segunda-feira, 23 de maio de 2011

XVI Festa do Imigrante

A Secretaria de Estado da Cultura e o Memorial do Imigrante promovem nos dias 29 de maio e 5 de junho a 16ª Festa do Imigrante, no Arsenal da Esperança, no bairro da Mooca. A tradicional festa reúne representantes de mais de 20 comunidades de imigrantes em São Paulo, que apresentam sua culinária típica, dança folclórica e artesanatos.

No evento, o público poderá conhecer as manifestações culturais, artísticas e gastronômicas de diversas nações que povoam São Paulo, além de resgatar a história dos mais de 2,5 milhões de imigrantes que passaram pela antiga Hospedaria dos Imigrantes desde final do século XIX.

A festa acontece no Arsenal da Esperança, prédio histórico do Complexo da Hospedaria dos Imigrantes, onde também funciona o Memorial do Imigrante, atualmente em reforma.
Serviço

XVI Festa do Imigrante
Dias 29/05 (domingo) e 05/06 (domingo) das 10h às 16h
Local: Arsenal da Esperança – prédio histórico, do mesmo complexo do Memorial do Imigrante
Endereço: Rua Dr. Almeida Lima, nº 900 – Mooca
Entrada: R$ 6,00
Informações sobre a festa: 11 2692-2497
Assessoria de imprensa e credenciamentos de jornalistas:
Ciro Bonilha 11 2627-8166 / Karine Serezuella 11 2627-8243

terça-feira, 17 de maio de 2011

Convívio Genealógico Rio de Janeiro

Convívio Genealógico
17 de maio de 2011 - Terceira Terça

Você que gosta de Genealogia e não se cansa com suas histórias de família aproveite para encontrar "apaixonados genealógicos" que nem você. Tire a poeira dos ombros, deixe a preguiça de lado, apronte os ouvidos, prepare as cordas vocais e venha abraçar, ouvir e falar genealogias na terceira-terça:

Convívio Genealógico

- Terceira-terça do mês
- Horário: com início às 18:00 horas. Pode-se permanecer até às 22:00h sem problemas.
- Local: Restaurante Olimpíadas do Chopp (que já foi Porta do Sol), na esquina da rua Carlos de Vasconcelos 155, colado à Praça Saens Peña, Tijuca, em frente à cabina da Polícia Militar.
- Vantagens: Ar condicionado, controle individual das despesas, ponto final do Metrô ao lado (cerca de quarenta passos da saída mais próxima), pontos de ônibus, estacionamento para carros nas proximidades e segurança.

Aguardaremos por você. Se estiver trabalhando, chegue mais tarde, mas apareça para um abraço.

Forte abraço e até lá.

Fraternalmente,
Carlos Paiva

sábado, 12 de março de 2011

Dia da Genealogia Paulista


O Centro de História da Família ( Mormons) Convida:

Dia da Genealogia Paulista
Primeiro Encontro
Dia 13 de março 2011
Caxingui - São Paulo
Das 16 às 20 horas


Dia 13.03.2011 será comemorado o dia do Genealogista Paulista. Nets data das 16,00 às 20,00 hs haverá uma reunião na Capela da "Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias" (dos Mormons) em São Paulo com a presença de nossos amigos genealogistas e líderes da Igreja, responsáveis pela parte de "História da Família".

Ela fica localizada ao lado do Templo e Shopping Butantã, na Av. Francisco Morato, 2390, - Caxingui. O evento será aberto para todos, membros e não membros da Igreja, mas especialmente para os que sejam aficionados em genealogia.

