Ano II, Nº26 , edição de 27/01/1893. Páginas 02 e
03.


Lucimary Vargas
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Guarda Nacional - I

#Comarca de Varginha:

No posto de tenente-coronel, o major quartel-mestre do comando
superior, Antônio Justiniano de Rezende Xavier.


#Comarca de Caldas:

No posto de major, os capitães Gabriel Pires Eustáchio, Quirino Gonçalves
Lopes, Justino Antonio de Corrêa Lima, Pio Petronilha de Magalhães e João
Bernardes de Souza.


#Comarca de Campanha:

No posto de tenente-coronel, o major fiscal do 11º Batalhão de
Cavalaria, Urbano Augusto de Aguiar Villela.


Por decretos de 20 do corrente foram nomeados:

#Comarca do Mar de Espanha:

24º Batalhão da Reserva:

1ª Companhia - Tenente, Francisco Carlos Pereira;
Alferes, André Roux.

4ª Companhia - Alferes, Braz Daniel Lamarca.

76º Batalhão da Reserva:
Major-fiscal, o tenente Antonio José Bastos Barbosa.

128º Batalhão de Infantaria:

4ª Companhia- Tenente, Joaquim Xavier de Gouvêa.

Fonte: "Minas Geraes" , Ano II, Nº26, edição de 27/01/1893. Páginas
02 e 03.


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Guarda Nacional - Comarca de Santa Rita de Cássia

"Por decreto de 23 do passado, foram nomeados para a Guarda Nacional:

ESTADO DE MINAS GERAIS

Commarca de Santa Rita de Cassia

Commando Superior

Estado-maior - Tenente-coronel chefe do estado-maior, Juventino
de Assis
Pereira Vianna;
Major-secretario geral, Tobias Augusto Faleiros;
Major quartel-mestre, Thomé Machado de Azevedo;
Major ajudante de ordens, João Pedro de Padua;
Major cirurgião-mór, Alfredo Magno Sepulveda.

141º Batalhão de Infanteria

Tenente-coronel, Necessio Umbelino de Mesquita;
Estado-maior - Major-fiscal, João Candido de Mello e Souza;
Capitão-ajudante, Godofredo Alves de Castro;
Tenente-secretario, João Elias Ribeiro Vianna;
Tenente quartel-mestre, Evaristo Machado de Andrade;
Capitão cirurgião, João Baptista de Mello.

1ª Companhia - Capitão, José Alves Arantes;
Tenentes, Cornelio Alves de Souza e José Rodrigues Pinto;
Alferes, José Mathias da Costa, Amasilio Gonçalves da Silva e João
Baptista
da Cunha.

2ª Companhia - Capitão, Israel Pimenta de Abreu;
Tenentes, João Pedro de Mello Padua e João Ernesto Coelho;
Alferes, Aureliano Borges Pimenta, Antonio Pimenta de Abreu e Alpidio
Martins de Andrade.

3ª Companhia - Capitão, Manoel Pimenta de Abreu;
Tenentes, João Andrade do Nascimento e José Justino Falleiros;
Alferes, Carlos Alves Salgado, José Alves Salgado e Joaquim Quintino
Malta.

4ª Companhia - Capitão Domingos Pimenta de Abreu;
Tenentes, José Francisco Avelino e Antonio Alves Taveira;
Alferes, Antonio Machado de Moraes, Pedro Rattes Pereira e Pedro de
Mello
Padua.

142º Batalhão de Infanteria

Tenente-coronel commandante, Joaquim Alves Teixeira;
Estado-maior - Major-fiscal, Candido José Venancio;
Capitão-ajudante, Antonio Theodoro Ferreira;
Tenente-secretario, José Flavio de Moraes;
Tenente quartel-mestre, Luiz Alves de Souza;
Capitão-cirurgião, Ernesto Emygdio de Oliveira.

1ª Companhia - Capitão, Francisco Antonio de Lima;
Tenentes, Antonio Alberto de Carvalho e Francisco da Cunha Barbosa;
Alferes, José Antunes Cintra Junior, José Silvestre da Silva e
Joaquim
Ferreira Borges.

2ª Companhia - Capitão Thomaz Avelino de Aquino;
Tenentes, Manoel Julio de Lemos e Antonio Martins de Andrade;
Alferes, Joaquim José de Lemos Sobrinho, Jeronymo Joaquim de Mello e
Joaquim Lourenço Gonçalves.

3ª Companhia - Capitão, José Camillo de Carvalho;
Tenentes, Belchior da Cunha Barbosa e Joaquim José de Lemos;
Alferes, Francisco de Assis Pereira de Mello, Gil Norberto Oliveira e
Edmundo Vieira.

4ª Companhia - Capitão, Jorge Flavio de Moraes;
Tenentes, Carlos José da Silveira e Americo de Assis Pereira Lemos;
Alferes, Antonio Justino de Carvalho, Braz Antonio Arcello e Rogerio
Rodrigues Pinto."

Fonte: "Minas Geraes" - Domingo, 01.01.1893 - Ano II - Nº01


Lucimary Vargas
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Guarda Nacional - Comarcas de Javary e Cambuhy

Comarcas de Javary e Cambuhy


Por atos de 6 do corrente, foram nomeados para as comarcas de Javary e
Cambuhy, neste Estado:


. Comando superior: Coronel comandante superior, o
tenente-coronel Lázaro de Oliveira e Silva;

· Estado-Maior: Tenente-coronel, chefe do Estado-Maior, o
Tenente Raphael Ribas;

· Major-ajudante de ordens, Antonio Estevam Gomes de Escobar;

· Major-secretário geral, Americo Corrêa Marzagão;

· Major-quartel-mestre, José Ferreira de Almeida Goyos;

· Major cirurgião-mór, Dr. Frederico Koth;

63º Batalhão de Infantaria

· Tenente-coronel comandante, o Capitão João Theodoro da
Silveira Noronha;

· Estado-Maior: Major-fiscal, o Capitão Joaquim Francisco do
Nascimento;

· Capitão-ajudante, Simplicio Ferreira de Almeida Goyos;

· Tenente-secretário, José Nobrega;

· Tenente quartel-mestre, Estellita Escobar;

· Capitão-cirurgião, Carlos Ferreira de Carvalho.

1ª Companhia

· Capitão, Estellita Ribas;

· Tenentes, José Antonio Pinto e José Hygino de Carvalho;

· Alferes, José Virissimo de Carvalho, Joaquim de Arantes Bueno
e Marcos Hygino de Carvalho.

2ª Companhia

· Capitão, Manoel Gomes de Escobar;

· Tenentes, João de Oliveira e Bento Corrêa Marzagão;

· Alferes, Maximiliano de Araújo Cintra, João Alves de Toledo e
Antonio Henrique de Araújo Cintra.

3ª Companhia

· Capitão, Frederico Guilherme Christiano;

· Tenentes, Candido Bueno de Vasconcellos e Antonio Candido
Gonçalves Ferreira;

· Alferes, Americo Bueno de Moraes, João Honorio da Silva e
Joaquim Francisco do Amaral.

4ª Companhia

· Capitão, Justiniano Ribeiro de Sá;

· Tenentes, João Marcondes da Silveira Noronha e Francisco
Parizzi;

· Alferes, José Emilio Nogueira, Ovidio Trigueirinho e Adolpho
Ferreira Ramos.

64º Batalhão de Infantaria

· Tenente-coronel comandante, Antonio José de Britto Lambert;

· Estado-Maior: Major-fiscal, Joaquim Quintino da Fonseca;

· Tenente-secretário, Antonio Evaristo de Britto;

· Tenente-quartel-mestre, Antonio Luiz de Britto Lambert;

· Capitão-cirurgião, Antonio Casimiro Lopes.