Colaboração Shirley Folchi Ferreira/Roberto Barillari de Freitas

Convívio Genealógico Rio de Janeiro


Convívio Genealógico -15 de março de 2011 - Terceira Terça


Você que gosta de Genealogia e não se cansa com suas histórias de família aproveite para encontrar "apaixonados genealógicos" que nem você. Tire a poeira dos ombros, deixe a preguiça de lado, apronte os ouvidos, prepare as cordas vocais e venha abraçar, ouvir e falar genealogias na terceira-terça:

CONVÍVIO GENEALÓGICO:- Terceira-terça do mês- Horário: com início às 18:00 horas. Pode-se permanecer até às 22:00h sem problemas.- Local: Restaurante Olimpíadas do Chopp (que já foi Porta do Sol), na esquina da rua Carlos de Vasconcelos 155, colado à Praça Saens Peña, Tijuca, em frente à cabina da Polícia Militar.- Vantagens: Ar condicionado, controle individual das despesas, ponto final do Metrô ao lado (cerca de quarenta passos da saída mais próxima), pontos de ônibus, estacionamento para carros nas proximidades e segurança.

Aguardaremos por você. Se estiver trabalhando, chegue mais tarde, mas apareça para um abraço.

Forte abraço e até lá.

Fraternalmente,

Carlos Paiva
TEl.: (21) 8143-6516

terça-feira, 1 de março de 2011

Livros de Registro da Hospedaria de Imigrantes


Construída entre os anos de 1886 e 1888, a antiga “Hospedaria de Imigrantes do Brás” foi um dos maiores centros de recepção de estrangeiros já existentes no Brasil. Por suas dependências, passaram mais de dois milhões de pessoas entre os anos de 1887 e 1978.

As informações aqui apresentadas registram a parte mais significativa deste fluxo migratório, sendo a transcrição dos registros dos livros de matrícula desta hospedaria para os anos de 1887 até 1958. Adicionalmente, também há no banco registros da antiga Hospedaria do Bom Retiro (predecessora da Hospedaria do Brás) que cobrem os anos de 1882 até 1886.    O banco de dados ora apresentado é proveniente do Memorial do Imigrante de São Paulo. Com o fechamento desta instituição para reformas, o Arquivo Público do Estado de São Paulo ficou com a custódia temporária de seu acervo arquivístico, sendo também o responsável pela emissão das “Certidões de Desembarque” elaboradas com base na documentação em questão.

Cabe observar, que como esses registros estão transcritos literalmente como aparecem nos Livros, é comum que a grafia de nomes em sobrenomes possa não condizer com a forma correta.

Também cabe notar que os registros eram feitos em nome dos “chefes de família” (via de regra o parente do sexo masculino, em idade produtiva, mais velho). Sugerimos pois que a consulta seja feita pelo nome destes.

Boa pesquisa!


Nota do Blog - Entre na página do Arquivo Público do Estado de São Paulo e no link acima digite as informações que possui ou apenas o sobrenome que deseja pesquisar. Caso eles possuam os dados nos arquivos aparecerão as informações.
Agora consta informações que antes não publicavam on line.  
Como idade, navio...e outras informações - se existirem.
Pode-se pesquisar apenas pelo primeiro nome.
E, muito bom...da para ver a lista toda do livro de registro digitando o numero dele.( e achar outros parentes)

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Portal Português de Arquivos


PORTAL PORTUGUÊS DE ARQUIVOS


Notícia repassada por antigo associado, conteúdo da Revista de História.

A criação de um instrumento de pesquisa coletivo, integrando os arquivos públicos portugueses, em muito facilita a recuperação de documentação a respeito da história do Brasil

Renato Venâncio

Os portugueses deram um presente aos historiadores brasileiros. Trata-se da criação do Portal Português de Arquivos. Como o próprio nome indica, esse portal funciona como um catálogo coletivo de acervos arquivísticos, permitindo buscas simultâneas em 990.612 resgistros de 18 instituições: Torre do Tombo, Arquivos Distritais de: Aveiro, Beja, Castelo branco, Évora, Faro, Guarda, Leiria, Lisboa, Portalegre, Porto, Santarém, Setúbal, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu; Câmara Municipal de Constância e Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.