1ª Companhia

· Capitão, José Luiz Tavares da Silveira;

· Tenentes, Antonio Mello Affonso e Avelino Candido de Britto;

· Alferes, Joaquim Xavier de Salles, José Amancio de Salles e
José Silverio Pereira;

2ª Companhia

· Capitão, Justiniano Quintino da Fonseca;

· Tenentes, José Vilhena Granado e José Luiz Padilha;

· Alferes, Alfredo de Britto, Sebastião Marques da Silva e
Astolpho Hermogenes de Moraes.

3ª Companhia

· Capitão, Emiliano Quintino da Fonseca;

· Tenentes, Joaquim Firmino Lopes e Manoel Pedro da Silva;

· Alferes, Firmino Lopes dos Santos, José Rufino dos Santos
Conde e Francisco Marcondes de Magalhães.

4ª Companhia

· Capitão, Luiz Ribeiro de Lima;

· Tenentes, Francisco da Silva Marianno e Lino José de Andrade;

· Alferes, Belizario Chrispim Marianno, João Evangelista Galvão
e Cesário de Paula Domingues.

43º Batalhão da Reserva

· Tenente-coronel comandante, o Capitão Fidelis Corrêa Marzagão;

· Estado-Maior: Major-fiscal, Antonio José de Moraes Dantas
Muniz;

· Capitão-ajudante, José Augusto Ferreira;

· Tenente-secretário, José Benedicto Ferreira;

· Tenente-quartel-mestre, Lucas Monteiro da Silveira Franco;

· Capitão-cirurgião, Dr. Thomaz Malfats.

1ª Companhia

· Capitão, o Alferes Manoel Claudino da Silva;

· Tenentes, Eugenio Vieira da Silva e João Alves de Almeida;

· Alferes, José Corrêa Marzagão, João de Deus de Faria e
Olegario Francisco do Nascimento.

2ª Companhia

· Capitão, João Ramos de Moura;

· Tenentes, Claro da Silveira Franco e Polycarpo Leme da Silva;

· Alferes, Possidonio José de Moraes Dantas, Pedro Gomes de
Oliveira e Roberto José de Moraes Dantas.

3ª Companhia

· Capitão, João Elias de Mesquita;

· Tenentes, Joaquim Vieira da Silva Sobrinho e José de Almeida
Prata;

· Alferes, Joaquim Bernardes da Silveira Franco, Raphael Ribas
Sobrinho e Tertuliano José de Moraes Dantas.

4ª Companhia

· Capitão, Francisco Bento de Souza Netto;

· Tenentes, Cyrillo de Moraes Dantas e Vicente Antonio de
Freitas;

· Alferes, Manoel Jacintho de Almeida, Wencesláo Pereira do
Nascimento e Cesário Pereira do Nascimento.

44º Batalhão da Reserva

· Tenente-coronel comandante, José Quintino da Fonseca;

· Estado-Maior: Major-fiscal, João Corrêa da Silva;

· Capitão-ajudante, Adriano Collé;

· Tenente-secretário, Ricardo José Pereira;

· Tenente-quartel-mestre, João Lopes Pacífico;

· Capitão-cirurgião, Antonio Marques Figueiredo;

1ª Companhia

Capitão, Fernando Carlos Pereira Guimarães;

Tenentes, Justiniano Alves Pereira e Antonio Ferreira de Carvalho;

Alferes, José Alexandre de Moraes, José Francisco Bueno e Miguel Lombardi.

2ª Companhia

· Capitão, Candido Gabriel de Britto Lambert;

· Tenentes, Hygino de Oliveira Cezar e Carlos Marques de
Oliveira;

· Alferes, Alfredo Faunchi, Bernardino Furtado do Nascimento e
José Rodrigues Gonçalves.

3ª Companhia

· Capitão, Francisco Theodoro Lopes;

· Tenentes, Vicente Marques da Silva e João Pedro da Silva;

· Alferes, Modesto Bueno de Moraes, José Braz Lopes e Luiz Pedro
da Silva.

4ª Companhia

· Capitão, João Garcia de Andrade;

· Tenentes, Antonio Luiz de Cantuaria e Elias Belizario dos
Santos;

· Alferes, Joaquim Luiz Brandão, Ananias José de Andrade e
Manoel Garcia da Costa.

36º Regimento de Cavalaria

· Tenente-coronel comandante, Antonio Cardoso Pinto;

· Estado-Maior: Major-fiscal, Ezequiel Gonçalves da Cunha;

· Capitão-ajudante, José Francisco da Silva Pinto;

· Tenente-secretário, Julio Antonio de Oliveira;

· Tenente-quartel-mestre, Raphael Baleta;

· Capitão-cirurgião, Simeão Estellita Cardoso.

- Foram reformados os seguintes oficiais da Guarda Nacional da
Capital do Estado do Rio de Janeiro:

- No posto de Major:

Os capitães Appolinario da Silva Torres, Luiz Martins da Costa
Guimarães, Julio Cezar da Silva Bombom, João Manoel da Silva, Henrique
Rossigneux e Manoel Francisco Rodrigues.


- No posto de Capitão:

Os Tenentes Joaquim Barbosa de Azevedo Guimarães, Estevão Vaillé, Alberto
Luiz dos Reis, João Paulo Temporal, Francisco Glover Bastos, Felippe José de
Almeida, Francisco Bernardo Pereira de Figueiredo, Antonio Joaquim Corrêa de
Azeredo Coutinho, Manoel Ferreira Peixoto, Diogo Ildefonso Nowis e Antonio
José de Almeida.

- No posto de Tenente:

- Os Alferes José Vicente Gomes Flores e João José de Almeida.


Fonte: "Minas Geraes" - Sexta-feira, 13.01.1893 - Ano II - Nº12 - Página 3.

"E.F.Central do Brazil"

"Foram nomeados na Estrada de Ferro Central do Brazil:

Praticantes extranumerarios de estação, Leocadio Villa Nova Senna,
Alvaro de Vasconcellos, Antonio Augusto da Costa, Geraldino A. de Souza
Moreira, Fileto Buarque Accioli, Mario C. Burlamaqui, Carlos da Costa
Azeredo, Geraldo da Rocha Machado e Pedro Raymundo S. Coutinho.;

Praticantes extranumerarios de trem , Custodio F. da Cruz, Honorio
Euzebio dos Anjos, Edgard dos Santos Moreira, José J. E. Osorio, Armando A.
Peixoto, Manoel F. de Paula Dias e João da Silveira Brum;

Auxiliares bagageiros, José Antonio Collaço, Alfredo J. de Siqueira,
Thimotheo M. de Lemos, Fernando de C. P. Monter, José Antonio Gomes,
Gonçalo da S. Corrêa e Benedicto José Martins.

-Foi prorrogada por três mezes a licença do 1º escripturario José
Thimotheo da Costa.

-Estão admittidos como praticantes gratuitos do telegrapho da mesma
estrada os cidadãos Francisco de Salles Pacheco e Alfredo Ferreira
Coutinho."


Fonte: "Minas Geraes", Ano II, Nº 1, Edição de Domingo, 1 de Janeiro de
1893. Página 2.


++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

"Na Estrada de Ferro Central do Brazil foram nomeados:

Mestres de 2ª classe , Pedro Freitas, Joaquim Marques dos Santos,
Francisco Pinto da Motta Porto e Hermann Huschell; mestres de 3ª classe, os
operarios José Fernandes da Silva, José Pinto Braga e Antonio José da Silva;
praticante armazenista da 1ª residencia o cidadão Antonio Ventura
Boscoli; praticante da secretaria da Estrada, o praticante extranumerario
Fidelis José Alves Barcellos.

Armazenista do trafego o praticante Eugenio Nunes Pires.

-Concederam-se 30 dias de licença com vencimentos ao conductor de 3ª
classe, Antonio José Victor de Senna.

Foi readmittido no logar de praticante o sr. Antonio Pereira de Faria.

Foi demittido do logar de agente da 4ª classe o sr. Antonio
Rodrigues do Prado."