Neste universo, o Arquivo Nacional da Torre do Tombo dispõe do banco de dados com maior número de registros a respeito da história do Brasil: atualmente, cerca de 1400 documentos, deste inestimável acervo, podem ser lidos integralmente.

Um procedimento de pesquisa interessante consiste em clicar no item “busca avançada” e efetuar a pesquisa pelo campo “Âmbito e conteúdo”. No campo “Recuperar registros”, escolha a opção “Registros com imagens”. A busca a partir da palavra “tratado”, por exemplo, resulta em cópias digitais dos principais documentos diplomáticos portugueses, muitos deles dizendo respeito diretamente à história do Brasil, como é o caso do Tratado de Tordesilhas. Também é possível consultar o original da “Carta de Pero Vaz de Caminha”.

Outra opção de pesquisa consiste em escolher um enfoque regional. Digite a expressão “Rio de Janeiro” no campo “Âmbito e conteúdo” e, novamente, no campo “Recuperar registros”, escolha a opção “Registros com imagens”. Já estão disponíveis, em formato digital, 555 valiosos documentos a respeito da história carioca, como são os casos dos processos, denúncias, inquirições e correspondências inquisitoriais.

Outras instituições arquivísticas portuguesas também guardam preciosidades. No Porto, por exemplo, há documentos de identidade do século XX, de quem estava de partida para o Novo Mundo, assim como registros paroquiais do século XVII, que reproduzem óbitos ocorridos em territórios ultramarinos.

02/02/2011

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Acervo do Memorial do Imigrante chega ao Arquivo Público do Estado de São Paulo


O Arquivo Público do Estado de São Paulo recebeu, no final de dezembro de 2010, mais um acervo fundamental para a memória pública paulista. Trata-se da documentação do Memorial do Imigrante, instituição que passa atualmente por uma fase de reorganização e reforma do seu prédio, localizado no Brás. Entre 1887 e 1978, a antiga Hospedaria dos Imigrantes recebeu pessoas de mais de 60 nacionalidades e etnias, todas devidamente registradas em livros e listagens. Atualmente, o Memorial, além de ter se tornado uma atração turística, presta um serviço público importante, fornecendo certidões de chegada de estrangeiros aos seus descendentes.

O recebimento desses documentos exigiu da equipe do Arquivo uma mobilização considerável. Foram transferidas 3.730 caixas, contendo processos e vários outros itens documentais, além de 92 arquivos de aço com fichas. Quanto ao material iconográfico, o Arquivo recebeu 28 mapotecas e 53 caixas de variados tamanhos, contendo álbuns fotográficos, fotos dos núcleos coloniais e dos imigrantes e suas famílias, cartões postais, negativos fotográficos de vidro e álbuns com negativos flexíveis.

O recebimento do acervo foi realizado no dia 29 de dezembro de 2010, com a participação de mais de 30 funcionários do Arquivo. O trabalho de organização foi iniciado no dia 3 de janeiro e prosseguirá nos próximos meses, possibilitando que o público tenha acesso a segmentos do acervo até então indisponíveis à consulta.

Procedimentos para emissão de certidões

O atendimento para emissão de certidões relativas a imigrantes foi iniciado em 11 de janeiro e ocorrerá sempre de 3ª a sábado, das 9 às 17h.

O interessado deverá dirigir-se ao Arquivo para solicitar a pesquisa. Caso não o possa fazer, deverá entrar em contato pelo telefone (11) 2089-8151 ou pelo e-mail certidoes@arquivoestado.sp.gov.br  para mais informações.

Na página pode ser acessado o Formulário de solicitação de certidão. Quanto mais informações o requerente trouxer a respeito do imigrante, mais fácil se tornará a busca e a identificação do documento. É muito importante que o requerente nos cientifique acerca da finalidade da pesquisa e das informações específicas de que necessita.

O Arquivo produzirá três tipos de documentos:

certidão de registro (transcrição literal dos dados das fichas de estrangeiro);
declaração de que nada consta (produzida com base na inexistência da ficha de registro de estrangeiro);
certidão de desembarque (produzida com base nos livros e listas de desembarque).