Fonte: "Minas Geraes" , Ano II, Nº1, Edição de Domingo, 1 de Janeiro de
1893. Página 3.

Lucimary Vargas
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Comarca de Caratinga - Nomeações para a Guarda Nacional

Guarda Nacional
 
 
Comarca de Caratinga


Por decreto de 23 de dezembro próximo passado, foram nomeados para a guarda
nacional deste Estado, os seguintes .:



23º Regimento da Cavalaria


Estado-Maior: Capitão-ajudante, Francisco José Ferreira Braga;

Capitão-cirurgião, Silvestre José Ribeiro;

Tenente-secretário, Adolpho Koengi;

Tenente-quartel-mestre, Honório José da Silva.

1º Esquadrão - Capitão João Baptista Vieira;

Tenentes, Tobias de Manacés e Antonio Julio da Silva Mafra;

Alferes, Gregorio Ribeiro Vianna e David Lopes Abelha.

2º Esquadrão - Capitão, Francisco Conrado Costa;

Tenentes, Manoel Ribeiro Vianna e Francisco Manoel Lopes Abelha;

Alferes, Wadington Gonçalves Chaves e Benjamin Napoleão.

3º Esquadrão - Capitão, José Francisco dos Anjos;

Tenentes, João Rodrigues Barbosa e Antonio Theodoro Alves Coutinho;

Alferes, Herculano Martins de Paiva e Florentino da Costa e Silva;

4º Esquadrão - Capitão, Vicente Rodrigues de Vasconcellos;

Tenentes, Gustavo Adolpho da Silva e Antonio Augusto da Silva Brandão;

Alferes, Alfredo Rodrigues de Vasconcellos e Avelino de Menezes.



138º Batalhão de Infantaria


Estado-Maior: Capitão-ajudante, João Theodoro Alves Coutinho;

Capitão-cirurgião, José Monteiro de Abreu e Silva;

Tenente-secretário, Theophilo da Silva Araújo;

Tenente-quartel-mestre, Celso Ferraz.

1ª Companhia - Capitão, Olympio de Abreu e Silva;

Tenentes, Antonio Baptista de Medeiros e Sebastião Barbosa de Oliveira;

Alferes, Manoel Olympio de Vasconcellos e Luiz Rodrigues Coronel.

2ª Companhia - Capitão, Antonio de Aquino Baptista;

Tenentes, João Francisco da Cunha e Achilles de Sá Quintello;

Alferes, Joaquim José de Carvalho e Horacio A. Moreira da Silva.

3ª Companhia - Capitão, Antonio José dos Santos Mestre;

Tenentes, Procopio Chassim de Abreu e João Urias Pinto Coelho;

Alferes, Torquato Moreira Franco e Joaquim José dos Santos Ribeiro.

4ª Companhia - Capitão, Honorio José Ribeiro;

Tenentes, Manoel Teixeira de Siqueira e Antonio Evaristo Pinto;

Alferes, Antonio Ferreira da Costa e Maximiano Pinto de Freixo.



83º Batalhão de Reserva


Estado-Maior: Capitão-ajudante, João Ignacio de Paiva;

Capitão-cirurgião, José Maria Lopes Abelha;

Tenente-secretário, José da Silva Araújo;

Tenente-quartel-mestre, João Baptista ...

1ª Companhia - Capitão, Francisco de Paula Horta Lima;

Tenentes, Francisco Lopes Valente e Luiz Fortunato de Souza;

Alferes, Antonio Caetano do Nascimento e Raymundo Faustino da Fonseca.

2ª Companhia - Capitão, Theophilo Ottoni de Avedes;

Tenentes, Domiciano Lopes de Faria e Antonio Herculano de Souza;

Alferes, Candido Alves Ferreira e Antonio Baptista Corrêa.

3ª Companhia - Capitão, Antonio José Rodrigues;

Tenentes, Antonio Ignacio Raminho e Manoel Theodoro da Silva;

Alferes, Eleuterio José de Carvalho e José Santiago de Souza.