Em breve, disponibilizaremos em nosso site os bancos de dados antes acessados na página do Memorial do Imigrante, de forma que algumas informações sobre imigrantes presentes nos livros de entrada já possam ser acessadas pela internet.

http://www.arquivoestado.sp.gov.br/

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Os Diários do Imperador

Documentos sobre viagens de D. Pedro II podem entrar na lista de Patrimônio Histórico da Humanidade em 2012


D. Pedro I enfrentou três guerras, abdicou do trono e morreu cedo, aos 35 anos. Coube a D. Pedro II aproveitar o lado bom da vida de imperador. Interessado por artes e ciência, fez várias viagens pelo Brasil e pelo mundo, passando por Europa, Estados Unidos, Egito, Líbano e diversos outros países. Nessas ocasiões, encontrava as elites locais, ia a jantares, museus e eventos. Tudo isso está registrado em cerca de novecentos documentos, entre diários pessoais e desenhos do imperador, correspondências, programas de teatro, relatórios de despesas e jornais da época.

A coleção pertence ao Museu Imperial de Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro, e acaba de entrar para o Registro Nacional do Programa Memória do Mundo, da Unesco. Nos próximos anos, o museu pretende captar recursos para digitalizar o material, disponibilizá-lo na Internet, publicar os diários e organizar uma grande exposição. E para 2012, há mais um plano para a coleção: concorrer ao título de Patrimônio Histórico da Humanidade, também conferido pela Unesco.

A primeira viagem de D. Pedro ao exterior foi em 1871, para a Europa e o Egito. A segunda começou em 1876 nos Estados Unidos, onde conheceu Graham Bell e o telefone. Nos diários, o imperador conta a experiência com o invento, que chegou ao Brasil pouco tempo depois. “D. Pedro viajou mais que qualquer governante da época. Ele tinha subvenções, mas dizem que pegou até dinheiro emprestado para viajar. Sempre trazia objetos para sua coleção particular, mas também fazia doações”, conta Lúcia Guimarães, historiadora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e sócia titular do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB).

O acervo relativo às viagens foi doado ao museu, em 1948, pelo príncipe D. Pedro Gastão de Orleans e Bragança, neto da princesa Isabel. “Com o início da República, a família real separou os papéis particulares dos oficiais, e levou todos os particulares para a Europa. Só depois trouxeram de volta. Temos aqui cerca de 60 mil documentos”, explica Neibe Cristina Machado da Costa, responsável pelo Arquivo Histórico do museu. Nem toda a papelada pertenceu ao imperador. Há, por exemplo, o diário da condessa de Barral [Ver “A outra metade”, p. 20], amante que o acompanhou em algumas viagens. A coleção também inclui cartas enviadas pelo príncipe de Gales, por Louis Pasteur e por Carl Friedrich Philipp von Martius.

No entanto, o que mais chama atenção são os diários, onde o imperador descreve lugares, pessoas e encontros que teve mundo afora. “Poucos governantes deixaram diários de viagem assim. Ele foi até o Egito ver as escavações e anotou tudo minuciosamente. E sempre comparava com o que já havia lido sobre os lugares”, explica Lúcia. Segundo a historiadora, há muitas fotos desses passeios espalhadas pelos arquivos do museu, da Biblioteca Nacional e do IHGB. Com o prêmio, o material de Petrópolis estará na Internet, mas os pesquisadores ainda poderão fazer descobertas valiosas revirando os outros acervos.


FONTE: RHBN



Saiba mais: Museu Imperial
Rua da Imperatriz, 222, Centro - Petrópolis.
Telefones: (24) 2245-1627 e (24) 2245-1675.