4ª Companhia - Capitão, Lemo José de Freitas;

Tenentes, José Alves Moreira Junior e Serafim de Souza Lima;

Alferes, Flavio Ribeiro Rosa e Joaquim Pinheiro de Castro.



Fonte: "Minas Geraes", Segunda-feira, 16 de janeiro de 1893 - Nº15 - Ano
II - Página 04.
 
 

Comarca de Ouro Fino - Nomeações para a Guarda Nacional,.

Guarda Nacional


Comarca de Ouro Fino



Por decreto de 30 de dezembro último, foram nomeados para a guarda nacional
da Comarca de Ouro Fino, deste Estado os seguintes cidadãos:

· Coronel comandante superior, Francisco de Barros Mello;

· Tenente-coronel chefe do Estado-Maior, Antonio Candido
Nogueira de Sá;

· Major secretário geral, João Monteiro de Meirelles Leite;

· Major-quartel-mestre, Jeronymo da Silva Braga;

· Major ajudante de ordens, Francisco Theodoro Guimarães
Junior;

· Major cirurgião-mór, José Pedro Travassos.



135º Batalhão de Infantaria



· Tenente-coronel comandante, Rufino Antonio de Oliveira;

· Major-fiscal, Virgilio Nogueira de Sá;

· Capitão-ajudante, Manoel Jesuíno de Carvalho;

· Tenente-secretário, João Firmino dos Santos;

· Tenente-quartel-mestre, José Eugenio Guimarães;

· Capitão-cirurgião, Dr. Manoel de Almeida Cabral Leite.



136º Batalhão de Infantaria



· Tenente-coronel comandante, Galdino de Souza Franco;

· Major-Fiscal, Julio de Barros Guimarães;

· Capitão-ajudante, Eduardo Henrique de Carvalho;

· Tenente-secretário, Joaquim Carvalho da Fonseca;

· Tenente-quartel-mestre, Pedro José da Costa;

· Capitão-cirurgião, Carlos Serapião Travassos.



138º Batalhão de Infantaria



· Tenente-coronel comandante, Francisco Caetano Ferreira
Junior;

· Major-fiscal, João Ferreira de Almeida Góes;

· Capitão-ajudante, Augusto Garcia Pereira;

· Tenente-secretário, José Pires Ribeiro;

· Tenente-quartel-mestre, João Coutinho de Oliveira;

· Capitão-cirurgião, Antonio Nunes Brigogão.



80º Batalhão da Reserva



· Tenente-coronel comandante, João de Barros Mello;

· Major-fiscal, José Luiz de Santa Barbara Cavalheiro;

· Capitão-ajudante, Luiz José da Costa;

· Tenente-secretário, Antonio Carlos de Freitas Lisboa;

· Tenente-quartel-mestre, Domingos Lucindo da Silva Cintra;

· Capitão-cirurgião, Francisco Fernandes da Costa.



21º Regimento de Cavalaria



Tenente-coronel comandante, Antonio Augusto da Silva Pinheiro;

Major-fiscal, Francisco Bernardes de Souza;

Capitão-ajudante, Francisco Theodoro Guimarães;

Tenente-secretário, Francisco Bernardes de Souza Villela;

Tenente-quartel-mestre, Francisco Antonio de Góes;

Capitão-cirugião, João José de Mello;

Alferes-veterinário, José Augusto Machado.





Fonte: "Minas Geraes" - Segunda-feira, 09.01.1893 - Ano II, Nº08 - Página 01
 
 
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segunda-feira, 21 de abril de 2008

Escorzo de extractos sobre Juan Ramallo.


João Ramalho ( Nac.Vouzela, Viseu,Portugal de la parte de la Cumbre 1493 -+ Piratininga,Brasil 1580 ) fue un explorador portugués, fundador del pueblo brasileño de San Andrés del Borde del Campo y estratégico colaborador para el caso de San Pablo. Hijo de João Vieira Maldonado y de Catherine Alfonso de Balbode. Fue posiblemente- de acuerdo a ciertas fuentes a confirmar- criado de d.Isabel, la esposa del rey Alfonso V y, por ende, tuvo contacto muy directo con la nobleza lusitana. Casado con Catherine Fernandes, a la que nunca más vio después de su salida en 1512 embarcado, siguiendo ese afán de aventuras tan típico del hombre portugués del Renacimiento, en búsqueda de la mítica Isla del Paraíso en Brasil. Recuérdese que la etimología de Portugal indica una vocación marinera: pais de los Port, o sea "puertos". Naufragó en la costa de San Vicente por 1513. Encontrado por la tribu de los Guayanases, se adaptó bien a la vida en el Nuevo Mundo, ganando gran prestigio cerca de los indios con quienes convivía. Se casó con la hermosa muchacha, casi púber, del Jefe Tibiriçá, Bartira ( en verdad, Portira y, luego, "Isabel"), y ella le dio nueve hijos. Tuvo descendencia también con otras indias concubinas, en medio de una cultura indígena de gran libertad sexual. Con su familia estableció suertes de pequeñas factorías en el litoral para comerciar con los europeos, vendiendo incluso Indios prisioneros. Construyó bergantines, completando el nivel de los buques en tránsito y negociando el preciado palo-brasil, noble madera muy usada en tintorería.l. En las excursiones por el interior para capturar indígenas, mercantilizados después como esclavos, hijos mestizos de João Ramalho, los mamelucos o bandeirantes( voces portuguesas pues hacían bandeiras, es decir, "entradas", al interior selvático), o caribocas(voz indígena), con mitades de sangre indígena y blanca los incursionistas, se implicaban con extrema crueldad en sus acciones de cacerías.
En cierta oportunidad,un encuentro con portugueses fue sorprendente. Estos aguardaban una feroz batalla contra un gran número de nativos que iban en su misma dirección hacia San Vicente. En vez de un combate, recibieron a João Ramalho, que comenzó a utilizar su gran influencia sobre la tribu para ayudar a sus compatriotas. Estableció en una meseta, una población de nombre San Andrés del Borde (1553) elevada a la categoría de pueblo del cual fue capitán, alcalde y concejal, luego levantado por orden del Gobernador Men de Sá. Como intermediario, ayudó a Martín Alfonso de Sousa en la fundación de San Vicente, 1532. Acompañado de religiosos, se trasladó después de San Andrés a São Paulo, fundada por el sacerdote Manual de Nóbrega.
Fue uno de los responsables por la expulsión, el 10 de julio de 1562, de los "Tamoios confederados" que habían sitiado São Paulo.
A continuación, se retiró Ramalho para el valle del Paraíba, negándose en 1564 la posición de concejal del pueblo paulista que ayudó a establecer.

Referencias: Leche, Serafín, Cartas de los Primeros Jesuitas de Brasil, ED 4.o Centenario, Tipografía Atlántica, Coimbra, 1956. Cartas Correspondiente a João Ramalho, Bartira (Portira, luego Isabel) y los hijos Ramalho García .
__,_._,___

domingo, 20 de abril de 2008

Informativo ORIUNDI - Edição 230

 
 

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Ano 5 - Número 230 - Sexta-Feira, 18 de Abril de 2008



Fabio Porta eleito: Brasil terá representante na Câmara dos Deputados italiana
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Mangiare, mangiare e mangiare: Quiririm realiza a 19ª Festa da Colônia Italiana
Distrito pertencente ao município de Taubaté, a 120km da capital paulista, Quiririm será palco de uma das maiores festas coloniais do interior do Estado. Em sua 19ª edição, a programação estende-se por seis dias,  a partir do próximo dia 29, compreendendo diversas apresentações culturais entre da...


Óperas italianas difundem a música lírica no Rio de Janeiro
A prefeitura do Rio de Janeiro promove, de 14 de maio a 27 de agosto, a quinta edição do projeto Ópera no Bolso, voltada para a promoção da formação de público e profissionais para a música lírica. Na programação, duas óperas italianas: "A Italiana em Londres", de Domenico Cimarosa, e "La Ceneren...