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CEPESLE NEWS - Revista Eletrônica de História , Genealogia e Afins http://cepesle-news.blogspot.com

Demarcação de território

Pesquisadores da UFRN pretendem disponibilizar na Internet mais de 16 mil cartas de sesmarias

O reino português passou por maus bocados com uma crise de abastecimento no século XIV. Para melhorar a situação, as terras não cultivadas passaram a ser doadas a novos donos pelo sistema de sesmarias. A lei chegou ao Brasil no início da colonização, com Martim Afonso de Souza, na década de 1530. Até hoje não se sabe quantos títulos de propriedade, chamados cartas de sesmarias, foram concedidos. Pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte estimam que sejam entre 16 mil e 20 mil. Eles já fizeram o levantamento desses documentos em alguns estados do Nordeste, e lançaram este ano o banco de dados Plataforma Silb – Sesmarias do Império Luso-Brasileiro.

Até abril, o portal na Internet terá cerca de mil inserções, entre mapas, legislação referente às sesmarias e cópias das cartas. “Temos grande parte dos documentos aqui, mas muita coisa está espalhada por outros arquivos do país. Vamos tentar parcerias com os estados”, conta Carmen Alveal, coordenadora do projeto. Segundo ela, um dos objetivos é conferir quantas cartas concedidas aqui têm confirmação nos arquivos de Portugal. A equipe calcula algo em torno de 20%, o que comprovaria que o Brasil, na verdade, foi majoritariamente ocupado por posse.

O endereço da Plataforma Silb é www.cchla.ufrn.br/silb 

FONTE: RHBN

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CEPESLE NEWS - Revista Eletrônica de História , Genealogia e Afins http://cepesle-news.blogspot.com

Engenho de portas fechadas

01/01/2011


Aos 40 anos, o Museu do Recôncavo Wanderley Pinho, na Bahia, está passando por restauro. A casa do século XVIII será reaberta em 2014


Desde o século XVIII, moradores e visitantes do Engenho Freguesia, no município de Candeias, na Bahia, aproveitavam a vista do mar calmo da Baía de Todos os Santos. Também se encantavam com os quatro andares do casarão, com 55 cômodos, uma capela e o acervo de mais de 200 peças produzidas desde o século XVII, entre roupas, pinturas, objetos de decoração e móveis. Na última década, no entanto, só alguns funcionários puderam circular pelo local. Sem passar por reformas desde a década de 1970, o prédio corria o risco de desabar. A um mês de completar 40 anos como sede do Museu do Recôncavo Wanderley Pinho, o casarão está sendo restaurado, e só deverá ser reaberto em 2014. O dinheiro é curto, mas já há muitos planos para o futuro, como expor peças de arte contemporânea nos jardins. 

No lugar onde hoje está o casarão, antes havia outro engenho, saqueado e incendiado por holandeses no século XVII. Desde que foi reconstruído, no século seguinte, passou por períodos de apogeu e decadência até chegar às mãos de José Wanderley de Araújo Pinho (1890-1967), herdeiro que idealizou o museu. Pinho ocupou diversos cargos públicos e defendeu no Congresso Nacional um projeto que acabou levando à criação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O órgão tombou o casarão, e em fevereiro de 1971 o museu foi inaugurado.

"Este é um dos poucos lugares no Recôncavo Baiano que mantêm a arquitetura de engenho original. Mas não dava nem para entrar ali. Chovia dentro da casa, as vigas de madeira estavam podres. Às vezes eu penso: será que eles queriam que a casa realmente caísse?", questiona Daniel Rangel, responsável pela Diretoria de Museus do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Dimus). O acervo, incluindo o mobiliário original do casarão, não sofreu danos graves porque está armazenado no Palácio da Aclamação, em Salvador, há cerca de dez anos. A casa ficou vazia, mas as obras só começaram em 2009. As estruturas foram estabilizadas, o telhado e os pisos foram trocados, e, até junho, toda a parte externa também estará recuperada.