Muito além do sabor: Rio Grande do Sul está em Cesena para participar da Macfrut [it]
Rio Grande do Sul marca presença em mostra italiana de hortifrutigranjeiros ...


Freddo, a próxima atração na Italia Gaúcha
A chegada do frio deve aumentar  o número de visitantes em Caxias do Sul, na serra gaúcha. Esta é a expectativa da secretaria Municipal do Turismo que está mobilizada na divulgação dos atrativos do município. ...


Otávio Rocha comemora a chegada dos primeiros imigrantes italianos
Há 126 anos, Otávio Rocha, distrito de Flores da Cunha, na serra gaúcha, recebia os primeiros imigrantes italianos, originários, na maior parte, de Vicenza. A data será comemorada com dois eventos: a tradicional Festa de São Marcos, e a exposição "Vicenza e os 500 anos de Palladio", arquiteto ita...


Jornalismo feito com paixão
Giornalismo fatto con passione




Negócios
Cosmoprof Bologna abre novos mercados para o Brasil

Gastronomia
Peperonata

Storie di Famiglia
Família Pavan, de Moselice – Padova

Ensino
Inscrições abertas para curso intensivo de italiano em Roma

Rotas Italianas
Estradas dos sabores de Emilia Romagna: vale a pena viver

Vinhos&Vini
O perfil do consumidor do vinho brasileiro

Cidadania Italiana
Corrupção do princípio do "Jus Sanguinis"

Eventos
18ª Festa da Colônia - Gramado - RS

Artigos
Eleições italianas: expectativa em relação ao futuro político e econômico da Itália

Libro di Storia
Relato V - Mughetti



E-mails dos Leitores

Amigo campano (Salerno), professor de artes e italiano procura trabalhar no Brasil. Interessados poderão entrar em contato comigo. Grato,
Angelo Clarizia - auguri@attglobal.net


Prezados Senhores, Como leitor assiduo e veterano do Oriundi, também já encaminhei várias mensagens que sempre foram publicadas pelo Senhores. Desta vez gostaria que dessem uma pequena divulgação do VI Encontro da Família Drago do Espírito Santo, que acontecerá no dia 20 deste mês, na localidade de Alto Liberdade, no pequeno município de Marilândia (ES). Haverá muita música, sorteio de brindes e, como não poderia deixar de ser, comida e bebida à vontade. Mas o mais importante será o lançamento d ... [ clique aqui e leia na integra ]
Clodomir Bertoldi - Vitóra - ES - turismocapixaba@hotmail.com


Prezados amigos, O Centro Cultural Ítalo-Brasileiro de Caxias do Sul estará promovendo a sua festa anual em comemoração  ao dia da Etnia Itliana no RS, aos 133 anos da chegada dos imigrantes italianos no RS (20/05), ao dia da República Italiana (02/06), e ao 49º aniversário de fundação do Centro Cultural Ítalo-Brasileiro. Como de costume, o evento será ralizado na comunidade de São Romedio, e acontecerá no dia 1º de junho p.v, ao meio dia. A cerimônia terá início às 11 horas, com uma missa rezad ... [ clique aqui e leia na integra ]
Dr. Lonis Stallivieri - Presidente Centro Cultural Italo-Brasileiro - Caxias do Sul - RS - lonis@cidadaoitaliano.com.br


Bom dia! Gostaria de receber o jornal ORIUNDI. Antecipo meus agradecimentos.
Renato Borgonovo


Boa tarde! Fiz curso por pouco tempo na ACIRS, como me mudo para o Rio de Janeiro, gostaria de saber se vocês indicam algum curso nos moldes da ACIRS ou outro que tenham conhecimento. Desde já, grata por sua atenção,
Vanessa - Porto Alegre - RS - vdvash@terra.com.br


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Adaptado por Lucimary Vargas

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