O projeto recebeu auxílio da Petrobras e do governo da Bahia, mas ainda falta muito para se chegar aos R$ 9 milhões necessários para as obras. Uma etapa que precisa de financiamento é a reconstrução da fábrica de açúcar, que acabou ruindo nos últimos anos. "Visitei o museu nos anos 1980, e parte da fábrica ainda estava inteira. Tinha atores encenando como se moía a cana e fazia cachaça, naqueles fornos e panelas gigantes", diz Rangel. A equipe também já começa a pensar em projetos futuros para atrair mais visitantes. Candeias tem uma população pequena, e poucas escolas de Salvador, a 65 quilômetros dali, tinham o hábito de fazer o passeio até o museu. As ideias incluem o aproveitamento da área do entorno, considerada patrimônio natural, para a criação de um centro de pesquisas biológicas, e a construção, ao lado, de um hotel ou pavilhão.




FONTE: Revista de História da Biblioteca Nacional

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Mais de 40 profissionais do Memorial do Imigrante desempregados

O Memorial do Imigrante de São Paulo não será mais gerido pela Organização Social de Cultura AAMI – Associação de Amigos do Memorial do Imigrante, atualmente Instituto de Museus, Memórias e Identidades – IMMI.

A Secretaria de Estado da Cultura decidiu também transferir todo o acervo documental do Memorial para o Arquivo do Estado de São Paulo.

O Contrato de Gestão entre a Secretaria de Estado de Cultura do Governo do Estado de São Paulo e o IMMI que vigorou nos últimos cinco anos não será renovado. Oficio assinado pelo Secretário Andrea Matarazzo endereçado à nossa Organização Social determina que todas as atividades, projetos, convênios e compromissos nacionais e internacionais, relativos ao Memorial do Imigrante incluindo os de gestão de pessoal, sejam encerrados. Desde 20 de dezembro de 2010 todos os 40 funcionários, diretores e assessores estão demitidos. Outra Organização Social de Cultura nos substituirá na gestão do Memorial do Imigrante. A Secretaria promoveu uma discretíssima e desnecessária chamada pública para interessados em gerir o Memorial por 6 meses. Surpreendidos com a decisão do novo Secretário, a princípio, consideramos a possibilidade de concorrer, mas desistimos diante da informação de que negociações já estavam adiantadas com a OS do Museu do Futebol. Porque participar de uma concorrência se legalmente poderíamos ter nosso contrato prorrogado?

É público e notório que nenhuma OS está mais credenciada que a nossa para gerir o Memorial do Imigrante. Nossa Organização foi qualificada pelo então Governador Geraldo Alckimin em 2004 atendendo a comprovação legal de 3 anos de trabalho junto ao Memorial.

Apresentamos à Secretaria no mês de outubro, orçamento e Plano de Trabalho 2011 à 2014 elaborado sob orientação da UPPM, órgão gestor de nosso contrato.

Durante os 5 anos de Contrato de Gestão muito foi investido. Em relação aos funcionários, desnecessário lembrar que não se forma uma equipe de uma hora para outra. A natureza do trabalho museológico pressupõe um conhecimento profundo do acervo e da memória da Instituição. Investimos em treinamento, cursos e pesquisa o que torna o pessoal altamente especializado e, portanto, seu maior patrimônio.

Há 30 anos trabalhando na área de museus, jamais vi a destituição de toda uma equipe de uma só penada. Em nossa OS eu estou há 5 anos, mas há profissionais que estão no Memorial há pelo menos 15 anos.

Não somos uma empresa que trabalha por projeto ou evento. Não temos fins lucrativos. Nossa qualificação foi construída para o equipamento.

Somos profissionais e autoridades nas funções que desempenhamos.

A não renovação de nosso Contrato de Gestão acarreta grave prejuízo moral a uma gestão e equipe de comprovada qualidade técnico-gerencial que vem cumprindo todas as exigências legais e programáticas contratadas com a Pasta e com todas as demandas da Unidade Gestora, apresentando índices de qualidade ao nível dos mais desenvolvidos museus da Secretaria e cujas contas têm sido anualmente aprovadas pelos órgãos fiscalizadores.

Nossa gestão no Memorial tem conquistado reconhecimentos importantes a nível nacional e internacional que ultrapassam o meramente suficiente.

Em junho de 2005 apontamos ao então Secretário João Batista de Andrade a urgente necessidade de restauro do importante edifício da antiga Hospedaria dos Imigrantes, tombada pelo CONDEPHHAT em 1982, sob pena de, ao Estado ser imputado falta por negligência na sua preservação, o que foi acatado prontamente. Em junho de 2010 o Memorial foi fechado à visitação públicas para inicio das obras de restauro, as quais estão paralisadas desde então.

O acervo documental de registro de imigrantes sob guarda do Memorial foi nominado Memória do Mundo pela UNESCO, em setembro de 2009. A candidatura foi iniciativa desta OS, sendo aprovada a nossa demonstração técnica de conservação por aquele organismo internacional.

Algumas das ações interrompidas com o encerramento do contrato:
1. Projeto já contemplado em nome da OS, patrocinado pelo BNDES para restauro das Listas de Passageiros e Livros de Registro da Hospedaria

2. Convênio com o CISEI, de Gênova, para a digitalização dos nomes de todos os italianos entrados no Estado de São Paulo, com repasse de recursos financeiros em euros;

3. Convênio com o Arquivo de emigração da Galicia, para a digitalização dos nomes de todos os espanhóis entrados no Estado de São Paulo, com repasse de recursos financeiros em euros;

4. Convênio com os mórmons para a digitalização de cerca de 3 milhões de nomes constantes das fichas de registro de estrangeiros, sem ônus para o Estado;

5. Protocolo de intenções assinado com Museo Del Mare de Genova para a organização de exposição e seminário em comemoração aos 150 da Unificação da Itália, a ser realizada no âmbito do Ano da Itália no Brasil com apoio da Embaixada e com o Instituto Italiano de Cultura em SP.

6. Protocolo de intenções assinado para a comemoração dos 200 anos da imigração chinesa no Brasil;

7. Protocolo de intenções assinado para comemoração do centenário da imigração holandesa no Brasil;

8. Parceria com o Arsenal da Esperança para a realização de diversos eventos, entre eles a Festa do Imigrante, em 2011, com patrocínio da Rede Globo de Televisão – São Paulo;

9. Parcerias consolidadas com praticamente todas as 70 comunidades de imigrantes radicadas em São Paulo e com os Consulados respectivos.

10. Execução de Planejamento Estratégico para 2009 a 2013;
11. Seqüência da prestação de serviço de utilidade pública de fornecimento de certidões, certificados e declarações atendendo público em geral, demandas judiciais, em posto instalado na subprefeitura da Mooca.

Nos últimos cinco anos, foi encetado um grande trabalho da equipe na implantação de procedimentos administrativos e técnicos, anteriormente inexistentes: criação de área de museologia; implantação da tabela de temporalidade; finalização dos processos de doação; parcerias com institutos nacionais e internacionais que estudam o movimento migratório; parcerias com universidades; apresentações de exposições internacionais; criação de área de pesquisa; aquisições de títulos para a biblioteca, tornando-a uma referência no tema. Adicionalmente, lideramos a criação da Rede Brasileira de Centros de Estudo de Migração e participamos da criação da Migration Museums International Network liderada pela UNESCO e OIM – http://www.migrationmuseums.org/.
Trabalhamos na produção editorial de forma inédita, com o lançamento dos livros como A Presença Portuguesa em São Paulo; Migrações Internacionais, Desafios para o Século XXI; Série Reflexões sobre os seminários realizados; a Imigração Portuguesa; Memorial do Imigrante Institucional; reedições de apostilas sobre a imigração alemã, espanhola, japonesa, portuguesa, italiana; A Imprensa Imigrante: Trajetória da Imprensa das Comunidades Imigrantes e Migrações Pós-Guerra Mundial. Estivemos presentes nas publicações de artigos em revistas estrangeiras, como o Museum International, da UNESCO; Studi Emigrazione; Hommes & Migrations, da Cité Nationale de France; Revista Fame, Fortune and Sweet Liberty (EEUU e Alemanha) e Associação Brasileira de Museus – Rio de Janeiro.

Em 2010, foi iniciada parceria com o SISEM – Sistema Estadual de Museus, levando para o interior de São Paulo 10 exposições itinerantes e 5 Oficinas de História Oral e Conservação em Papel.

Também em 2010, na 15ª Festa do Imigrante, conquistamos um público recorde de 21.000 visitantes, o evento entrou para o calendário da cidade e, nos últimos dois anos, contou com o apoio e o reconhecimento da Rede Globo São Paulo.
Por fim, cabe lembrar a frase proferida pelo então governador Mário Covas, quando da inauguração do Memorial do Imigrante, em 6 de abril de 1998: “Este espaço onde passaram milhões de pessoas imigrantes e migrantes será a partir de hoje um espaço para atender e homenagear as comunidades imigrantes filhos, netos e bisnetos.”

Nos últimos cinco anos, a Associação de Amigos do Memorial do Imigrante, hoje Instituto de Museus, Memórias e Identidades, esteve presente nesta instituição histórica perseguindo e cumprindo esse lema. Este tem sido o nosso trabalho e nosso objetivo.

Ana Maria da Costa Leitão Vieira
Museóloga
Diretora Executiva do Memorial do Imigrante até 21/12/2010

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Cemitério Israelita de Inhaúma vira patrimônio cultural do Rio de Janeiro


Cemitério Israelita de Inhaúma, arquivo Google

Decreto do prefeito foi publicado no Diário Oficial nesta quinta-feira (28).


Criado em 1916, local é considerado 'marco entre campos santos' do Rio.

Do G1 RJ

O Cemitério Israelita de Inhaúma foi tombado definitivamente nesta quinta-feira (28) pela Prefeitura como Patrimônio Cultural do Rio de Janeiro. O decreto do prefeito Eduardo Paes foi publicado no Diário Oficial do município desta quinta, baseado em pronunciamento do Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural da cidade.

Criado em 1916 pela Associação beneficente Funerária e Religiosa Israelita, o cemitério – que fica na Rua Piragibe, 99, em Inhaúma, no subúrbio do Rio – é marco particular entre os campos santos do município do Rio por ter sido idealizado “por mulheres que em ambiente hostil se uniram para assegurar sua sobrevivência”, informa a Prefeitura.

Com o tombamento definitivo, quaisquer intervenções físicas deverão ter autorização prévia do Conselho.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Convívio Genealógico, Rio de Janeiro





Convívio Genealógico - Terceira Terça





Você que gosta de Genealogia e não se cansa com suas histórias de família aproveite para encontrar "apaixonados genealógicos" que nem você. Tire a poeira dos ombros, deixe a preguiça de lado, apronte os ouvidos, prepare as cordas vocais e venha abraçar, ouvir e falar genealogias na terceira-terça:


CONVÍVIO GENEALÓGICO:

- Terceira-terça do mês
- Horário: com início às 18:00 horas. Pode-se permanecer até às 22:00h sem problemas.
- Local: Restaurante Olimpíadas do Chopp (que já foi Porta do Sol), na esquina da rua Carlos de Vasconcelos 155, colado à Praça Saens Peña, Tijuca, em frente à cabina da Polícia Militar.
- Vantagens: Ar condicionado, controle individual das despesas, ponto final do Metrô ao lado (cerca de quarenta passos da saída mais próxima), pontos de ônibus, estacionamento para carros nas proximidades e segurança.


Aguardaremos por você. Se estiver trabalhando, chegue mais tarde, mas apareça para um abraço.

Forte abraço e até lá.
Fraternalmente,

Carlos Paiva

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

X Settimana della Lingua Italiana nel Mondo


Istituto Italiano di Cultura San Paolo newsletter

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